Dia 16 de Fevereiro, terça-feira de Carnaval, 16 horas. Começam as iniciativas no projecto270 que este ano aprofundará ainda mais o seu trabalho na busca de uma comunidade sustentável.
Simbólicamente começaremos com um enterro. É um acto trans-religioso que tem como base o respeito e a esperança. É um acto que nos transporta a uma realidade que é comum a todos os seres vivos: a transformação.
Convidamo-vos a participar, trazendo convosco borras de café e cartão, desperdicio esse que será transformado em solo pelas companheiras minhocas, e dará por fim lugar a um canteiro de flores.
http://projecto270.blogspot.com/
Situado na estrada florestal que liga a Costa da Caparica à Fonte da Telha, entre a praia da Riviera e Praia da Rainha, o projecto270 desenvolveu-se tendo como base a agricultura biológica.
Simbólicamente começaremos com um enterro. É um acto trans-religioso que tem como base o respeito e a esperança. É um acto que nos transporta a uma realidade que é comum a todos os seres vivos: a transformação.
Convidamo-vos a participar, trazendo convosco borras de café e cartão, desperdicio esse que será transformado em solo pelas companheiras minhocas, e dará por fim lugar a um canteiro de flores.
http://projecto270.blogspot.com/
Situado na estrada florestal que liga a Costa da Caparica à Fonte da Telha, entre a praia da Riviera e Praia da Rainha, o projecto270 desenvolveu-se tendo como base a agricultura biológica.
Tendo começado em Maio de 2002, como forma de dar resposta à pergunta “que posso eu fazer?”, dois cidadãos começaram a trabalhar de forma a encontrar soluções para as várias questões que a globalização colocava.
“Think global, act local” (pense global, actue no local) foi o mote, numa freguesia onde se desenvolvia um projecto de requalificação de uma àrea que está às portas de uma das capitais mais antigas da Europa que concentra o grosso da população do país.
A agricultura biológica foi então a porta de acesso para uma fronteira que teria de ser vivida para reatar os laços que ligavam as pessoas à Natureza, como forma de criar novas perspectivas de desenvolvimento local susténtavel.
Tendo sempre presente a sombra do Programa Pólis, e a incerteza do que iria (irá) acontecer na àrea abrangida por este, o projecto270 foi desenvolvendo o seu método de acção, co-associando a produção agricola e com a cultural.
É certo que um projecto deste género que apela à imaginação, criação e trabalho, seja visto com relutância pelas autoridades institucionais, mas existirá outra forma de fazer o desenvolvimento local sustentável?
Sendo a alimentação a base da vida, a comunidade é o suporte que permite ao individuo realizar-se como Ser. Um programa de reabilitação do espaço público tem de, no caso da Costa da Caparica, incorporar estas duas permissas pelas razões históricas inerentes e pela sua geomorfologia. A procura do indivíduo por espaços que lhe permitam alcançar a sua realização como Ser-social, coadona-se com a Costa da Caparica.
Pelo projecto270 passaram inúmeras pessoas que têm contribuido e usufruido, quer do espaço quer dos produtos produzidos. Para além disso levam consigo o conhecimento e a experiência de uma vida em harmonia com a Natureza.
A sensibilização e educação dos visitantes e participantes nos diversos cursos, workshops e actividades desenvolvildos nos últimos sete anos, demonstrou ser uma das mais-valias deste espaço, das pessoas para as pessoas.
Num mundo que se vê envolvido numa das maiores crises de sempre, que embarca o ambiente, a economia, a alimentação, a energia e o aspecto social, o papel a desenvolver na Costa da Caparica é propocionar aos cidadãos o constatar de soluções para estes problemas. Contra uma homogenização de uma paisagem, que se quer pública, integradora e orgânica.