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Ciclo de Cinema Filmes Proletários todas as Quintas do mês de Janeiro 2013
na Casa da Horta, Rua de São Francisco, 12A, Porto ( à Ribeira do Porto)
Sessões de cinema começam às 21h30
3 de Janeiro : A Greve (Stachka)
Sergei Michailowitsch Eisenstein, União Soviética 1925, 82 min,
*mudo, legendado em inglês e russo
13 de Janeiro : Kuhle Wampe or: who owns the world?
(Kuhle Wampe oder: Wem gehört die Welt?)
Slatan Dudow, Alemanha 1932, 74 min
17 de Janeiro: O Pão Nosso de Cada Dia (Our Daily Bread)
King Vidor, (US 1934, 80 min)
*inglês, legendado portugês
24 de Janeiro: Felicidade (Schastye)
(Aleksandr Medvedkin, União Soviética 1935, 95 min)
mudo,
* legendado francais e inglês
31 de Janeiro: Ladrões de Bicicletas (Ladri di Biciclette)
Vittorio De Sica, Itália 1948 italiano,
*legendado portugês
Aparece e divulga!
A GREVE
Realização: Sergei Michailowitsch Eisenstein,
União Soviética 1925, 82 min,
mudo, legendado em inglês e russo
Em 1924, o jovem Serguei Eisenstein, então com 26 anos, dirigiu o filme que mudaria a estética e a linguagem do Cinema Soviético, A GREVE é uma visionária experimentação de manipulação de imagem, recriando brilhantemente a greve que ocorreu em 1912 na Tsarist Rússia, num conflito entre operários e policia. A acção do filme desenrola-se dentro de uma das maiores fábricas da Rússia czarista, quando os operários decidem entrar em greve e sofrem violenta repressão por parte da direcção da fábrica. O filme é todo desenvolvido em cima da ideia da montagem de atracções. O herói do filme é colectivo, e a acção é de massas, não individual, batendo de frente com toda a tradição psicologista tanto do cinema quanto do teatro, que era apontada como a expressão mais acabada da arte burguesa, onde o indivíduo se vê desligado da colectividade.