A 3 de Fevereiro de 1927 eclodia no Porto uma revolta militar de cariz repúblicano -participado por sectores civis armados -anarco-sindicalistas da antiga CGT, grupos anarquistas, comunistas e outros - contra o regime saído do "28 de Maio", de 1926.
A cidade do Porto, cercada pelas tropas do governo, começou a ser bombardeada do lado de Gaia. Sob a ameaça de bombardeamento ainda mais intenso, pesado, com obuses, esboçaram-se duas posições: uma, a dos chefes políticos e militares republicanos (o chamado "reviralho"), de RENDIÇÃO; outra, a dos sectores civis, sobretudo dos libertários e dos comunistas, de um ATAQUE à baioneta contra as baterias governamentais da Serra do Pilar (Gaia)que invertesse a situação -até porque o movimento estava a ser secundado em Lisboa.
A pretexto de que "isso seria um banho de sangue", os chefes republicanos do Porto decretaram a rendição...
O que se seguiu foi a repressão violentíssima da revolta -com fuzilamentos sumários e deportações para as prisões em África - que naturalmente se abateu sobretudo sobre os sectores civís armados.
Assinalando os 81 anos destes episódios -que constituíram a primeira grande acção de resistência contra a ditadura saída do 28 de Maio - e no sentido de não deixar branquear a MEMÓRIA HISTÓRICA SOCIAL (e a LIBERTÁRIA tampouco), a Terra Viva!AES através de duas das suas iniciativas, a "OFICINA DE HISTÓRIA VIVA" e o "Círculo de Estudos Sociais Libertários", vai levar a efeito as seguintes acções:
-sábado 2 de Fevereiro, 15 h. Praça de Batalha
Recriação histórica da "Trincheira da Morte" e percurso a pé da "Trilha do 3 de Fevereiro" (entre a Rua 31 de Janeiro e as Fontaínhas) com canções e trajes e adereços dessa época e distribuição de informação à população sobre os acontecimentos históricos.
A cidade do Porto, cercada pelas tropas do governo, começou a ser bombardeada do lado de Gaia. Sob a ameaça de bombardeamento ainda mais intenso, pesado, com obuses, esboçaram-se duas posições: uma, a dos chefes políticos e militares republicanos (o chamado "reviralho"), de RENDIÇÃO; outra, a dos sectores civis, sobretudo dos libertários e dos comunistas, de um ATAQUE à baioneta contra as baterias governamentais da Serra do Pilar (Gaia)que invertesse a situação -até porque o movimento estava a ser secundado em Lisboa.
A pretexto de que "isso seria um banho de sangue", os chefes republicanos do Porto decretaram a rendição...
O que se seguiu foi a repressão violentíssima da revolta -com fuzilamentos sumários e deportações para as prisões em África - que naturalmente se abateu sobretudo sobre os sectores civís armados.
Assinalando os 81 anos destes episódios -que constituíram a primeira grande acção de resistência contra a ditadura saída do 28 de Maio - e no sentido de não deixar branquear a MEMÓRIA HISTÓRICA SOCIAL (e a LIBERTÁRIA tampouco), a Terra Viva!AES através de duas das suas iniciativas, a "OFICINA DE HISTÓRIA VIVA" e o "Círculo de Estudos Sociais Libertários", vai levar a efeito as seguintes acções:
-sábado 2 de Fevereiro, 15 h. Praça de Batalha
Recriação histórica da "Trincheira da Morte" e percurso a pé da "Trilha do 3 de Fevereiro" (entre a Rua 31 de Janeiro e as Fontaínhas) com canções e trajes e adereços dessa época e distribuição de informação à população sobre os acontecimentos históricos.
-sexta 7 de Fevereiro, 21 h.na Terra Viva!AES (R.Caldeireiros, 213, à Cordoaria)
Sessão de Informação/debate "O 3 de Fevereiro de 1927:um primeiro "25 de Abril" falhado ou outra coisa?..."
Inclui audição do registo de depoimento de um participante, o anarco-sindicalista Manuel Reis (falecido em 2000).
Conta-se para estas duas actividades com o apoio e participação de
outros colectivos libertários bem como do Núcleo do Porto do
Movimento Cívico "NÃO APAGUEM A MEMÓRIA"