Chefe de Polícia não sabe os crimes que incorrem os activistas pacíficos anti-NATO:
"ora portanto, os crimes em que incorrem são... alterações da ordem pública... e outras coisas que ainda estamos a averiguar..."
"ora portanto, os crimes em que incorrem são... alterações da ordem pública... e outras coisas que ainda estamos a averiguar..."
(declarações do chefe de polícia no fim do vídeo)
Enfim, é a polícia, e está tudo dito. Ou seja, prendem, e logo se verá do que é que se vai acusar, nem que se invente uma incriminação qualquer.
Será isto um Estado de Direito ou um Estado policial?
Enfim, é a polícia, e está tudo dito. Ou seja, prendem, e logo se verá do que é que se vai acusar, nem que se invente uma incriminação qualquer.
Será isto um Estado de Direito ou um Estado policial?
Protesto pacífico anti-NATO e anti-Guerra no Parque das Nações reuniu dezenas de activistas que com música e faixas em que se lia «Nato game over» procuraram demonstrar o seu repúdio pela reunião em Lisboa dos senhores da guerra e do bloco político-militar mais agressivo e dotado de armamento mais ameaçador para o nosso planeta e toda a humanidade.
Os activistas manifestaram-se pacificamente nas imediações do Parque das Nações, onde decorre a cimeira da NATO no cruzamento da Avenida Infante D. Henriques com a Avenida de Pádua.
Inicialmente, os activistas concentraram-se em cima de um dos túneis, no cruzamento das duas avenidas, fazendo-se ouvir ao som de tambores.
Os manifestantes derramaram tinta vermelha no chão, num acto simbólico daquele que consideram ser o sangue derramado nas acções bélicas da NATO.
O protesto foi simbólico e pacífico, com recurso ao derrame de sangue artificial no chão, simbolizando o sangue das vítimas da guerra.
Além do Portugal, também activistas provenientes de Espanha, Finlândia, Bélgica, Canadá, França, Alemanha, Holanda e Polónia juntaram-se nesta acção não-violenta, exercendo o direito à desobediência civil, para contestar e questionar o militarismo dos senhores da guerra que estão reunidos na Cimeira da NATO.
A polícia que há longo tempo esperava manifestações violentas acabou por intervir para lavar a tinta vermelha que tinha sido derramada no piso da rua e veio a deter 40 activistas que estavam a manifestar-se pacificamente contra a guerra e a morte de mais 70.000 pessoas provocadas pelas forças militares da NATO, o bloco político-militar que escolheu desta vez Lisboa para a realização da sua cimeira que tem como objectivo a aprovação da nova estratégia militar daquela organização.
Os detidos foram encaminhados para as carrinhas do Corpo de Intervenção da PSP.
Apesar do carácter pacífico do protesto, a acção mobilizou largas dezenas de agentes policiais entre elementos do Corpo de Intervenção, da Brigada de Trânsito e polícias à paisanas que não encontraram resistências nem se depararam com actos violentos o que confundiu a polícia, pois esta tinha sido treinada e mentalizada para confrontar-se com actos violentos.
Uma cena irrisória simbolizava toda aquela situação quando um transeunte berrava com a polícia: "Isto não é uma bomba, é um frasco para fazer chichi", refilava o homem que queria atravessar o cruzamento, acabando por conseguir, devido à insistência.
Fonte: informações da imprensa online