30.1.06

Sessão comemorativa do dia mundial da não-violência no Porto (30 de Jan.)

(iniciativa da Campo Aberto e do Gaia-Porto no dia 30 de Jan.)

CAMPANHA PELA PAZ E NÃO-VIOLÊNCIA

Em tempos de guerra, associações ambientalistas assinalam Dia Mundial de Mahatma Gandhi no Porto


No dia 30 de Janeiro assinala-se, um pouco por todo o mundo, o Dia Mundial de Mahatma Gandhi em homenagem a esse grande mentor da Paz e Não-Violência, cujo assassinato ocorreu justamente nesse mesmo dia do ano de 1948.

A Campo Aberto - associação de defesa do ambiente e o GAIA - Grupo de Acção e Intervenção Ambiental, núcleo do Porto, associam-se a essa iniciativa não-governamental, independente, não-partidária, no âmbito mais geral da educação para a paz, a solidariedade e o respeito pelos direitos humanos. Convidam igualmente outras organizações não-governamentais portuguesas, particularmente as de defesa da natureza, da paz e dos direitos humanos, e os cidadãos em geral, a associarem-se a esta comemoração.

Para assinalar a data, a organização convida todos os interessados para a sessão a realizar na sede de trabalho da Associação Campo Aberto (Rua de Santa Catarina, 730-2.º andar direito, já perto do cruzamento com a rua Gonçalo Cristóvão, no Porto), na segunda-feira, 30 de Janeiro, às 21H30. Será projectado um documentário alusivo à questão da paz, seguido de um pequeno debate sobre o tema.

A filosofia e a metodologia da Paz e da Não-Violência, em grande parte inspiradas no exemplo vivo de Gandhi e em outras figuras como Henri David Thoreau, Tolstoi e Martin Luther King, foram, explícita ou implicitamente, adoptadas pela maioria das ONG (organizações não-governamentais) por todo o mundo, nomeadamente muitos dos grupos ecológicos e de defesa da natureza.
À máxima cínica e violenta que norteia a conduta das potências e dos estados («Se queres a paz, prepara a guerra», contrapomos, na esteira de Gandhi, a máxima oposta, que cremos mais realista e justa: «Se queres a paz, cultiva a paz». Paz entre as sociedades e as nações e no interior delas, mas também paz da humanidade com a natureza em vez da guerra sem quartel que actualmente transparece nas agressões das nações fortes contra as fracas e na destruição acelerada da natureza e dos seus sistemas vitais.