22.10.09

O que eu penso das praxes (inquérito a várias pessoas pelo M.A.T.A., Movimento Anti-Tradição Académica)

O MATA - Movimento Anti-"Tradição Académica" começou no início deste mês a pedir a várias personalidades, ligadas ou não à universidade, que dessem a sua opinião sobre as praxes.

Podem ler e comentar no blog do MATA os primeiros 5 textos.

Muitos mais se seguirão. Por isso continuem a espreitar.

O que eu penso sobre as praxes

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Miguel Castro Caldas
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Teresa Cadete
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Jorge Silva Melo
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Miguel Vale de Almeida
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Miguel Cardina

M.A.T.A. - movimento anti "tradição académica"

mata.info@gmail.com

http://www.blogdomata.blogspot.com/




«O que eu penso das praxes», por Jorge Silva Melo


Este é o terceiro de muitos textos pedidos pelo MATA a personalidades ligadas ou não à universidade, com o tema «O que eu penso sobre as praxes». Na coluna lateral podem ver a lista dos textos que já publicámos (até agora, da autoria de Miguel Castro Caldas e de Teresa R. Cadete).

Jorge Silva Melo (n. 1948) é actor, encenador, dramaturgo, cineasta, tradutor, ensaísta. Fez parte do Grupo de Teatro de Letras da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Estudou cinema na London Film School e teatro em Berlim e em Milão, como bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian. Fundou e dirigiu, com Luís Miguel Cintra, o Teatro da Cornucópia (1973-1979). Em 1995 fundou os Artistas Unidos. Escreve também para jornais e revistas. Ver mais aqui.



O QUE EU PENSO DAS PRAXES

1. que é uma total cretinice;
2. que é uma total estupidez;
3. que é um total disparate;
4. que é uma total javardice;
5. que é uma total idiotice;
6. que é uma total patetice;
7. que é uma total falta de gosto;
8. que é um total desrespeito;
9. que é uma total imbecilidade;
10. que é uma prática totalitária.


É o que eu penso e ninguém me contradiz.

Jorge Silva Melo