Podem ler e comentar no blog do MATA os primeiros 5 textos.
Muitos mais se seguirão. Por isso continuem a espreitar.
O que eu penso sobre as praxes
- Miguel Castro Caldas
- Teresa Cadete
- Jorge Silva Melo
- Miguel Vale de Almeida
- Miguel Cardina
M.A.T.A. - movimento anti "tradição académica"
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«O que eu penso das praxes», por Jorge Silva Melo
Este é o terceiro de muitos textos pedidos pelo MATA a personalidades ligadas ou não à universidade, com o tema «O que eu penso sobre as praxes». Na coluna lateral podem ver a lista dos textos que já publicámos (até agora, da autoria de Miguel Castro Caldas e de Teresa R. Cadete).
Jorge Silva Melo (n. 1948) é actor, encenador, dramaturgo, cineasta, tradutor, ensaísta. Fez parte do Grupo de Teatro de Letras da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Estudou cinema na London Film School e teatro em Berlim e em Milão, como bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian. Fundou e dirigiu, com Luís Miguel Cintra, o Teatro da Cornucópia (1973-1979). Em 1995 fundou os Artistas Unidos. Escreve também para jornais e revistas. Ver mais aqui.
O QUE EU PENSO DAS PRAXES
1. que é uma total cretinice;
2. que é uma total estupidez;
3. que é um total disparate;
4. que é uma total javardice;
5. que é uma total idiotice;
6. que é uma total patetice;
7. que é uma total falta de gosto;
8. que é um total desrespeito;
9. que é uma total imbecilidade;
10. que é uma prática totalitária.
É o que eu penso e ninguém me contradiz.