Todas as quartas das 18.00 ás 21.00, de 18 de Março a 17 de Junho, no Espaço Chã das Eiras - Porto,com o seguinte programa:
1
Trabalho sobre o corpo em desequilíbrio, em deslize, em risco, o corpo que ultrapassa as fronteiras do seu próprio espaço de segurança e assim atinge o outro.O despertar da auto confiança capaz de permitir o abandono e propiciar o imprevisível .O binómio espontaneidade/ forma sob o signo da intencionalidade, expresso por meio da revisitação criativa de processos de training.Dinâmicas e energias de deslocação no espaço de trabalho, a partir dos membros inferiores, sob formas precisas de deslocação, sob a descontextualização progressiva do pisar, sob o constrangimento de ter de criar deslocações pessoalizadas.Libertação progressiva da expressividade do tronco em imobilidade e em movimento, especificação e desenvolvimento dos pontos de partida do impulso.Dinâmicas e energias de direccionamento do impulso , tanto no aspecto da intensidade como no da qualidade.Trabalho de activação respiratória, diferenças entre respiração pela boca e pelo nariz, a respiração como um fio de Ariadne.
2
Trabalho sobre a teatralidade enquanto acção comprometida que implica a totalidade do indivíduo, que corresponde a uma necessidade concreta e real de interacção e expressão.Trabalho sobre as bases mais primárias da contracena, choque, suporte, estimulo, recusa, conflito, risco, confiança no parceiro de jogo.Despertar progressivo da intuição e da imaginação activas partindo tanto da necessidade de incorporar constrangimentos e ápriori corporais, como da provocação imediata para o exponenciar de respostas criativas no presente.Condicionantes vectoriais da acção/movimento, quem, quando, onde, o quê, como, porquê, para o quê, contra o quê.Simbioses e contaminações entre o substrato imaginário e a formalidade da fisicalidade concreta.Estratégias paralelas conducentes á ampliação do espectro pessoal de movimento, trabalho sobre animais, sobre as diferentes fisicalidades que se manifestam ao longo do ciclo de uma vida, compreensão e integração do movimento alheio.Experiências sobre os vários processos do olhar, da visão.
3
Trabalho sobre a abordagem e a criação ou levantamento de um espaço cénico, qualitativamente diverso do espaço e do local quotidiano, embora apoiando-se e desenvolvendo-se a partir deste, numa organicidade que o presente concreto deve alimentar e não impedir.A importância de “escolher” o espaço mantendo com ele uma relação de subjectividade pessoal capaz de metamorfosear a inércia dos materiais e dos volumes em fontes de inspiração para o vivo, entendendo-se o corpo como, ele também, um espaço a escolher.O espaço enquanto fronteira e enquanto vazio por preencher, os espaços por trás do “espaço”, as coordenadas da esfera espacial do indivíduo e as suas ressonâncias subjectivas.O inevitável relacionar da espacialidade com a temporalidade, enquanto ritmo de mudança, enquanto momento expresso num tempo irrepetivel, a recuperar e reviver noutros momentos de irrepetibilidade.A ética como dimensão irredutível do trabalho do performer, não como imposição de uma disciplina abstractamente exterior mas como factor passível de determinar ou impedir a possibilidade de uma teatralidade eficaz.Reflexão sucinta sobre as similitudes entre o espaço da cena, o espaço do sonho, e o espaço mítico.
Hugo Calhim Cristóvão ( 966149405) - Criador e director artístico do grupo performativo de pesquisa "NuIsIs ZoBoP". Criou e dirigiu "ABBADON" com interpretação de Paula Cepeda Rodrigues e “SHE WILL NOT LIVE”, interpretado por Joana von Mayer Trindade, no âmbito da NuIsIs ZoBoP. Destaca as experiências de trabalho com Conceição Nunes, João Paulo Costa, Polina Klimovitskaia, Rogério de Carvalho, Malcolm Morrison, Min Tanaka, Christinne de Villepoix, Laurie Booth, Thomas Richards, Andrezj Mayak, Andrezj Sadowsky, Zygmunt Molik, Elizabete Disdier, Paula Simms, Alain Richardson, Krystian Lupa e Guennadi Bogdanov. Licenciatura em Teatro, Interpretação e Direcção de Actores, na Escola Superior de Música e Artes do Espectáculo do Porto ( 1998/1999). Seminário Profissional de Formação de Jovens Encenadores no Teatro Nacional D. Maria II (2003). Professor das disciplinas de Oficina de Expressão Dramática I e Oficina de Expressão Dramática II no ensino secundário (2003/2004). Colaborador da Universidade de Évora tendo leccionado as disciplinas Corpo e Movimento Cénico III (2003/2004), Corpo e Movimento Cénico II e Improvisação II (2004/2005) da licenciatura em Estudos Teatrais. Outras formações e experiências diversas, entre as quais uma imersão de três meses em meditação Zen no Templo Zazen Antai-Ji no Japão ( 2002), e uma estadia de seis meses na Índia onde concluiu “Certificate Course in Yoga” na Benares Hindu University em Varanasi e “Yoga Intensive Teachers Training Course” na Patanjali Yoga Foundation em Rishikesh, ambos em 2008
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Trabalho sobre o corpo em desequilíbrio, em deslize, em risco, o corpo que ultrapassa as fronteiras do seu próprio espaço de segurança e assim atinge o outro.O despertar da auto confiança capaz de permitir o abandono e propiciar o imprevisível .O binómio espontaneidade/ forma sob o signo da intencionalidade, expresso por meio da revisitação criativa de processos de training.Dinâmicas e energias de deslocação no espaço de trabalho, a partir dos membros inferiores, sob formas precisas de deslocação, sob a descontextualização progressiva do pisar, sob o constrangimento de ter de criar deslocações pessoalizadas.Libertação progressiva da expressividade do tronco em imobilidade e em movimento, especificação e desenvolvimento dos pontos de partida do impulso.Dinâmicas e energias de direccionamento do impulso , tanto no aspecto da intensidade como no da qualidade.Trabalho de activação respiratória, diferenças entre respiração pela boca e pelo nariz, a respiração como um fio de Ariadne.
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Trabalho sobre a teatralidade enquanto acção comprometida que implica a totalidade do indivíduo, que corresponde a uma necessidade concreta e real de interacção e expressão.Trabalho sobre as bases mais primárias da contracena, choque, suporte, estimulo, recusa, conflito, risco, confiança no parceiro de jogo.Despertar progressivo da intuição e da imaginação activas partindo tanto da necessidade de incorporar constrangimentos e ápriori corporais, como da provocação imediata para o exponenciar de respostas criativas no presente.Condicionantes vectoriais da acção/movimento, quem, quando, onde, o quê, como, porquê, para o quê, contra o quê.Simbioses e contaminações entre o substrato imaginário e a formalidade da fisicalidade concreta.Estratégias paralelas conducentes á ampliação do espectro pessoal de movimento, trabalho sobre animais, sobre as diferentes fisicalidades que se manifestam ao longo do ciclo de uma vida, compreensão e integração do movimento alheio.Experiências sobre os vários processos do olhar, da visão.
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Trabalho sobre a abordagem e a criação ou levantamento de um espaço cénico, qualitativamente diverso do espaço e do local quotidiano, embora apoiando-se e desenvolvendo-se a partir deste, numa organicidade que o presente concreto deve alimentar e não impedir.A importância de “escolher” o espaço mantendo com ele uma relação de subjectividade pessoal capaz de metamorfosear a inércia dos materiais e dos volumes em fontes de inspiração para o vivo, entendendo-se o corpo como, ele também, um espaço a escolher.O espaço enquanto fronteira e enquanto vazio por preencher, os espaços por trás do “espaço”, as coordenadas da esfera espacial do indivíduo e as suas ressonâncias subjectivas.O inevitável relacionar da espacialidade com a temporalidade, enquanto ritmo de mudança, enquanto momento expresso num tempo irrepetivel, a recuperar e reviver noutros momentos de irrepetibilidade.A ética como dimensão irredutível do trabalho do performer, não como imposição de uma disciplina abstractamente exterior mas como factor passível de determinar ou impedir a possibilidade de uma teatralidade eficaz.Reflexão sucinta sobre as similitudes entre o espaço da cena, o espaço do sonho, e o espaço mítico.
Hugo Calhim Cristóvão ( 966149405) - Criador e director artístico do grupo performativo de pesquisa "NuIsIs ZoBoP". Criou e dirigiu "ABBADON" com interpretação de Paula Cepeda Rodrigues e “SHE WILL NOT LIVE”, interpretado por Joana von Mayer Trindade, no âmbito da NuIsIs ZoBoP. Destaca as experiências de trabalho com Conceição Nunes, João Paulo Costa, Polina Klimovitskaia, Rogério de Carvalho, Malcolm Morrison, Min Tanaka, Christinne de Villepoix, Laurie Booth, Thomas Richards, Andrezj Mayak, Andrezj Sadowsky, Zygmunt Molik, Elizabete Disdier, Paula Simms, Alain Richardson, Krystian Lupa e Guennadi Bogdanov. Licenciatura em Teatro, Interpretação e Direcção de Actores, na Escola Superior de Música e Artes do Espectáculo do Porto ( 1998/1999). Seminário Profissional de Formação de Jovens Encenadores no Teatro Nacional D. Maria II (2003). Professor das disciplinas de Oficina de Expressão Dramática I e Oficina de Expressão Dramática II no ensino secundário (2003/2004). Colaborador da Universidade de Évora tendo leccionado as disciplinas Corpo e Movimento Cénico III (2003/2004), Corpo e Movimento Cénico II e Improvisação II (2004/2005) da licenciatura em Estudos Teatrais. Outras formações e experiências diversas, entre as quais uma imersão de três meses em meditação Zen no Templo Zazen Antai-Ji no Japão ( 2002), e uma estadia de seis meses na Índia onde concluiu “Certificate Course in Yoga” na Benares Hindu University em Varanasi e “Yoga Intensive Teachers Training Course” na Patanjali Yoga Foundation em Rishikesh, ambos em 2008
Hugo Calhim Cristovao : hugocristovao@gmail.com