Os escritores Eva Forest e Alfonso Sastre, um dos casais inseparáveis e mais marcantes do seculo XX e que juntos fizeram frente à repressão do Estado espanhol ao longo de toda a sua vida
A escritora e editora Eva Forest morreu hoje aos 79 anos de idade. O seu compromisso político levou-a, tal como ao seu companheiro e também escritor e dramaturgo Alfonso Sastre, a ser condenada ao mais absoluto dos ostracismos por parte dos meios culturais e intelectuais espanhois.
http://obloguedorubemtxu.blog.com/
http://www.sastre-forest.com/
A escritora e editora Eva Forest viveu uma vida marcada de injustiças, torturas e atentados aos direitos fundamentais. Nasceu em Barcelona em 1928 no seio duma família anarquista. O seu pai considerava a escola como uma instituição repressiva pelo que não passou por ela durante anos.
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A escritora e editora Eva Forest viveu uma vida marcada de injustiças, torturas e atentados aos direitos fundamentais. Nasceu em Barcelona em 1928 no seio duma família anarquista. O seu pai considerava a escola como uma instituição repressiva pelo que não passou por ela durante anos.
Impulsionada por uma necessidade vital de viajar foi viver para Madrid onde estudou medicina. No último curso de carreira, em 1955, conheceu Alfonso Sastre e casaram em Dezembro do mesmo ano.
Desde então, Eva Forest e Alfonso Sastre fizeram, um par inseparável.
O casal viveu momentos duros principalmente por causa da situação política do país basco. Em 1956 Alfonso Sastre foi processado e foram viver para Paris. Em 1970 Eva foi detida pela sua suposta colaboração com ETA e permaneceu quase très meses em prisão.
À sua saída do cárcere, continuou recolhendo testemunhos e trabalhando ao redor do estudo "Tortura y democracia". Em 1979 impulsou a criação do TAT (Torturaren Aurkako Taldea).
Em 1991 fundou a editorial Hiru.
A sua incansável actividade solidária e política levou-a a percorrer boa parte de Europa, Iraque, América latina ou Estados Unidos. O seu compromisso político levou-a a dar conferências sobre a tortura, por exemplo, na Universidade de Berkeley, enquanto ao mesmo tempo, como o seu companheiro Alfonso Sastre, foi condenada ao mais absoluto dos ostracismos por parte dos meios culturais e intelectuais espanhois.