5.1.08

Os livros ardem mal - mensário da actualidade editorial no Teatro Gil Vicente (7 de Janeiro às 18h em Coimbra)


OS LIVROS ARDEM MAL

Mensário da Actualidade Editorial

Próxima sessão:
Dia 7 de Janeiro 2008 > 18h00 > Café-Teatro



Na sequência de Escaparate, Mensário da Actualidade Editorial, a iniciativa mensal que agora leva o nome Os Livros Ardem Mal (tomado de empréstimo ao autor galego Manuel Rivas) propõe um encontro mensal sobre e a pretexto de livros recentemente editados.


O painel é constituído por António Apolinário Lourenço, Luís Quintais, Osvaldo Manuel Silvestre e Rui Bebiano. Cada encontro mensal terá um/a convidado/a, cujo livro recém-publicado será um dos objectos de conversa. As sessões serão transmitidas, em diferido, pela Rádio Universidade de Coimbra. Com esta iniciativa, o TAGV contribui para o conhecimento dos livros enquanto parte essencial de um espaço público informado.

O convidado desta quarta sessão é o jornalista JOAQUIM FURTADO

Entrada Livre


Joaquim Furtado (n. 1948, Penamacor). Depois de passar pela Rádio Universidade, iniciou a actividade como profissional a partir de 1970, fazendo programas e jornalismo no Rádio Clube Português, Rádio Renascença, Diário de Lisboa e RDP. Entre 1975 e 2002 trabalhou na RTP, tendo integrado as redacções do Telejornal, Informação 2, Grande Reportagem, Portugal sem Fim e Jornal das 9. Foi autor e apresentador dos programas Falar Claro e Casa Comum e co-autor da série Anos 70, imagens de uma década, com Joaquim Vieira, Solano de Almeida e Perez Metelo. Ainda na RTP desempenhou as funções de Director-Coordenador de Informação e Programas, entre 1996 e 1998. Esteve entre os jornalistas que lançaram o jornal Gazeta da Semana e a revista Grande Reportagem. Recebeu vários prémios de jornalismo. Autor do livro Na Ilha de Mussa-bin-biki, Amigos do Livro, Editores, 1984. Foi provedor do Leitor do jornal Público no ano de 2004. A sua última realização, A Guerra, dedicada à guerra colonial, foi exibida pela RTP entre Outubro e Dezembro de 2007.

António Apolinário Lourenço é professor de Literatura Espanhola na Universidade de Coimbra, director do Instituto de Estudos Espanhóis da mesma Universidade e membro da Comissão Executiva do Centro de Literatura Portuguesa. Tem publicado recensões críticas, sobretudo de autores portugueses e espanhóis, em diversos jornais e revistas. Co-autor (com Eloísa Álvarez) de uma História da Literatura Espanhola (Asa, 1994) e co-editor (com José Luis Gavilanes) de uma Historia de la Literatura Portuguesa (Cátedra, 2000), tem privilegiado como objecto de estudo o Naturalismo e o Modernismo na Península Ibérica. Entre os livros que publicou, destacam-se Identidade e alteridade em Fernando Pessoa e Antonio Machado (Angelus Novus, 1995, traduzido para espanhol em 1997) e Eça de Queirós e o Naturalismo na Península Ibérica (Mar da Palavra, 2005).

Luís Quintais nasceu em 1968 em Angola. Antropólogo, ensaísta e poeta. Como antropólogo tem vindo a trabalhar sobre as relações entre cognição, biotecnologias e bioarte. Tem ensaios publicados em diversas publicações, destacando-se ainda o ensaio sobre a psiquiatria forense em Portugal na primeira metade do século XX, Franz Piechowski ou a Analítica do Arquivo (2005, Lisboa, Livros Cotovia). Mantém um blog sobre ciência cognitiva (www.webqualia.blogspot.com). Publicou os seguintes livros de poemas: A Imprecisa Melancolia (1995, Lumen), Lamento (1999, Cotovia), Umbria (1999, Pedra Formosa), Verso Antigo (2001, Cotovia), Angst (2002, Cotovia), Duelo (2004, Cotovia), Canto Onde (2006, Cotovia).

Osvaldo Manuel Silvestre ensina teoria da literatura e artes na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra. Publicou ensaios e livros sobre literatura portuguesa, brasileira e africana no período moderno e contemporâneo, e ainda sobre questões de teoria, comparatismo e estética. Com Pedro Serra, co-organizou o volume Século de Ouro. Antologia Crítica da Poesia Portuguesa do Século XX (2003). Foi um dos directores da revista de poesia Inimigo Rumor, no período em que foi editada em simultâneo em Portugal e Brasil, e co-dirigiu Zentralpark. Revista de Teoria & Crítica. Foi um dos membros do blogue Casmurro.

Rui Bebiano é professor de história contemporânea na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, tendo participado nos anos 80 na renovação dos estudos sobre o barroco. Em 1997 doutorou-se com uma tese sobre a ideia de guerra entre os séculos XVI e XVIII. Trabalha desde essa altura sobre temas de história cultural e política do pós-Segunda Guerra Mundial até à actualidade, sobre culturas juvenis e sobre formas de representação contemporânea do passado. Tem publicado livros, crónicas e artigos distribuídos por panfletos, programas, fanzines, dicionários, jornais e revistas. Entre 1996 e 2002 foi responsável pela primeira revista electrónica portuguesa ( ' Non! Cultura e intervenção ' ). Participa também em diversos blogues
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