28.12.12

Festival Geada 2012 em Miranda do Douro (27, 28 e 29 de Dez. )





/

Um abraço à Casa da Música (30 de Dez., às 15h30)


É de 30% a redução do orçamento previsto pelo Governo para a Casa da Música. Um governo que retira a uma vasta região como é o Norte do país um dos seus raros pulmões de vitalidade cava fundo a desigualdade territorial. Um governo que desinveste na cultura não acredita no futuro. Um governo que não honra os seus compromissos não merece a confiança dos cidadãos e das cidadãs do país que governa.
 
A Casa da Música é a casa de todas as músicas e de todos os públicos, fazendo os trânsitos mais ousados entre géneros e referências, combatendo a elitização e o fechamento. A Casa da Música trabalha com comunidades desfavorecidas, abrigando o “som da rua”, magnífica orquestra de população sem tecto, ao mesmo tempo que acomoda a orquestra sinfónica do Porto. A Casa da Música desestabiliza os cânones conservadores e as hierarquias obsoletas, sem nunca descurar a procura da máxima qualidade. A Casa da Música acrescenta sonho e alento aos nossos dias.
 
A Casa da Música é hoje um ícone do Porto e o seu estrangulamento é um nó na garganta dos seus cidadãos. Se ficarmos quedos perante a afronta, outros machados se abaterão sobre as nossas instituições e o nosso inalienável direito a fazer da cultura uma das pedras basilares da vida quotidiana.
 
Porque não nos resignamos, porque nos indignamos, porque não desistimos nem damos o facto como consumado, chamamos os cidadãos do Porto e da sua região a um combate decidido pela Casa da Música. Contra mais este empobrecimento da nossa vida, chamamos-te
 
A DAR UM ABRAÇO À CASA DA MÚSICA, dia 30 de Dezembro de 2012, domingo, pelas 15:30.
 
SUBSCREVEM: João Teixeira Lopes – Professor FLUP; Soares da Luz – Dirigente Associativo; Ada Pereira daSilva – Professora /Produtora Cultural; António Capelo – Ator; Ana Luísa Amaral – Professora FLUP/ Escritora; Manuel Loff – Professor FLUP; Pedro Abrunhosa – Músico; Mário Moutinho - Ator/Diretor FITEI; Catarina Martins – Atriz/Deputada; João Semedo – Médico/Deputado; ReginaGu imarães – Escritora; Manuel Correia Fernandes – Professor FAUP/Arquiteto; Alda Sousa – Professora FCBUP/Eurodeputada; Conceição Nogueira - Professora FPUP; José Carlos Paiva –professor/artista/investigador; Rui Graça Feijó – Investigador; José Machado de Castro – Advogado; André Freire – Cientista Político; José Soeiro – Sociólogo; Eliseu Lopes Soares – Advogado; Maria José Magalhães – Professora FPUP /Presidente da UMAR; Ana Maria Brito – Professora FLUP; José Gigante – Arquiteto; Luís Valentim Monteiro (Dirigente Associativo na AE); Pedro Oliveira – Professor FCUP; Adriano Campos – Sociólogo; Rui Morgado – Engenheiro; Daniel Pires - Diretor dos Maus Hábitos; Ferreira dos Santos – Empresário; Carlos Costa – Ator/Diretor Visões Úteis; Sílvia Carreira – Pintora; Pedro Figueiredo – Arquiteto; Miguel Vital - F. Finanças;Luís Peres – Dirigente S. Bancários; António Alcino Simões – Médico; Renato Roque – Fotógrafo; Sérgio Cameira – Designer; Helena Castro - Designer; Gonçalo Nogueira – Estudante; Lúcia Ribeiro – Estudante; Teresa Cameira – Professora;S ofia Cameira – Designer; Jonas Leitão – Gestor; Rui Sá (engenheiro).

Loja livre na Casa Viva

 
 
 A lojalivre é um sítio onde podes tirar e deixar coisas.
 
Tira o que precisas e traz o que não usas.
 
É tudo sem dinheiro, num espírito de cada um conforme as suas possibilidades para cada um conforme as suas necessidades.
 
Queremos organizar-nos de formas diferentes daquelas que nos são impostas na sociedade capitalista.
 
Todas as pessoas estão convidadas a aparecer e a deixar a lojalivre do mesmo jeito (ou melhor) que a encontraram.
 
Espalha a palavra!
 
 

5.9.12

A crise financeira explicada aos idiotas


 
- Não é complicado perceber a crise: quando eu perco, és tu que me reembolsas o que perdi; e quando eu ganho, quem fica a  perder és tu!
 
Ou em versão mais resumida:
 
- Não é complicado perceber a crise: quando eu perco, és tu a sofrer; e quando eu ganho, tu perdes!

Revista Utopia nº 29-30 ( já saíu e está à venda o último número da revista anarquista de cultura e de intervenção)




 

Utopia é uma revista anarquista de cultura e intervenção editada pela Associação Cultural A Vida que reivindica o património histórico do movimento anarquista fazendo uma reinterpretação à luz da época actual.
A revista iniciou a sua publicação em Abril de 1995, tendo saído regularmente até ao ano 2009, quando foi publicado o número 27-28, após um intervalo de vários anos saiu um último número impresso em papel, o nº 29-30, publicado em Julho de 2012, anunciando que a partir de agora terá um formato electrónico.
A utopia foi fundada por um grupo heterogéneo de militantes anarquistas e libertários alguns dos quais já tinham estado envolvidos em outras publicações anarquistas e libertárias editadas no pós-25 de Abril, entre as quais A Batalha, Revolta, Maldição, Antítese, A Ideia e Subversão Internacional.
Na revista colaboraram muitos militantes anarquistas de diversas tendências principalmente de Portugal e do Brasil, mas também de Espanha e França. O seu primeiro director foi J. M. Carvalho Ferreira e o último Carlos António Nuno. O seu primeiro colectivo editorial foi constituído por Armando Veiga, Artur Pires, Carlos Nuno, J. M. Carvalho Ferreira, José Luís Félix, José Tavares, Rui Vaz de Carvalho. Esse colectivo sofreu diversas alterações ao longo dos anos de existência da revista.




 

Sumário do nº 29-30 da revista UTOPIA
Editorial
Avesso do avesso - Guadalupe Subtil
Diário de um «louco» - Alan Silva
Dossier Em Prol da Anarquia
Parrésia anarquista - Edson Passetti
Adeua à Utopia... e venha o que vier - Claire Auzias
Anarquia e o devir revolucionário - João da Mata
Anarquismo hoje? Breve nota sobre a luta anarquista em tempos de democracia e internet - Luzia Uehara
Corpos privados: liberação sexual, negociações e actualizações de controle - Eliane Knorr
Diante do sagradp na anarquia - Gustavo Ramos
Poema - Thiago Rodrigues
Abolicionismo penal libertário: situação-problema e respostas-percurso - Aline Passos
Uma tesão anarquista ou um pensamento político para abolir a ordem triste - Gustavo Simes
«Bakunine está vivo em mim», Albert Camus e a sua amizade com anarquistas - Lou Marin
A situação actual dos Roms em França - Claire auzias
Soró, o cão da vida - Alan Silva
José Maria Nunes e o cinema de arte e ensaio - entrevista por J. M. Carvalho Ferreira
José Maria Nunes. O mago do sétimo sentido - Paco Madrid
2 militantes anarquistas brasileiros morrem no mesmo dia - Marcolino Jeremias
Anarquistas no Brasil: José Oiticica e Hélio - Beatriz Carneiro
Crítica de livros:
- Courant alternatif nº207
-Ezkintza Zuzena nº38
- Al margen nº79
- Verve nº 19
Últimas publicações recebidas

Ciclo de filmes sobre Meninos de Rua


Ao longo do mês de Setembro, em todas as 5ª feiras, realiza-se na livraria-bar Gato Vadio (R. do Rosário, 281, Porto) um ciclo de filme dedicado ao tema do Meninos de Rua.
 
 
Ciclo: Meninos de Rua
 
dia 6 de Setembro , 22h.
Filme: "Pixote" Hector Babenco (Brasil, 1980)
A vida de uma criança nas ruas de S. Paulo, envolvida com pequenos crimes e prostituição.
 
dia 13 de Setembro , 22h.
Filme: Mutantes
 
dia 20 de Setembro , 22h.
Ali Zaoua, príncipe da rua
 
dia 27 de Setembro , 22h.
Filme: A pequena vendedora do sol
 

Acampamento Libertário - 7,8,9 Setembro 2012 – Queiva, lugar da Azenha /Campo – Valongo



Organização.: AIT-SP /SOV Porto + TERRA VIVA! AES
Apoios: A.R.C.A.(Assoc.Recreat.Cultural da Azenha) e eventualm./outros colectivos ou indivíduos

I-Objectivo/s:
  a)Sensibilização geral para a defesa do local e das zonas protegidas envolventes (Parque Paleozoico de Valongo, Biotopo Corine–parte da Rede Natura 2000 )contra as ameaças de construção de uma mini-hídrica imposta pelo governo central – entre outras ameaças anti-ecológicas locais;

b)promover o convívio e reforçar laços entre pessoas e coletivos de sensibilidade libertária/alternativa socialmente intervenientes

c) promover a ligação com a população local e apoiar as suas reivindicações sociais/ambientais

d)divulgar ideias, práticas e linhas gerais de intervenção libertária em geral e anarco-sindicalistas em particular


II-Princípios propostos: Decisões assembleárias em democracia direta – Autogestão- Antipatriarcalismo,antisexismo e antirracismo – Apoio-mútuo – Ecologismo radical – Auto responsabilidade – Antielitismo e anti-hierarquias – Interacão popular positiva.



III- Local e acessos:

O local do Acampamento situa-se numa das margens do rio Ferreira conhecido como Queiva, frequentado tradicionalmente como local de lazer pela população local e grupos de actividades de ar livre, junto às ruínas de antigas azenhas, no lugar da Azenha, na Freguesia de Campo e Concelho de Valongo. O local insere-se numa zona de paisagem protegida e em parte do Parque Paleozóico de Valongo e no ano passado foi alvo de uma tentativa privada para a instalação de uma mini-hidrica, projecto esse contestado com êxito pela Terra Viva!AES, por outras associações, pela população local e pela administração local (Junta de freg.de Campo e C.Mun.Valongo) e que agora o governo central pretende unilateralmente impor. Situa-se perto a sede de uma ativa associação popular, a A.R.C.A.(associação recreat. e cultural da Azenha ), que desde os anos 90 tem apoiado também a realização de várias iniciativas da Terra Viva! e de outros coletivos populares e libertários (acampamentos, defesa sócio-ambiental, encontros, debates, etc…)

Os acessos para lá são os seguintes:

a)AUTOCARROS DO PORTO – Autocarro 94 para CAMPO, junto ao Bolhão –saír na paragem da CHÃ - e andar 20 minutos até ao local do Acampamento, passando pela Azenha, até à Queiva (custo da viagem:1,8 €).

b)COMBOIO da Estação de S.Bento, no Porto – comboio para S.Martinho do Campo (sair aí e avisar p/telem. para virmos buscar-15 min.da Queiva-) linha do Douro, direcção Caíde ou Cete (custo da viagem: 1,7 €).

c)TRANSPORTE PRÓPRIO – Porto – Valongo (10 Km.s) via S.Roque da Lameira - Rio Tinto –Venda Nova –Alto da Serra –Valongo –Azenha ou

Auto-estrada A3 para Braga e desvio para Valongo e do centro de Valongo pela antiga estrada para Penafiel em direcção a Campo, virar à saída de Valongo à direita para o novo hospital de Valongo e daí até à Azenha. O local de aparcamento para o Acampamento é no fim da Rua da Azenha, junto à ponte ferroviária de S.Martinho do Campo e daí a pé até lá são 10 minutos.



IV- PROGRAMA PROPOSTO

7 Set.(sexta-feira) -Manhã-

09:30 – Recepção dxs primeirxs participantes – apresentações coletivos e pessoas participantes, instalações, espaços)- peq.passeio pela área envolvente.

11:00 – Assembleia de participantes: Apresentação, discussão e eventuais melhoramentos ao programa proposto

12:00 – 14:00 –Funcionamento da Cozinha de Campo autogerida (Eq.trab.A)- almoço comunitário às 13:00 h.- ( Refeições 2,00 €).

-Tarde- 15:00 – 17:00 – Workshops de técnicas de sobrevivência: cozinha de campo, instrumentos primitivos, orientação, abrigos…

17:30 – Montagem bancas de divulgação (c/abrigos), montagem de EXPOSIÇÃO cartazes, cartoons libertários e documentação histórica

-Piquete libertário de distribuiç.folhetos à população local (c/ Programa e horários convidando a participar nas várias actividades)

19:30 –21:00 Funcionamento Cozinha de Campo auto-gerida (Eq.Trab.B)-Jantar às 20:30

-Noite-21:30 – Velada Nocturna/Assembleia – DEBATE tema proposto: “O projeto de mini-hídrica no Alto do Castelo e possíveis medidas a tomar “(c/texto de apoio)- canções e poesia libertária

8 Set.(sábado)-Manhã-

09:30 – Passeio pedestre: “Trilho de Interpretação florestal e ambiental do Alto do Castelo” e parte da “Trilha ecosocial do vale do Ferreira” (organ.Terra Viva!AES)e

12:30 – 14:00 - Funcionamento Cozinha de Campo autogerida (Eq.trab.C) - almoço comunitário às 13:00 h.

Tarde-15:00 – 17:00 – Workshop de RAPPEL e ASCENÇÃO A ÁRVORES c/CORDA E “PRUSSIK” –continuaç.bancas de divulgação(até às 19:00)

19:30 – 21:00 –Funcionamento Cozinha de Campo (Eq.trab.A) –Jantar às 20:30

-Noite-21:30 – Velada Nocturna/Assembleia- DEBATE tema: “Papel possível dxs libertárixs nos movimentos populares/sociais” (c/texto de apoio)- e outros temas e círculos propostos na Assembleia de Participantes) - canções e poesia libertária

9 Set.(domingo)-Manhã-

09:30 – Visita a uma exploração mineira de lousas de Valongo, encontro com trabalhadores das minas de ardósia e conversa sobre condições de trabalho.

12:30 – 14:00 - Funcionamento Cozinha de Campo autogerida (Eq.trab.C) - almoço comunitário às 13:00 h.

-Tarde- 15:00- 17:30 –Workshop de MÚSICA LIBERTÁRIA e PRECURSÃO (instrumentos diversos e improvisados e canções libertárias –c/textos)

18:00 - DEBATE tema: “(c/texto de apoio)”Anarquismo hoje e práticas alternativas (sindicalismo de base, economia alternativa, pedagogia libertária )-Algumas novidades do encontro internacional de Saint-Imier

Noite

21:30 -Velada Nocturna – (última)-Cantos, breve avaliação assembleária, organização da desmontagem para a manhã seguinte(encerramento)



V –ORGANIZAÇÃO e INSCRIÇÕES

Para que possamos garantir as melhores condições para todxs xs participantes (espaço e abrigo, higiene, cozinha comunitária, primeiros socorros, etc…)

é imprescindível que nos informem até 30 de Agosto (sovaitporto@gmail.com - 00351 967694816 - 00351 961449268 ) da v/participação

enviando-nos a seguinte ficha :

________________________________________

ACAMPAMENTO LIBERTÁRIO/ALTERNATIVO -7-9 de Setembro de 2012 – Queiva-AZENHA .VALONGO (PORTO) -FICHA DE INSCRIÇÃO

1. nome ___________________________2.mail e/ou telef.contacto­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­_______________________ 3.Colectivo/Organizaç._____________. 4.Cidade/País_____________ 5.REFEIÇÕES QUE PRETENDES ASSEGURAR: O-Almoço e Jantar 3 DIAS .O- Outras:_______________ .O-VEGETARIANO .O-n.Vegetariano (cada almoço/jantar 2,00 € ) 6. O-Não dispões de tenda de campismo (disponibilizamos abrigo em tendas de 4 pessoas cada) 7.Actividade que te proponhas dinamizar (a propor também em Assembleia de Campo)_________________________ -_________________________________________
8.Cuidado/s especiais de que necessites___________________

10.Outra sugestão que tenhas_________________________

ESTES DADOS SÃO IMPRESCINDÍVEIS PARA QUE POSSAMOS RESPONDER MINIMAMENTE ÀS NECESSIDADES DE QUEM QUEIRA PARTICIPAR. VOLUNTÁRIXS P/ MONTAGEM SERÃO BEM-VINDXS 2 DIAS ANTES NO LOCAL (5 e 6 Set.)- canalização água potável, cozinhas, wc.s, locais de reunião,…



_________________________________________

3.9.12

Encontro pela defesa da Escola Pública - concentração de professores em Coimbra ( 3 de Set, às 21h., na Pr. da República)

 

Clicar sobre a imagem para ler em detalhe 

Este encontro está aberto a professores, pais, alunos, e demais cidadãos que sintam preocupação relativamente ao futuro da Escola Pública em Portugal.

Em conjunto, vamos definir formas de luta para defender o direito das nossas crianças e jovens a uma educação de qualidade.

Não falte!



Conferência sobre Estudos Anarquistas (Anarchist Studies Network Conference 2.0 – ‘Making Connections’) de 3 a 5 de Set. 2012

Conferência sobre Estudos Anarquistas (3 a 5 de Set 2012)

Tema: Making Connections

Local: Loughborough University, UK

We live in interesting times. The Arab Spring, Occupy X and anti-austerity protests are only the latest and most visible examples in a long tradition of grassroots social movements in which ordinary people create democratic alternatives to hierarchy and inequality. Here and everywhere, people are getting together and making connections between their own everyday experiences and wider patterns of relationships and power, official and unofficial. They (or we) are making connections with each other, personal and political. New patterns evolve as people experiment with different ways of organising, of relating, of connecting, of thinking. Scholars, artists and activists observe, theorise and participate in various ways, helping to make connections, both in social movements and in the movements of everyday life. Feminists, in particular, have foregrounded intersectional approaches to power, privilege and oppression. Race, class and gender; sexuality, ecology and (dis)ability; age, species and faith — each of these and more interconnect in numerous ways, both subtle and overt.
 
The Anarchist Studies Network is hosting a conference to acknowledge, celebrate and deepen these diverse efforts to understand and transform our world, our lives. We want this conference itself to be a space for making connections, both intellectual and personal. It will include a blend of more or less traditional panels, participatory discussions and experiential workshops, extended breaks and social events. This first call is an invitation to propose thematic streams, workshops or panel topics by those who are willing to take a role in organising them. Further calls will invite papers, participation, performance. We’re particularly keen to make connections across borders of identities, movements, disciplines and practices. We invite contributions from students, academics and unaffiliated researchers, activists and artists, health practitioners and care workers, trade unionists, community organisers and those without labels. Above all, we would like to nurture a convivial atmosphere in which to make connections with others, explore areas of both overlap and difference, create or simply meet, to learn and to share.
 
Our intention is for this to be a scholarly conference with a difference. Scholar means both student and teacher. By bringing together a diverse group of participants, who share in common a desire to learn and a commitment to acknowledging and creating alternatives to rigid hierarchies and exploitative relationships, we hope that each of us will have something to offer others and much to learn. The process of organising the conference is decentralised, with the conference initiators welcoming proposals from a diverse range of session organisers covering a wide variety of engaged and engaging topics. We also invite session organisers to consider playful, participatory and/or experimental panel and workshop formats. This might range from a traditional three paper panel followed by a discussion using alternative facilitation techniques (e.g., open space technology, fishbowl, or sitting in a circle with a facilitator) to more interactive workshop-style discussion or experiential sessions. Our intention is not to be transgressive for the sake of it, but to encourage a variety of methods in order to facilitate making connections.
 
20 painéis e workshops:


‘No Master But God’? Exploring the Compatibility of Anarchism and Religion.

Convener: Alex Christoyannopoulos

Anarchism and Non-Domination.

Convener: Alex Prichard

A workshop on workable anti-work utopias (working title).

Convener: Peter Seyferth

Anarchism in different national contexts.

Convener: Mari Kuukkanen

Anarchism and other animals – making connections across species boundaries.

Conveners: Erika Cudworth and Richard White

Connecting Anarchism and Critical Management and Organisation Studies.

Conveners: Thomas Swann and Konstantin Stoborod

Anarchism & Autonomism.

Convener: Stevphen Shukaitis

Real Democracy and the Revolutions of our Time

. Conveners: Laurence Davis and Peter Snowdon

Anarchism and War.

Convener: Pietro di Paola

On Violence.

Convener: Mohamed Veneuse

Anarchism and Education.

Convener: Peter Jandric

Re-imagining Anarchism in America: A Critical Perspective.

Convener: Jorell Meléndez

Anarchism and Disability.

Conveners: Steve Graby, Anat Greenstein, Jess Bradley

Is anarchism Western?: Anarchism and its challenges in a (post)colonial world.

Convener: Gabriel Kuhn

Ontological Anarchism.

Convener: Peter Hardy

Anarchist Publishing.

Convener: Jason Lindsey

MethodBox Workshop.

Conveners: Eleni Froudaraki and Isidora Ilic



Outras sessões:

‘Let’s Build it Together’: A Workshop on Protest Camps and Autonomous Politics

Session Organisers: Anna Feigenbaum and Fabian Frenzel

Bodily Anarchy.

Facilitator: Jamie Heckert

What now for workplace organising: Contemporary wobbly experiences.

Convener, David Bailey

Full contact details for panel organisers available at:
 
www.anarchist-studies-network.org.uk

Programa:
 
http://www.anarchist-studies-network.org.uk/documents/ASN%202.0%20FINAL%20Programme.pdf

15.6.12

Leitura de textos curtos de Julio Cortázar na livraria-café Gato Vadio (dia 16 de Junho, pelas 17h.)


Leitura de textos curtos de JULIO CORTÁZAR, por Javier Garcia e Rui Manuel Amaral

no Sábado, dia 16 de Junho, pelas 17h.

Local: livraria-café Gato Vadio (R. do Rosário, 281, Porto)



Julio Cortázar é um dos mais destacados escritores argentinos, e um nome grande não só da literatura da América Latina mas ainda da literatura mundial. São dele alguns dos contos que são considerados os mais bem conseguidos do seu género. Escreveu a novela Rayuela, que lhe deu notoriedade, e é dele o conto Blow-Up que serviu de inspiração para o filme com o mesmo título de Antonioni.

É considerado um dos autores mais inovadores e originais de seu tempo, mestre do conto curto e da prosa poética. Foi o criador de novelas que inauguraram uma nova forma de fazer literatura na América Latina, rompendo os moldes clássicos mediante narrações que escapam da linearidade temporal e onde os personagens adquirem autonomia e profundidade psicológica inéditas. Seu livro mais conhecido é Rayuela (O Jogo da Amarelinha), de 1963, que permite várias leituras orientadas pelo próprio autor. Cortázar inspirou um grande número de cineastas, entre eles o italiano Antonioni, cujo longa-metragem Blow-up foi baseado no conto As Babas do Diabo (do livro As Armas Secretas).

"Yo creo que desde muy pequeño mi desdicha y mi dicha al mismo tiempo fue el no aceptar las cosas como dadas. A mí no me bastaba con que me dijeran que eso era una mesa, o que la palabra "madre" era la palabra "madre" y ahí se acaba todo. Al contrario, en el objeto mesa y en la palabra madre empezaba para mi un itinerario misterioso que a veces llegaba a franquear y en el que a veces me estrellaba.
En suma, desde pequeño, mi relación con las palabras, con la escritura, no se diferencia de mi relación con el mundo en general. Yo parezco haber nacido para no aceptar las co- sas tal como me son dadas."






Que sorte excepcional ser sul-americano, e ainda por cima argentino, e não sentir-me obrigado a escrever a sério, a ser sério, a sentar-me diante da máquina com os sapatos engraxados e uma noção sepulcral da gravidade do instante. Das frases que mais amei premonitoriamente na infância figura a de um colega de carteira: "Que risada, toda a gente chorava!" Nada mais cómico do que a seriedade entendida como valor prévio a toda a literatura importante (outra noção infinitamente cómica quando postulada), essa seriedade do indivíduo que escreve como quem vai a um velório por obrigação ou dá uma massagem a um padre.
Julio Cortázar, A volta ao dia em 80 mundos. Tradução de Alberto Simões.

"Um homem apanha o eléctrico depois de comprar o jornal e de o pôr debaixo do braço. Meia hora depois sai do eléctrico com o mesmo jornal debaixo do mesmo braço. Mas já não é o mesmo jornal, agora é um montão de folhas impressas que o homem abandona num banco de um jardim. Assim que fica sozinho no banco, o montão de folhas impressas converte-se outra vez num jornal, até que um rapaz o vê, lê e o abandona convertido num montão de folhas impressas. Assim que se apanha sozinho no banco, o montão de folhas impressas converte-se novamente num jornal, até que uma velhota o encontra, o lê e deixa convertido num montão de folhas impressas. Depois leva-o para casa e no caminho usa-o para embrulhar meio quilo de nabos, que é para o que os jornais servem depois destas excitantes metamorfoses."
Julio Cortázar, Histórias de Cronópios e de Famas. Tradução de Alfacinha da Silva.

12.6.12

Há Arraial na Mouraria no Beco do Rosendo ( a partir de 12 de Junho)

A partir de hoje, 12 de Junho, há arraial na Mouraria, mais propriamente no Beco do Rosendo nº 8 (entrada pela Rua do Poço do Borratém, ao fundo da Rua da Madalena

Todos os dias comes e bebes, e muita música!

Outros arraiais na Mouraria
Arraial do Grupo Desportivo da Mouraria 
(junto à Igreja da Nossa Senhora da Saúde) todos os dias do mês

Arraial da Rua da Guia e ruas limitrofes (dia 12 de Junho a partir das 19 horas)

Arraial Vegetariano  no Beco do Jasmim ( perto do Largo da Severa ), no dia 12 de Junho a partir das 19 horas

Arraial da Rua de São Cristovão (ao Largo do Caldas) em diversos restaurantes e organizações de intervenção social, no dia 12 de Junho a partir das 19 horas





Visitas Guiadas da Renovar a Mouraria em Junho

Contactos para marcação: 922 191 892



Á descoberta da Mouraria Chinesa
Sábado: 16 Junho às 10 horas
Duração: 2h 30 m

Encontro: no largo Martim Moniz, junto à Igreja da Nossa Sra.da Saúde

Valor: 10 euros


Da Alcáçova do Castelo à Mouraria
Sábado: 16 de junho às 10 horas
Domingo: 24 de Junho ás 15 horas
Duração: 2h 30 m
Encontro: Junto da imagem de São Jorge â entrada do Castelo de São Jorge
Valor: 10 euros


Mouraria –Da sua origem bairrista à actualidade multicultural – 900 anos de história.

Domingo: 24 Junho às 10 horas

Sábado: 30 de Junho às 10 horas

Duração: 2h30m

Encontro: no largo Martim Moniz, junto à Igreja da Sra. da Saúde

Valor: 10 euros

Venha ver a Mouraria renovada.

Seja o primeiro a fazê-lo!

Na Grécia, o povo é quem mais ordena ( carta aberta)

Na Grécia, o povo é quem mais ordena

Carta aberta aos Presidentes do Parlamento Europeu, da Comissão Europeia, do Banco Central Europeu e do Fundo Monetário Internacional


Nas eleições de 6 de Maio o povo grego exprimiu democraticamente a sua vontade, manifestando a sua oposição às condições impostas pelo programa de assistência financeira. Essas condições lançaram os gregos no desespero e na miséria. Pela sua brutalidade, as medidas do programa estão a dilacerar a sociedade grega, provocando rupturas incompatíveis com uma recuperação social e económica que salvaguardem padrões de vida aceitáveis para a dignidade de todo o povo.

  Goradas as negociações para a constituição de um governo, os gregos vão regressar às urnas no próximo dia 17 de Junho. Trata-se de uma decisão enquadrada nas regras democráticas daquele país. Porém, está a assistir-se da parte dos mais altos representantes das instâncias internacionais a declarações que em nada facilitam uma solução ajustada à situação que se vive naquele país. Pelo contrário, as tomadas de posição já conhecidas vão no sentido de influenciar e condicionar a liberdade de escolha e decisão dos gregos, ao colocar na agenda política, ao arrepio dos tratados europeus, a sua saída da zona euro com todas as consequências daí decorrentes.

Por outro lado, no mesmo sentido da consulta eleitoral na Grécia, os resultados das consultas eleitorais realizadas recentemente em França, na Alemanha, em Itália e no Reino Unido deram um sinal inequívoco de que também naqueles países as populações estão a rejeitar as medidas de austeridade que lhes querem impor em nome de um ajustamento orçamental cujos exemplos já conhecidos em nada estão a contribuir para melhorar as economias, nem sequer se revelam úteis para atingir o apregoado objectivo de resolver o problema das suas dívidas públicas.

Por estas razões, os signatários desta carta aberta entendem que nas actuais circunstâncias se deve expressar todo o apoio e solidariedade ao povo grego, exigindo o cancelamento das medidas de austeridade que lhe foram impostas. Entendem também que os governos europeus não devem poupar esforços junto da Comissão Europeia e do Banco Central Europeu para serem encontradas soluções que aliviem a tensão vivida em toda a Europa. Exigem, finalmente, que sejam respeitados os resultados das eleições de 17 de Junho enquanto escolha democrática do povo grego.

Lisboa, 23 de Maio de 2012

Adelino Granja, advogado Alcides Santos, desempregado Álvaro Beleza, médico Álvaro Pombo, empresário Ana Benavente, professora universitária Ana Drago, deputada Ana Pacheco, arquitecta paisagista André Freire, politólogo, professor universitário Angela Dionisio, economista António Arnaut, advogado António Avelãs, professor, dirigente do SPGL António Borges Coelho, historiador António Nunes Diogo, médico António Leuschner, médico António Martins Coelho, reformado da UE António Rodrigues, médico António Santos Cardoso, administrador hospitalar António Serzedelo, presidente da Opus Gay, jornalista Carlos Brito, antigo deputado, escritor Carlos Trindade, dirigente da CGTP Catarina Martins, actriz e deputada Cecília Honório, professora e deputada Cipriano Justo, professor universitário Daniel Madeira de Castro, economista Daniel Sampaio, médico, professor universitário Daniel Oliveira, jornalista Domingos Lopes, advogado Eduardo Costa Dias, professor universitário Elísio Estanque, sociólogo Eugénia Pires, economista Eunice Goes, politóloga Eurico Figueiredo, professor universitário aposentado Fernando Gomes, neurocirurgião Fernando Vicente, engenheiro Fernanda Neto Brandão, médica Francisco Ginjeira, sociólogo Francisco Manuel Costa Domingues , médico Guadalupe Simões, enfermeira, dirigente sindical Hélder Costa, dramaturgo e encenador Helena Neves, socióloga, professora universitária Helena Pato, professora Helena Serra, socióloga, professora universitária Henrique Botelho, médico Henrique de Sousa, investigador e doutorando em Ciência Política Isabel do Carmo, médica e professora universitária Jaime Mendes, médico Joana Amaral Dias, psicóloga, professora universitária João Camargo, engenheiro do ambiente, Precários Inflexíveis João Oliveira, publicitário João Paulo Guerra, jornalista João Vasconcelos Costa, professor universitário José Aranda da Silva, farmacêutico José Carlos Martins, enfermeiro, dirigente do Sindicato dos Enfermeiros Portugueses José Cavalheiro, engenheiro José Casimiro, Deputado Municipal na Assembleia Municipal de Lisboa José Castro Caldas, investigador José Fernandes e Fernandes, professor universitário, director da Faculdade de Medicina de Lisboa José Gusmão, economista José Jorge Letria, Presidente do Conselho de Administração da Sociedade Portuguesa de Autores José Manuel Boavida, médico José Manuel Mendes, professor universitário José Manuel Pureza, professor universitário José Manuel Tengarrinha, professor universitário José Miguel Boquinhas, médico José Reis, economista, professor universitário José Vítor Malheiros, consultor Júlia Coutinho, investigadora Manuel Alegre, escritor Manuel Carvalho da Silva, professor universitário Manuel Martins Guerreiro, militar de Abril Manuela Silva, professora universitária Maria José Casa-Nova, professora universitária e investigadora Maria Priscila Soares, agente de desenvolvimento Maria do Rosário Gama, professora, ex-directora da Escola Secundária D. Maria - Coimbra Mariana Aiveca, deputada Mário Jorge Neves, médico Nídia Zózimo, médica Nuno Teotónio Pereira, Arquitecto Paulo Fidalgo, médico Paulo Jacinto, técnico administrativo Paulo Moreira, professor universitário Paulo Raposo, antropólogo, professor universitário Paulo Sucena, professor Pedro Ferreira, professor universitário Pedro Paulo Mendes, médico Pedro Rodrigues, consultor de comunicação Pierre Guibentif, professor universitário Rodrigo Henriques, pequeno empresário Rosa Castro Pita, dirigente sindical nacional do SINTAP e da UGT Rui Lourenço, médico Rui Tavares, historiador, deputado ao Parlamento Europeu Samuel Costa, conceptor em comunicação Teresa Rita Lopes, professora universitária jubilada Ulisses Garrido, Director of the Education Department, European Trade Union Institute Vanda Gorjão, professora universitária Vasco Lourenço, tenente-coronel na reserva Vitorino Salomé, músico Vítor Sarmento, gerente comercial

Para assinar esta acrta aberta:

23.5.12

Movimento de trabalhadores desempregados organiza uma FlashMob no dia 25 de Maio às 18h. na R. de Sta Catarina, Porto



Movimento de Trabalhadores Desempregados organiza uma FlashMob no 

DIA 25 de Maio ( 6ªfeira) às 18h.

Local: RUA DE SANTA CATARINA, Porto 

Malta convidem outros amigos do porto ou arredores, amigos desempregados e passem a palavra o máximo que poderem se faz favor, podem também utilizar o mecanismo de convidar amigos para este evento, é importante a divulgação deste evento, numa altura em que a precariedade passou à moda e o desemprego a uma oportunidade aos olhos dos nossos governantes que exercem estas politicas mesquinhas e de direita, não podemos cruzar os braços e deixar que esta pequena luta não se torne numa luta enorme e com uma solução concreta e directa.

Vamos juntar-nos e fazer algo diferente. Neste momento, para além de ser necessário é Obrigatório dizermos: "-Basta!!!"

Basta a este roubo, basta a este abuso de poder e basta de tantas injustiças.

Queremos manter os nosso direito, queremos trabalho e não "oportunidades" de desemprego.

Participa no Flashmob 

RUA DE SANTA CATARINA - 18 HORAS

TRABALHO SIM
DESEMPREGO NÃO!

Feira do Livro Anarquista de Lisboa (25,26 e 27 de Maio na Faculdade de Belas Artes de Lisboa)



FEIRA DO LIVRO ANARQUISTA de LISBOA
25, 26 e 27 de Maio

Local:
Faculdade de Belas Artes de Lisboa
Largo da Academia Nacional de Belas Artes, Lisboa

Metro: Baixa/Chiado

Como chegar:
http://g.co/maps/8xcqd







A 5ª Feira do Livro Anarquista terá lugar de 25 a 27 de Maio, em Lisboa, criando um espaço de debate, encontro e convívio, aberto a todos.

O objectivo é aprofundar e divulgar as ideias anarquistas, enquanto ataque real a esta sociedade exploradora, autoritária e antropocêntrica, incentivando as publicações independentes, criando espaços de discussão e de troca de ideias que possibilitem projectos alternativos e modos autónomos de vida.

Partindo de um inconformismo face a todas as formas de dominação, continuamos a promover o pensamento libertário e a rejeitar qualquer mediação política.
Acreditamos numa vivência que respeita a singularidade e as diferenças entre cada indivíduo e grupo, numa relação pacífica com a biosfera. Acreditamos que é possível pensar a realidade de uma outra forma e actuar sobre ela.

Para poderes reservar lugar para a tua banca envia mail para


PROGRAMA

Sexta-feira 25 de Maio


14h - Abertura da Feira


16h – Filme “Fahrenheit 451”
François Truffaut, 1966, cor 112 min.

Fahrenheit 451 é um romance distópico de ficção científica, escrito por Ray Bradbury e realizado por François Truffaut em 1966.
O filme apresenta um futuro onde todos os livros são proibidos, opiniões próprias são consideradas anti-sociais e hedonistas e o pensamento crítico é suprimido, em prol de uma sociedade pacificada pela televisão e outros instrumentos dissuasores. Num futuro hipotético, os livros e toda a forma de escrita são proibidos por um regime totalitário, sob o argumento de que fazem as pessoas infelizes e improdutivas.
O personagem central Guy Montag, trabalha como bombeiro - o que na história significa “o que queima livros” - mas Montag (Oskar Werner) começa a questionar tal linha de raciocínio, quando vê uma mulher preferir ser queimada com a sua vasta biblioteca ao invés de abandonar o local. O número 451 refere-se à temperatura (em Fahrenheit) em que o papel ou o livro incendeia… 


18h – Conversa sobre Autogestão

O que é a Autogestão? Diferença entre Autogestão, Cooperativismo e Co-gestão; A experiência autogestionária durante a Guerra Civil Espanhola; Empresas autogestionadas na Argentina de 2001 até ao presente; Outros exemplos actuais em vários países, nomeadamente Espanha e EUA.

Apresentação do documentário “Argentina Turning Around”
Em 1990, a Argentina abraçou a globalização, a qual, em vez de trazer um crescimento económico, provocou o colapso do país. O documentário pretende averiguar como é que as pessoas, através do apoio mútuo e da solidariedade, se organizaram sem patrões e sem partido – em autogestão.


20h – Apresentação de Espaços: 

Centro de Cultura Libertária – Cacilhas, Almada

Biblioteca Observatório dos Estragos da Sociedade Globalizada – Santos, Lisboa 


22h – Performance:

Título: Sem Altar
Autoras: Andrea Inocêncio e Dani d'Emília
Sinopse: Deambulação performática a partir de uma selecção especial de textos de carácter duvidoso

23h – Encerramento da Feira



Sábado 26 de Maio


10h – Abertura da feira


10h30 – Oficina de Encadernação – BOESG

Promovida pela Secção de Auto-Suficiência da Biblioteca Observatório dos Estragos da Sociedade Globalizada, pretende-se transmitir aos participantes conhecimentos que lhes permitam encadernar livros de forma autónoma.
   

14h – Apresentação de publicações: 

14h – Boletim Anarco-Sindicalista

Existindo desde 1996, o Boletim Anarco-Sindicalista é publicado pela Secção Portuguesa da Associação Internacional dos Trabalhadores, a AIT-SP. Com especial enfoque no mundo do trabalho, nele se poderão encontrar notícias, textos e análises sobre as questões da actualidade a partir de uma perspectiva anarco-sindicalista e ficar a conhecer melhor tanto a AIT-SP, como as suas organizações irmãs espalhadas um pouco por todo o mundo. 

14h30 – Raividições 

"A Raividições é um projecto editorial que surge em 2006. O desejo de dar vida a um projecto assim nasce da vontade de ver em português alguns textos que sempre considerámos essenciais para demonstrar aquilo que sentimos em relação à vida e ao modo como a queremos viver, livremente. A introdução de determinados conceitos num contexto que deles necessitava para se desenvolver qualitativamente, assim como de perspectivas sobre esta sociedade e como a tentarmos destruir, foi uma das razões principais para levarmos a cabo este projecto, sendo que no contexto actual queremos continuar com textos que vão mais além dessa introdução.
Ao traduzir textos que nasceram na e da luta contra o existente, queremos tornar a sua divulgação o mais alargada possível entre quem se sinta cúmplice, para que sobre eles se possa pensar e passar à prática."

15h – Revista Alambique 

Acaba de sair mais um número (4º) da revista anarquista Alambique. Neste número é lançado o convite para se falar em torno do “Alentejo Cigano”, assim como à volta de "Setúbal Rebelde", ou o questionar do progresso e do desenvolvimento que é traçado para o Alentejo. Revista editada pelo Colectivo Gonçalves Correia a partir do Baixo Alentejo.

15h30 – Vacaciones en Polonia

Vacaciones en Polonia é, aparentemente, uma publicação aperiódica sobre literaturas não convencionais. A crítica literária, assim como o suicídio, a antropofagia, a utopia ou a dinamite, pouco importa aos seus autores. No entanto, as suas pequenas células dançam cada vez que, ao jogar-se com a linguagem ou com as palavras dos outros, encontram flashes de luz casuais. Vacaciones en Polónia é a resposta política a esses encontros.

16h – El Rapto – Grupo Surrealista de Madrid

Já está nas bancas o novo El Rapto, um número duplo especial dedicado não tanto aos acontecimentos e aos processos gerados pelo chamado 15-M, mas a um movimento muito mais amplo e profundo de resistência, contestação e (quem sabe) de insurgência revolucionária mundial, do qual o 15-M é apenas mais um elemento sintomático. Desta forma, poderás encontrar nas suas 16 páginas uma amostra completa e variada de panfletos, declarações, manifestos, críticas, acções, posturas e análises que geraram a revolta do 15-M entre distintos colectivos, sempre desde uma visão radical que rejeita e deseja ir mais além, tanto das ficções e dos oásis reformistas dos cidadanistas, como da apatia e da desconfiança sistemática e desencantada do derrotismo ilustrado. Por outro lado, estes textos acompanham e integram-se nas notícias do outro lado da subversão generalizada, de Grécia a Londres, de Oakland ao Egipto, que ainda agora começou. É pelo menos isso que desejamos e é essa a pretensão do El Rapto e de quem o edita.


17h – Apresentação do Es.col.a 

O Es.Col.A (Espaço Colectivo autogestionadas) é um projecto de dinamização da antiga Escola Primária do Alto da Fontinha no Porto que se encontrava ao abandono há 5 anos.
Contando com o apoio popular, o Es.Col.A. conseguiu recuperar o edifício e durante mais de um ano trazer vida e alegria a um espaço devoluto, seguindo os princípios da autogestão e do consenso e rejeitando todas as formas de hierarquia. Este projecto “nascido no bairro e para o bairro da Fontinha” abrange diversas actividades: apoio educativo às crianças; oficinas de música, teatro e trabalhos manuais; círculos de estudos artísticos; yoga; xadrez; jantares populares; capoeira; aulas de línguas…
Apesar do violento despejo a 19 de Abril ordenado pela Câmara Municipal do Porto, o Es.Col.A não desistiu de devolver este espaço à comunidade e continua a realizar agora no Largo da Fontinha as suas actividades e assembleias, anunciadas no blog: http://escoladafontinha.blogspot.pt/.


18h – Encerramento da Feira


20h – Jantar no Espaço DA BARBUDA*

22h – Concertos no Espaço DA BARBUDA

Xoto 
Mentis Afro

* Largo da Severa nº8 - Lisboa
Email: severafeliz@gmail.com
Metro: Martim Moniz


Domingo 27 de Maio


10h – Abertura da feira


10h30 – SOLIDARIEDADE é prática, não somente palavras...

A repressão sobre os meios anarquistas na Grécia é brutal. Com o objectivo de atingir as Organizações Revolucionárias, Luta Revolucionária e Conspiração das Células de Fogo, têm sido efectuadas detenções em massa, mantendo os/as companheiros/as em prisão preventiva por longo tempo, são forjadas provas...
A Grécia tornou-se o laboratório do totalitarismo económico. O aumento da actividade da extrema-direita, a demonização da expansão da migração e o canibalismo social. Campos de detenção de imigrantes. Os anarquistas na luta contra a “Aurora Dourada”, organização fascista grega em franca expansão.

Luta social na Grécia... a auto-defesa das populações foi acompanhada pela consciencialização em relação ao papel do estado, dos sindicatos burocratas, dos partidos? Um ano de luta em Keratea.
Ser-se solidário significa fazer ecoar sem parar as lutas de todas as partes do mundo… os casos da CONTRA INFO e da A.N.A. Agência de Notícias Anarquistas.

Visionamento de vídeos alusivos aos temas tratados na actividade. 


12h – Apresentação do texto “Para que a insurreição tenha êxito, temos primeiro de nos destruir a nós próprios” de Alex Trocchi. Um debate sobre questões de identidade.

“Para que a insurreição tenha êxito, temos primeiro de nos destruir a nós próprios” é um texto que põe em questão a utilização de uma identidade declaradamente anarquista num contexto insurreccional. Baseado na experiência grega de Dezembro de 2008 a Maio de 2010, ele foca a pertinência de uma idiossincrasia de cariz anarquista, com as suas diversas nuances, dentro de um contexto social dissolvido em diferentes identidades que reflectem uma falsa liberdade subsumida pelo capital. Será que a destruição das nossas identidades revolucionárias não trará uma maior cumplicidade entre aqueles e aquelas que desejam uma outra forma de vida? Este debate andará em volta desta e de outras questões, procurando estabelecer pontes entre a experiência grega e a nossa própria experiência.


14h – Apresentação de livros

A Biblioteca Terra Livre de São Paulo apresenta:

Escritos Sobre Educação e Geografia
Autores: Élisée Reclus e Piotr Kropotkin
Editora: Biblioteca Terra Livre

No “O ensino de geografia”, Reclus nos faz um alerta, “para aprender, tratemos antes de compreender” e recorre ao método científico para que isso se dê forma livre e divertida, pronunciando sobre o malefício para a verdadeira aprendizagem o fato de já naquela época as escolas parecerem mais com uma prisão do que um lugar convidativo a descoberta. Aliás, para Reclus, a verdadeira descoberta se daria fora dos muros das escolas, tendo em vista que aprender se trata de conhecer a vida em suas infinitas dimensões, e essas dimensões seriam incapazes de serem apreendidas entre quatro paredes.


14h30 – Cinema e Anarquia

Exibição de filmes mudos realizados pela cooperativa anarquista de cinema Cinéma do Peuple na década de 1910 em França.

A Comuna (La Commune)
França, 1914, 35mm, preto e branco, 22min
Cinéma du Peuple; de Armand Guerra 

As Misérias Da Agulha (Les misères de l’aiguille)
França, 1914, 35mm, preto e branco, 13min
Cinéma du Peuple; de Raphäel Clamour, Jeanne Roques, Lina Clamour, Gaget, Michelet, Armand Guerra

O Velho Doqueiro (Le Vieux docker)
França, 1914, 35mm, preto e branco, 5min
Cinéma du Peuple; de Armand Guerra, Yves-Marie Bidamant e Charles Marck.

Também serão exibidos dois filmes realizados por grandes estúdios de cinema comerciais do início do século XX que criticam e combatem o anarquismo.

Assassinato do Ministro Plehve - Grão Duque Serge (Assassinat du ministre Plehve – grand duc Serge)
França, 1904, 35mm, preto e branco, 1min16
Pathé; de Lucien Nonguet

A Terrorista (La Terroriste)
França, 1907, 35mm, tingido, 11min20
Gaumont


16h – Conversa sobre Decrescimento

O relacionamento dos anarquistas com a economia. Prevalência do marxismo e do keynesianismo como correntes do pensamento económico actual em oposição à vaga dominante neo-liberal. Porque é que os modelos de desenvolvimento defendidos por estas correntes e baseados no crescimento económico estão errados. Relação entre a actual fase do capitalismo e as causas da chamada “crise”. Porquê defender o decrescimento? Breve apresentação de propostas alternativas à globalização e ao neo-liberalismo. Tendo como ponto de partida as teorias do Primitivismo e do Anti-desarrollismo, pretende-se gerar um debate sobre a crítica ao progresso e à civilização actual, onde possam surgir algumas premissas que sustentem uma luta real e local contra o avanço do capitalismo.


18h – Encerramento da Feira