A música é um excelente meio de expressão e de mobilização utilizado cada vez mais por vários colectivos anarquistas um pouco por todo o mundo. O som das trombetas parece ser particularmente envolvente para fazer mexer os corpos e espíritos. Quando ouve a música de inspiração anarquista, por mais breve que seja, o trabalhador assalariado, alienado no seu emprego e na sua submissão, parece que acorda e acusa quem o submete e explora.
São conhecidas algumas canções e músicas anarquistas desde as primeiras lutas sociais contra o capitalismo e o poder institucionalizado do capital. São canções de luta, de mobilização ou que retratam o quotidiano e o desespero e angústia de quem se sente oprimido.
Nos últimos anos têm aparecido em várias manifestações de rua e em diversos pontos do mundo uma nova e renovada forma de fazer musica de rua, uma música capaz de galvanizar a gente para as lutas sociais emancipatórias. Estamos a falar das fanfarras de rua constituídas por activistas sociais, em especial as fanfarras anarquistas que acompanham as manifestações e marcam presença nos locais onde se desenrolam acções directas.
Inclusivamente já existe um festival de fanfarras e grupos musicais de rua, constituído por activistas sociais, o Honk («festival of activist street bands») que este ano se realiza no próximo mês de Outubro nos Estados Unidos. Para mais informação, ver http://honkfest.org/
Em Paris formou-se há anos atrás o FMI ( Front Musical d’Intervention), uma fanfarra anarquista que retomou as tradições populares de música de rua e de mobilização social e que serviu de inspiração para outras tantas iniciativas que acabaram por se espalhar por todas as cidades francesas. E se hoje, o FMI já faz parte da história recente, a verdade é que não há manifestação que se faça actualmente em França que não tenha um ou mais grupos e fanfarras a marcar presença.
http://fmi2.free.fr/Francais/Fanfares.htm
Exemplo disso é, no Québec, a fanfarra anarquista do Tint(A) anar , autoproclamada fanfarra anarquista do cosmos. Para saber mais desta fanfarra, ver aqui
http://tintanar.blogspot.com/
Ainda do Québec é a banda de rua, Semel Rebel: http://www.semelrebel.com/
Outro exemplo é a fanfarra Le Chaotic Insurrection Ensemble / Ensemble insurrection chaotique que está organizada segundo princípios anarquistas que lutam por uma sociedade não-hierarquizada, livre de toda a opressão. Consultar o website deles:
http://chaoticinsurrectionensemble.org/
O último exemplo desta vaga que já se desenha como um verdadeiro movimento musical anarquista é a fanfarra de San Francisco, na Califórnia, a Brass Liberation Orchestra, fundada em 2002, que é uma fanfarra de rua, cujos propósitos declarados é dar apoio a causas sociais e políticas que visem a paz e a justiça social e racial. Trata-se de uma fanfarra multigénero/multiracial/multigeracional que se integra, segundo os próprios, nas lutas e culturas de esquerda.
http://brassliberation.org/
A última acção directa levada a cabo por esta última fanfarra, a que se refere os vídeos seguintes, foi de apoio aos trabalhadores/trabalhadoras dos hóteis que reivindicam contratos de trabalho justos e sistema de saúde satisfatórios. Os vídeos documentam a acção realizada no Westin St. Francis hotel, em San Francisco, e apelavam ao boicote aos hotéis que não respeitam os direitos laborais dos trabalhadores ao som de "Don't get caught in a bad hotel", uma adaptação da canção «Bad Romance» dos Lady Gaga.
Para saber mais da luta dos trabalhadores dos hotéis e a lista dos hotéis que devem ser boicotados por quem se deslocar a San Francisco, consultar:
www.sleepwiththerightpeople.org
São conhecidas algumas canções e músicas anarquistas desde as primeiras lutas sociais contra o capitalismo e o poder institucionalizado do capital. São canções de luta, de mobilização ou que retratam o quotidiano e o desespero e angústia de quem se sente oprimido.
Nos últimos anos têm aparecido em várias manifestações de rua e em diversos pontos do mundo uma nova e renovada forma de fazer musica de rua, uma música capaz de galvanizar a gente para as lutas sociais emancipatórias. Estamos a falar das fanfarras de rua constituídas por activistas sociais, em especial as fanfarras anarquistas que acompanham as manifestações e marcam presença nos locais onde se desenrolam acções directas.
Inclusivamente já existe um festival de fanfarras e grupos musicais de rua, constituído por activistas sociais, o Honk («festival of activist street bands») que este ano se realiza no próximo mês de Outubro nos Estados Unidos. Para mais informação, ver http://honkfest.org/
Em Paris formou-se há anos atrás o FMI ( Front Musical d’Intervention), uma fanfarra anarquista que retomou as tradições populares de música de rua e de mobilização social e que serviu de inspiração para outras tantas iniciativas que acabaram por se espalhar por todas as cidades francesas. E se hoje, o FMI já faz parte da história recente, a verdade é que não há manifestação que se faça actualmente em França que não tenha um ou mais grupos e fanfarras a marcar presença.
http://fmi2.free.fr/Francais/Fanfares.htm
Exemplo disso é, no Québec, a fanfarra anarquista do Tint(A) anar , autoproclamada fanfarra anarquista do cosmos. Para saber mais desta fanfarra, ver aqui
http://tintanar.blogspot.com/
Ainda do Québec é a banda de rua, Semel Rebel: http://www.semelrebel.com/
Outro exemplo é a fanfarra Le Chaotic Insurrection Ensemble / Ensemble insurrection chaotique que está organizada segundo princípios anarquistas que lutam por uma sociedade não-hierarquizada, livre de toda a opressão. Consultar o website deles:
http://chaoticinsurrectionensemble.org/
O último exemplo desta vaga que já se desenha como um verdadeiro movimento musical anarquista é a fanfarra de San Francisco, na Califórnia, a Brass Liberation Orchestra, fundada em 2002, que é uma fanfarra de rua, cujos propósitos declarados é dar apoio a causas sociais e políticas que visem a paz e a justiça social e racial. Trata-se de uma fanfarra multigénero/multiracial/multigeracional que se integra, segundo os próprios, nas lutas e culturas de esquerda.
http://brassliberation.org/
A última acção directa levada a cabo por esta última fanfarra, a que se refere os vídeos seguintes, foi de apoio aos trabalhadores/trabalhadoras dos hóteis que reivindicam contratos de trabalho justos e sistema de saúde satisfatórios. Os vídeos documentam a acção realizada no Westin St. Francis hotel, em San Francisco, e apelavam ao boicote aos hotéis que não respeitam os direitos laborais dos trabalhadores ao som de "Don't get caught in a bad hotel", uma adaptação da canção «Bad Romance» dos Lady Gaga.
Para saber mais da luta dos trabalhadores dos hotéis e a lista dos hotéis que devem ser boicotados por quem se deslocar a San Francisco, consultar:
www.sleepwiththerightpeople.org
BOICOTEM OS HOTÉIS QUE NÃO TÊM CONTRATOS DE TRABALHO JUSTOS PARA OS SEUS TRABALHADORES
When you come to San Francisco Don't Get Caught in a Bad Hotel! Queers supporting hotel workers in their quest for affordable health care and a fair contract.
TINT (A)NAR
FANFARE ANARCHISTE DU COSMOS
Links para outras fanfarras:
http://cybodega.free.fr/
http://fmi2.free.fr/Francais/Fanfares.htm
http://breadandpuppet.org/
http://www.pinkpuffers.com/J/ (Itália)
http://www.kumpa-nia.com/calendrier.html
Emperor Norton Stationary Marching Band
Rude Mechanical Orchestra, Brooklyn, New York
Second Line Social Aid and Pleasure Society Brass Band
Emperor Norton Stationary Marching Band
Rude Mechanical Orchestra, Brooklyn, New York
Second Line Social Aid and Pleasure Society Brass Band