18.4.05

As 5 árvores mais antigas de Espanha



O livro Árboles monumentales de España de Bernabé Moya, José Plumed e José Vicente Moya indica quais são as árvores mais antigas e as que constituem verdadeiros monumentos do património natural da Península Ibérica.
Aqueles autores apontam como a árvore espanhola mais antiga de todas as que encontraram no decurso do seu estudo como sendo uma oliveira (olea europaea), conhecida localmente pelo nome de Lo Parot, comum perímetro de 9 metros, existente na Horta de San Juan, em Tarragona.
Outro espécime monumental é o ciprestte ( Cupressus sempervirens) existente no Mosteiro da Anunciada, situado em Villafranca del Bierzo (Léon), que tem 33 metros de altura e é considerado um dos mais altos ciprestes da Europa, e segundo rezam as crónicas foi plantada em 1606 por ocasião da fundação daquela comunidade.
Outra árvore monumental é a azinheira (Quercus ilex) situada na aldeia da Província de Cáceres, Zarza de Montánchez, conhecida pelos aldeões pelo nome de La Terrona. Trata-se de uma prodigiosa árvore de 7,80 metros de perímetro, 16,50 metros de altura e uns 800 anos de idade. O seu proprietário e vizinhos queixam-se que a árvore está a ser prejudicada com a afluência de curisosos ao local que não sabem comportar-se devidamente face àquela raridade.
O castanheiro (Castanea sativa) mais espectacular do país vizinho, uma mastodôntica árvore com mais de 14 metros de perímetro, está situado em Villar deAcero (na Província de Léon).
Mas a árvore mais alta de Espanha-e possivelmente da Península Ibérica - encontra-se num bosque da Província galega de Lugo e é conhecido pelo «Avô de Chavín». Trata-se de um eucalipto ( da espécie dos eucaliptos azuis Eucaliptus globulus) com 67 metros de altura (correspondente a um edifício com 20 andares), e 10,50 metros de cintura, e está situado em Chavín, no concelho de Viveiro, na Província de Lugo.