Os cinco produtores e a assistentes de programas com quem a RTP/Porto trabalha a recibo verde entregaram no Tribunal de Comércio de Gaia acções judiciais com vista à sua integração nos quadros da empresa.
Em declarações à agência Lusa, o advogado dos queixosos, Luís Samagaio explicou que, na ausência de uma resposta por parte da administração da RTP – que tinha até terça-feira para impedir este desfecho – os processos seguiram, conforme o previsto. De acordo com o advogado, o gabinete de apoio ao novo conselho de administração da RTP contactou-o na sexta-feira solicitando um prazo suplementar relativamente à entrega destes processos junto das instâncias judiciais, inicialmente marcado para segunda-feira. Segundo o advogado, a nova administração pediu este tempo adicional para se “inteirar” da situação dos trabalhadores.
Estas acções somam-se às 22 que estão já a decorrer no tribunal respeitantes a operadores de imagem, áudio, mistura de imagem, controlo e iluminação. Os queixosos exigem “integração nos quadros e o pagamento retroactivo dos valores correspondentes aos subsídios de Natal e de férias a que entendem ter direito desde que começaram a prestar serviço para a RTP”, explicou o advogado.
Entretanto, na “audiência de partes” de conciliação marcada segunda-feira para um grupo de 10 dos 22 técnicos cujos processos já “correm” no tribunal de Gaia, a RTP solicitou que o processo fosse suspenso por 30 dias para que a nova administração se possa inteirar da situação dos trabalhadores. Os outros 11 já passaram por esta fase, encontrando-se a aguardar julgamento, sendo que um deles está já marcado para 1 de Abril, explicou.
Segundo Luís Samagaio, serão cerca de 50 a 60 trabalhadores que a RTP/Porto mantém nesta situação, nunca tendo aceite a hipótese de diálogo, tendente à integração nos quadros dos trabalhadores. Inclusivamente, referiu, “estranhamente”, a RTP/Porto abriu em Dezembro um concurso externo para a contratação de 15 vagas para técnicos “a tempo inteiro”, às quais os trabalhadores “a recibo verde” concorrerem e até agora sem qualquer resposta”. “Parece-me inacreditável que a RTP queira contratar fora aquilo que tem dentro e não aproveita”, frisou.
Noticia retirada daqui
Em declarações à agência Lusa, o advogado dos queixosos, Luís Samagaio explicou que, na ausência de uma resposta por parte da administração da RTP – que tinha até terça-feira para impedir este desfecho – os processos seguiram, conforme o previsto. De acordo com o advogado, o gabinete de apoio ao novo conselho de administração da RTP contactou-o na sexta-feira solicitando um prazo suplementar relativamente à entrega destes processos junto das instâncias judiciais, inicialmente marcado para segunda-feira. Segundo o advogado, a nova administração pediu este tempo adicional para se “inteirar” da situação dos trabalhadores.
Estas acções somam-se às 22 que estão já a decorrer no tribunal respeitantes a operadores de imagem, áudio, mistura de imagem, controlo e iluminação. Os queixosos exigem “integração nos quadros e o pagamento retroactivo dos valores correspondentes aos subsídios de Natal e de férias a que entendem ter direito desde que começaram a prestar serviço para a RTP”, explicou o advogado.
Entretanto, na “audiência de partes” de conciliação marcada segunda-feira para um grupo de 10 dos 22 técnicos cujos processos já “correm” no tribunal de Gaia, a RTP solicitou que o processo fosse suspenso por 30 dias para que a nova administração se possa inteirar da situação dos trabalhadores. Os outros 11 já passaram por esta fase, encontrando-se a aguardar julgamento, sendo que um deles está já marcado para 1 de Abril, explicou.
Segundo Luís Samagaio, serão cerca de 50 a 60 trabalhadores que a RTP/Porto mantém nesta situação, nunca tendo aceite a hipótese de diálogo, tendente à integração nos quadros dos trabalhadores. Inclusivamente, referiu, “estranhamente”, a RTP/Porto abriu em Dezembro um concurso externo para a contratação de 15 vagas para técnicos “a tempo inteiro”, às quais os trabalhadores “a recibo verde” concorrerem e até agora sem qualquer resposta”. “Parece-me inacreditável que a RTP queira contratar fora aquilo que tem dentro e não aproveita”, frisou.
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