26.3.07

As ilações a retirar do percurso académico do Sr. Sócrates…

Perante as notícias sobre a estranha licenciatura do Primeiro-Ministro português, e que foram bem investigadas numa das últimas edições do jornal Público, já se percebe melhor qual é a política de educação do actual Governo:


1. Como ele fez três cadeiras que não tinham à data professores, conclui-se que os professores são perfeitamente dispensáveis. Ou seja, não há necessidade de professores no ensino. Acabe-se, portanto, com eles.


2. Como estas três cadeiras também não existiam na época na Universidade Independente (onde o Sr. Sócrates tentou finalizar a licenciatura em engenharia), quer isso dizer que não há necessidade de currículos e programas. Acabe-se então com os currículos, programas e demais papelada, qual antevisão profética do tão afamado simplex administrativo



3. Como para atestar o certificado de habilitações do Primeiro-Ministro Socrates, bastou a assinatura do Reitor e da filha do Reitor, significa isso que não há necessidade de estabelecimento algum de ensino. Duas pessoas podem facilmente pôr a funcionar uma escola e até uma Universidade. Acabem-se assim, pois, com as escolas púbicas.


Em suma: o que está agora mesmo a dar são as tais Universidades ditas independentes onde são preparados os futuros membros das elites nacionais, prontos para todo o serviço.
Dentro delas germinam os políticos e líderes empresariais da nossa «choldra». Como o Sr. Sócrates!