Como os ricos destroem o planeta - um novo livro acabado de sair em França
Acabou de sair em França um livro de Hervé Kempf, jornalista no jornal Le Monde, que promete fazer ondas. Tem como título «Comment les riches détruisent la planète» (Como os ricos destroem o planeta) e pretende fazer uma abordagem e um ponto da situação acerca da rápida degradação e esgotamento dos recursos naturais apontando o dedo aos principais responsáveis por esse estado: as classes e os países ricos do planeta.
Para o autor deste livro, muito bem documentado e com comentários muito incisivos, a crise ecológica não se resolverá senão atacando concomitantemente a crise social, uma vez que as duas estão intimamente ligadas. Pois hoje são os ricos que ameaçam o nosso planeta.
Na sua contracapa pode-se ler.
«Nós encontrámo-nos num momento da história que coloca à espécie humana um desafio radicalmente novo: pela primeira vez o seu prodigioso dinamismo enfrenta os limites da biosfera e põe em perigo o seu futuro. Viver este momento significa que devemos encontrar colectivamente os meios para orientar de outra maneira essa energia humana e essa vontade de progresso. Trata-se de um desafio magnifico, mas arriscado.
Ora uma classe dirigente, predatória e cúpida, rodeada de luxos e malbaratando o poder que possui, tornou-se de facto num obstáculo para a mudança de orientação que se impõe rapidamente. Não tem qualquer projecto, nem é animada por nenhum ideal, nem mesmo tem uma palavra mobilizadora. Depois de triunfar face ao sovietismo, a ideologia neo-liberal não sabe senão auto-celebrar-se. Quase todas as esferas do poder e de influência estão submetidas ao seu pseudo-realismo que pretende que qualquer alternativa seja vista como impossível que a única via imaginável é a que conduz ao crescimento de mais riqueza.
Esta representação do mundo não é só sinistra, mas também cega. Desconhece o poder explosivo da injustiça, subestima a gravidade do envenenamento da biosfera, promove o desaparecimento das liberdades públicas. É indiferente à degradação das condições de vida da maioria dos homens e mulheres, além de consentir na dilapidação das condições de sobrevivência das gerações futuras.
Acabou de sair em França um livro de Hervé Kempf, jornalista no jornal Le Monde, que promete fazer ondas. Tem como título «Comment les riches détruisent la planète» (Como os ricos destroem o planeta) e pretende fazer uma abordagem e um ponto da situação acerca da rápida degradação e esgotamento dos recursos naturais apontando o dedo aos principais responsáveis por esse estado: as classes e os países ricos do planeta.
Para o autor deste livro, muito bem documentado e com comentários muito incisivos, a crise ecológica não se resolverá senão atacando concomitantemente a crise social, uma vez que as duas estão intimamente ligadas. Pois hoje são os ricos que ameaçam o nosso planeta.
Na sua contracapa pode-se ler.
«Nós encontrámo-nos num momento da história que coloca à espécie humana um desafio radicalmente novo: pela primeira vez o seu prodigioso dinamismo enfrenta os limites da biosfera e põe em perigo o seu futuro. Viver este momento significa que devemos encontrar colectivamente os meios para orientar de outra maneira essa energia humana e essa vontade de progresso. Trata-se de um desafio magnifico, mas arriscado.
Ora uma classe dirigente, predatória e cúpida, rodeada de luxos e malbaratando o poder que possui, tornou-se de facto num obstáculo para a mudança de orientação que se impõe rapidamente. Não tem qualquer projecto, nem é animada por nenhum ideal, nem mesmo tem uma palavra mobilizadora. Depois de triunfar face ao sovietismo, a ideologia neo-liberal não sabe senão auto-celebrar-se. Quase todas as esferas do poder e de influência estão submetidas ao seu pseudo-realismo que pretende que qualquer alternativa seja vista como impossível que a única via imaginável é a que conduz ao crescimento de mais riqueza.
Esta representação do mundo não é só sinistra, mas também cega. Desconhece o poder explosivo da injustiça, subestima a gravidade do envenenamento da biosfera, promove o desaparecimento das liberdades públicas. É indiferente à degradação das condições de vida da maioria dos homens e mulheres, além de consentir na dilapidação das condições de sobrevivência das gerações futuras.