11.6.07

Relatos do Dia de Acção Global pela Justiça Climática e contra o G8

De Portugal à Nova Zelândia, do Brasil a Londres, um pouco por todo o mundo realizaram-se acções simbólicas no passado dia 8 de Junho como resposta ao Apelo internacional para um Dia de Acção Global contra as mudanças climáticas e o G8.

Das acções realizadas na Grã-bretanha, Estados Unidos, Austrália e Nova Zelânida, os respectivos relatos podem ser lidos no site de onde partiu o Apelo:
http://www.risingtide.org.uk/



Quanto à acção do Porto, um pequeno video foi feito para a sua divulgação . Encontrei-o no blogue http://mozaico.blogspot.com/



Já em Lisboa as notícias e fotos da acção de rua podem ser encontradas no http://www.geoito2007.blogspot.com/



Estas são algumas imagens da iniciativa da Rede G8 em Lisboa, no Dia Internacional pela Justiça Climática - 8 de Junho.Na Rua Augusta, fizemos uma batalha pela justiça climática, intitulada "O Mundo não é um Alvo, do CO2 tem de ser Salvo", em que todas as pessoas tentaram impedir que os 8 líderes dos países mais ricos enchessem o mundo de emissões poluentes, já que são eles os responsáveis históricos pelas alterações climáticas. O alvo do G8 era o hemisfério sul, simbolizando que são os países mais pobres os mais afectados pela sua poluição, bem como pelas suas políticas irresponsáveis e injustas que permitem que os mais ricos continuem a poluir à custa da miséria e exploração dos mais pobres, quando transformam a poluição em mercadoria e negócio.Instalámos também um jogo da macaca gigante, com algumas causas da poluição e insustentabilidade planetária (primado do automóvel, urbanização caótica, desflorestação, produção energética convencional) e algumas soluções para salvar o clima e dar qualidade de vida às pessoas (energia solar, transportes públicos, andar de bicicleta, cidade com espaços públicos), convidando as pessoas a pisar a poluição e salvar o clima.Colocámos ainda 3 faixas na Av. da Liberdade, uma das vias mais poluída da cidade de Lisboa devido ao intenso tráfego automóvel, simbolizando que "400 mil carros por dia em Lisboa é demais", precisamos de "menos carros, mais transportes públicos, menos poluição", queremos "liberdade de movimentos, a cidade às pessoas".