Curso de formação sobre Economia dos Bens Comuns
Organiza: Centro de Estudos Sociais(CES) e Le Monde Diplomatique/edição portuguesa
Organiza: Centro de Estudos Sociais(CES) e Le Monde Diplomatique/edição portuguesa
3 de Julho de 2010 (n.º limitado de vagas)
Local: CES Lisboa, Picoas Plaza (entrada pela Rua do Viriato ou Rua Tomás Ribeiro)*
Inscrição: Preço - 40€.
Coordenação: *José Castro Caldase Ana Cordeiro Santos
Apresentação: Apesar da retórica das “harmonias económicas” que convidavam a pensar o bem comum como uma consequência espontânea da procura do bem privado por cada indivíduo, a Economia teve desde sempre de se confrontar com a necessidade de conceber o bem comum que os poderes públicos devem prosseguir e os bens comuns de que ninguém pode ser excluído ou a que todos devem poder aceder.
Em consequência da hegemonia do pensamento liberal, o que veio a predominar foi uma concepção individualista do bem comum, dos bens comuns e dos custos sociais que encara o bem comum como uma simples soma de bens individuais e olha para os bens comuns e os custos sociais a partir do pressuposto de uma tendência egoística dos indivíduos que os leva a considerar apenas o que é privado.
As concepções individualistas do bem comum cedo tiveram de se confrontar com paradoxos: os indivíduos “racionais” seriam incapazes de definir colectivamente o bem comum e mesmo que o conseguissem fazer seriam incapazes de agir em colectivo para garantir os bens que decidiram perseguir ou evitar os males que a todos afectam. Mas a realidade contradiz estas visões pessimistas: não há tomada de decisão pública que dispense justificações (contestáveis e contestadas) em termos de bem comum; a acção colectiva é precária mas existe.
Para lá das “harmonias económicas” e dos “paradoxos pessimistas” há uma Economia dos bens comuns que vai tomando forma. Isso mesmo foi surpreendentemente reconhecido com a atribuição do último prémio Nobel da Economia a Elinor Ostrom. Dar conta dos avanços neste terreno – compreensão dos processos que levam às definições do bem público e das condicionantes da acção colectiva – é o objectivo deste Curso de Formação.
Programa:
Local: CES Lisboa, Picoas Plaza (entrada pela Rua do Viriato ou Rua Tomás Ribeiro)*
Inscrição: Preço - 40€.
Coordenação: *José Castro Caldas
Apresentação: Apesar da retórica das “harmonias económicas” que convidavam a pensar o bem comum como uma consequência espontânea da procura do bem privado por cada indivíduo, a Economia teve desde sempre de se confrontar com a necessidade de conceber o bem comum que os poderes públicos devem prosseguir e os bens comuns de que ninguém pode ser excluído ou a que todos devem poder aceder.
Em consequência da hegemonia do pensamento liberal, o que veio a predominar foi uma concepção individualista do bem comum, dos bens comuns e dos custos sociais que encara o bem comum como uma simples soma de bens individuais e olha para os bens comuns e os custos sociais a partir do pressuposto de uma tendência egoística dos indivíduos que os leva a considerar apenas o que é privado.
As concepções individualistas do bem comum cedo tiveram de se confrontar com paradoxos: os indivíduos “racionais” seriam incapazes de definir colectivamente o bem comum e mesmo que o conseguissem fazer seriam incapazes de agir em colectivo para garantir os bens que decidiram perseguir ou evitar os males que a todos afectam. Mas a realidade contradiz estas visões pessimistas: não há tomada de decisão pública que dispense justificações (contestáveis e contestadas) em termos de bem comum; a acção colectiva é precária mas existe.
Para lá das “harmonias económicas” e dos “paradoxos pessimistas” há uma Economia dos bens comuns que vai tomando forma. Isso mesmo foi surpreendentemente reconhecido com a atribuição do último prémio Nobel da Economia a Elinor Ostrom. Dar conta dos avanços neste terreno – compreensão dos processos que levam às definições do bem público e das condicionantes da acção colectiva – é o objectivo deste Curso de Formação.
Programa:
3 de Julho 2010
9.30-10.30 Definir o bem comum e agir colectivamente (José Castro Caldas, CES)
Bem comum e bens comuns
A possibilidade e a desejabilidade da acção colectiva
10.30-11.00 Debate
11.15-12.15 Acção Colectiva: o que nos ensina a experiência (Ana Cordeiro Santos, CES)
Casos de (in)sucesso na produção de bens comuns
Cooperação e/ou interesse próprio
12.15-12.45 Debate
14.30-15.30 Bens Privados e Custos Públicos (Vítor Neves, FEUC/CES)
As externalidades como problema colectivo
Soluções privadas vs. soluções públicas
15.30-16.00 Debate
16.15-17.15 Descobrir os bens que realmente procuramos (Laura Centemeri, CES)*
Dos bens comuns aos Bens Comuns
Que pluralismo nos Bens Comuns?
A democracia participativa e a “arte da composição”
17.15-17.45 Debate
Cooperativa Outro Modo
Bem comum e bens comuns
A possibilidade e a desejabilidade da acção colectiva
10.30-11.00 Debate
11.15-12.15 Acção Colectiva: o que nos ensina a experiência (Ana Cordeiro Santos
Casos de (in)sucesso na produção de bens comuns
Cooperação e/ou interesse próprio
12.15-12.45 Debate
14.30-15.30 Bens Privados e Custos Públicos (Vítor Neves
As externalidades como problema colectivo
Soluções privadas vs. soluções públicas
15.30-16.00 Debate
16.15-17.15 Descobrir os bens que realmente procuramos (Laura Centemeri
Dos bens comuns aos Bens Comuns
Que pluralismo nos Bens Comuns?
A democracia participativa e a “arte da composição”
17.15-17.45 Debate
Cooperativa Outro Modo
Telefone: 213 536 054