A sociedade de consumo aprende a dominar, ou seja, a prever, vigiar, reduzir ou derivar as grandes motivações do homem. Torna-as em alavancas económicas.
(…) O consumo tende a reconduzir a ele todos os outros instintos, como a um modelo comercialmente perfeito.
(…) A única necessidade para a qual o homem-consumidor se sente impelido é a de comprar consoante a fantasia dos seus desejos do momento. Certamente, a necessidade nem sempre é realizável. Entre a necessidade e o facto de comprar, instala-se a vaga agressividade de um animal que perdeu todos os seus pontos de referência naturais. Perante o critério único do dinheiro, a violência ou a utilização social da pulsão de agressividade torna-se latente, subtil, permanente e imprecisa como uma ameaça.
(…) O consumo tende a reconduzir a ele todos os outros instintos, como a um modelo comercialmente perfeito.
(…) A única necessidade para a qual o homem-consumidor se sente impelido é a de comprar consoante a fantasia dos seus desejos do momento. Certamente, a necessidade nem sempre é realizável. Entre a necessidade e o facto de comprar, instala-se a vaga agressividade de um animal que perdeu todos os seus pontos de referência naturais. Perante o critério único do dinheiro, a violência ou a utilização social da pulsão de agressividade torna-se latente, subtil, permanente e imprecisa como uma ameaça.