Boicotem todos os produtos dinamarqueses como forma de solidariedade para os activistas jovens do centro social Ungdomshuset, de Copenhaga!
Mostremos a nossa solidariedade para com os activistas sociais e alternativos de Copenhaga que defenderam enquanto puderam e de forma heróica o seu centro social alternativo face ao poder desmedido da polícia ao serviço do governo direitista e à Câmara social-democrata da capital da Dinamarca.
Na sequência do despejo e demolição do centro social foi lançado um apelo a nível internacional para boicotarmos os produtos de origem dinamarquesa como forma de contestar a arbitrariedade cometida pelos poderes políticos contra os jovens alternativos de Copenhaga e que levou à expulsão dos antigos utentes e subsequente demolição do centro social da juventude Ungdomshuset, assim como denunciar a detenção indiscriminada e abusiva de centenas de jovens activistas e manifestantes nas ruas da cidade de Copenhaga.
Os espaços auto-geridos autónomos de Copenhaga e arredores pertencem a toda a juventude insurgente e arternativa da Europa.
Recorde-se que no edifício que agora foi demolido, e que era o centro da juventude alternativa de Copenhaga, nesse mesmo local realizou-se em 1910 a Conferência Internacional das Mulheres Socialistas com a presença de Clara Zetkin onde se propôs que o dia 8 de Março fosse declarado o Dia internacional da mulher.
De facto, três anos antes que Emily Davison tentasse travar o cavalo do rei Jorge em Epson, tornando-se na primeira mulher mártir da luta pelo sufragismo (1913) e dois anos depois que 129 trabalhadores da fábrica Cotton Textile Factory de Nueva York, sendo a maior parte delas emigrantes, morreram num incêndio quando reivindicavam melhores condições de vida e de trabalho ( «Bread and Roses», 1908), Clara Zetkin cruzou as portas de entrada do edifício Ungdomhus empunhando um sombrero e perante mais de 100 companheiras chagadas de 17 países lhes propôs o estabelecimento do Dia Internacional da Mulher para o dia 8 de Março.
Ironicamente foi esse mesmo edifício com toda essa simbologia histórica, e verdadeiro património histórico da humanidade que a Câmara social-democrata de Copenhaga resolveu demolir depois de ter despejado os activistas que ocupavam o seu centro social.
Com a demolição o que se pretendeu foi acabar como o mal exemplo, a administração colectiva e autogestionária, quantas vezes sem recursos e com grande ânimo e voluntarismo, abafar os projectos, as oficinas, os concertos, a autoconsciência crítica e não remunerada, o antagonismo prática à «cidade-supermercado» a que nos querem condenar
De facto, três anos antes que Emily Davison tentasse travar o cavalo do rei Jorge em Epson, tornando-se na primeira mulher mártir da luta pelo sufragismo (1913) e dois anos depois que 129 trabalhadores da fábrica Cotton Textile Factory de Nueva York, sendo a maior parte delas emigrantes, morreram num incêndio quando reivindicavam melhores condições de vida e de trabalho ( «Bread and Roses», 1908), Clara Zetkin cruzou as portas de entrada do edifício Ungdomhus empunhando um sombrero e perante mais de 100 companheiras chagadas de 17 países lhes propôs o estabelecimento do Dia Internacional da Mulher para o dia 8 de Março.
Ironicamente foi esse mesmo edifício com toda essa simbologia histórica, e verdadeiro património histórico da humanidade que a Câmara social-democrata de Copenhaga resolveu demolir depois de ter despejado os activistas que ocupavam o seu centro social.
Com a demolição o que se pretendeu foi acabar como o mal exemplo, a administração colectiva e autogestionária, quantas vezes sem recursos e com grande ânimo e voluntarismo, abafar os projectos, as oficinas, os concertos, a autoconsciência crítica e não remunerada, o antagonismo prática à «cidade-supermercado» a que nos querem condenar
Mais info:
http://www.emoware.org/
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