8.11.07

Começa hoje o Guimarães Jazz (8 a 17 de Nov) com uma programação invejável!


Guimarães Jazz no Centro Cultural Vila Flor ( perto do centro da cidade de Guimarães



Programação


Quinta-feira, 08 de Novembro – 22h00
Pharoah Sanders Quartet
Guimarães Jazz
Grande Auditório


Sexta-feira, 09 de Novembro - 22h00
Ravi Coltrane Quartet
Guimarães Jazz
Grande Auditório


Sábado, 10 de Novembro - 22h00
Jan Garbarek Group
Guimarães Jazz
Grande Auditório


Quarta-feira, 14 de Novembro - 22h00
Orrin Evans Quintet
Guimarães Jazz
Grande Auditório


Quinta-feira, 15 de Novembro – 22h00
The John Scofield Trio plus Horns “This meets That”
Guimarães Jazz
Grande Auditório


Sexta-feira, 16 de Novembro – 18h00
Big Band ESMAE conduzida por Orrin Evans
Guimarães Jazz
Pequeno Auditório
Entrada livre



Sexta-feira, 16 de Novembro - 22h00
Ahmad Jamal
Guimarães Jazz
Grande Auditório


Sábado, 17 de Novembro – 18h00
Matt Renzi, Jacob Sacks, Bernardo Moreira e André Sousa Machado
Projecto TOAP/Guimarães Jazz
Pequeno Auditório


Sábado, 17 de Novembro - 22h00
Charles Tolliver Big Band
Guimarães Jazz
Grande Auditório


08, 09 e 10 de Novembro - 24H00
Jam Sessions
Orrin Evans, Darryl Hall, Stacy Dillard, Alex Sipiagin, Donald Edwards
Café Concerto


15, 16 e 17 de Novembro - 24H00
Jam Sessions
Orrin Evans, Darryl Hall, Stacy Dillard, Alex Sipiagin, Donald Edwards
Associação Cultural Convívio


12, 13, 15 e 16 de Novembro – Das 14h30 às 17h30
Oficinas de Jazz
Centro Cultural Vila Flor
Inscrição gratuita

Mais info: aqui

Pharoah Sanders Quartet

Detentor de um dos mais exóticos sons de saxofone, Pharoah Sanders projectou-se no meio musical depois de ter sido convidado por John Coltrane para participar no seu grupo. Sanders nasceu em 1940 em Little Rock, Arkansas, no seio de uma família musical; os seus pais eram professores de música.
Começou a tocar clarinete aos 6 anos de idade, passando pelo piano e pela bateria, tendo finalmente optado pelo saxofone tenor após, sugestão e apoio do director da banda da sua escola, Jimmy Cannon. Depois de terminar o liceu, mudou-se para Oakland, na Califórnia, onde estudou arte e música. Conhecido em São Francisco sob a alcunha de “Little Rock,” começou a tocar r&b e free jazz com muitos dos melhores artistas da cena actual. Em 1961 mudou-se para Nova Iorque. Os primeiros três anos na cidade nova-iorquina não foram fáceis. Incapaz de ganhar a vida com a sua música, Sanders teve de arranjar trabalho fora do jazz. No entanto, durante esse período tocou com alguns músicos brilhantes do mundo do free jazz tais como Sun Ra, Don Cherry e Billy Higgins. Em 1963 formou o seu primeiro grupo com o pianista John Hicks (com quem continuaria a tocar esporadicamente até aos anos 90), o contrabaixista Wilbur Ware e o baterista Billy Higgins. Por coincidência, John Coltrane encontrava-se na audiência do clube Village Gate em Nova Iorque, numa noite em que Pharoah Sanders tocava com o seu grupo. Graças a este feliz acaso, Coltrane convidou Sanders para tocar consigo. A colaboração entre Coltrane e Sanders tornou-se numa das mais empreendedoras do jazz. Juntos extrapolaram os limites do free jazz, abandonando os conceitos mais tradicionais desta música, como o swing e a harmonia funcional, em prol de estruturas irregulares e sons dissonantes. Na mesma época, Sanders grava o seu primeiro disco como líder para a marca ESP, mantendo a sua colaboração com o grupo de Coltrane. Depois da morte de Coltrane em 1967, esta colaboração haveria de continuar quando o grupo passou a ser dirigido por Alice Coltrane. No final dos anos 60 e começo dos 70, atravessa um período bastante produtivo, gravando vários trabalhos para as editoras Impulse e Arista e, nos anos 80, grava nos selos independentes Theresa, Evidence e Timeless. Em 1995 regressa ao mainstream ao gravar para a Verve os discos “Message from Home”, “Save our Children” e “Spirits”. O estilo da interpretação de Sanders destaca-se pela sua agressividade nua e por uma paixão sem limites na procura de sonoridades mais enérgicas e físicas do seu instrumento. Após a morte de Coltrane, Sanders optou por explorar caminhos mais suaves e talvez mais intimistas e pessoais – sem sacrificar, no entanto, a intensidade que define o seu trabalho, como admirador confesso de Coltrane.
Pharoah Sanders Saxofone
William Henderson Piano
Nat Reeves Contrabaixo
Joe Farnsworth Bateria






Ravi Coltrane