Desfrutar a natureza – mas de carro, de jipe ou de mota: expressão lúdica do humano reduzido à condição de deficiente motor, sem pernas, sem energia própria, dependente de próteses mecânicas para tudo. E ainda por cima chamar a essas coisas «aventura»!!!
Duvido que algum de nós saiba orientar-se pelas estrelas e os solstícios. O nosso sentido da ordem natural embotou-se, tendo-se tornado pouco fiável. A esfera dos nossos instintos reduziu-se, tal como se reduziu a nossa capacidade de conceber a realidade...No entanto, e apesar disso, creio ser possível formularmos uma ideia ética da terra – uma noção daquilo que ela é e do que deverá ser nas nossas vidas quotidianas. E creio sobretudo que isso é absolutamente necessário.
( alguns excertos retirados do nº 5 da revista “Cadernos Periféricos”)
Saíu o nº 5 da Revista “Cadernos Periféricos” com sede e origem em Marvão.
Os interessados na sua consulta podem contactar para o endereço Rua Francisco Alberto Tavares, 13 – 7330-329 Porto da Espada Marvão, Portugal.
Do corpo redactorial fazem parte Carlos Baptista, Júlio Henriques e Vasco Câmara Pestana, entre outros colaboradores.
No sumário do nº 5 podemos encontrar para além de poesia e relatos de literatura oral, textos sobre Educação Ambiental, as sociedades massificadas e factos/acontecimentos que são notícias e motivos para uma reflexão partilhada