29.7.09

Citemor, 31º festival de Montemor-O-Velho ( 24 de Julho a 15 de Agosto)


PROGRAMAÇÃO


24 Julho a 15 de Agosto, de Quarta a Domingo

16:00/22:00 Galeria Municipal, Praça da República
VIDEO 2001 - 2007, #1
José Maçãs de Carvalho


Sexta 24, Sábado 25 e Domingo 26 de Julho

22:30 Teatro Esther de Carvalho
TE HARÉ INVENCIBLE CON MI DERROTA
Angélica Liddell

Quartas 29 de Julho; 5 e 12 de Agosto

22:30 Castelo
Ciclo de Cinema ao Ar Livre
ZIDANE, Douglas Gordon
THE ORDER, Matthew Barney
FOME, Steve McQueen

Quinta 30 e Sexta 31 de Julho

22:30 Igreja da Misericórdia
PIGMEUS DO MONDEGO
Nilo Gallego

Performance no leito do Rio Mondego com base nos elementos sonoros do meio ambiente, é concebido por um colectivo de músicos/performers recorrendo a instrumentos de percursão, sopro e electroacusticos. Projecto site specific concebido para o Citemor que propõe um percurso que liga o centro da vila ao antigo leito do Rio Mondego e conta com a participação de músicos locais.
Direcção e espaço sonoro: Nilo Gallego Trombone e objectos flutuantes: Ana Cortés Saxofones e gaita de foles: Noemí Fidalgo Video, melódica: Raul Alaejos Percursão: Katsunori Nishimura Trompetes e trompas:Markus Breuss Homem invisível: Varis Fuertes Produção Executiva: María Ord Construção de jangadas: José Pedro de Sousa Produção: Citemor

Sábado 1 e Domingo 2 de Agosto

22:30 Sala B
TODOS OS CASADOS DO MUNDO SÃO MAL CASADOS
Diogo Dória

O tema do espectáculo é o amor, essa força que consome a alma e o corpo, que tudo corrói, que é cego, traidor, canalha, fadista, fogueira de corações, arrebatamentos, guerras e tragédias, doçuras e comédias.
De um lado Pessoa poeta português do século XX de sexualidade branca, equivoca, sonhadora, escondida, para quem “todo o prazer é do cérebro”. Do outro Ovídio, poeta latino do século I a.c. para quem o amor é uma técnica como qualquer outra, que pode ser ensinada e aprendida: “aprendei a curar-vos com quem vos ensinou a amar”.
Pôr estas duas almas em confronto, fazer-nos perder o pé, sem saber quem é quem (tal a ambiguidade e justeza das vozes), misturar a tragédia e a comédia por vezes na mesma fala, fazer-nos sentir que se o bicho homem mudou, não foi tanto assim…
Trazer a sabedoria do amor sobre rodas, qual vendedor ambulante, para sossego das gentes atormentadas e, conseguir evitar que outros caiam no engano e na esparrela, é o que me proponho fazer.
Encenação e interpretação: Diogo Dória Dramaturgia: Inês Pedrosa Cenografia: Elsa Bruxelas

Quinta 6 e Sexta 7 de Agosto

22:30 Teatro Esther de Carvalho
IMFrancisco
Camacho e Vera Mota

Sábado 8 e Domingo 9 de Agosto

22:30 Sala B
VELOCIDADE MÁXIMA
Colectivo 84

Quinta 13 de Agosto

22:30 Teatro Esther de Carvalho
CHINOISERIE
Mala Voadora

Sexta 14 de Agosto

22:30 Teatro Esther de Carvalho
REAL/SHOW
Mala Voadora

Sábado 15 de Agosto

22:30 Sala B
OFF, OFF, ON!!
Kotomi Nishiwaki

Sábado 15 de Agosto

23:30 Teatro Esther de Carvalho
1ª parte
WHILE MY GUITAR GENTLY WEEPS
Vera Mota
Este projecto parte de um particular fascínio pelo universo do Rock, nomeadamente pela figura do guitarrista, que ganha frequentemente um papel de destaque na banda. A guitarra eléctrica, com todas as suas possibilidades de modulação e efeitos de distorção do som, parece causar especial efeito sobre o músico, que se contorce e contrai para percorrer todas as notas, em escalas alucinantes.
Momento dramático, o solo da guitarra é uma parte privilegiada dentro da música, em que a melodia principal é tomada pela guitarra, que então extravasa emoção e sentimento. Abre-se espaço para que a guitarra “cante”.
Diferentes efeitos electrónicos permitem que o som da guitarra se transforme e adquira qualidades por vezes próximas da voz.
Aqui, o lugar da guitarra que por momentos quis “cantar”, é tomado pela voz, que ao tentar aproximar-se do som deste instrumento, procura de alguma forma recuperar o investimento emocional que caracteriza o solo.
Concepção e interpretação: Vera Mota
http://veraamotaa.blogspot.com/


2ª parte
SEPARADOS FRUTOS
Nuno Rebelo, Vera Mantero, Ulrich Mitzlaff e Manuel Guimarães


Composições de Nuno Rebelo sobre excertos de poemas de António Franco Alexandre e textos de Vera Mantero.
Originalmente, estas composições foram criadas em 2001 para a peça “Como rebolar alegremente sobre um vazio interior”, uma coreografia de Vera Mantero para o Ballet Gulbenkian. O convite de Jorge Pires a Nuno Rebelo, para apresentar um projecto na Feira do Livro de Lisboa (2004) levou à preparação destas composições para apresentação em concerto e deu origem a este quarteto.
Alternando partes de música escrita com partes de improvisação, rigorosamente estruturadas no contexto de cada composição, a música deste grupo apresenta uma poética própria que se estabelece em paralelo com os poemas de António Franco Alexandre e com os textos de Vera Mantero, podendo situar-se algures entre uma música contemporânea que nada deve ao Conservatório e uma Pop de câmara que nada tem de canção.
Direcção musical, guitarra eléctrica unplugged: Nuno Rebelo Voz: Vera Mantero Violoncelo: Ulrich Mitzlaff
Piano e sampler: Manuel Guimarães
http://www.myspace.com/separadosfrutos