O fluxo incessante de catálogos comerciais nas caixas de correios dos norte-americanos é um dos traços marcantes e mais característicos do grande negócio em que se tornou o Marketing empresarial das sociedades de consumo.
Basta uma simples compra, num momento de maior fraqueza, e eis que qualquer cidadão norte-americano arrisca-se a partir daí a ficar com a sua caixa de correio atulhada de catálogos comerciais das empresas e dos mais variados e inimagináveis produtos à venda no mercado. A explicação está no facto de aquela compra, e as informações relativas à pessoa do comprador, ter sido registada numa base de dados comerciais, que é partilhada pelas milhares de empresas que, depois de esboçarem o perfil ideal dos seus clientes, não descansam em assediar os infelizes seleccionados ao longo dos anos e anos.
A consequência desta engrenagem não podia ser mais catastrófica: estima-se que nos Estados Unidos da América circulem por ano 60 catálogos comerciais por pessoa!!! Qualquer coisa que representará cerca de 20 mil milhões de catálogos por ano!
A consequência desta engrenagem não podia ser mais catastrófica: estima-se que nos Estados Unidos da América circulem por ano 60 catálogos comerciais por pessoa!!! Qualquer coisa que representará cerca de 20 mil milhões de catálogos por ano!
Uma verdadeira hecatombe ecológica de dimensões difíceis de imaginar, mas que são bem reais na erosão da natureza e no desperdício de recursos em que essas operações e campanhas comerciais se traduzem.