29.6.07
Eu te chamo…Liberdade ( por Nacha Guevara)
Le partisan – grupo de música de expressão portuguesa na CasaViva hoje (6ª feira às 22h.30)
(como a porta está normalmente fechada, é necessário bater ao batente e todos podem participar e assistir)
entrada livre
A banda nasceu em Dezembro de 2002, fundada por Blandino. Várias formações volvidas, é hoje constituída por três elementos: o mentor e compositor – voz, guitarra acústica, bandolim, guitarra eléctrica, chocalho e bombos; Sara Luz – voz, percussões (miudezas) e kazoo; e Nuno Mendes – baixo eléctrico.
Le Partisan tem como regra tocar com convidados e um manifesto que termina assim: “…e tudo num sofá preguiçoso toda a estória ilógica fantasiar a vida é penar pela realidade vivê-la é bem mais simples quando da nossa boca sai mais do que "MÉÉ" viver aos pulinhos aos bocadinhos coitadinhos já caminhei na sombra de fazer algo mais as palavras enganadas trocadas de ironias disfarçadas”.
MANIFESTO
Le partisan vem-se recolher na montanha, o velho eremita às vezes passa lá décadas sem que se dê conta. depois volta novo o dia novo o olhar. traz os pés descalços e as mãos a esmagar cravos silvas. agora e nostalgia a criança traquina atravessa o rio mais difícil numa poça de merda passa, arrasa, move e mesmo assim semeia o amor espalha o amor orgias de canções chocalheiras. o ouro é o que de mais valor há para o homem a Igreja fez de nós seres pequenos, sujos e pecaminosos. saber nada somos célula num todo mas muito maior do que nos convencem desde sempre. ser célula criativa capaz em juízo especulante da justiça amante espectador da cruel vida. as divindades as muralhas do edifício da religião não são mais do que todo o conteúdo dos rituais pagãos mais diversificados, a que o clero deu uma interpretação objectiva concedendo-lhes atributos institucionalizados. o sorriso nasceu do prazer viver é celebração adoração e tesão para dar e estimular. o Governo adverte que o amor prejudica a Sociedade. Le Partisan adverte há uma flor a rolar pela colina fugindo no vento de quem a arrancou da terra Teresa Torga dançava na rua nua ora moral ora amoral independência espiritual. ele é atraído para doces quedas no inferno deslumbrado e enganado, mas sempre fascinado. atiça a raiva no burguês filisteu e, através da raiva, indu-lo a um despertar envergonhado.
Le Partisan tem boca e tem cu. e tudo num sofá mofento, preguiçoso toda a estória ilógica fantasiar a vida é penar pela realidade vivê-la é bem mais simples quando da nossa boca sai mais do que “MÉÉ” viver aos pulinhos, aos bocadinhos, coitadinhos já caminhei na sombra de fazer algo mais as palavras enganadas, trocadas de ironias disfarçadas.
http://maquisards.blogspot.com/
http://homepage.oniduo.pt/lepartisan/
http://www.myspace.com/lepartisan
Maria
letra: Joaquim Castro Caldas
música: blandino
De não saber o que me espera + gritos contra a tortura ao vivo
no Teatro da Vilarinha, Porto 22/03/07
letra e música: José Afonso
Auto-retrato
Paradeiro incerto
28.6.07
Tony Blair: um criminoso de guerra mascarado em emissário de paz !!!
Consultar:
www.voicesuk.org/
www.j-n-v.org/
www.stopwar.org.uk/newsite/index.php
www.mfaw.org.uk/
www.iraqsolidaritycampaign.blogspot.com/
Entretanto, no Iraque a Resistência continua... e promete continuar até à expulsão dos ocupantes norte-americanos, britânicos e seus lacaios...
27.6.07
Recorda-se hoje Helen Keller para defender os direitos dos homens e mulheres com surdez e cegueira
O Dia Internacional da Surdez e da Cegueira comemora-se hoje, dia 27 de junho, em homenagem a HELEN KELLER, uma activista que tomou como meta da sua vida, a luta a favor dos sensorialmente Incapacitados...
Consultar: aqui, e ainda
Nota: o blogue Pimenta Negra tentará em breve ter uma secção de links sobre a defesa dos direitos dos cidadãos portadores de incapacidades.
A Escola Moderna de Francisco Ferrer i Guardia
A vida de Francisco Ferrer i Guardia
(documentário biográfico da vida e obra do célebre educador e pedagogo anarquista Francisco Ferrer i Guardiã, alvo de perseguição política e, apesar de inocente, foi condenado à morte pelo Estado espanhol em 1909 )
Documentário sobre o cantor e músico anarquista Chicho Sanchez Ferlosio (1940-2003)
www.trovadores.net/aa.php?NM=427
www.acontratiempo.net/paginas/OldPages/Textos_Carabelas.htm
HOY NO ME LEVANTO YO
Una cosa hay bien segura,
hoy no me levanto yo.
Tengo sábanas y mantas,
buena almohada y buen colchón,
tengo tabaco y cerillas
y buena imaginación
y aquí en la cama he llegado
a la clara conclusión
de que pase lo que pase
hoy no me levanto yo!!!
Cerca ya de mediodía
entran en mi habitación
mi mujer y mi cuñada
y mi hija la mayor
y mi suegra con su hermana
que está aquí ahora de pensión
y confirma mi designio
constatar su irritación
cada vez que les repito
que hoy no me levanto yo!!!
Hablando todas a un tiempo
reclaman una razón,
no siento molestia alguna
ni tampoco desazón,
no me ha despertado el niño,
he dormido de un tirón,
digerí bien la fabada,
pesadillas no señor,
pero aquí estoy en la gloria
y hoy no me levanto yo!!!
Mi mujer me amonestaba
con paciencia y con amor,
mi suegra más duramente,
mi hija desapareció
y me trajo un té con leche
y unas lonchas de jamón,
yo me tomé el té con leche,
me arrellané y dije ¡no!,
dejadme por imposible
que hoy no me levanto yo!!!
Por fin les dije
aunque vengan gobierno y oposición,
la televisión y prensa
y el cabildo en procesión,
policías y alguaciles
que van de gobernación
y los propios comunistas
me piden su excomunión,
aunque vengan Dios y el Diablo,
hoy no me levanto yo!!!
Hoy se nace con el sino
de actuar por actuar,
la gente anda arrebatada
y no se para a pensar
que hay veces que levantarse
se lo puede uno saltar
y aunque a nadie le hagas falta,
allí te vienen a hurgar,
pues por mí que canten misa,
no me pienso levantar!!!
Chicho Sánchez Ferlosio: "Hoy no me levanto yo", canción incluida en el disco A contratiempo.
O Movimento Dada ( documentário )
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Marcha da Simplicidade 2007
São convidados a integrarem-se na Marcha por um dia, uma semana ou mais, todos aqueles que quiserem partilhar estes objectivos. Serão especialmente bem-vindos músicos, cantores e todos os instrumentos de música que possam dar um ambiente festivo aos muitos momentos de pausa que não deixarão de haver ao longo da Marcha da Simplicidade.
Cada dia prevê-se fazer uma média de 15 km diários, e em cada semana está previsto um dia de descanso para que todos – adultos e crianças, famílias ou simplesmente um pessoa – possam acompanhar a Marcha da Simplicidade.
Ao contrário do ano anterior não temos desta vez um trajecto fixo. Por isso, a qualquer momento podem entrar em contacto connosco via telefone ou pela Internet para saber o exacto local onde nos encontramos. No ano passado mais de 100 pessoas juntaram-se a nós, e este ano esperamos que mais ainda se juntem ao colectivo de 15 pessoas que organiza esta Marcha.
A ideia geral que inspira esta Marcha é a simplicidade voluntária, isto é, viver de outro modo, muito diferente daquele que é típico da actual sociedade ocidental com todo o consumismo e tecnologia que caracteriza as nossas sociedades super-urbanizadas, tentando recuperar os estilos de vida mais simples, baseados no uso racional e reflectido dos recursos naturais, assim como na ideia da responsabilidade social das pessoas, na auto-gestão e não-violência do nosso quotidiano.
Por isso está prevista a organização de vários ateliers ao longo da Marcha para permitir a troca de experiências e de conhecimentos sobre as melhores alternativas ecológicas e sociais face ao modo de vida dominante.
Note-se que a Marcha pretende ser um forma alternativa de locomoção, de carácter ecológico, e que possa modificar a nossa relação com o tempo e o espaço, permitindo apreciar o meio ambiente que nos rodeia.
A lentidão é também uma forma resistir
Carta e regras de vida para a Marcha
(o que se segue serve de orientação para a Marcha, mas não deve ser entendido como uma doutrina fechada e absoluta; devemos preservar sempre a espontaneidade)
- a Marcha desenrola-se num espírito de autonomia, autogestão, não-violência e do decrescimento.
-Todos os participantes marcham em conjunto em ajuda mútua e ambiente convivial
-Não se recomenda a posse de qualquer símbolo de pertença a nenhuma organização ao longo da Marcha
-A marcha percorrerá cerca de 15 km por dia
-Os caminhantes devem vir equipados com o material necessário para a Marcha
-Para a alimentação cada um pode trazer os seus próprios víveres, mas será organizada uma cantina colectiva, participativa e vegetariana, com produtos biológicos e locais, cujos preços serão livres.
- Evitar-se-á fazer resíduos
-Os animais de companhia serão da exclusiva responsabilidade dos portadores, até porque cavalos e burros farão parte da Marcha
-A marcha é organizada por caminhantes e ciclistas, pelo que todo e qualquer meio motorizado deve ser evitado
-Agradece-se que não abusem do álcool e de todas as outras drogas que possam influenciar negativamente o bom desenrolar da Marcha
http://marchedelasimplicite.org/
Manifesto dos lançadores de tartes e dos anarco-pasteleiros
A figura que se tornou mais conhecida neste tipo de acção directa é o humorista anarco-pasteleiro belga Noel Godin
Ética de um lançador de tartes
1)Diverti-vos e lambei os beiços
2) A tarte não deve ser (tanto quanto possível) lançada, mas antes depositada amorosamente na cara da pessoa-alvo
3)O lançamento da tarte não deve ser um acto agressivo. É aconselhável que os autores apareçam com adereços que os distingam facilmente dos assassinos contratados pela CIA. Nunca adoptar um atitude de perigosos conspiradores, mas antes de hábeis e bem dispostos comilões
4) O prato não deve ser pesado para não ferir ninguém. Evitar os pratos de pirex e de alumínio. Escolher os de cartão duro mas inofensivo. O creme das tartes deve ser de qualidade, comestível e saboroso. Evitar os cremes fora de prazo e que possam perigar a saúde do alvo.
5) O lançamento da tarte deve ser filmado ou, no minímo, fotografado. Isto faz parte integral do jogo. Não só para gáudio antecipado do autor da façanha como, sobretudo, para a risota trocista da população quando tomar conhecimento do facto por via da tv, dos jornais e revistas que, normalmente, acolhem bem este género de situações cómicas dirigidas a personalidades mediáticas.
6) Praticai sempre uma generosa política de lançamento de tartes. Privilegiai os chefes de toda a espécie, sobretudo os que ocupam uma posição de autoridade. Não sedes tendenciosos ao escolher mais um partido que o outro. A razão é simples: somos firmemente contra todo e qualquer poder, seja ele económico, político ou mediático. Agimos sempre a favor de seres humanos livres.
Website da Internacional dos Anarco-pasteleiros:
http://www.entartistes.ca/ethique.html
Um elogio em francês aos anarco-pasteleiros
http://www.entartistes.ca/coupables.html
Outros sites de interesse:
http://members.tripod.com/taart/english.html
http://perso.orange.fr/oncle.dom/humour/entartometre/entartez.htm
http://hermaphrodite.fr/article831
http://gloup67.free.fr/
Um best of...(algumas das melhores cenas...)
24.6.07
Rimas e quadras populares da Rivolição
A fogueira das vaidades
Fico na Praça a gritar
Umas tantas verdades!
Na noite de S.João
Há algo bonito para festejar
Pois hoje não há
Jesus Cristo Superstar!
Rivoli nosso teatro
Por ti passou meio mundo
Até seres ocupado
Por este ser imundo
Meu rico S.João
Santo meu amigo
Se fores a Lisboa
Leva o La Féria contigo!
Esta encenação é um prego
Para pregar na minha cruz
Por um presidente cego
Que acha que vê a Luz!
Ai ó meu rico S. João
Ó padroeiro de rios e mares
Ai terás a nossa devoção
Se deste Rio nos livrares
E repenica, repenica, repenica
Quem se revolta calado não fica
E de repente e de repente e de repente
Quem não se sente não é filho de boa gente
Ai ó santo de todas as águas
Vê se desces da tua cascata
O nosso rio só carrega mágoas
Quanto mais rega mais colheitas mata
Ai orvalheiras, orvalheiras, orvalheiras
E viva a raiva das mulheres solteiras
Ai orvalhadas, orvalhadas, orvalhadas
Viva o protesto das mulheres casadas
Ai ó meu santo marinheiro
Primo carnal do senhor Jesus
Aqui no Porto p’ra ganhar dinheiro
Todos os dias se levanta a cruz
Ai orvalhados, orvalhados, orvalhados
Viva a razão dos homens zangados
Ai orvalhedo, orvalhedo, orvalhedo
Viva o protesto dos homens sem medo
Ai o La Féria para fazer reclame
Por dez dinheiros uma cruz plantou
Ai não deixeis santo que eu me dane
Se ainda me rio de quem a queimou
Ai orvalheiros,orvalheiros, orvalheiros
Abaixo os pulhas e os trampolineiros
Ai orvalhados, orvalhados, orvalhados
Abaixo os bufos e os homens mandados
Deixe aqui a sua esmola
Que eu estou liso até à sola
Porque fui ao Rivoli
Para ver uma revista
Do La Féria, aquele artista
Que agora governa ali
Se o inferno existisse
E a vergonha amortalhasse
La Féria em cinzas tombava
Por ir buscar aliado
A quem no tempo passado
O poder desafiava
Pois Jesus sempre pregou
Que vil metal é o ouro
Reles, infame, imoral
Recordemos que em seu tempo
Expulsou do velho templo
Os donos do velho capital
O terceiro mandamento
De que há conhecimento
Não permite invocar
O filho de Deus em vão
Fazendo dele cenoura
Que ao burro manda avançar
Jesus Cristo Supercaro
É preciso ter descaro
Chico esperto tem bom faro
Ó Zé Povo não te enganes
Pelos ouros não te danes
Nem te deixes manobrar
Desde que veio o anúncio
Abrenúncio te arrenego
Do La Féria triunfante
Não têm faltado petas
Banhadas, historietas
Muita conversa humilhante.
Mas há gente que se ala
E prefer a rua à sala
Sem receio do poder
Põe-te a pau trampolineiro
Quem muito abana o traseiro
Acaba por se foder
Arreda daqui Pipinho
Devagar, devagarinho
Que o people te vai à tromba
Se tens amor ao corpinho
Volta à corte com a escolta
Que Lisboa é que é de arromba
23.6.07
Quadras populares do S.João (do Porto)
Uma delas são as quadras feitas por gente anónima do povo.
Transcrevemos algumas delas que fomos retirar do Jornal de Notícias do ano passado
Eu sou a fonte vadia
Dum S. João vagabundo
Que mata a sede à folia
Da maior noite do mundo
Meu balão não é d'espanto!
Não tem vinda, só tem ida,
Leva risos, leva pranto…
Tudo faz parte da vida.
Com tua mão presa à minha
Fui à fonte e não bebi,
estranha sede que tinha
Era só sede de ti!
Ninguém conhece ninguém.
Rusgas, ervas, festas a rodos.
Quando a madrugada vem
Já todos conhecem todos!
Oh! a raiva com que fico
Desse teu jeito de acaso.
Olhar preso ao manjerico,
Mãos em festinhas ao vaso.
Tirou na roda a chinela
P'ra bailar de pé no chão,
Que o fogo que ardia nela
Já lhe queimava o tacão!
Não mandes beijos, amor,
Beijar é face com face.
A água tem mais sabor
Junto da fonte onde nasce.
Por eu ser pobre e tu rico,
Não julgues que o mundo é teu:
Se tu tens o manjerico,
Quem tem o vaso sou eu.
Ninguém se sente sozinho
Na noite de S. João:
O de mais longe é vizinho,
O de mais perto é irmão.
Eu saltei sempre a fogueira
Sem temer ficar queimada
Que a vida passa ligeira
E sem chama é mal passada
És uma fonte de vida
Onde eu sempre quis beber;
Andava a água perdida
E eu de sede a morrer
Fazes promessas na rua,
Em casa dizes que é tarde…
Não sei que fogueira é a tua
Ninguém me culpe por ter
Mais que uma fonte na vida,
Pois da sede de qualquer
Só Deus conhece a medida…
Deixaste-me só na rua,
Hoje amor, por brincadeira,
E lenha que não foi tua,
Fez-me arder a noite inteira.
As cascatas que fizemos
Em cada nesga de rua
Vão do chão onde vivemos
Até ao balão da Lua.
Não dês aval à riqueza
Se não sabes de onde veio
Há muita lareira acesa
Com a lenha do alheio.
Já nem sei o que sentir
Na noite de S. João
Ao ver o balão subir
E o povo sempre no chão
A fogueira, de atiçada,
Vejo trémula, e desmaia,
Por certo que fascinada
Do jeito que dás à saia.
Quanta gente vive à solta
Nas rodas que a vida tem
Esperando a melhor volta
Para bailar com alguém.
Fonte de trás da parede,
Não me cantes à noitinha,
Que eu não vou matar a sede
Em fonte que não é minha.
É tua boca vermelha
Um bonito cravo aberto.
Cuidado com uma abelha
Que anda a zumbir muito perto.
22.6.07
SÃO JOÃO RIVOLICIONÁRIO
O Rivoli é do Porto, não dos vips do La Féria
Tragam de comer e beber, tragam balões se quiserem, tragam o que vos apetecer...
Somos filhos d(e uma cert)a madrugada e
«...acendemos uma fogueira
para não se apagar a chama
que dá vida na noite inteira...»
sem grande tenda nem vips, só ralé posta ao relento
sem smoking nem lantejoulas, com leveza de balão
sem tapete cor de sangue, com muito sangue na guelra
sem a turma do croquete, com o pão, o vinho, a voz
sem mordomos nem lacaios, com farnéis a partilhar
sem champanhe a arrefecer, com o orvalho de sonhadores
Todos ao São João Rivolucionário
NA NOITE MAIS CURTA DO ANO
Redescobrir a beleza da LUTA
(Fonte: texto recebido por e-mail )
A RIVOLIÇÃO É NA PRAÇA D.JOÃO I
No S. João pelo Rivoli
(a ler, multiplicar e distribuir na noite de S. João)
Defender o espaço público é dizer, alto e bom som, que uma cidade não é uma presa a esquartejar e dividir entre os caçadores que possuem mais armas, pontaria, treino ou conhecimento dos alvos. Defender o espaço público é afirmar, contra ventos e marés, que os países não são a herdade dos governantes e que as cidades não são a coutada dos autarcas. Defender o espaço público é lembrar que todos estamos de passagem à face da terra e nos lugares onde moramos, que nenhum poder, por legitimamente eleito que se gabe de ser, pode alienar às populações os locais e obras que foram esforçadamente construídos ou conquistados para o bem comum do maior número e dos vindouros.
Defender o domínio público é recordar que foram necessários séculos de lutas sociais para arrebatar a uns poucos punhados de senhores da terra a esperança de poder fruir daquilo que é obra da humanidade no seu conjunto, quer se trate de bens materiais ou imateriais, quer se trate duma praça ou de um poema, dum teatro ou de uma partitura, de uma fonte, de uma ponte ou da água que brota de uma e corre debaixo da outra. Defender o domínio público é reconhecer que as coisas crescem em beleza e utilidade quando são por muitos cuidadas, divididas, pensadas, interrogadas. Defender o domínio público é descobrir que sociedades edificam e deixam rastos porque a consciência da morte impele os humanos a desejar existências mais plenas, modos de viver mais dignos e comunidades de viventes em que a própria vida seja um valor sagrado.
Defender o serviço público é perceber que, por viverem em sociedade, todos os humanos são sucessiva, alternada e forçosamente assistentes e assistidos, porque essa é a condição sine qua non da nossa sobrevivência enquanto espécie. Defender o serviço público é acreditar na utilidade do que é belo e na beleza do que é útil, é acreditar que um «serviço» será tanto mais útil quanto permitir leituras e fruições do mundo mais belas e assim produzir outras utilidades e, logo, outras leituras e fruições, conducentes a outras maneiras de estar no mundo. DEFENDER O SERVIÇO PÚBLICO NO RIVOLI é entender que, para além do desejável aperfeiçoamento de que todas as obras humanas carecem, no nosso teatro municipal aconteceram inúmeros momentos de criação, partilha e intervenção que marcaram (ou até mudaram) milhares de pessoas positivamente, e que isso devia continuar a acontecer.
NESTA NOITE EM QUE A CIDADE PARECE SER DE TODOS, toma tu também a decisão de DEFENDER O SERVIÇO PÚBLICO e de LUTAR COM OS MEIOS QUE TENS AO TEU ALCANCE CONTRA A ENTREGA DA GESTÃO DO RIVOLI A PRIVADOS.
Texto retirado de : http://sardera.blogspot.com/
21.6.07
O solstício do Verão
Em Vila Nova de Foz Côa celebra-se o solstício de verão, num local onde se pensa ter sido um templo Celta. No dia mais longo do ano, muitas pessoas juntam-se para recriar lendas Celtas...
Notícia do jornal O Primeiro de Janeiro:
Vila Nova de Foz Côa: Cerimónia começa às 20h00 em templo solar pré-histórico
Solstício de Verão festejado hoje
O Verão é recebido hoje no concelho de Vila Nova de Foz Côa, com uma Festa do Solstício, marcada para um templo solar existente no lugar dos Tambores, freguesia de Chãs.
Segundo Jorge Trabulo Marques, da comissão organizadora, “o dia mais longo do ano vai ser celebrado com uma cerimónia mística, com início às 20h00, que evocará sacrifícios e rituais celtas, num momento carregado de significado”. “No local onde em tempos ancestrais os homens louvavam o Deus Sol e ofereciam os seus sacrifícios, serão repetidos gestos, cânticos e orações às forças da natureza”, adiantou.
O momento evocativo do solstício do Verão acontecerá pelas 20h40, num local onde existe um antigo altar de pedra e um megálito com três metros de diâmetro que se assemelha a uma enorme réplica da esfera terrestre. Cinco minutos depois acontecerá o pôr-do-sol e o “alinhamento sagrado”, altura em que os participantes poderão testemunhar a passagem dos raios solares sobre o eixo da Pedra do Solstício, “num acto de grande simbolismo histórico e místico”, explicou. O “momento alto” da celebração será antecedido da leitura de poemas de inspiração celta, recitados por Paulo Marinho e Jorge Carvalho, acompanhados ao som da viola de arco pelo actor e músico João Castro, que tocará uma ária de Sebastião Bach.
A Festa do Solstício de Verão acontece num local onde existe um imponente bloco granítico que se ergue sobranceiro ao vale da Ribeira Centieira, no patamar de uma depressão rochosa, a curta distância do Santuário Rupestre da Cabeleira de Nossa Senhora e na vertente de um antigo castro. “Visto perpendicularmente em direcção ao pôr-do-sol no solstício, assume a forma redonda. Observado, porém, noutro ângulo, deforma-se e chega mesmo a parecer um estranho busto, adensando o mistério que cobre estas pedras imortais”, disse Trabulo Marques. A festa evocativa do Solstício de Verão - o dia mais longo do ano para o Hemisfério Norte - também inclui o rufar de tambores e os sons de gaitas de foles pelos grupos Gaiteiros de Miranda do Douro e os Anaquiños da Terra (Galiza).
Durante o cerimonial evocativo “estarão presentes personagens várias, envergando túnicas brancas, que representarão os sacerdotes druidas, lembrando alguns dos seus rituais ou tradições, exibindo a sua vara de condão, transportando consigo grinaldas de flores e carregando aos ombros os cordeiros para o ritual das oferendas e dos sacrifícios, em louvores e acção de graças ao seus deuses protectores, às entidades espirituais em quem acreditavam e recorriam sob as mais diversas formas”, adiantou Jorge Trabulo Marques.
O local onde vai ser comemorado o Solstício de Verão, fica a curta distância do Santuário Rupestre da Cabeleira de Nossa Senhora, onde foi festejado o Equinócio da Primavera, no dia 21 de Março. Os dois templos solares situam-se na área do Parque Arqueológico do Vale do Côa.
Indicam-se alguns lugares interessantes para passar o solstício do Verão:
Avebury - in amongst the towering stones or standing on the surrounding bank for a panoramic view.
A batalha de 1985 em Stonehenge entre os manifestantes e a polícia
Campo Holístico do Solstício do Verão,
No próximo fim de semana realiza-se o Campo Holistico do Solsticio.Se quiseres participar e ainda não fizeste a incrição no campo podes faze-la ainda. Para isso basta copiar a ficha de incrição disponivel no Site ou então apareceres na sede da Terra Viva! durante a semana entre as 14:00 e as 18:00 horas.
Os workshops serão diversos:
Apoios:IPJ/PAJ
Um bufo é sempre um bufo e a denúncia é uma suja doença de carácter
António Luís anda por aí
O governo continua apostado na sua obra de demolição social: desta vez são as universidades que vão ser esfrangalhadas !
Reitores acusam governo de destruir a universidade
O presidente do Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas (CRUP) diz que a proposta do governo vai “esfrangalhar” as instituições. Em declarações ao Expresso Seabra Santos explica que a proposta aprovada quinta-feira em Conselho de Ministros permite que unidades ou instituições de uma universidade possam negociar directamente como o ministério do Ensino Superior a sua saída da casa-mãe.
A título de exemplo o reitor diz que o Instituto Superior Técnico pode acertar com o ministério a sua autonomização em relação à Universidade Técnica de Lisboa. “Esta proposta vai fragmentar a universidade portuguesa”, defendeu Seabra Santos.
Outro ponto “inaceitável” para o CRUP prende-se com a escolha do reitor, que na proposta aprovada deixa de ser eleito pelos professores, alunos e funcionários da universidade.O reitor passa assim a ser designado pelo conselho geral, um órgão que terá um mínimo de 30% de pessoas exteriores à universidade, uma percentagem de estudantes e uma maioria de professores e investigadores.
Os actuais reitores deixarão de ter qualquer palavra a dizer na produção dos estatutos que serão elaborados de acordo com a nova legislação. "Neste processo transitório estamos proibidos de votar" o documento estruturante de qualquer universidade, critica o presidente do CRUP.
A proposta de lei vai ser votada na generalidade no próximo dia 28, baixando depois à comissão de educação. A vontade do governo é que a lei seja aprovada até dia 20 de Julho
Informação suplementar:
Debate sobre Violência e Não-violência no espaço Musas (23 de Junho às 15h30)
Bem-vind@ ao debate.
O Espaço Musas situa-se na Rua do Bonjardim, 998, Porto
Sair na estação do Metro de Faria Guimarães,
http://musas.pegada.net/
Banda Desenhada galega em exposição na cidade do Porto a partir do dia 22 de Junho
Galeria Sargadelos
Rua Mouzinho da Silveira, 294
4050-418-PortoTelef.: 222011666
A mostra, constituída por originais de mais de 20 autores galegos, está organizada em 4 períodos cronológicos: Pioneiros, Underground, Indústria e Presente. Nos primeiros tempos, destaca-se a influência da pintura na banda desenhada, tendo esta última um vincado carácter de intervenção política, com os nomes pioneiros de Reimundo Patiño ( La Coruna, 1936-1985), Xaquin Marin (Ferrol, 1943) e o Grupo do Castro (Xosé Diaz, entre outros). Os dois primeiros assinam, em 1975, a primeira BD galega, "2 Viaxes". Patiño considera que a arte popular foi aniquilada pelos novos meios de comunicação, perspectivando o comic como uma nova forma de expressão artística. No final dessa década, a revista Xofre, de que saiu apenas o primeiro nº (um dos autores é o então estudante Miguelanxo Prado), é alvo de ataques por parte dos nacionalistas galegos, acusada de "espanholista e imitadora do estilo francês". Os anos 80 (período da movida madrilena), surge em ambiente underground, com a multiplicação dos quadradinhos em revistas e fanzines. Nos anos 90, assiste-se por um lado a uma maior industrialização desta arte e por outro a um interesse crescente pela manga japonesa, salientando-se o idealismo e a aventura de uns poucos. Distinguida desde os seus primórdios, a BD da Galiza adquiriu projecção europeia. Destacam-se nomes como Emma Rios, Kiko da Silva e Das Pastoras. De assinalar também a revista Golfino e os fanzines BD Banda e Barsowia, que vêm confirmar a importância da banda desenhada galega no mundo da arte.
Tendo começado a sua itinerância, em finais de 2006, na conceituada Fundação Feima, em Madrid, a exposição passou por Barcelona e, no mês passado, pela Bedeteca (Lisboa).
Patente até 31 de Julho, na rua Mouzinho da Silveira, 294, Porto (Estação METRO S. BENTO).
www.galeriasargadelosporto.blogspot.com
19.6.07
Os 25 anos da canção «FMI» de José Mário Branco
Por isso está em organização uma iniciativa em Lisboa (28 de Junho) onde se propõe um "revisitar" creativo,a marcar os 25 anos, por vozes de hoje, para inquietar os mesmos fantasmas que no passado atormentaram José Mário Branco, e toda "uma nação de poetas".
Local: MusicBox, Cais do Sodré
“É o internacionalismo monetário,” explicava José Mário Branco na introdução do mítico “FMI”. Na verdade é muito mais do que isso. É um retrato poético e satírico de um Portugal às voltas com a responsabilidade de ser, enfim, livre. “(…) estas coisas já nem querem dizer nada, não é? Ismos para aqui, ismos para acolá, as palavras é só bolinhas de sabão(…)” Mas de facto as palavras – como “comunismo” e “fascismo” a que aqueles “ismos” se referiam – eram bem mais do que bolinhas de sabão. Eram uma ferramenta num tempo em que o futuro ainda se construía com ideias. E nesse tempo, a música tinha outro valor, outro peso e outra força.
José Mário Branco escreveu “FMI” em 1979, quando muitos sentiam já que Portugal e Abril tinham deixado de rimar, de andar lado a lado. Este foi o período em que a chamada música de intervenção se pode estender para lá das metáforas que desafiavam o lápis azul dos censores. Mas as raízes de José Mário Branco estavam no exílio, onde a sua carreira arrancou, ainda durante a década de 60. Ao longo dos anos, José Mário não se limitou a trabalhar nas suas próprias composições e emprestou o seu talento de arranjador a clássicos de José Afonso, por exemplo. O pós-25 de Abril foi período e terreno de utopias: formou o GAC, trabalhou como actor na Comuna, fez bandas sonoras para filmes e, em 1979, foi expulso do PCP. “FMI” é filho directo de todas essas experiências e muito provavelmente o resultado de uma desilusão crescente.
Mas, “FMI” só seria editado em 1982, no fomato maxi single que entretanto se tinha tornado na medida certa de uma outra revolução de palavras que do lado de lá do oceano tomava conta de Nova Iorque e se preparava para conquistar o mundo. Esta forma cadenciada de dizer textos – uns mais inflamados do que outros, naturalmente – tinha raízes fortes nas Américas (Gil Scott-Heron, Isaac Hayes e até Pete Seeger), mas também na França onde José Mário recolheu o seu próprio universo de referências (Leo Ferre…). No ano em que “FMI” foi editado, Portugal andava às voltas com o boom do rock português: os Xutos editavam o clássico “1978-1982” onde um eléctrico “Avé Maria” atentava à moral e aos bons e velhos costumes; os GNR espalhavam as suas “Avarias” pelo segundo lado inteiro de “Independança”; e Portugal, enfim, lá ia inventando a sua própria modernidade, com direito à segunda edição de Vilar de Mouros em Agosto de 82 e tudo.
E José Mário Branco? Editava “FMI”, uma espécie de “vómito emotivo” como lhe chamou Nuno Pacheco em 96. Um jorro de emoções que vão da raiva ao lamento, do grito ao sussurro enquanto se pinta um Portugal perdido, às voltas sobre a sua memória e sobre os novos caminhos que se abrem à sua frente. José Mário Branco é mordaz, violento, certeiro nas suas observações, com acompanhamento simples de viola acústica ou flauta para não distrair ninguém do verdadeiro centro desta peça – as palavras. Curiosamente, na sua edição, José Mário Branco proibia a execução pública e radiodifusão deste trabalho, talvez por causa do conteúdo severo das palavras, talvez por achar que a catarse em que tinha investido só podia ser experimentada por uma pessoa de cada vez. 25 anos depois, o mito cresceu, e essas palavras continuam a fazer pleno sentido. Entretanto, uma nova geração de autores, filhos da liberdade de 74, mas também das ideias exportadas do Bronx, também mexe nas palavras para descrever a realidade que nos rodeia a todos. E tal como no “FMI” de 82, também o que se cospe em 2007 não é bonito.
Alquimias do feminino - VII Colóquio Internacional "Discursos e Práticas Alquímicas"
A alquimia é feminina, a alquimia só é possível através do feminino: é a fêmea que procria – eis uma primeira pista.
É aceitável ainda a tradição judaico-cristã, segundo a qual as mulheres são impuras, pelo facto de perderem o sangue durante as regras e o parto? A natureza imperfeita da mulher provém da sua frieza, manifestada pela perda de sangue, portador do calor da vida. As mulheres são frias, logo “naturalmente” inferiores, segundo Aristóteles e Galeno – eis mais um punhado de preconceitos contra o feminino.
O impulso utópico que varreu os anos 60 traz a cor feminina das grandes mutações, e com ela a revolução sexual. Depois, tornam-se visíveis as utopias unissexuadas: a utopia determinista da clonagem reprodutiva em que os homens já não são necessários; a utopia masculina que fantasma passar sem as mulheres na reprodução.
O ciberfeminismo é hoje um terreno em que de forma inédita a questão do “género” se coloca de uma forma radical. As teologias feministas estão a redefinir muitos dos conceitos que a teologia “masculina” impôs como únicos. O interesse político pelas questões relativas à mulher gozam de um interesse nunca antes visto, quer nos Relatórios sobre Desenvolvimento Mundial, quer nas metas das Nações Unidas. Porquê? Estaremos a deixar de ser humanos?
Em muitos mundos se compreende a realidade pela oposição entre masculino e feminino: na Alquimia, claro, mas também na electricidade, na Botânica, na Zoologia, e nas colectividades humanas. Em algumas, já os sexos são mais de dois, dois os principais géneros, ou biliões deles, se por tal entendermos que todos temos direito a “fazer género”.
Portugal sempre viveu no feminino. Existe um matriarcado nacional «por mais que isto custe às feministas», diz Maria Belo. A família tem na vida portuguesa e, em particular, a mãe, um peso imenso. Como estamos, em matéria de direitos da mulher, por esse mundo fora, da China à Europa, e da África ao Irão? E desde a Igreja Católica até à Maçonaria Regular? De que espaços a mulher é tradicionalmente excluída?
E que tem a mulher feito pela sociedade, pela religião, pela arte e pela cultura, além do que se lhe atribui como específico? Bataille alça a mulher dissoluta à altura de Deus. Para Lacan, a Mulher é um dos nomes de Deus. Para Freud, a religião é como uma mulher de 30 anos. Qual é então o espectro da presença da mulher, que forças lhe dão a aura que os tempos lhe atribuem? Que medos, que fantasmas evoca? Que Messias anuncia? – eis mais um milhar de tópicos a desenvolver no colóquio.
Contactos:
ISTA:José Augusto Mourão (Presidente) jam@triplov.com
CICTSUL:Elisa Maia (Direcção) - elisamaia@netcabo.pt
Isabel Serra (Direcção) - isabelserra@netcabo.pt
TRIPLOV:Maria Estela Guedes (Direcção) – estela@triplov.com
VII Colóquio Internacional
Lançamento de "Máscaras", com textos de Francisco Proença Garcia, Floriano Martins, José Augusto Mourão, Reinhard Huamán Mori & Maria Estela Guedes, numa edição da Apenas Livros Lda
18.6.07
Pela liberdade de expressão. Contra a prepotência do poder do governo Sócrates
Passe a informação. Não custa nada e convém que toda a gente saiba. Em Portugal passa-se algo muito estranho.
PELA LIBERDADE DE EXPRESSÃO!
Há uns tempos veio-se a descobrir graças ao empenhamento de vários cidadãos que o actual primeiro-ministro de Portugal, apesar de se intitular de engenheiro, não o era. Que a licenciatura que tirara numa Universidade privada, hoje em vias de encerramento, fora obtido por via de um processo muito pouco transparente. Essas mesmas pessoas que denunciaram essa situação do primeiro-ministro e a ilegitimidade em intitular-se de engenheiro são agora objecto de perseguição judicial, o que mostra uma campanha persecutória do poder do governo e representa um ataque à liberdade de expressão.
Au Portugal, il y a quelque temps, on a découvert des documents qui on prouvé que le premier ministre signait son nom avec le titre d'ingénieur avant de l'être. Quelque personnes on fait l'investigation et, maintenant, pour l'avoir fait, vont devenir accusé. C'est honteux, mais c'est vrai.
In Portugal, a few months ago we found out that our prime minister lied about his profession before being what he claims to be now. A few people looked for proves. And now their being called in court as if they were the guilty ones. Interesting, cause in Portugal nowadays you can't tell your opinion, otherwise you go into court.
Hace unos meses en Portugal, nosotros averiguamos que nuestro primero ministro mintió sobre su profesión antes de ser lo que él exige ser ahora. Unas personas integras buscaran e lo demuestran. Y ahora suciedad que llo llamaron a la justicia como si ellos fueran los detentores de toda la verdad . Interesante, asunto de hoy en día en Portugal que usted no puede decir a su opinión, por otra parte usted entra en la justicia se se atreve.
In Portugal vor ein paar Monaten fanden wir heraus, dass der unser Premierminister über seinen Beruf vor der sein log, was er behauptet, jetzt zu sein. Einige Menschen suchten erweist sich. Und jetzt dass sie herbeigerufen werden, huldigt, als ob sie die gilty waren. Interessant, verursachen Sie in Portugal heutzutage Sie können nicht Ihrer Meinung sagen, dass sonst Sie in Gericht eintreten.
In Portugal, een paar maanden geleden kwamen wij te weten dat onze eerste minister over zijn beroep alvorens zijnd loog wat hij om eist nu te zijn. Een paar gezochte mensen blijken. En nu hun die hof wordt gelaten komen alsof zij de gilty waren. Het interesseren, oorzaak in Portugal tegenwoordig niet u kan uw advies vertellen, anders gaat u in hof.
Nel Portogallo, alcuni mesi fa abbiamo scoperto che il nostro ministro principale si è trovato circa la sua professione prima di essere che cosa sostiene essere ora. Alcuna gente cercata risulta. Ed ora loro che è denominato in tribunale come se siano quei gilty. Interessare, causa nel Portogallo al giorno d'oggi non potete dire al vostroparere, altrimenti entrate nella corte.
Passem a mensagem para todos os vossos contactos.
No rectângulo e no estrangeiro!
Contra a morte do Rivoli-Teatro municipal (vídeo)
Um video sobre a história da privatização do Rivoli - Teatro Municipal do Porto.
O negócio pouco transparente entre Rui Rio e o produtor Filipe La Féria
Rivolição contra o rivoluxo dos vips pindéricos
Workshop com elementos da CIRCA (rebel clown army)
A duração é de dois dias (ainda a decidir quais)
O workshop será grátis!
Precisamos de saber quantas pessoas estariam interessadas em participar neste workshop, para ver se vale a pena realizá-lo.
Por isso, passem palavra.
Tod@s @s interessad@s mandem um mail para
rikardoalves@gmail.com
17.6.07
Os lucros astronómicos dos bancos
Só o Millennium/BCP soma diariamente lucros superiores a dois milhões de Euros.
Os Bancos portugueses nos primeiros meses deste ano (2007) tiveram mais 21% de lucros do que em igual período do ano passado.
Se fizermos uma poupança e guardarmos o dinheiro nos bancos portugueses, recebemos de juros pouco mais do que 1,5%. A inflação está quase nos 3%. Isso quer dizer que perdemos dinheiro nos bancos, como perdemos poder de compra com os nossos salários, como anos após ano vamos ganhando menos.
O socialismo cavaquista garante aos bancos milhões. A nós rouba-nos os parcos tostões que conseguimos amealhar com o nosso trabalho honrado.
Como fazer uma escola ecológica
A edição do mês de Junho do Le Monde de l’Éducation contém um dossier sobre a escola ecológica, ou mais propriamente sobre como fazer dos estabelecimentos de ensino verdadeiras escolas ecológicas. Desde os projectos pedagógicas às cantinas bio, passando pelos materiais utilizados nos edifícios e pelas fontes próprias de energias alternativas da própria escola a serem aproveitadas, o dossier constitui um bom repositório de ideias e sugestões de carácter ecológico com vista à formação de futuros eco-cidadãos.
Inclui ainda uma entrevista com Roger Guesnerie, professor no Collège de France, que não hesita, a propósito dos riscos das alterações climáticas, em afirmar que «o clima é o arquétipo de um bem colectivo mundial», cuja defesa caberá, obviamente, a toda a Humanidade.
Do conteúdo da edição deste mês da revista fazem parte outros interessantes artigos, nomeadamente um sobre as escolas criadas pelo Movimento dos Sem-Terra no Brasil, escolas a pensar na especificidade do mundo rural onde vivem os jovens e que, a pensar nisso, desenvolveram os seus próprios currículos inspirados nas pedagogias activas e nos princípios humanistas da solidariedade, da transformação social, da abertura ao mundo, da cooperação e da emancipação dos indivíduos.
Outro texto fala do professores de direita, tradicionalmente muito minoritários no meio docente, mas que por circunstâncias várias têm vindo a aumentar, tentando o articulista fazer um retrato geral da personalidade daqueles professores que, ao arrepio de toda a tradição da escola republicana, votam em candidatos de direita !
Consular:
NOTA: a partir de hoje passo a colaborar com o blogue A Sinistra Ministra, onde colocarei também os posts relacionados com a temática da educação.