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Galeria Santa Clara
Rua António Augusto Gonçalves, 67
3040-241 Santa Clara
Tel 239441657,
Coimbra, Portugal
A Galeria Santa Clara existe desde Junho de 1993 e é uma “empresa social”.A receita da sua actividade deve permitir que ela se mantenha e possa assumir os seus compromissos para com as pessoas que aqui desenvolvem algum tipo de actividade e para com as empresas a quem solicita produtos ou serviços.
O nosso objectivo é aproximar a arte das pessoas e contribuir para o enriquecimento da comunidade.Achamos fundamental fazer coisas para os que nos rodeiam mas também com os que nos rodeiam.A casa onde funciona a Galeria Santa Clara tem uma cave que funciona como auditório, um rez-do-chão com 3 salas diferentes, um primeiro andar e uma esplanada com parte coberta e parte descoberta, virada para a cidade e para as ruínas do Convento Velho de Santa Clara.As parcerias com outras instituições, públicas ou privadas, associações, autarquias, escolas ou empresas, são fundamentais, quer em projectos próprios quer em projectos externos.
Preocupamo-nos com os nossos vizinhos e tentamos integrá-los nas nossas iniciativas.A colaboração e apoio dos amigos interessados e o “amor à camisola” das pessoas que trabalham connosco são uma boa ajuda.Sendo as expressões artísticas variadas e interligadas, promovemos exposições, instalações, vídeo, cinema, concertos, realizando mostras de trabalho de jovens artistas a par de outros já reconhecidos.
Pequenos contos de grandes clássicos - Leitura de contos curtos de autores clássicos russos por Rui Manuel Amaral - dia 31Out - sáb - 22H
"Conversas completas de Nikolai Gógol" - Nina Guerra e Filipe Guerra em torno de Nikolai Gógol e dos clássicos russos - 31 Out. – sáb - 18H
Nikolai Gógol nasceu a 20 de Março de 1809 na província de Poltava (Ucrânia), no seio de uma família de médios proprietários rurais. Partiu jovem para Petersburgo, a fim de fazer carreira. Passou grande parte da sua vida em viagens pelo estrangeiro e pela Rússia. Depois de uma lenta agonia, morreu a 4 de Março de 1852, num estado de ascese e em grande sofrimento.É autor de várias obras-primas da literatura universal, entre as quais “Almas Mortas”, “O Inspector-Geral”, “Tarás Bulba”, “O Nariz”, “O Capote” ou “O Retrato”, todas elas traduzidas para português por Nina Guerra e Filipe Guerra.A barriga é a heroína das suas histórias, o nariz é o herói. (…) Ninguém ingurgitara uma tão grande quantidade de macarrões ou comera um tão grande número de tortas de cereja [ao longo da vida] como este homem franzino. (…) O seu grande nariz pontiagudo era dum tal comprimento e duma tal mobilidade que na sua juventude ele era capaz (pois tinha talentos de contorcionista amador) de fazer com que a ponta e o lábio inferior se tocassem numa careta de gula. (…) O que é um facto é que o comprido e sensível nariz de Gógol descobriu novos odores na literatura (que conduziam a um novo frisson). Como diz o provérbio russo “o homem que tem o nariz mais comprido vê mais longe”; e Gógol via com as narinas.Vladimir Nabokov, Nikolai Gógol, pp. 12-15, Assírio & Alvim, 2007 (tradução de Carlos Leite).