A vitória dos "Homens da Luta" no Festival RTP da Canção, a juntar a fenómenos como a canção dos Deolinda, a manifestação de 12 de Março ou os resultados de José Manuel Coelho nas eleições presidenciais provam que, de facto, algo está a mudar também em Portugal.
Há um grito novo, satírico, de revolta, se bem que ainda confuso, ainda não totalmente oposto ao capitalismo dos mercados. De qualquer forma, são sinais que não se podem confundir com o mero folclore. Os "Homens da Luta" têm consciência do que estão a fazer. Há muita gente farta do cinzentismo de Sócrates e de Cavaco, de quase toda a classe política, das ordens de Merkel e dos mercados, de uma vida entediante, sem perspectivas, sem emprego, sem dinheiro, precária.
Mas há algo mais. É a dignidade do ser humano que está em causa, a própria liberdade. Não podemos ser escravos do trabalho, do chefe, do banco, de coisa nenhuma. Não podemos aceitar ser reduzidos à condição de mercadorias que se compram e vendem no mercado global. Daí as revoluções do Egipto e da Tunísia, as revoltas na Líbia, na Grécia, no Médio Oriente, no Norte de África. O homem, o homem livre, o homem nobre, não pode contentar-se com ser o macaco que mercadeja, na esteira de Nietzsche.
A utilização da Internet e do Facebook veio trazer uma proximidade, uma cumplicidade que não existiam entre as pessoas. Há muitas que começam a ficar fartos de "tantos rodeios", das patranhas da competividade e da economia. Há, de facto, algo de novo por este reino.
http://tripnaarcada.blogspot.com/
Há um grito novo, satírico, de revolta, se bem que ainda confuso, ainda não totalmente oposto ao capitalismo dos mercados. De qualquer forma, são sinais que não se podem confundir com o mero folclore. Os "Homens da Luta" têm consciência do que estão a fazer. Há muita gente farta do cinzentismo de Sócrates e de Cavaco, de quase toda a classe política, das ordens de Merkel e dos mercados, de uma vida entediante, sem perspectivas, sem emprego, sem dinheiro, precária.
Mas há algo mais. É a dignidade do ser humano que está em causa, a própria liberdade. Não podemos ser escravos do trabalho, do chefe, do banco, de coisa nenhuma. Não podemos aceitar ser reduzidos à condição de mercadorias que se compram e vendem no mercado global. Daí as revoluções do Egipto e da Tunísia, as revoltas na Líbia, na Grécia, no Médio Oriente, no Norte de África. O homem, o homem livre, o homem nobre, não pode contentar-se com ser o macaco que mercadeja, na esteira de Nietzsche.
A utilização da Internet e do Facebook veio trazer uma proximidade, uma cumplicidade que não existiam entre as pessoas. Há muitas que começam a ficar fartos de "tantos rodeios", das patranhas da competividade e da economia. Há, de facto, algo de novo por este reino.
http://tripnaarcada.blogspot.com/