França, Grã-Bretanha e países da Nato preparam-se para atacar a Líbia
Ataques estão iminentes.
Maquiavel é que defendia que os fins justificam os meios (guerra)
Os pacifistas são contra o militarismo
Toda a guerra é interesseira
NEM ARMAS, NEM GENERAIS
JÁ TEMOS MERDA A MAIS
NÃO ÀS INTERVENÇÔES MILITARES para «exportar democracia»
Com esta atitude não apoiamos o regime líbio.
Os rebeldes líbios merecem a nossa simpatia e apoio
Do que se trata é de não ser ingénuo, e politicamente analfabeto.
Do que se trata é de defender que os exércitos ocidentais são os últimos a terem legitimidade de apoiarem os rebeldes líbios.
Depois de terem provocado impunemente mais de 1 milhão de mortos no Iraque, com a invasão e guerra, os exércitos ocidentais são os últimos a terem autoridade para apoiar seja o que for.
Evidentemente que os rebeldes líbios precisam de apoio, mas não do apoio de assassinos piores que o Khadafi e o Saddam Husseim. Se estes cometeram crimes contra os seus povos, o que dizer do exército norte-americano, britânico e tutti quanti?
CONTRA A AGRESSÃO IMPERIALISTA NA LÍBIA
Não à agressão militar contra a Líbia – abaixo-assinado
As Organizações signatárias, apoiam as legitimas aspirações políticas, económicas e sociais dos trabalhadores e do povo da Líbia, não podendo deixar de manifestar a sua profunda preocupação e condenação pelas posições recentemente assumidas por parte de potências e organizações estrangeiras, nomeadamente os Estados Unidos da América, a União Europeia, a NATO e a Liga Árabe, no sentido de aproveitarem a situação de conflito armado no país para uma inaceitável ingerência nas questões internas deste Estado e uma clara intenção da busca de pretextos para uma agressão militar camuflada, ou não, de ” ajuda humanitária”.
Denunciando a pressão, que os EUA, a UE e a NATO (com o seu novo conceito estratégico) têm exercido ao deslocarem forças militares para a zona, e mediante acções diplomáticas e mediáticas, pressão que tem contribuído para uma ainda maior destabilização da situação interna, e que poderá desencadear o risco, ou somar pretextos, para uma intervenção directa;
Afirmando que qualquer agressão, mascarada de “ajuda humanitária” ou de qualquer outro pretexto, tentará na realidade garantir o controlo dos recursos naturais líbios e a implantação permanente de forças militares que aumentem a esfera de influência dos invasores, criando condições para tentar impedir o avanço das revoltas populares da região, que vêm aliando às exigências de melhores condições de vida, também o pleno acesso a direitos sociais e laborais e a concretização de maior independência e soberania nacionais;
Lembrando que qualquer intervenção militar terá como primeira vítima o povo líbio, e que disso são exemplo as intervenções de “forças aliadas”, com ou sem mandato das NU, nos Balcãs, Iraque e Afeganistão;
Exigimos uma resolução pacífica do conflito que recuse qualquer ingerência estrangeira, e que o Governo Português, actualmente com assento no Conselho de Segurança da ONU, actue em consonância com a Constituição da República Portuguesa nomeadamente do seu artigo 7o.
Associação de Amizade Portugal Cuba
Associação de Intervenção Democrática
Associação Portuguesa de Amizade e Cooperação Iúri Gagárin
Colectivo Mumia Abu-Jamal
Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses CGTP-IN
Confederação Nacional da Agricultura
Confederação Portuguesa das Colectividades de Cultura, Recreio e Desporto
Confederação Portuguesa de Quadros Técnicos e Científicos
Conselho Português para a Paz e Cooperação
Ecolojovem
Federação dos Sindicatos de Agricultura, Alimentação, Bebidas, Hotelaria e Turismo de Portugal
Frente Anti-Racista
Iniciativa Jovem
Interjovem/CGTP-IN
Juventude Comunista Portuguesa
Movimento Democrático de Mulheres
Partido Comunista Português
Partido Ecologista “Os Verdes”
Projecto Ruido
Sindicato doa Trabalhadores da Admnistração Local
Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal
Tribunal-Iraque (Audiência Portuguesa do Tribunal Mundial sobre o Iraque)
União dos Resistentes Antifascistas Portugueses
União dos Sindicatos de Lisboa
União dos Sindicados de Aveiro