Basta de agressões aos nossos rios
A Câmara de Abrantes deliberou assumir uma posição negativa quanto à construção da Barragem de Almourol, se avançar como está previsto, a uma cota de 31 metros. Segundo Nélson de Carvalho, presidente da autarquia, “os impactos são muito grandes”.
Abrantes não quer que se construa a barragem de Almourol, no rio Tejo.
De acordo com o presidente da autarquia, Nélson Carvalho, “os impactos inventariados são muito sérios e existe um conjunto de questões que nos geram grande cepticismo, porque incidem sobre zonas sensíveis do concelho, afectando terrenos agrícolas, habitações e populações, para além de submergir o investimento feito no projecto Aquapolis”, exemplificando com as infra-estruturas de saneamento em Rio de Moinhos, Barreiras do Tejo e Rossio ao Sul do Tejo, que estão a cotas mais baixas do que a anunciada para a barragem (cota 31) e onde o nível freático, inevitavelmente, subirá.
“Este é um exemplo de um impacto muito significativo e ao qual não sabemos que resposta nos vão dar”, alertou o autarca. Segundo Nelson de Carvalho, “a Câmara colocou sobre a mesa uma espécie de caderno de encargos para quem lançar o concurso de impacto ambiental e foi garantido que as questões que preocupam iriam ser todas analisadas”. “Em todo o caso, o eventual investidor também pode entender que terá de gastar muito dinheiro para resolver todos os impactos causados pela barragem e que tal facto pode pôr em causa a sua rentabilidade”, admitiu Nelson de Carvalho, adiantando: “nesse caso temos um cenário de inviabilidade”.
A Câmara de Abrantes deliberou assumir uma posição negativa quanto à construção da Barragem de Almourol, se avançar como está previsto, a uma cota de 31 metros. Segundo Nélson de Carvalho, presidente da autarquia, “os impactos são muito grandes”.
Abrantes não quer que se construa a barragem de Almourol, no rio Tejo.
De acordo com o presidente da autarquia, Nélson Carvalho, “os impactos inventariados são muito sérios e existe um conjunto de questões que nos geram grande cepticismo, porque incidem sobre zonas sensíveis do concelho, afectando terrenos agrícolas, habitações e populações, para além de submergir o investimento feito no projecto Aquapolis”, exemplificando com as infra-estruturas de saneamento em Rio de Moinhos, Barreiras do Tejo e Rossio ao Sul do Tejo, que estão a cotas mais baixas do que a anunciada para a barragem (cota 31) e onde o nível freático, inevitavelmente, subirá.
“Este é um exemplo de um impacto muito significativo e ao qual não sabemos que resposta nos vão dar”, alertou o autarca. Segundo Nelson de Carvalho, “a Câmara colocou sobre a mesa uma espécie de caderno de encargos para quem lançar o concurso de impacto ambiental e foi garantido que as questões que preocupam iriam ser todas analisadas”. “Em todo o caso, o eventual investidor também pode entender que terá de gastar muito dinheiro para resolver todos os impactos causados pela barragem e que tal facto pode pôr em causa a sua rentabilidade”, admitiu Nelson de Carvalho, adiantando: “nesse caso temos um cenário de inviabilidade”.