22.12.08

A brigada treze e os tiques marcelistas da pseudo-anarca Lurdes Rodrigues

A vassalagem revela uma atitude mental de subserviência, completamente desadequada aos tempos modernos e a uma educação e formação cívica de cidadãos activos, conscientes e reivindicativos, que é próprio das sociedades livres

A propósito da peregrinação de 13 professores ao Ministério da Educação a fim de apoiar o modelo de desempenho da função docente imposto pelo governo xuxialista, transcreve-se abaixo um texto de opinião publicado no jornal A Voz da Póvoa:

A Brigada Treze

A ministra da Educação já provou vezes sem conta que está a mais no cargo, se olharmos para o seu desempenho pelo lado do interesse dos alunos, dos professores e dos pais. Está muito bem onde está, se analisarmos a sua acção pelo lado dos que mandam num Governo que não é mais do que um sinédrio de jagunços ao serviço dos senhores do capital financeiro.

E fazemos esta distinção porque o senhor Belmiro de Azevedo, por exemplo, já manifestou o seu desacordo pela abertura dos cofres públicos aos bancos.

Os cavalheiros da indústria não vão em cantigas e também acham que distribuir dinheiro pelos bancos é um crime. E se há quem pense que os fundos que os bancos vão buscar aos especuladores financeiros mundiais, com o aval do Estado, não vão ser pagos por nós, esperem para ver, quando eles fecharem as portas e forem montar a tenda para outra freguesia.

Mas estávamos a falar da ministra da Educação. Quando já ninguém acredita nela, nem o Menino Jesus, eis que a santa senhora recebeu no seu gabinete 13 professores que lhe foram manifestar apoio à sua política. No tempo da outra senhoria, uns generais carunchosos foram prestar vassalagem ao ditador Marcelo Caetano, estava o regime a cair de podre. Nesta choldra do socialismo cavaquista o melhor que se pode arranjar é uma brigada de 13 professores para apoiar Sócrates e a sua ministra. Isto começa a ir ao fundo.

Texto retirado do
jornal Voz da Póvoa