A Amnistia Internacional considera os sete Saharauis prisioneiros de consciência, detidos unicamente por exercerem o seu direito à liberdade de expressão e reunião. É, por isso, inaceitável que sejam julgados num Tribunal Militar, correndo o risco de serem condenados à morte.
É urgente exigirmos a sua libertação imediata. Participe neste apelo!
É urgente exigirmos a sua libertação imediata. Participe neste apelo!
Escreva uma carta, podendo seguir o modelo de carta que se reproduz abaixo, dirigido ao Embaixador de Marrocos e ao Ministro dos Negócios Estrangeiros Português
Sua Excelência
Ministro dos Negócios Estrangeiros
Dr. Luís Amado
Palácio das Necessidades
Largo do Rilvas,
1399-030 Lisboa
Email: gsenec@mne.gov.pt
Sua Excelência
Embaixadora Extraordinária e Plenipotenciária
Do Reino de Marrocos em Portugal
Rua Alto do Duque, 21 (Ao Restelo)
1400 -009 Lisboa
Fax: 213 020 935
E-mail: sifmar@emb-marrocos.pt
Excelência,
No passado dia 8 de Outubro, sete activistas de direitos humanos Saharauis foram detidos pela polícia marroquina, em Casablanca, quando regressavam de uma visita aos acampamentos de refugiados Saharauis em Tinduf (Argélia).
A detenção foi ordenada sob a acusação de traição à pátria e de atentado contra a soberania e integridade territorial de Marrocos, ao serviço de outro país. Nos últimos 20 anos, esta é a primeira vez que activistas Saharauis enfrentaram um Julgamento em Tribunal Militar, que poderá aplicar a pena capital.
Estas prisões inscrevem-se numa longa lista de violações dos direitos humanos, perpetradas pelo Reino de Marrocos contra a população Saharaui que, importa não esquecer, vive sob ocupação há mais de 35 anos.
É neste sentido que venho por este meio expressar a minha profunda indignação e condenação destes recentes acontecimentos que denunciam a intensificação da repressão marroquina nos territórios ocupados e as práticas de sequestros, perseguições, torturas, prisões arbitrárias e desaparecimentos, contra activistas e população Saharaui em geral, que lutam pelo reconhecimento dos direitos inalienáveis do seu povo.
Desde modo apelo a Vossa Excelência para que promova as diligências necessárias para que estes activistas de direitos humanos, Saharauis, sejam libertados incondicionalmente.
Despeço-me com os protestos da mais elevada consideração,
Nome ,
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Cidade ,
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