5.11.10

Manifestação dos trabalhadores da Administração Pública ( 6 de Novembro). Todos à manifestação!


MANIFESTAÇÃO NACIONAL - 6 DE NOVEMBRO

GREVE GERAL - 24 DE NOVEMBRO

Depois das grandes manifestações de 29 de Setembro, mesmo com dezenas de milhares de trabalhadores na rua, o Governo tenta nova afronta e avança com novas medidas de ataque.

Se já com o PEC I e II a luta estava a engrossar, é hora de responder a este novo e brutal ataque de forma inequívoca: Chega de nos irem aos bolsos, vão buscar o dinheiro onde ele existe!

E dado que a cada PEC o Governo diz que chega, mas já vamos no terceiro, se não dermos resposta, podemos contar com o PEC IV.

Todos à Manifestação e à Greve Geral!

Não aceitamos estar sempre a pagar uma crise que não tem fim!

Governo anuncia PECIII – Menos salários, mais cortes, mais impostos e despedimentos

Confirmando o que sempre afirmámos – a política de direita e os PEC's não resolvem a crise – O governo anunciou novas medidas de austeridade contra os trabalhadores e contra os trabalhadores da Administração Pública em especial.
Governo quer diminuir ainda mais os salários e prepara milhares de despedimentos

Salários: todos têm redução de salário

O Governo anunciou cortes entre 3,5 e 10% para salários superiores a 1500€.
O aumento de 1% para a CGA faz com que os trabalhadores da Administração Pública descontem ainda mais para a protecção social (12,5%) que os restantes trabalhadores (11%). Logo, TODOS OS TRABALHADORES que descontam para a CGA (mais de 600 mil) VÃO TER REDUÇÃO NO SEU SALÁRIO em pelo menos 1%.

IVA: Mais 2% de aumento

Não só há a redução objectiva dos salários como há o aumento do IVA – aquilo que todos pagamos por cada compra que necessitamos de fazer. O salário diminui e as contas aumentam!

ADSE: Redução das comparticipações

Ao invés de melhorar a comparticipação na saúde, e apesar de se pagar cada vez mais, o Governo quer reduzir os gastos com a ADSE, ou seja, vai ser mais difícil e mais caro o acesso aos cuidados de saúde.

Milhares de Despedimentos na calha:

As medidas anunciadas fazem prever que haja muitos milhares de despedimentos: redução do número de contratados e extinção/fusão de serviços – qualquer destas medidas visa reduzir o número de trabalhadores, ou seja, implementar um grande número de despedimentos.
Estes despedimentos (já há quem fale em 35 mil) atingem não só os trabalhadores como implicam destruição de serviços como escolas, serviços de saúde, entre outros, que não têm trabalhadores para poderem funcionar.

Milhões para a banca = roubo nos salários
Política militarista= aumento do défice

Não é verdade que não seja possível reduzir o défice de outra forma – basta que em vez de vir sistematicamente assaltar os trabalhadores se ponha os verdadeiros responsáveis pela crise a pagar – os grandes interesses financeiros, a banca e os mercados bolsistas.

Só com uma política que ponha esta gente a pagar os impostos que deve e a contribuir para a riqueza do país, será possível equilibrar as contas sem atacar os trabalhadores.
Estes sectores, que conseguem continuar a lucrar mesmo em tempo de crise, fortemente apoiados pela Comissão europeia e pelas organizações de suporte à supremacia dos mercados aplaudem as medidas de Sócrates pois são os únicos que estão bem à custa do empobrecimento de quem trabalha.
É claro que tal como para o Orçamento de Estado e para os outros PEC's, o Governo, apesar dos desentendimentos encenados, vai conseguir que PSD e a direita aprovem estas medidas, com a “mediação” do Presidente da República.
Temos de dizer basta e fazer o que pudermos para derrotar esta política. Os trabalhadores já demonstraram que unidos e em luta podem alterar o rumo que nos querem impor.

Outubro 2010
A Direcção Nacional da FNSFP É hora de lutar!
Todos à Manifestação e todos à Greve Geral!

http://www.fnsfp.pt/portal/


LOCAL DE CONCENTRAÇÃO DOS PROFESSORES:
os professores concentrar-se-ão na Rua Joaquim António de Aguiar, na esquina com a Rua
Artilharia 1 e aí integrarão a manifestação que se dirigirá depois para os Restauradores.