O May Day Porto vai realizar um debate amanhã, 2ª feira, 6 de Abril, às 21h30, na Cooperativa Árvore (Rua Azevedo de Albuquerque, nº 1, ao Passeio das Virtudes), no Porto.
Neste debate participarão: Ana Maria Duarte (socióloga, Univ. Minho), António Casimiro Ferreira (professor da Univ. Coimbra e conhecido opositor à revisão do Código do Trabalho), Sofia Cruz (socióloga, Univ. Porto) e João Pacheco (jornalista e membro dos Precários Inflexíveis).
Dizem-nos que o trabalho mudou e que chegou o tempo da flexibilidade.
Dizem-nos que a protecção social é um resquício de outro tempo, que o pleno emprego é uma miragem, que o direito ao trabalho é coisa do passado e que o trabalho é apenas mais uma mercadoria.
Dizem-nos que não há alternativas e que a única solução é adaptarmo-nos ao novo mundo do trabalho sem direitos.
Em Portugal, como no mundo, o trabalho mudou. Mas de que falamos quando falamos das mutações no mundo do trabalho?
E o que significa exactamente a precariedade?
Como se repercute no mundo da vida?
Quem são os 2 milhões de pessoas em situação precária em Portugal?
Como pensar novas formas de protecção social para estes trabalhadores?
E a precariedade, tantas vezes apresentada como inevitabilidade, não é afinal um conjunto de novas formas de exploração no trabalho?
Que formas são essas?
E mediante estas transformações, como se fazem ouvir os direitos dos trabalhadores?
Como reagem os sindicatos e que novas formas de organização são possíveis?
Qual o papel da luta social e qual o papel do direito do trabalho nesta nova situação? O que se passou com o Código do Trabalho?
E que reivindicações e que combates se impõem hoje para o precariado?
Em Portugal, como no mundo, o trabalho mudou. Mas de que falamos quando falamos das mutações no mundo do trabalho?
E o que significa exactamente a precariedade?
Como se repercute no mundo da vida?
Quem são os 2 milhões de pessoas em situação precária em Portugal?
Como pensar novas formas de protecção social para estes trabalhadores?
E a precariedade, tantas vezes apresentada como inevitabilidade, não é afinal um conjunto de novas formas de exploração no trabalho?
Que formas são essas?
E mediante estas transformações, como se fazem ouvir os direitos dos trabalhadores?
Como reagem os sindicatos e que novas formas de organização são possíveis?
Qual o papel da luta social e qual o papel do direito do trabalho nesta nova situação? O que se passou com o Código do Trabalho?
E que reivindicações e que combates se impõem hoje para o precariado?
Convidando especialistas e activistas, o MayDay Porto promove o debate sobre o trabalho e o emprego na era da precariedade.
Juntamo-nos no dia 6 de Abril para conhecer, para pensar em conjunto, para discutir e para transformar. O debate é aberto a todos e a todas.
Debate com:
Ana Maria Duarte _ Socióloga da Universidade do Minho, tem estudado a precariedade e a instabilidade dos modos de vida, tentando compreender o modo como a precariedade se repercute na vida dos trabalhadores.
António Casimiro Ferreira _ Professor da Universidade de Coimbra, especialista em direito do trabalho e sociologia do direito. Foi membro da Comissão do Livro Branco para as Relações Laborais, nomeada pelo Governo, tendo-se demitido, criticando a imposição do tema da flexigurança e apelando a “uma agenda laboral alternativa”.
João Pacheco _ Jornalista, é membro dos Precários-Inflexíveis e participa no May Day Lisboa. Recebeu em 2007 o prémio do Clube de Jornalistas Gazeta Revelação 2006, entregue pelo Presidente da República numa cerimóna pública. Dedicou o prémio a todos os jornalistas precários.
Sofia Cruz _ Socióloga da Universidade do Porto. Tem investigado o tema do trabalho e da precariedade, tendo realizado estudos sobre a realidade das trabalhadoras de caixa de supermercado e o fenómeno dos centros comerciais.
vídeo contra as empresas de trabalho temporário
Situação de contratação da Maria da Luz
As Empresas de Trabalho Temporário (ETTs) engordam e engordam com a precariedade!
Neste negócio da exploração, as ETTs crescem como cogumelos.
O MayDay Lisboa 2009 foi encerrar alguns destes locais de escravidão laboral.
As ETTs roubam uma parte do salário, servindo de intermediárias a empresas que querem gente descartável. Com legislação própria, apoiadas pelo Governo e com a benção do Provedor Vitalino Canas, as ETTs podem contratar infinitas vezes a mesma pessoa!! Este trabalho temporário é na verdade quase sempre permanente e os contratos saltam de ETT em ETT, tornando eterna a situação de instabilidade e sobre-exploração que nos precariza a vida!!
http://maydaylisboa2009.blogspot.com/