15.3.11

Prosseguem agora na cidade de Compostela as II Jornadas Galego-portuguesas de Edição Independente


Depois de uma semana de atividades no Porto, continuam em Compostela as II Jornadas Galego-portuguesas de Ediçom Independente organizadas por Estaleiro Editora, Corsárias, Gato Vadio, Casa Viva e Colectivo Hipátia.

As mesas redondas em Compostela vam-se desenvolver de 14 a 17 de Março, às 19:00 h. na Biblioteca Ánxel Casal e na sexta-feira 18 vam finalizar com um recital poético-musical que se celebrará no Bar As Duas às 22h00 (Pr. da Oliveira, Compostela).

As II Jornadas Galego-portuguesas de Ediçom Independente começam em Compostela nesta segunda feira, 14 de Março, às 19:00 h. na Biblioteca Ánxel Casal. As quatro mesas redondas tocarám temas de atualidade relacionados com a ediçom e o pensamento crítico. Para isto vai-se contar com mais dumha duzia de ativistas de diferentes ámbitos profissionais (jornalistas, advogados, professores, sociólogas, sindicalitas, poetas, etc). As mesas giram à volta de quatro eixos temáticos: a situaçom dos meios de comunicaçom galegos, a restriçom dos direitos civis, o conhecimento para a transformaçom social e as diferentes caras da crise.

A seguir o programa completo:

COMPOSTELA (de 14 a 18 de Março):

Às 19:00 na Biblioteca Ánxel Casal

14 de Março, segunda-feira

Na Galiza em Galego!

A situaçom dos meios de comunicaçom nacionais a debate:

Comba Campoy (Tempos Novos), Marcos Pérez Pena

(jornalista), Xoán R. Sampedro (Novas da Galiza),

Gerardo Rodrigues (Portal Galego da Língua)

1.- Como achas a situaçom dos meios de comunicaçom galegos após a chegada ao poder do PP?

2.- Pensas que o boom deste tipo de iniciativas estivo apoiada mais nas ajudas públicas do bipartito que em projectos empresariais coerentes, com vocaçom de continuidade?

3.- Em definitivo, que factor julgas que influenciou mais o feche de meios galegos: a transformaçom das políticas autonómicas ou a falta de manobra dos seus gestores?

4.- Qual pensas que é o papel que tem que desempenhar o trabalho voluntário no jornalismo galego? No vosso meio, como vivedes este tema?

15 de Março, terça-feira

Estado de excepçom normalizado.

A restriçom dos direitos civis na ofensiva ultraliberal:

Borxa Colmenero (Ceivar), José A. Brandariz (Esculca),

Miguel Fernández (Foro galego da imigración), Sandra

Garrido (PreSOS), Rui Pereira (jornalista, Universidade

do Minho).

1.- O Estado de Excepçom é umha excepçom ou umha norma? Pode-se manter umha sociedade de privilégio sem um estado de excepçom?

2.- Onde avaliades umha erosom dos direitos civis e políticos?

3.- Nos processos de exclusom social implementados polos governos, como afecta ao conjunto da cidadania e em particular às pessoas reclusas, às trabalhadoras migrantes e/ou às refugiadas?

4.- Como afecta o neocolonialismo das multinacionais ocidentais aos fluxos migratórios?

5.- Está garantido o direito à informaçom?

6.- Como fazer frente, neutralizar e visibilizar estas opressons? Como chegar às maiorias sociais?

16 de Março, quarta-feira

Pensamento à margem.

O conhecimento para a transformaçom social:

Maria do Cebreiro Rábade Vilar (teórica da literatura),

Tareixa Ledo Regal (socióloga), Marcial Gondar Portasany

(antropólogo), Francisco Sampedro (filósofo)

1.- Pensamento fora ou dentro da academia?

2.- Como incluir o conhecimento das mulheres e o da populaçom camponesa numha práctica emancipadora?

3.- Continua a ser o proletariado o Sujeito histórico?

4.- Que ligaçons há entre a injustiça social global e a injustiça cognitiva global?

5.- Como combater o individualismo e criar novas colectividades?

6.- Pode-se falar da poesia como lugar de pensamento e de intervençom?

17 de Março, quinta-feira

As caras da crise.

Movermo-nos politicamente num momento de resistência social:

Laura Bugalho (CIG), Carme Freire (SLG), David Rodríguez

(Fonambulista Coxo), Antom Santos (Escola Popular Galega)

1.- Que propostas a curto prazo vedes viáveis para combater a crise? Como passar da teoria à práctica?

2.- As estruturas organizativas tradicionais excluem sistematicamente as mulheres da participaçom política?

3.- Como responder ao ataque aos sindicatos, o aumento da precariedade laboral e o aumento do desarraigo?

4.- Como se podem conjugar as reivindicaçons sociais e ecológicas?

5.- Tendo em conta a complexidade da crise, como transmitir entusiasmo e visibilizar alternativas? Quais podem ser os caminhos?

18 de Março, sexta-feira 22h00 Bar As Duas

Encerramento jornadas

Festaleiro Corsário Vadio.

Recital poético-musical Copyleft