1.1.06

Livre ( poema de Carlos de Oliveira)


Não há machado que corte a raíz ao pensamento
não há morte para o vento
não há morte


Se ao morrer o coração
morresse a luz que lhe é querida
sem razão seria a vida
sem razão

Nada apaga a luz que vive
num amor num pensamento
porque é livre como o vento
porque é livre

Não há machado que corte a raíz ao pensamento
não há morte para o vento
não há morte


Carlos Oliveira ( poeta)