10.10.07

Estudantes do secundário do Grande Porto vão manifestar-se amanhã (dia 11 às 9h.30) na Avenida dos Aliados

Todos à manifestação estudantil dos alunos do Secundário amanhã (dia 11 de Out.)na Avenida dos Aliados às 9.30


Queremos uma escola pública, gratuita e de qualidade
A manifestação, que visa lutar por “uma educação pública gratuita e de qualidade para todos”, deverá contar com a participação de estudantes das escolas secundárias do Porto e dos concelhos limítrofes.

Ricardo Marques salientou que os estudantes do Grande Porto decidiram avançar sozinhos para esta manifestação porque ainda não existem condições para promover um protesto a nível nacional.
“Nesta altura do ano lectivo, há muitas escolas onde ainda não estão formadas as associações de estudantes, o que iria criar problemas ao nível da coordenação de uma iniciativa nacional”, frisou.Admitiu, no entanto, que “talvez mais tarde se organize uma manifestação nacional, caso se mantenha a actual situação”.


"Uma das principais razões que nos levaram a avançar para esta iniciativa foi o facto de ainda não terem sido cumpridas as promessas que nos foram feitas", afirmou Ricardo Marques, um dos organizadores da manifestação, em declarações à Lusa.
Segundo este estudante da Escola Secundária Aurélia de Sousa, no Porto, "continuam a existir situações gravíssimas nas escolas públicas", como a falta de condições das instalações escolares, o excesso de alunos por turma e os programas curriculares "extensos e desligados da realidade".
Para alertar para esta situação, mas também para exigir o fim dos exames nacionais e o início da educação sexual nas escolas, os estudantes do secundário vão manifestar-se ao princípio da manhã de quinta-feira na Avenida dos Aliados, no centro do Porto.

Outro objectivo da iniciativa – que começa com uma concentração às 9h30 junto à Câmara do Porto e inclui uma marcha até às instalações da DREN - , é “convencer” o Ministério da Educação a “esbater as barreiras” no acesso dos estudantes do Secundário ao Ensino Superior. “Queremos o fim do números clausus e dos exames nacionais porque entendemos serem suficientes uma avaliação contínua nos 11º e 12º anos de escolaridade e as provas de aptidão das próprias faculdades”, explicou