Dia 16 de Maio no Centro de Cultura Libertária ( em Cacilhas, Almada)
16h - Debate sobre Cooperativismo
Nos tempos que correm, e em que somos bombardeados com a "crise", que mais não é do que uma crise do sistema económico em que nos forçam a viver no pauperismo, é necessário encontrar novos moldes de organização social e económica.
Novos moldes económicos, ou mesmo até experiências postas em prática noutros tempos, podem ser benéficas para fazer face à actual situação em que vivemos.
Pretende-se com este debate fazer uma análise da construção de pequenas experiências cooperativas, isto para prover pessoas necessitadas de bens de consumo que são comprados a custos elevados no actual quadro de organização comercial.
Um outro aspecto fundamental onde este debate incidirá, será a alternativa cooperativa ao desemprego que atinge várias camadas populacionais.
Pretende-se com este debate dar o exemplo de apoio–mútuo, conseguido tanto pela organização das pessoas para conseguirem uma ocupação de tipo profissional que ajude na sustentabilidade económica, como nos apoios às populações carenciadas de produtos a baixo custo.
Este modelo necessitará da cooperação económica dos envolvidos, através de quotas dos cooperantes que organizam a cooperativa (pequenas lojas de consumo), bem como dos que a ela recorrerem.
Estas serão as bases essenciais de um modelo de organização de auxílio mútuo necessária nos dias que correm.
Centro de Cultura Libertária
Rua Cândido dos Reis, 121, 1º dto. - Cacilhas – Almada
16h - Debate sobre Cooperativismo
Nos tempos que correm, e em que somos bombardeados com a "crise", que mais não é do que uma crise do sistema económico em que nos forçam a viver no pauperismo, é necessário encontrar novos moldes de organização social e económica.
Novos moldes económicos, ou mesmo até experiências postas em prática noutros tempos, podem ser benéficas para fazer face à actual situação em que vivemos.
Pretende-se com este debate fazer uma análise da construção de pequenas experiências cooperativas, isto para prover pessoas necessitadas de bens de consumo que são comprados a custos elevados no actual quadro de organização comercial.
Um outro aspecto fundamental onde este debate incidirá, será a alternativa cooperativa ao desemprego que atinge várias camadas populacionais.
Pretende-se com este debate dar o exemplo de apoio–mútuo, conseguido tanto pela organização das pessoas para conseguirem uma ocupação de tipo profissional que ajude na sustentabilidade económica, como nos apoios às populações carenciadas de produtos a baixo custo.
Este modelo necessitará da cooperação económica dos envolvidos, através de quotas dos cooperantes que organizam a cooperativa (pequenas lojas de consumo), bem como dos que a ela recorrerem.
Estas serão as bases essenciais de um modelo de organização de auxílio mútuo necessária nos dias que correm.
Centro de Cultura Libertária
Rua Cândido dos Reis, 121, 1º dto. - Cacilhas – Almada
Download em PDF :
Capa:
http://humus.webs.com/PDF/capa_humus_5.pdf
Corpo da revista :
http://humus.webs.com/PDF/humus_5.pdf
publicação do Centro de Cultura Libertária http://culturalibertaria.blogspot.com/
Editorial
Este Húmus acusa o tempo que passou desde o último número. Tem mais páginas e mais textos, alguns dos quais hão-de parecer ao leitor algo desactualizados, mas, devido ao seu interesse, não deixámos de os incluir nesta edição. Outros reflectem o passado imediato.
Desde o último Húmus, a COSA celebrou novo aniversário (e desejamos-lhe que continue por muitos e bons anos), vimos surgir uma Plataforma Abstencionista, em luta contra um sistema político hipócrita e desprovido de conteúdo, que se tenta renovar através do circo das eleições (e serão três este ano!).
O novo ano assistiu à criação de novos colectivos anarquistas. Vimos surgir a Alternativa Libertária, em Lisboa e no Porto, o Colectivo Anarquista Hipátia do Porto, assim como o Núcleo de Estudantes Anarquistas na Amadora.
A polícia teve novas oportunidades para demonstrar que não é “justa e leal” e não falhou em dar-lhes uso. Assim, um rapaz da Amadora foi assassinado com um tiro à queima-roupa, no fundo, por não viver no bairro certo e pertencer à classe social errada. Mas as pessoas do bairro reagiram – e de que forma! O crime, segunda face da exclusão e a degradação humana que o acompanha surgiram em força, tendo como resposta por parte de uma classe política necessariamente impotente ante a catástrofe social que lavra debaixo dos seus pés operações mediáticas de Estado policial, com bairros chamados “de risco” fechados pela polícia, sobrevoados por helicóptero para as objectivas filmarem, os seus habitantes molestados e as portas das suas casas arrombadas com violência Seguiu-se uma barreira de mentiras mediáticas obra de um jornalismo ignorante e de manifesta má-fé, para a qual até o anarquismo se viu arrastado.
Na mesma onda de repressão policial, vimos companheiros e amigos nossos a serem agredidos com bastante violência durante uma concentração pacífica em Almada, que pretendia apenas que se respeitasse uma zona pedonal onde já assistimos, inclusive, a atropelamentos.
A repressão principia nas licenças tornadas pretensamente necessárias para qualquer um se manifestar na rua, nas bastonadas aplicadas nas cabeças de quem, ousadia extrema, ainda se atreve a protestar e culmina nas execuções sumárias às mãos da polícia. Não é por acaso que Kuku morre um mês depois de Alexis, não é por acaso que a polícia se finge alarmar com o aumento de actividades dos “extremistas”, num país onde, todos sabemos, pouca contestação radical existe. Não é por acaso que vivemos há muito tempo sob permanente paranóia securitária, bombardeados constantemente com notícias sobre “criminalidade violenta”, e com “opiniões” vomitadas em catadupa por “fazedores de opinião” que pedem mais polícia, mais violenta, melhor armada e mais impune. Os ricos e poderosos assustam-se, e tentam colocar do seu lado a grande maioria da população. Contra os marginais e marginalizados, contra os que se atrevem a violar o sacrossanto princípio da propriedade privada e a afrontar o seu garante, o Estado.
A realidade actual e as suas falsas alternativas não nos agradam. Queremos o fim de tudo isto. A solução não está em reformar ou “moralizar” o capitalismo, mas sim em destruí-lo. Nada há que esperar do Estado, braço armado dos poderosos. Não queremos atenuar a nossa exploração ou tornar mais suportável a opressão... Das chamas da Grécia vieram palavras de alento e inspiração... Nós somos uma imagem do futuro.... A luta que faz falta é contra toda a exploração e contra toda a opressão, contra qualquer governo ou autoridade, a luta que faz falta é anarquista.
Capa:
http://humus.webs.com/PDF/capa_humus_5.pdf
Corpo da revista :
http://humus.webs.com/PDF/humus_5.pdf
publicação do Centro de Cultura Libertária http://culturalibertaria.blogspot.com/
Editorial
Este Húmus acusa o tempo que passou desde o último número. Tem mais páginas e mais textos, alguns dos quais hão-de parecer ao leitor algo desactualizados, mas, devido ao seu interesse, não deixámos de os incluir nesta edição. Outros reflectem o passado imediato.
Desde o último Húmus, a COSA celebrou novo aniversário (e desejamos-lhe que continue por muitos e bons anos), vimos surgir uma Plataforma Abstencionista, em luta contra um sistema político hipócrita e desprovido de conteúdo, que se tenta renovar através do circo das eleições (e serão três este ano!).
O novo ano assistiu à criação de novos colectivos anarquistas. Vimos surgir a Alternativa Libertária, em Lisboa e no Porto, o Colectivo Anarquista Hipátia do Porto, assim como o Núcleo de Estudantes Anarquistas na Amadora.
A polícia teve novas oportunidades para demonstrar que não é “justa e leal” e não falhou em dar-lhes uso. Assim, um rapaz da Amadora foi assassinado com um tiro à queima-roupa, no fundo, por não viver no bairro certo e pertencer à classe social errada. Mas as pessoas do bairro reagiram – e de que forma! O crime, segunda face da exclusão e a degradação humana que o acompanha surgiram em força, tendo como resposta por parte de uma classe política necessariamente impotente ante a catástrofe social que lavra debaixo dos seus pés operações mediáticas de Estado policial, com bairros chamados “de risco” fechados pela polícia, sobrevoados por helicóptero para as objectivas filmarem, os seus habitantes molestados e as portas das suas casas arrombadas com violência Seguiu-se uma barreira de mentiras mediáticas obra de um jornalismo ignorante e de manifesta má-fé, para a qual até o anarquismo se viu arrastado.
Na mesma onda de repressão policial, vimos companheiros e amigos nossos a serem agredidos com bastante violência durante uma concentração pacífica em Almada, que pretendia apenas que se respeitasse uma zona pedonal onde já assistimos, inclusive, a atropelamentos.
A repressão principia nas licenças tornadas pretensamente necessárias para qualquer um se manifestar na rua, nas bastonadas aplicadas nas cabeças de quem, ousadia extrema, ainda se atreve a protestar e culmina nas execuções sumárias às mãos da polícia. Não é por acaso que Kuku morre um mês depois de Alexis, não é por acaso que a polícia se finge alarmar com o aumento de actividades dos “extremistas”, num país onde, todos sabemos, pouca contestação radical existe. Não é por acaso que vivemos há muito tempo sob permanente paranóia securitária, bombardeados constantemente com notícias sobre “criminalidade violenta”, e com “opiniões” vomitadas em catadupa por “fazedores de opinião” que pedem mais polícia, mais violenta, melhor armada e mais impune. Os ricos e poderosos assustam-se, e tentam colocar do seu lado a grande maioria da população. Contra os marginais e marginalizados, contra os que se atrevem a violar o sacrossanto princípio da propriedade privada e a afrontar o seu garante, o Estado.
A realidade actual e as suas falsas alternativas não nos agradam. Queremos o fim de tudo isto. A solução não está em reformar ou “moralizar” o capitalismo, mas sim em destruí-lo. Nada há que esperar do Estado, braço armado dos poderosos. Não queremos atenuar a nossa exploração ou tornar mais suportável a opressão... Das chamas da Grécia vieram palavras de alento e inspiração... Nós somos uma imagem do futuro.... A luta que faz falta é contra toda a exploração e contra toda a opressão, contra qualquer governo ou autoridade, a luta que faz falta é anarquista.