31.10.08

Construir economias radicais. Viver apesar do capitalismo (Life despite capitalism): encontro nas Astúrias de 31 de Outubro a 4 de Novembro


Life Despite Capitalism:
Building Radical Economies


No início do mês de Novembro de 2008 o colectivo ESCANDA (Astúrias), juntamente com outros activistas, albergará durante 5 dias um encontro sobre «Economias Radicais».

Vamos analisar porque é que o actual sistema económico é um erro. Ao mesmo tempo abordaremos as possibilidades e as experiências dos projectos que, apesar do capitalismo dominante, funcionam por via de redes de produção e circulação autogestionária com base na sustentabilidade, na autogestão, na solidariedade, e no respeito pela justiça social e ecológica

No encontro abordaremos tanto a teoria das economias radicais como a sua execução prática por via da criação de economias alternativas dentro e entre os movimentos sociais.Será um espaço para criar redes, sendo também um espaço de intercâmbio onde os participantes podem trocar e oferecer coisas, saberes ou serviços.


Porquê o encontro?

Ao longo dos últimos cinco anos organizaram-se na ESCANDA diversos eventos e seminários sobre temas relacionados com a educação popular, energias renováveis, mudanças sociais, temas de género, feminismo, etc. Desta vez queremos abrir um espaço de debate e de discussão, bem assim de troca de ideias e habilidades sobre temas que tenham a ver com a economia.

Dentro dos movimentos de esquerda fala-se muito de política, sobre quais são os pontos fracos do sistema e como criar as nossas próprias redes. Debatemos temas como a ecologia, a mudança climática e a forma como viver de modo mais sustentável; sobre as relações de poder entre nós e como evitar as hierarquias, sobre o consumismo, a cultura, a acção directa, a saúde, a educação, mas falamos muito pouco sobre economia.

Não obstante, estamos todos de acordo que a economia é uma das bases fundamentais do sistema opressivo em vivemos. Não por acaso, o termo «economia» remete-nos que um sistema complexo que tendemos a reduzir a conceitos muito simplificados eou populistas. Daí que esperamos ao longo do encontro, aprazado para o início de Novembro, radicalizar e aprofundar o nosso conhecimento e crítica sobre o actual sistema económico, e analisar as diferentes propostas alternativas. Tentaremos fazê-lo de uma maneira construtiva, ao mesmo tempo que autocrítica.

Os assuntos

Pretendemos planear o encontro de uma maneira participativa, pelo que agradecemos o vosso envolvimento, esperando receber propostas sobre oficinasm debates, documentos ou qualquer outra iniciativa (role-playing, teatro, etc) que tenha interesse para um seminário deste género. É também bem-vinda toda a ajuda para a organização do encontro.


Cada dia está reservado para um tema central


Día 1: As bases da economia

Propomos dedicar este dia a aprofundar o nosso conhecimento ( e crítica) do actual sistema económico: a definição e a clarificação de conceitos, como por exemplo, a globalização, o neoliberalismo e a economia política. O que podemos aprender com o marxismo? Como definir o valor, o trabalho, a moeda e as trocas? Como é que tudo isto afecta as nossas vidas? Para além disso, gostaríamos que abordar as respostas que o mercado capitalista apresenta aos problemas ambientais como o funcionamento dos mercados financeiros e o comércio no futuro.


Día 2: Viver apesar do capitalismo: quais são as alternativas?

No segundo dia teremos oportunidade de rever a forma como estamos a gerir uma parte importante das nossas necessidades sem a intervenção do dinheiro, como acontece no seio das famílias, nos centros sociais, nas casas partilhadas, nas redes internacionais. Também se pretende questionar com sentido crítico a sustentabilidade das «alternativas»

Exemplos de carácter global: Os zapatistas, o caso argentino, a revolução espanhola, etc

Exemplos de carácter local: movimento cooperativista, colectivismo, redes de consumo,
software livre, etc

Modelos diferentes: projectos de economia solidária e/ou participativa, «thecommons» ( Inglaterra), o sindicalismo anarquista, as moedas alternativas, etc.


Dia 3: A partir daqui, como continuar?

No último dia do programa principal a ideia é equacionar certas questões por intermédio de perguntas, tais como:

- até que ponto podemos adoptar as redes de produção e de circulação já existentes como base para o que queremos criar?

- como poderemos facilitar a cooperação com a comunidade local para satisfazer as necessidades à margem do sistema capitalista?

- como deveremos reagir face à actual crise do sistema económico dominante?

- como poderemos participar e envolver-nos nas alternativas reais ao capitalismo?


Día 4: Espaço aberto


O quarto dia pretende ser um espaço em aberto de modo a termos tempo para abordar os temas que tenham ficado pendentes durante dos dias anteriores, ou então, para falarmos de novas matérias


O mercado autónomo

Com o objectivo de levar à prática algumas das ideias do seminário, e como forma de incutir alguma dinâmica ao encontro, temos a intenção de abrir um espaço para todos e convidar a que tragam qualquer produto que queiram trocar ou oferecer. Esperamos que não sejam só produtos ( como ferramentas, software livre, produtos caseiros, etc), mas também serviços ou habilidades como, por exemplo, como fazer construções ecológicas, montagem de aparelhos de energias renováveis, etc. Não haverá norma pré-estabelecidas para as trocas. Com isso, pretende-se que a prática facilite e fomente o debate sobre como produzir, como fixar os valores, como operacionalizar as trocar e, finalmente, como seria possível criar um espaço permanente com os produtos e os serviços necessários a todos.



O local do encontro

O seminário sobre economias radicais realiza-se de 31 de Outubro a 4 de Novembro de 2008 em ESCANDA, nas Astúrias.


ESCANDA é um colectivo que oferece o seu espaço para a interacção e a cooperação entre grupos, pessoas, redes e movimentos.
ESCANDA tenta praticar e ensaiar uma forma de viver em conjunto através de uma estrutura horizontal. As bases das nossas actividades são as relações não hierárquicas, libertárias, anti-capitalistas com a ênfase na mudança social e ecológica.
ESCANDA realiza reuniões, encontros, cursos, intercâmbios e apoia projectos sobre temas e com diversos objectivos.


Professores resistem! Age e toma posição na tua escola! A luta não se faz apenas na rua...


Listagem de grupos de professores, escolas e departamentos de escolas que decidiram suspender o processo de avaliação do desempenho

Lista da APEDE



LISTAGEM DE ESCOLAS QUE DE NORTE A SUL DO PAÍS RECLAMAM PELA SUSPENSÃO DESTE MODELO DE AVALIAÇÃO, POR FERIR A QUALIDADE DO ENSINO E DA EDUCAÇÃO E A DIGNIFICAÇÃO DA CARREIRA DOCENTE

Lista Actualizada a 26 de Outubro

Agrupamento de Escolas de Armação de Pêra / Algarve
Agrupamento de Escolas de Vila do Bispo /Algarve (*)
Agrupamento de Escolas nº1-Beja, (*)
Agrupamento das Escolas de Ourique / Alentejo
Agrupamento de Escolas de Vila Nova de Poiares
Agrupamento de Escolas de Aradas (*)
Agrupamento de Escolas de Vouzela
Agrupamento Vertical Senhora da Hora (*)
Agrupamento de Escolas de Forte da Casa / Lisboa
Agrupamento de Escolas Aristides de Sousa Mendes / Póvoa Sta Iria (Lisboa) (*)
Agrupamento Vertical Escolas de Azeitão
Agrupamento de Escolas D. Carlos I /Resende (*)
Agrupamento de Escolas D. Manuel de Faria e Sousa / Felgueiras (*)
Agrupamento Vertical de Escolas de D. Manuel de Faria e Sousa /Felgueiras (*)
Agrupamento de Escolas António José de Almeida /Penacova (*)
Agrupamento de Escolas da Maceira / Leiria (*)
Agrupamento de Escolas Clara de Resende / Porto (*)
Agrupamento de Escolas Pedro Santarém (*)
O Agrupamento de Escolas de Frei Bartolomeu dos Mártires de Viana do Castelo
Escola S. Emídio Navarro / Viseu (*)
Escola Secundária Campos Melo (*)
Escola Secundária c/ 3º ciclo de Barcelinhos (*)
Escola Secundária Montemor-o-Novo (*)
Escola Sec. C/ 3º Ciclo de Madira Torres / Torres Vedras(*)
Escola Secundária D. João II / Setúbal
Escola Secundária Dom Manuel Martins / Setúbal (*)
Escola de Arraiolos
Escola Secundária c/ 3ª ciclo Manuel da Fonseca / Santiago do Cacém
Escola Secundária c/ 3º ciclo Rainha Santa Isabel /Estremoz
Escola B1 de Sta Marisa de Beja - Demissão do Conselho Executivo e Profs. Coordenadores e SubCoordenadores
Escola Alice Gouveia / Coimbra
Escola Secundária Dona Maria / Coimbra (*)
Escola Secundária Campos Melo (*)
Escolas do Concelho de Chaves
Escola Secundária da Amadora / Sintra
Escola EB23 DR. Rui Grácio / Sintra
Escola Secundária da Amadora (*)
Escola Secundária Ferreira Dias / Cacém
Escola secundária c/ 3ª ciclo Camilo Castelo Branco / Vila Real
Escola Secundária Dr. Júlio Martins / Aveiro
Escola Secundária Alcaides de Faria / Barcelos
Departamento de Expressões da Escola Eugénio de Castro / Coimbra
Departamento de Expressões da Escola Secundária Filipa de Vilhena / Porto
Departamento de História, Filosofia e E.M:R. da Escola Secundária de Odivelas
Departamento de Filosofia e Moral da Escola Secundária do Monte da Caparica (*)
Declaração da Demissão de Avaliador do Prof. José Maria Barbosa Cardoso,
Declaração de Demissão da maioria dos professores Avaliadores n/ Coordenadores, da Escola Secundária Camões.



Lista do Movimento Escola Pública
http://movimentoescolapublica.blogspot.com/


• EB 2/3 Leça da Palmeira
• Escola BI/JI do Couço
• Agrupamento Vertical de Escolas D. Martinho de Castelo Branco (Portimão)
• Escola Secundária da Maia
• Escola Secundária de Severim de Faria (Évora)
• Escola Secundária de Camões (Lisboa)
• Escola Secundária Avelar Brotero
• Agrupamento de Escolas de Sequeira, Guarda
• Agrupamento de Escolas de Vale do Tamel
• Agrupamento Vertical de Escolas de Palmela
• Agrupamento de Escolas Conde de Ourém
• Escola Secundária Ferreira de Castro
• Agrupamento de Escolas Barbosa du Bocage - Setúbal
• Escola dos Casquilhos (Barreiro)
• Escola Secundária de Vila Verde
• Agrupamento de Escolas de S.Julião da Barra
• Escola Secundária de Francisco Rodrigues Lobo, Leiria
• Escola Fernando Lopes-Graça (Parede)
• Agrupamento de Escolas Lousada Oeste
• Escola Secundária de Miraflores
• Escola Secundária de Arganil
• EB 2/3 António Fernandes de Sá (Gervide)
• Agrupamento de Escolas Coura e Minho (Caminha)
• Agrupamento de Escolas Nuno Álvares Pereira (Camarate)
• E.B.2,3/Secundário de Celorico da Beira
• Agrupamento de Escolas Ribeiro Sanches de Penamacor
• Agrupamento de Escolas de Marrazes (Leiria)
• Escola Secundária de Albufeira
• Escola Básica 2/3 de Tortosendo
• Agrupamento de Escolas Dr. Garcia Domingues (Silves)
• Agrupamento Vertical de Escolas da Senhora da Ora
• Agrupamento de Escolas D. Miguel de Almeida (Abrantes)
• Escola Secundária Emídio Navarro (Viseu)
• Agrupamento de escolas de Aveiro
• Agrupamento Vertical de Escolas de Gueifães (Maia)
• Agrupamento de Aristides de Sousa Mendes (Póvoa de Santa Iria)
• Agrupamento de Escolas de Pedro de Santarém (Lisboa)
• Agrupamento de Escolas de Vila do Bispo
• Escola Secundária com 3ª CEB Madeira Torres (Torres Vedras)
• Agrupamento de Escolas de Vila Nova de Santo André
• Escola Secundária Campos-Melo (Covilhã)
• Agrupamento de Escolas António José de Almeida (Penacova)
• Agrupamento de Escolas nº1 de Beja – Santa Maria
• Agrupamento D.Manuel Faria e Sousa (Felgueiras)
• Escola Secundária Ferreira Dias (Cacém)
• Escola Secundária Rio Tinto
• Agrupamento de Escolas de Alvide (Cascais)
• Escola Secundária de Montemor-o-Novo
• Escola Secundária D.Manuel Martins (Setúbal)
• Escola Secundária do Monte da Caparica
• Agrupamento de Escolas de Maceira
• Agrupamento de Escolas D. Carlos I
• Escola Secundária/3 Raínha Santa Isabel, Extremoz
• Agrupamento de Escolas José maria dos Santos, Pinhal Novo
• Escola Secundária/3 de Barcelinhos
• Escola Secundária Augusto Gomes Matosinhos
• Agrupamento de Escolas de Ovar
• Escola de Eugénio de Castro (Coimbra)
• Escola Secundária D.João II (Setúbal)
• Professores de Chaves
• Agrupamento de Ourique
• Agrupamento de Escolas de Aradas (Aveiro)
• Escola Secundária Jaime Magalhães Lima (Aveiro)
• Agrupamento de Armação de Pêra
• Escola Alice Gouveia (Coimbra)
• Escola Secundária da Amadora
• Agrupamento Vertical Clara de Resende (Porto)
• Escola de Arraiolos
• Escola Secundária Dr. Júlio Martins (Chaves)
• Agrupamento de Escolas de Vila Nova de Poiares
• Agrupamento de Escolas de Vouzela
• Agrupamento de Escolas do Forte da Casa
• Escola Secundária Camilo Castelo Branco (Vila Real)
• Escola Secundária da Amora
• Escola EB 2,3 Dr. Rui Grácio
• Agrupamento Vertical de Escolas de Azeitão
• Escola Manuel da Fonseca de Santiago do Cacém

Lista do Movimento Mobilização e Unidade dos professores
http://mobilizacaoeunidadedosprofessores.blogspot.com/

ESCOLAS NA VANGUARDA DA RESISTÊNCIA

LISTA ACTUALIZADA:
Agrupamento de Escolas António José De Almeida -Penacova
Agrupamento de Escolas Aristides de Sousa Mendes - Póvoa de Santa Iria
Agrupamento de Escolas Clara de Resende - Porto
Agrupamento de Escolas Conde de Ourém – Ourém
Agrupamento de Escolas Coura e Minho - Caminha
Agrupamento de Escolas D. Carlos I - Resende
Agrupamento de Escolas D. Carlos I - Sintra
Agrupamento de Escolas D. Manuel de Faria e Sousa – Felgueiras
Agrupamento de Escolas D. Martinho C. Branco - Portimão
Agrupamento de Escolas D. Miguel de Almeida – Abrantes
Agrupamento de Escolas da Maceira – Leiria
Agrupamento de Escolas de Alvide - Cascais
Agrupamento de Escolas de Aradas - Aveiro
Agrupamento de Escolas de Armação de Pêra - Algarve
Agrupamento de Escolas de Aveiro
Agrupamento de Escolas de Castro Daire
Agrupamento de Escolas de Forte da Casa - Lisboa
Agrupamento de Escolas de Lousada Oeste
Agrupamento de Escolas de Marrazes - Leiria
Agrupamento de Escolas de Ourique - Alentejo
Agrupamento de Escolas de Ovar
Agrupamento de Escolas de S. Julião Da Barra - Oeiras
Agrupamento de Escolas de Vila do Bispo - Algarve
Agrupamento de Escolas de Vila Nova de Poiares
Agrupamento de Escolas de Vila Nova de Santo André - Santiago do Cacém
Agrupamento de Escolas de Vouzela
Agrupamento de Escolas Dra. Maria Alice Gouveia
Agrupamento de Escolas José Maria dos Santos - Pinhal Novo
Agrupamento de Escolas Nº1-Beja
Agrupamento de Escolas Nuno Álvares Pereira – Camarate
Agrupamento de escolas Pedro de Santarém - Lisboa
Agrupamento de Escolas Ribeiro Sanches – Penamacor
Agrupamento Vertical Clara de Resende - Porto
Agrupamento Vertical da Senhora da Hora - Porto
Agrupamento Vertical de Escolas de Gueifães – Maia
Agrupamento Vertical de Escolas Dr. Garcia Domingues – Silves
Agrupamento Vertical Escolas de Azeitão
Comunicado Conjunto de Alguns Executivos para a DREC
Declaração da Demissão de Avaliador do Prof. José Maria Barbosa Cardoso
Departamento de Expressões da Escola Eugénio de Castro - Coimbra
Departamento de Expressões da Escola Secundária Filipa de Vilhena - Porto
Departamento de História, Filosofia e E.M:R. da Escola Secundária de Odivelas
Escola Alice Gouveia - Coimbra
Escola Básica 1 de Santa Maria de Beja - Demissão do Conselho Executivo e de todos os Órgãos intermédios
Escola Básica 2, 3 da Abelheira - Viana do Castelo
Escola Básica 2, 3 Frei Bartolomeu dos Mártires - em Viana do Castelo
Escola Básica 2,3/Secundário de Celorico da Beira
Escola Básica 2/3 António Fernandes de Sá - Gervide
Escola Básica 2/3 de Tortosendo
Escola Básica 2/3 de Lijó
Escola Básica Frei André da Veiga - Santiago do Cacém
Escola de Arraiolos
Escola EB23 Dr. Rui Grácio - Sintra
Escola Eugénio de Castro - Coimbra
Escola Fernando Lopes-Graça, Parede - Cascais
Escola Jaime Magalhães Lima - Aveiro
Escola Martim de Freitas - Coimbra
Escola Secundária Alcaides de Faria - Barcelos
Escola Secundária André de Gouveia
Escola Secundária Augusto Gomes - Matosinhos
Escola Secundária Avelar Brotero - Coimbra
Escola secundária c/ 3ª ciclo Camilo Castelo Branco - Vila Real
Escola Secundária c/ 3ª ciclo Manuel da Fonseca - Santiago do Cacém
Escola Secundária c/ 3º CEB Madeira Torres - Torres Vedras
Escola Secundária c/ 3º ciclo de Barcelinhos
Escola Secundária c/ 3º Ciclo de Madeira Torres - Torres Vedras
Escola Secundária c/ 3º ciclo Rainha Santa Isabel - Estremoz
Escola Secundária Camões - Lisboa (Demissão da maioria dos professores Avaliadores n/Coordenadores)
Escola Secundária Campos-Melo - Covilhã
Escola Secundária D. João II - Setúbal
Escola Secundária da Amadora
Escola Secundária da Amora
Escola Secundária de Albufeira - Algarve (Abaixo-assinado)
Escola Secundária de Arganil
Escola Secundária de Camões - Lisboa (Declaração de Demissão da maioria dos professores Avaliadores n/ Coordenadores)
Escola Secundária de Francisco Rodrigues Lobo - Leiria
Escola Secundária de Miraflores - Oeiras
Escola Secundária de Montemor-o-Novo
Escola Secundária de S. Pedro - Vila Real
Escola Secundária de Sebastião da Gama - Setúbal
Escola Secundária de Vila Verde
Escola Secundária Dom Manuel Martins - Setúbal
Escola Secundária Dona Maria - Coimbra
Escola Secundária Dr. Júlio Martins - Aveiro
Escola Secundária Emídio Navarro - Viseu
Escola Secundária Ferreira de Castro
Escola Secundária Ferreira Dias - Santiago do Cacém
Escola Secundária Infanta D. Maria – Coimbra
Escola Secundária Jaime Magalhães Lima / Aveiro
Escola Secundária Martins Sarmento - Guimarães
Escola Secundária Monte da Caparica - Lisboa
Escola Secundária Montemor-o-Novo
Escola Secundária Rio Tinto
Escola Secundária Seomara da Costa Primo - Amadora
Escola Secundária Severim de Faria
Escola Secundária/3 De Barcelinhos (Conselho Pedagógico Suspende Avaliação)
Escolas do Concelho de Chaves (9 escolas)

A escola pública e o fordismo ( texto de Luís Filipe Torgal)

A nova escola pública é hoje uma empresa gerida por muitos tecnocratas alinhados com a actual ordem política e equipada por operários que se desejam amanuenses servis e catequizados na alegada única ideologia vigente.

A escola pública morreu, enquanto espaço democrático multifacetado (e idealista) de instrução científica e artística e de formação cívica - já o proclamei aqui algumas vezes. Foi abruptamente estilhaçada pelo maremoto das desconexas e demagógicas ordenações socratistas de 2008: novo estatuto do aluno, nova lei sobre o ensino especial, novo regulamento de avaliação de desempenho docente e novo modelo de gestão escolar. Foi desacreditada pela propaganda do Ministério e da ministra que a tutelam e caiu em desgraça junto da opinião pública. Foi tomada por demasiados candidatos a futuros directores escolares embevecidos pelos decálogos de José Sócrates e inebriados pelas cartilhas sobre as dinâmicas de gestão empresarial no mundo neoliberal - afinal, as mesmas cartilhas que agora puseram o mundo à beira do caos. Foi pervertida pela imposição, por parte do Ministério da Educação, de um sistema burocrático kafkiano que visa obrigar os professores a fabricarem um sucesso educativo ilusório. Foi adulterada por alguns professores pragmáticos ou desprovidos de consciência crítica, os quais exibem a sua diligente e refinada burocracia como arma de arremesso para camuflar as suas limitações científicas, pedagógicas e culturais. E, neste momento, quando estão a constituir-se nas escolas os conselhos gerais transitórios, está a ser vítima de um já previsível mas intolerável processo de politização (no sentido mais pejorativo da palavra). Tal processo é dirigido por forças que em muitos casos se mantiveram durante anos alheados dos grandes problemas das escolas, mas que na actual conjuntura encaram estas instituições (outrora) educativas como tribunas privilegiadas para servirem maquiavélicos interesses de poder pessoal e/ou de carácter político-partidário.

A nova escola pública que está a emergir é uma farsa. Tornou-se um território deveras movediço, onde reina uma desmedida conflitualidade (e competitividade) social e política e uma grotesca e insuperável contradição entre os conceitos de "escola inclusiva" e de "pedagogia diferenciada". Nesta instituição naufragaram, entretanto, num conspurcado lamaçal, os nobres ideais instrutivos e formativos. O prodigioso computador portátil "Magalhães", ofertado em grande escala, numa operação de marketing à americana, a alunos do 1.º ciclo que cada vez sabem menos de Português ou Matemática e utilizam os computadores somente para simples divertimento, é, de resto, o mais recente exemplo do sentido irreal e burlesco das prioridades deste sistema educativo.

A nova escola pública é hoje uma empresa gerida por muitos tecnocratas alinhados com a actual ordem política, e equipada por operários que se desejam amanuenses servis e catequizados na alegada única ideologia vigente (a qual - agora já todos o sabemos - se encontra manifestamente em crise de final de ciclo). A verdadeira função desta espécie de mal engendrada e desalmada linha de montagem é produzir, automaticamente, em massa, de forma acelerada, e a baixos custos, duvidosos produtos estandardizados. Esta nova escola é, afinal, um hino ao velho fordismo. O tal sistema aplicado por Henry Ford em 1908 que venerou o dinheiro como deus supremo do Homo sapiens sapiens e que projectou um mundo sublime, onde o Homem é castrado da sua capacidade cognitiva e coagido a demitir-se das suas quotidianas obrigações familiares bem como de outros cívicos desígnios sociais em nome do lucro desenfreado (de uns poucos), da sobrevivência, do consumismo e do hedonismo desregrados. Aquele sistema perfeito superiormente ironizado por Aldous Huxley (Admirável Mundo Novo) ou por Charlie Chaplin (Tempos Modernos), nos anos 30 do século XX, que está agora no epicentro de mais um superlativo "tsunami" económico e financeiro de consequências imprevisíveis para a humanidade; "tsunami" esse cujas causas são reincidentes e estão bem diagnosticadas. Enfim, aquele implacável sistema materialista mecanicista e "darwinista", que hoje transcende o sector secundário para atingir muitos serviços do sector terciário, e cujo modo de vida o escritor americano de ascendência portuguesa John dos Passos também satirizou, numa obra datada dos mesmos anos 30 (O Grande Capital), com estas antológicas palavras: "quinze minutos para almoçar, três para ir à casa de banho; por toda a parte a aceleração taylorizada: baixar, ajustar o berbequim, acertar a porca, apertar o parafuso. Baixar-ajustar o berbequim-acertar a porca-apertar o parafuso. Baixarajustaroberbequimacertaraporcaapertaroparafuso, até que a última parcela de vida tenha sido aspirada pela produção e que os operários voltem à noite a casa, trémulos, lívidos e completamente extenuados".

"Porreiro pá!" Mas, pá, será esta a escola e o mundo que nós desejamos para os nossos alunos, para os nossos filhos?

Texto retirado
daqui

O chumbo do bom aluno - um texto de Carlos Fiolhais sobre o crescente fosso entre ricos e pobres em Portugal

Uma auto-avaliação é sempre uma avaliação incompleta pois um bom aluno só o é, de facto, se for examinado externamente e se, em comparação directa com os outros, não se sair mal da prova. Pois Portugal, tantas vezes chamado “bom aluno”, não se tem saído airosamente de algumas provas internacionais em que tem entrado.

Dois relatórios internacionais sobre a desigualdade social recentemente publicados, um mais abrangente da Organização Internacional do Trabalho (OIT) e outro mais restrito da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), não classificam bem as políticas sociais do nosso país ao longo dos últimos vinte anos. Ambos convergem em classificar Portugal no grupo de países onde as desigualdades entre ricos e pobres são maiores. O estudo da OIT (“Desigualdades de rendimentos na era da globalização financeira”) mostra que o fosso entre os mais ricos e os mais pobres tem vindo a aumentar sistematicamente ao longo dos últimos anos (que não tem necessariamente de ser assim é exemplificado pelo caso de Espanha, onde o fosso tem diminuído). Por outro lado, o estudo da OCDE (“Crescimento desigual?”) coloca-nos em terceiro lugar numa tabela de desigualdade social, apenas batidos pelo México e pela Turquia, e logo antes dos Estados Unidos, que são bem desiguais. Como se tal fosse pouco, o mesmo estudo faz-nos uma menção especial, ao afirmar que a média dos dez por cento mais pobres do Reino Unido ganha mais do que o português médio. Claro que os portugueses ricos ou da classe média alta que viajam a Londres já sabiam isso e os autóctones que vêem a “working class” inglesa vir de férias ao “Allgarve” também já sabiam isso, mas agora todos sabem.

São más notícias não para este ou aquele governo em particular, mas para o conjunto dos governos, do PS ou do PSD, que se têm sucedido nas últimas duas décadas. É certo que eles propuseram ou mantiveram algumas políticas com preocupação social, como a do rendimento mínimo garantido, mas estas têm-se revelado claramente insuficientes para debelar um problema que parece ser estrutural. Mesmo com o rendimento mínimo, a pobreza parece estar garantida, parece um destino.

À margem do relatório da OCDE, o Professor Anthony Atkinson, da Universidade de Oxford, comentou as respectivas conclusões, lembrando que estamos a viver uma crise mundial, uma crise que não é só em “Wall Street”, mas também em “all streets”:

“A recessão – se se confirmar – não será uma boa notícia para todos os que estão nas margens da força laboral (...) Há uma mensagem política. Os orçamentos dos governos estão sob stress, mas os cidadãos estão à espera de que, se há fundos para salvar os bancos, então os governos podem subsidiar benefícios para o desemprego e para o emprego. Se os governos podem ser credores de último recurso, então gostaríamos de os ver como empregadores de último recurso. Falando claro, os governos têm de entrar em acção tal como Roosevelt fez na Grande Depressão”.

Não há o risco de os liberais ou neo-liberais aparecerem a protestar porque eles andam desaparecidos em parte incerta... As medidas para os governos combaterem o desemprego terão de ser dirigidas principalmente aos mais novos, porque, segundo os ditos relatórios, são eles os mais ameaçados pela pobreza. Os pobres mais recentes não são os velhos mas as crianças e jovens. Em particular, a desqualificação dos nossos jovens – culpa em larga medida de um sistema educativo iníquo - é um problema que clama por solução urgente. Será que podemos fazer isso? Sim, podemos. “O destino não é uma questão de sorte – é uma questão de escolha. Não é algo para ser esperado - é algo para ser conseguido”. Quem o disse não foi Barack Obama, foi William Jenning Bryan, um candidato do Partido Democrata três vezes derrotado à presidência dos Estados Unidos no dealbar do século XX. Bryan opunha-se com energia ao darwinismo social, ao triunfo dos mais ricos à custa dos mais pobres, o que, do outro lado do Atlântico como aqui, continua a ser um imperativo moral.


Retirado do excelente blogue:

Contra a espada de Dâmocles o meu grito de revolta! Unidade e luta é o caminho!

Texto de João Vasconcelos (*)
Retirado daqui

Sou membro do Conselho Nacional da Fenprof e também faço parte do Movimento Escola Pública pela Igualdade e Democracia. Mas acima de tudo sou um modesto professor. Um professor que discordou – tal como todos os professores do meu Agrupamento que reuniram no Dia D - do Memorando de Entendimento assinado entre o Ministério da Educação e a Plataforma Sindical de Professores. E porquê? As razões encontram-se expostas num artigo que escrevi no passado dia 14 de Abril (antes do Dia D, 15 de Abril e em que a Plataforma já anunciara que aceitava o Memorando). Este artigo, com o título “Vitória Pírrica?”, circulou pelos blogues e até motivou a criação do blogue http://fenixvermelha.blogspot.com/, (aqui se encontra como 1º artigo), perante o grande descontentamento e revolta face à previsível assinatura do memorando. Na reunião do Conselho Nacional da Fenprof, de Junho, continuei a discordar do acordo e, a realidade dos últimos desenvolvimentos – com apenas um mês de aulas – estão a provar a justeza das minhas posições (e de todos aqueles que não aceitaram o memorando, um pouco por todo o país).

Escrevi em “Vitória Pírrica?” que o «Memorando (…) se transformará numa grande vitória de Sócrates e da Ministra e numa profunda e dramática derrota dos professores, se estes não continuarem vigilantes e mobilizados. Afinal o que se conseguiu com o Memorando? Muito pouco, tendo em conta que vieram 100 mil professores para a rua. A Marcha da Indignação do passado dia 8 de Março é a prova provada do descontentamento e da revolta de uma classe profissional como nunca se viu neste país. E tudo levava a crer que os professores estavam dispostos a continuar uma luta que só agora a iniciaram em força. Ficamos com um sentimento de vazio e com uma sensação de que era possível ir muito mais além. Conseguiram os professores uma vitória pírrica? Se assim foi, vão ser, nos próximos tempos, inevitável e clamorosamente derrotados. E a Escola Pública vai ser, inexoravelmente destruída».

Efectivamente, digo e reafirmo hoje que os professores conseguiram “uma mão cheia de nada” e a questão central – esta avaliação de desempenho - apenas foi protelada no tempo. Com uma agravante: bem muito pior do que julgou a Plataforma Sindical. Passou apenas um mês de aulas e os docentes estão fartos, já não aguentam mais. Tal como no início do ano, a sua revolta surda sente-se e ouve-se nas escolas e vai explodir de novo. É por isso cedo para Sócrates e a Maria de Lurdes cantarem vitória, pois os professores vão mobilizar-se de novo e voltar à rua, não obstante ter sido assinado um Memorando de entendimento. A próxima vitória não poderá ser à moda de Pirro – as consequências para a classe docente seriam desastrosas.

Voltando ao artigo, sublinhava a dado passo: «Só nos meses de Junho e Julho de 2009 – como prevê o Memorando – é que haverá ‘um processo negocial com as organizações sindicais, com vista à introdução de eventuais modificações ou alterações’ do modelo. Mas então não se trata de um modelo de avaliação altamente burocrático, injusto, punitivo, subjectivo, arbitrário, economicista, quer vai manter as quotas e assente numa estrutura de carreira dividida em duas categorias? É este o cerne da questão – o Estatuto da Carreira Docente tem de ser revisto, alterado, revogado e os professores jamais poderão aceitar estarem divididos, de forma arbitrária, em duas categorias. O grito dos professores mais ouvido foi: ‘categoria só há uma, a de professor e mais nenhuma’. Disto não podemos abdicar».

Reafirmo que aqui reside o cerne da questão – trata-se de um modelo de avaliação que divide os docentes em duas categorias e que é economicista, punitivo, subjectivo, arbitrário, injusto e terrivelmente burocratizado. Veja-se o que está a acontecer nas nossas escolas – são reuniões e mais reuniões, grelhas para tudo e para nada, objectivos individuais que não têm ponta por onde se pegue, mais instrumentos para isto e para aquilo, são os inúmeros planos de aula, as aulas assistidas por titulares com formação científica diferente dos assistidos, é o receio da não obtenção de créditos e a penalização daí decorrente, é a conflitualidade nas escolas a aumentar (e infelizmente há sempre os mais papistas que o Papa). São medidas que não promovem a melhoria pedagógica e científica, antes pelo contrário e que visam o controlo administrativo dos professores e a proibição de ascenderem ao topo da carreira. É a Espada de Dâmocles que se encontra suspensa sobre a cabeça dos professores e educadores deste país. Nunca, em caso algum, a Plataforma Sindical –e em particular a Fenprof, como a estrutura sindical mais representativa da classe docente – devia ter assinado um acordo que contemplasse a manutenção do actual ECD. E os professores estavam dispostos a continuar com a luta.

Concluía em “Vitória Pírrica?” que os professores «terão de continuar a lutar (…), mostrando à Plataforma Sindical que é possível obter conquistas bem mais significativas (…). A Plataforma deverá continuar a manter a unidade e continuar a ser a porta-voz dos anseios e reivindicações dos professores. Um passo precipitado ou mal calculado poderá deitar tudo a perder, depois será tarde demais para voltar atrás. Por mim não assinava o acordo e continuava com a luta. Há razões muito fortes para tal. Temos a força de 100 mil professores na rua. Este é o nosso ponto forte e, simultaneamente, o ponto fraco de Sócrates, de Maria de Lurdes e do governo».

Os 100 mil professores que protagonizaram a Marcha da Indignação no passado dia 8 de Março nas ruas de Lisboa, responderam em uníssono aos apelos dos Sindicatos e dos Movimentos. A unidade foi a razão da nossa força e todos compreenderam isso. Cometeu-se um erro com a assinatura do Memorando. Mas tudo isto pode ser ultrapassável continuando a apostar na unidade e de novo na luta. Um novo passo errado acarretará, certamente, consequências desastrosas para o movimento docente e para a Escola Pública, que perdurará por largos anos. Respondendo aos anseios, aspirações e revolta dos professores alguns Movimentos convocaram uma manifestação nacional, para Lisboa, dia 15 de Novembro. Mais uma vez os Movimentos se anteciparam aos Sindicatos, não havendo nenhum mal nisto. Já não vivemos nos séculos XIX e XX, a vida mudou, os tempos são outros – só não mudou a exploração e a opressão dos poderosos sobre os mais fracos, antes agravou-se. E os Movimentos hoje fazem parte da vida e das lutas dos Povos. Assim como os Sindicatos continuam a ser imprescindíveis – quem não compreender isto não percebe a realidade onde se movimenta.

A divisão será o pior se acontecer no seio dos professores e em nada acrescentam as declarações anti-sindicais ou anti-movimentos. Todos fazemos falta, tal como aconteceu no passado dia 8 de Março. Quem protagonizar a divisão só irá dar mais força a um governo que despreza, massacra e procura destruir a classe docente e a Escola Pública e, será meio caminho andado para, mais cedo do que espera, ficar arredado da marcha inexorável da História.

O meu apelo é para que todos se entendam – Sindicatos e Movimentos de Professores – chegando a um consenso para a realização, em conjunto, de uma poderosa Manifestação Nacional no mês de Novembro. Condição indispensável para a obtenção da vitória. Os professores irão provar que têm voz e que têm força. Entendimento sim, mas desde que se aniquile o “monstro” (esta avaliação de desempenho e o ECD). Caso contrário, seremos devorados. Contra a “Espada de Dâmocles” o meu grito de revolta! Unidade e luta é o caminho!

(*) Membro do Conselho Nacional da Fenprof, do Movimento Escola Pública e Delegado Sindical na Escola E. B. 2, 3 D. Martinho de Castelo Branco – Portimão"

30.10.08

Mudar de Vida – 2 : concertos de José Mário Branco na Culturgest ( dias 30 e 31 de Out.)

Convidado pela Culturgest para criar um espectáculo único e específico para o Grande Auditório, José Mário Branco fará aquilo que sempre fez nos seus álbuns e espectáculos: uma referência – como alguém escreveu, sempre autobiográfica – ao estado em que, no seu sentir, se encontra a sociedade de que faz parte.
Tomando como base o mais recente repertório, José Mário Branco decidiu optar por um formato "em tripé" para os músicos que o acompanharão em palco. Primeiro, um conjunto de músicos, todos eles excelentes intérpretes-compositores que o têm acompanhado nos últimos anos nos momentos cruciais: José Peixoto, Carlos Bica, Rui Júnior, Filipe Raposo ou Guto Lucena, instrumentistas de excepção. Segundo, como no seu álbum mais recente Resistir É Vencer (2004), a presença de um quarteto de cordas (liderado pelo jovem Luís Morais, concertino e professor em Viena) irá reforçar o pendor introspectivo que sempre existe quando José Mário Branco nos fala do mundo e da vida. E, terceiro, os convidados muito especiais deste espectáculo: os Gaiteiros de Lisboa (grupo de que José Mário Branco fez parte na sua primeira fase) irão garantir duas componentes sempre presentes na sua música, as partes corais e as percussões. Este conjunto de músicos permitirá apresentar em Lisboa (pela primeira vez, e talvez única) a canção-rap-fleuve Mudar de Vida, escrita para o concerto de Abril de 2007 na Casa da Música, no Porto. Por isso este concerto se chama Mudar de Vida - 2.


José Mário Branco é um artista do seu tempo e da sua comunidade. E este tempo é de introspecção e de eterna busca, mas também de denúncia ("Isto não é sociedade que se apresente") e de acção ("Vamos mudar de vida!").


Voz, guitarra José Mário Branco
Guitarra José Peixoto
Contrabaixo Carlos Bica
Percussão Rui Júnior
Piano, teclados Filipe Raposo S
opros Guto Lucena
1º Violino Luís Morais
2º Violino Jorge Vinhas
Viola Joana Moser
Violoncelo João Pires
Concepção e direcção musical José Mário Branco
Guião José Mário Branco e Manuela de Freitas
Foto Isabel Pinto

Quinta 30 e Sexta 31 de Outubro de 2008 às 21h30
Grande Auditório da Culturgest
Duração 1h30 · 20 Euros (Jovens até aos 30 anos: 5 Euros. Preço único)
http://www.culturgest.pt/actual/mudar_de_vida.html


A CANTIGA É UMA ARMA ( pelo GAC, Grupo de acção cultural, de que José Mário Branco foi um dos membros)



J.M.Branco, A.V. Almeida - Eh companheiro !



José Mário Branco : Eh! Companheiro
Música: José Mário Branco
Letra: Sérgio Godinho
In: "Margem de Certa Maneira",


Eh! Companheiro aqui estou
aqui estou pra te falar
Estas paredes me tolhem
os passos que quero dar
uma e feita de granito
não se pode rebentar
outra de vidro rachado
p'ras duas pernas cortar

Eh! Companheiro resposta
resposta te quero dar
Só tem medo desses muros
quem tem muros no pensar
todos sabemos do pássaro
cá dentro a qu'rer voar
se o pensamento for livre
todos vamos libertar

Eh! Companheiro eu falo
eu falo do coração
Já me acostumei à cor
desta negra solidão
já o preto que vai bem
já o branco ainda não
não sei quando vem o vento
pra me levar de avião

Eh! Companheiro respondo
respondo do coração
ser sozinho não é sina
nem de rato de porão
faz também soprar o vento
não esperes o tufão
põe sementes do teu peito
nos bolsos do teu irmão

Eh! Companheiro vou falar
vou falar do meu parecer
Vira o vento muda a sorte
toda a vida ouvi dizer
soprou muita ventania
não vi a sorte crescer
meu destino e sempre o mesmo
desde moço até morrer

Eh! Companheiro aqui estou
aqui estou p'ra responder
Sorte assim não cresce a toa
como urtiga por colher
cresce nas vinhas do povo
leva tempo a amadur'cer
quando mudar seu destino
está ao alcance de um viver

Eh! Companheiro aqui estou
aqui estou pra te falar
De toda a parte me chamam
não sei p'ra onde me virar
uns que trazem fechadura
com portas para espreitar
outros que em nome da paz
não me deixam nem olhar

Eh! Companheiro resposta
resposta te quero dar
Portas assim foram feitas
p'ra se abrir de par em par
não confundas duas coisas
cada paz em seu lugar
pela paz que nos recusam
muito temos de lutar.

Bicicletadas em Aveiro, Coimbra, Lisboa e Porto nas últimas sextas-feiras de cada mês( próxima: 31 de Out. às 18h.)


Bicicletadas / Massas Críticas - Aveiro, Coimbra, Lisboa e Porto - 31 de Outubro de 2008

Aparece e traz amigas/os

• Aveiro - Início de encontro na Praça Melo Freitas (perto do Rossio) a partir das 18h, saída às 18h30.

• Coimbra - Concentração no Largo da Portagem, junto à estátua do Mata Frades.

• Lisboa - Concentração na Marquês Pombal, no início do Parque Eduardo VII.

• Porto - Concentração na Praça dos Leões.


Para saber mais:

Curso livre de História da Ciência em Évora – hoje a sessão é dedicada ao conhecimento da natureza no período das navegações portuguesas

O Centro de Estudos de História e Filosofia da Ciência, numa colaboração com a Fundação Eugénio de Almeida, promove o segundo curso livre de "História da Ciência". O objectivo é abordar a ciência e a cultura científica no contexto português. De 16 de Outubro de 2008 a 7 de Maio de 2009, no Palácio do Vimioso da Universidade de Évora.

No quadro do conhecimento histórico e científico actual, a História da Ciência vem suscitando um interesse crescente por todos aqueles que se sentem atraídos pela difusão e divulgação das ideias científicas. E, neste ponto, é natural que nos interroguemos sobre os contributos científicos e da cultura científica no desenvolvimento material, político, social e cultural de Portugal, num fio cronológico que se estende por vários séculos: desde as aventuras oceânicas, sempre acompanhadas pelo desvendar dos segredos de um novo mundo natural, passando pelas primeiras publicações científicas nacionais, ao lançamento do cabo submarino, á participação nas grandes exposições universais e nos primeiros congressos mundiais, até ao Nobel de 1949.

Esta é a perspectiva deste Curso Livre de "História da Ciência", outros se seguirão com abordagens diferentes, mas sempre com o propósito de responder à curiosidade de quem se interessa por este tema


PROGRAMA

16 de Outubro de 2008
Para uma História da Ciência em Portugal
A. Fitas

30 de Outubro de 2008
O conhecimento da natureza no período das navegações portuguesas - A medicina e a farmacopeia portuguesa no séc. XVI
J. Sousa Dias


6 de Novembro de 2008
O cartesianismo em Portugal - Azevedo Fortes
Ricardo Coelho

20 de Novembro de 2008
O Newtonianismo em Portugal
Marcial Rodrigues

8 de Janeiro de 2008
A reforma da Universidade de Coimbra, ensino Filosofia Natural, Academia das Ciências de Lisboa. Lisboa - Coimbra
Fátima Nunes

22 de Janeiro de 2008
As viagens filosóficas - museologia e saberes
João Brigola

12 de Fevereiro de 2008
A Escola Politécnica de Lisboa o seu ensino e a sua influência
Rui Namorado Rosa

28 de Fevereiro de 2008
O ensino das ciências em Portugal - arte e memória da Ciência
Mariana Valente

12 de Março de 2008
A Comissão Geológica e o conhecimento da Geologia portuguesa
J. Brandão

26 de Março de 2008
Darwinismo em Portugal - História da Biologia
C. Pinto Correia

9 de Abril de 2008
A república e a renovação científica; os anos trinta. Os estudos da radioactividade em Portugal
A. Fitas

23 de Abril de 2008
O Prémio Nobel Português na medicina - Egas Moniz
Madalena Esperança Pina

7 de Maio de 2008
Filosofia da Ciência no século XX - revistas, filósofos e cientistas
Marcial Rodrigues


Mais info:
aqui

A Utopia do Espírito - Colóquio comemorativo do IV Centenário do nascimento do padre António Vieira ( na Universidade do Minho, Braga)

No âmbito das comemorações do IV Centenário do nascimento do Padre António Vieira, o Instituto de Letras e Ciências Humanas leva a cabo um colóquio subordinado ao tema "A Utopia do Espírito". O colóquio realiza-se hoje, 30 de Outubro, e terá início para as 9h30.


Religião e jesuitismo, António Vieira e os poderes do seu tempo, direitos humanos e os sermões e pregações de Vieira são algumas das questões em debate.

PROGRAMA

09h30 - Sessão de Abertura
Eduarda Keating, Presidente do ILCH
Ana Gabriela Macedo, Directora do CEHUM
Manuel Curado e Micaela Ramon, Organizadores do Colóquio

10h00h - Conferência de Abertura
Acílio Rocha (Vice-Reitor da UM)

O Padre António Vieira (mal) tratado pelo Marquês de Pombal
José Eduardo Franco: (Instituto Europeu de Ciências da Cultura P. Manuel Antunes)

Pelos 'Palácios Altíssimos': Futuros a Temer e Futuros a Desejar
José Marques Fernandes (Universidade do Minho)

11h30h - A festividade de Santa Teresa de Jesus em sermões do Padre António Vieira
Maria Isabel Morán Cabanas (Universidade de Santiago de Compostela)

António Vieira e os múltiplos caminhos dos Direitos Humanos
Eugénio Peixoto (Universidade do Minho)

14h30 - O Rosário dos Pretos": a pregação de Vieira aos negros
Mafalda Ferin Cunha (Universidade Aberta)

A construção do sujeito out of place em Edward Said e na História do Futuro do Padre António Vieira
Maria da Penha Campos Fernandes (Universidade do Minho)

A língua portuguesa em António Vieira e o bom uso dos clássicos latinos no ensino dos Jesuítas
Agostinho Domingues (Doutor pela Universidade do Porto)

16h30 - Pregar a outra freguesia: a personagem de Vieira em O Boca do Inferno de Ana Miranda
Ana Ribeiro (Universidade do Minho)

Vieira em Saramago: da citação à recitação
Maria Paula Lago (Doutora pela Universidade de Santiago de Compostela)

Encerramento
Manuel Curado (Universidade do Minho)


Info:
aqui


Mais informações sobre o Ano Vieirino:

O livro «O Padre António Vieira e as Mulheres – o mito barroco do universo feminino» é apresentado hoje em Braga

Sessão de autógrafos e apresentação do livro O Padre António Vieira e as Mulheres – O mito barroco do universo feminino, de Maria Isabel Moran Cabanas e José Eduardo Franco, da Editora Campo das Letras, na livraria Centésima Página, em Braga, pelas 18.00 horas.

Local: Livraria 100ª Página
Casa Rolão
Av. Central nº 118-120
4710-229 Braga


Estamos perante um livro fascinante que nos propõe uma viagem ao universo do barroco ibérico para observarmos criticamente as representações contrastantes da mulher. Neste estudo, de uma época cultural que é ponto de chegada da grande construção ocidental do mito da mulher, os autores focam a atenção particular e demorada na floresta imensa do sermonário do Padre António Vieira e na forma como o pregador de Seiscentos configura as imagens em torno do universo feminino, recebendo, reproduzindo e reelaborando a herança cultural e mental da compreensão da mulher e do seu lugar na sociedade.

50º aniversário do jornal Notícias da Amadora


http://www.noticiasdaamadora.com.pt/index.php

Reproduzimos o editorial comemorativo do 50º aniversário que retiramos do website do jornal Notícias da Amadora, que se destacou na luta oposicionista contra a ditadura fascista de Salazar e Caetano:

No 50º aniversário da fundação

Dar à notícia a celebração pública

Há 50 anos, no dia 25 de Outubro de 1958, o jornal «Notícias da Amadora» foi pela primeira vez apregoado na rua. Surgia o periódico que durante 48 anos havia de celebrar a notícia sem se deixar amordaçar, mesmo nos 16 anos de ditadura e obscurantismo em que se publicou. Um jornal que exaltou a queda do regime fascista em 25 de Abril de 1974 e que viria a soçobrar em democracia. Esta é uma das muitas contradições e fragilidades do regime democrático, a contingência do arbítrio que nega ou enfraquece a própria democracia.


António de Jesus, o fundador do «Notícias da Amadora», é um homem que não podíamos deixar de celebrar. Foi ele que, desde 1957, intentou publicar um jornal na Amadora. Relevava o interesse público que representava um jornal para a então vila da Amadora e o seu concelho, o município de Oeiras onde se integrava.

O «Notícias da Amadora» veio preencher uma necessidade. A Amadora e a população concelhia passaram a dispor de «um jornal, digno, independente, um porta-voz ou tribuna onde os seus problemas, interesses, necessidades e casos fossem revelados à Nação».

Mas celebro de forma particular e sentida Orlando Gonçalves, que foi o grande obreiro do projecto editorial e jornalístico. Durante 31 anos, desde 1963 a 1994, ano da sua morte, dirigiu o jornal, sem ceder a pressões nem dele retirar benefícios, a não ser o de saber cumprido o desígnio de um serviço público de estimável valor cultural.

Em 26 de Junho de 1963, Orlando Gonçalves reafirmou que o «Notícias da Amadora» serviria o público a que se destina. «Será um jornal vivo, dinâmico, actuante e interessado», «porta-voz dos anseios justos das populações trabalhadoras da zona que servimos.» Postulava a verdade, a razão e a justiça como o norte editorial do jornal.

O seu principal objectivo era a defesa dos interesses da vila e do concelho. Mas como a sua existência não podia ser desligada de um contexto mais amplo, cumpria também ao jornal dar notícia de todas «as povoações que bordejam a linha de Sintra». E levou tão convictamente essa tarefa a cabo que o «Notícias da Amadora» ganhou expansão nacional.

Orlando Gonçalves deu vida a uma equipa entusiástica que se renovou ao longo dos anos e que renovou com cunho profissional e cívico o jornalismo que se fazia em Portugal. Uma equipa que partilhava um objectivo gigante para um pequeno jornal em tempo de ditadura. Queria «dar o seu modesto contributo à necessidade nacional de uma Imprensa esclarecida, independente, informada, que ajude as pessoas a transformarem-se e a terem uma visão mais correcta do seu lugar na vida e na sociedade portuguesa».

Na edição de 27 de Junho de 1970, Orlando Gonçalves anunciou um novo salto, uma nova fase na vida do «N.A.», passou a dispor de oficinas gráficas próprias e a ter distribuição nacional. Mas continuou a «servir princípios de verdade e justiça (verdade e justiça que serão as nossas) e não servir homens ou interesses de grupos».

Essa temeridade e determinação na defesa dos seus ideais foram punidas com a prisão às mãos da PIDE. E foi da prisão de Caxias que saiu em 25 de Abril de 1974. Para voltar à luta por princípios de verdade e justiça que manteve inabaláveis até à sua morte prematura em 8 de Novembro de 1994.

Coube-me a mim prosseguir esse trabalho, que já se antevia cada vez mais difícil ainda em vida de Orlando Gonçalves. A equipa que prosseguiu a edição do «Notícias da Amadora» confirmou o objectivo de sempre: servir o interesse público, dar voz a quem não a tinha e escrutinar a actividade dos políticos, eleitos para governar em nome do povo, mas que sobejamente se entregam a interesses de grupos.

Durante 12 anos, o «Notícias da Amadora» desafiou as probabilidades que lhe anunciavam morte prematura. Mesmo assim não cedeu, nem vendeu a sua independência. O seu património editorial, a memória de todos os que batalharam e se sacrificaram para que o jornal chegasse a casa dos assinantes assim o exigia.

Neste aniversário, celebramos também Maria Luísa Antunes Gonçalves, falecida em 21 de Janeiro de 2007, que também dedicou a sua vida ao «Notícias da Amadora».

Celebramos ainda outros amigos já desaparecidos que, ao longo da vida do jornal, prestaram uma estimável colaboração, designadamente, Miguel Serrano, Fernando Assis Pacheco, Manuel de Azevedo, Alberto Villaverde Cabral, Joaquim Assunção Leal, Francisco Marcelo Curto, Alice Nicolau, Blasco Hugo Fernandes, Muradali Mamadhusen, Fernando Bizarro e Fernando Sequeira.


Não há notícia

Hoje não há notícia da Amadora nem sobre os acontecimentos que todos os dias ocorrem. Esse é o significado evidente do desaparecimento do «Notícias da Amadora». O município regrediu aos idos de 1958. Está tão pobre em informação como estava antes de António de Jesus tomar em mãos esse desafio.

Hoje a população da Amadora não tem quem lhe dê voz, não tem um jornal onde os seus interesses, necessidades e anseios adquiram notoriedade pública e publicada. Não tem quem escrutine a gestão municipal nem quem interpele a governação do município.

Não há na Amadora espaço público, amplo e plural, tal como é concebido nas sociedades desenvolvidas. Pelo contrário, o crescimento urbanístico continua em bom ritmo, contribuindo para degradar a qualidade de vida.

Não há conhecimento verdadeiro da vida colectiva. Mesmo aquelas actividades que são promovidas ou cumprem calendário não são fruídas pela população, que desconhece a sua existência.

No entanto, não falta matéria-prima para dar notícia sobre a Amadora. Nem faltam assuntos a merecer investigação jornalística. O que falta à Amadora é saúde democrática. Os jornais e os outros meios de comunicação social são justamente considerados pelos democratas como instrumentos indispensáveis à vida civilizada.

A história dá-nos sobejos exemplos que só teme a informação quem se pauta por relações patrimonialistas, quem quer abafar protestos ou calar a descoberta da verdade. Mas nos seus avanços e recuos, as populações e os povos acabam sempre por descortinar os caminhos de uma vida melhor.

Celebrar a informação independente e o jornalismo cívico é um tributo à memória editorial do «Notícias da Amadora» e o reconhecimento da sua importância passada.

Orlando César

Retirado de:
http://www.noticiasdaamadora.com.pt/index.php

29.10.08

Concentração de Professores em Setúbal ( dia 1 de Nov. às 18h no Largo da Misericórdia)




Música com Francisco Fanhais

Senhora Ministra da Educação:
Obrigado por nos unir!

Aproxima-se a passos largos o mês de Novembro. Vamos manifestar-nos de novo na capital e dizer bem alto que a escola pública está refém de uma política irresponsável e que os seus profissionais não abdicam do seu compromisso por uma escola de sucesso com qualidade.

Recusamos satisfazer o monstro burocrático desta avaliação de desempenho com que nos querem paralisar, dividir e destruir o trabalho em equipa. Queremos trabalhar melhor e não consumir as nossas melhores capacidades, dias, noites e fins-de-semana sem fim, a preencher dezenas, centenas de páginas e documentos absurdos.

Denunciamos esta espécie de cortina de ferro com que a Senhora Ministra quer sitiar a escola pública, para que não se conheçam as carências, os atrasos e o desinvestimento que é a verdadeira face da política deste governo.

A avaliação que queremos tem de ir ao encontro dos direitos e necessidades dos alunos bem como da sociedade moderna. Tem de promover uma escola que aposta na formação plena e equilibrada dos cidadãos, numa perspectiva construtiva.

Somos professores e professoras e rejeitamos a divisão em duas categorias. Por que razão certos alunos teriam professores de “primeira” categoria e outros de “segunda”?

Para preparar o mês de Novembro, os professores irão concentrar-se, no dia 1 de Novembro, no Largo da Misericórdia, em Setúbal, entre as 18 e as 20 horas. Haverá intervenções das escolas em luta, de convidados, e apontamentos culturais (música e documentário).

Contamos contigo! Reencaminha. Traz outro amigo também!

Setúbal, 27 de Outubro de 2008

A Comissão Promotora (35 colegas de várias escolas e de vários graus de ensino, dos Concelhos de Setúbal e Palmela):

Jaime Pinho
Silvana Paulino
Ana do Carmo
Cristina Vicente
António Almeida
Nazaré Oliveira
Francisco Jesus
Elisabete Fernandes
Dulce Rei
Pedro Fragoso
Isabel Liberato
Leonor Duarte
Maria João Nogueira
Maria José Carvalho
Álvaro Arranja
Patrícia Rosa
Teresa Pontes
Eurico Coelho
Isabel Cruz
Isabel Vaz Oliveira
Maria José Simas
Margarida Figueira
Helena B. Costa
Isabel Castanho
António Vasconcelos
Lídia Reis Pereira
João Paulo Maia
Lígia Penim Marques
Neli Pires
Teresa Rosário
Paulo Tavares
Daniel Pires
Alice Brito
Filipe Pestana
Irene Palma

Com o apoio do Movimento Escola Pública

Encontro do Movimento Escola Pública em Viseu ( no Solar dos Peixotos, dia 31 às 21h30)


Clicar por cima da imagem para ler o convite dirigido a todos os interessados

Colóquio Internacional «Tarrafal - uma prisão, dois continentes»




Mais informações aqui, para além de se poder acompanhar o Colóquio por via da transmissão directa através do blogue Caminhos da Memória

28.10.08

Introdução ao Contacto Improvisação ( workshop, aulas e jam session com David Santos) numa iniciativa da Tenda de Saias




Associação Cultural Tenda de Saias
Constituída desde 20 de Dezembro de 2007, a Associação Cultural Tenda de Saias tem como elementos fundadores, Maria do Carmo Sousa, Olinda Favas, Susana Madeira, Tânia Dinis e Xana Miranda, actrizes formadas em Estudos Teatrais pela ESMAE, Escola Superior de Música e Artes do Espectáculo (IPP) do Porto, em 2006, e com trabalho regular na área da representação e formação de Teatro. É o reflexo da afinidade artística e desejo comum de trabalhar em colectivo dos seus membros.
Os objectivos da Tenda de Saias são culturais e artísticos, e traduzem-se na criação, produção e apresentação regular de espectáculos, promoção de workshops na área do teatro, captação de novos públicos e enriquecimento artístico da cena cultural da cidade do Porto, através do uso de linguagens contemporâneas do espectáculo.
Constituída por cinco actrizes, a Tenda de Saias forma equipa com colaboradores das mais diversas áreas, não necessariamente profissionais do espectáculo, na criação de objectos artísticos, de forma a investir no surgimento de novas dramaturgias, novas formas de cenografar, iluminar ou criar para palco, possibilitando, assim, o cruzamento das artes performativas com outras linguagens artísticas e novos criadores.
A Tenda de Saias é uma Companhia não subsidiada, residente na Fábrica, espaço da Escola Superior de Música e Artes do Espectáculo - IPP existente desde Dezembro de 2005 na qual oito novas Companhias de Teatro e uma Produtora de Cinema desenvolvem actualmente as suas actividades, como recentemente o Festival PortoClown ou alguns dos trabalhos apresentados na Mostra “30 por Noite” produzida pelo Teatro Nacional S. João.

Retirado de:
http://profile.myspace.com/index.cfm?fuseaction=user.viewprofile&friendid=361342166




Aulas e Jam session de Contacto Improvisação
( nota:O Workshop de Introdução ao Contacto Improvisação já foi realizado nos dias 25 e 26 de Outubro)

O workshop serviu como uma primeira fase, introdutória a uma intenção de formação contínua (aulas regulares) de contacto improvisação divulgada pela Associação Cultural Tenda de Saias e leccionada por David Santos na Fábrica da Rua da Alegria ( no Porto).

A primeira fase é um pequeno workshop ou uma primeira aula um pouco mais longa, em que vamos mergulhar nos princípios do contacto improvisação através de visionamento de vídeos e prática in loco com o corpo e mente como um todo. A pluridimensionalidade desta prática desenvolve-se através de uma abordagem esférica sensorial de trabalho sobre o corpo na relação com os conceitos da física, da fisiologia e da visualização.

O treino do corpo aborda desde um trabalho mais sensorial ao aeróbico passando por técnicas associadas ao movimento contemporâneo, moderno, body mind centering, técnica de Alexander, meditação entre outras abordagens holísticas ao serviço da prática do contacto improvisação.

Com uma perspectiva de continuidade podemos evoluir em conjunto com diferentes pares, lado a lado, num espaço de desenvolvimento de conhecimento técnico (know-how) de contacto improvisação até partilharmos um sentido de uma linguagem própria singular e comum. Desta forma, quando tivermos as conhecidas Jam´s de Contacto Improvisação poderemos sentir crescer de forma mais consciente, a técnica disponibilidade/consciência do nosso corpo performático no cenário já presente à nossa volta que é o espaço físico que todos habitamos e os corpos que nos rodeiam mas, potenciados a um novo nível de consciência.

O nosso subconsciente é muito mais rápido a percepcionar e reagir ao mundo que nos rodeia que o consciente. Mas é através da disciplina do consciente e do corpo que liberamos e damos autonomia ao subconsciente para intervir junto do consciente.

É essencial ter-se prazer pelo movimento e pelo contacto com outro para realizar esta prática.

Destinatários: todos os interessados

Local: Fábrica da Rua da Alegria
Rua da Alegria nº341, 4000 Porto



Aulas Semanais de Contacto Improvisação
orientação David Santos
Local: (ainda a definir)
Datas: todas as 2ª feiras das 21.30 às 23.30
a começar a 3 de Novembro de 2008
Inscrição: 30 euros mensais
Amigos da Tenda: 21 euros mensais

Jam Session de Contacto Improvisação :
Datas: todos os últimos sábados de cada mês das 19h
às 21h a começar a 29 de Novembro de 2008
Local: (ainda a definir)


David Santos
Nasceu em 1983, no Porto. Tem a licenciatura em Teatro, pela Escola Superior de Música e das Artes do Espectáculo (ESMAE). Participou em peças encenadas por Ricardo Pais, João Pedro Vaz, Cláudia Marisa Oliveira, Maria Clemência, Denis Bernard, John Britton, Afonso Guerreiro, José Leitão e Gonçalo Amorim. Acompanhou a preparação do espectáculo O Tio Vânia, de Anton Tchékhov, encenação de Nuno Carinhas, e das leituras encenadas …A Tua Mão na Minha, de Carol Rocamora, direcção cénica também da responsabilidade de Nuno Carinhas. Encenou a peça Deus, de Woody Allen, apresentada na sala preta da ESMAE, Festival de Teatro Universitário da Corunha e no evento Serralves em Festa. Participou na produção do Fazer a Festa – Festival Internacional de Teatro, de 2001 a 2003. Foi actor em Debaixo do Pano, filme de Tomás Baltazar. Desempenhou funções de assistente de encenação e apoio ao movimento em produções como a peça D. João, de Moliére, enc. Ricarado Pais, apoio ao movimento no espectáculo Teatro Escasso, enc. António Durães, e Maria de Buenos Aires, enc. João Henriques (TNSJ, 2006) e O Café de Goldonni enc. Giorgio Corsetti (TNSJ 2007/2008). Foi assistente de encenação e coreografia de A Little Madness in the Spring, enc. Giuseppi Frigenni (Produção Casa da Música). Dedicando-se ainda ao ensino, à performance e à dança, tendo já participado em coreografias de Dieter Heitkamp, Ronit Ziv, Nik Hafner,André Guedes, Susana Queiroz, Paola Moreno e Sérgio Cruz.
Actualmente é encenador do grupo de Teatro 'Cenatório' da Universidade Lusíada e professor de Expressão Dramática na Escola Ginasiano e movimento para actores no curso profissional de Teatro do Externato Delfim Ferreira. Já foi por duas vezes convidado a leccionar movimento para actores no curso de Teatro do C.I.T.A.C. – Coimbra e deu também seminários no Balleteatro sendo um deles de Contacto Improvisação. Desde 2006 até à data presente que lecciona Contacto Improvisação e movimento para o elenco do Teatro Nacional São João. Com Dieter Heitkamp, um dos actuais mestres Europeus do Contacto Improvisação, foi intérprete da sua Lecture-Performance 'Hautsache Bewegung' (Movimento da pele) apresentado em Frankfurt am Main, Dusseldorf e Berlin. Realizou recentemente como coreógrafo/performer uma residência, que resultou no espectáculo Peak Leisure Park, com um colectivo de artistas inseridos no P.E.T._1 (Project ensemble Tanzlabor 21) no Teatro Mousonturm em Frankfurt am Main.

Os ricos que paguem a crise que eles próprios provocaram


Concentrações contra a crise financeira do capitalismo: os ricos que paguem a crise!

Um email anda a percorrer por este dias o ciber-espaço a convocar todo o mundo para concentrações para o próximo dia 15 de Novembro em todas as cidades do mundo.
O motivo desse apelo é que nesse dia estarão reunidos em Washington os líderes dos G-20, os 20 países mais industrializados do mundo, com vista a refundarem o capitalismo, um sistema injusto, baseado na exploração da força de trabalho e, além do mais, predatório da natureza.

Todos à rua a 15 de Novembro

Salvar os bancos nos Estados Unidos custou 700.000 triliões de dólares. Ou seja, 5 vezes mais daquilo que a ONU aprovou para alcançar os Objectivos do Milénio. Como se isso não fosse suficiente as ajudas dos Estados europeus ainda são maiores!!!

Os Estados andam a financiar os bancos que estão na bancarrota, esses mesmos bancos que despejam as famílias que não podem pagar as hipotecas!!!

Fica claro para toda a gente que os grandes partidos ( os que gravitam à volta do poder) governam a favor da banca e dos grandes capitalistas.

Só nós, os cidadãos do mundo, podemos denunciar este escândalo.
Nacionalizam os prejuízos dos banqueiros e privatizam os lucros! Ao fazê-los tomam-nos por tolos. Será que vamos deixá-los? Será que a especulação e a injustiça se vai perpetuar? NÃO.
Temos que agir!

No próximo dia 15 de Novembro os cidadão de todo o mundo sairão às ruas para dizer NÃO ao Capitalismo e à manutenção dos privilégios sociais dos ricos que andam a «brincar» com as nossas vidas e a sobrevivência do nosso planeta

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Eles ( os ricos) que paguem a crise!

Leitura de poemas de Jorge de Sena no café Progresso numa sessão promovida pela Livraria Poetria ( dia 30 de Nov. às 21h30- Porto)

Jorge de Sena (1918-1978), poeta e erudito, combativo irreverente e homem de um génio comparável aos homens que ele estudou será alvo de uma sessão monográfica nesta próxima quinta feira, dia 30 de Outubro, perto da data do seu aniversário.


Café Progresso - dia 30 de Nov às 21.30h
poesia lida e intervenções várias


Informação de:



LIVRARIA POETRIA
Rua das Oliveiras 72
Galeria Comercial - Porto4050-448 PORTO
Local da sessão:


Café Progresso
Rua Actor João Guedes, nº 5 - PORTO
(perto da Praça do Leões)

Última sessão do ciclo Arte e Eros na Faculdade de Belas Artes da Universidade Lisboa ( dia 29, às 14h30)


De 8 até ao próximo dia 29 de Outubro de 2008 tem decorrido em Lisboa um Ciclo de Conferências dedicado ao tema "Arte & Eros", uma iniciativa organizada pela Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa (FBAUL) na sequência dos 1º e 2º Ciclos de Conferências de Ciências de Arte anteriormente realizados. Na primeira sessão, dia 8 de Outubro, foram abordadas questões como as relações entre eros, filosofia e psique, o desejo, a orientação sexual e o "amor que não ousa dizer o nome" nas imagens de Proust e de Oscar Wilde. Nesta última sessão, sempre às 14h30, abordar-se-ão diversos temas desde desde a sensusalidade e a escultura passando pela paisagem erotizada, etc.

Erotismo feminino, religião e erotismo, figurações do corpo e lugares do sagrado são questões que tem sido debatidas nas anteriores sessões deste ciclo, que percorre relações entre criação artística, erotismo, pulsão de vida e instâncias de mediação e sublimação.


PROGRAMA

8 de Outubro de 2008

14h30 - Apresentação
António Sampaio Nóvoa, Reitor da Universidade de Lisboa

15h00 - Eros e Filosofia
Alexandre Franco de Sá (FL-UC)

15h30 - Eros e Psique
João Peneda (FBAUL)

16h00 - Máquinas Desejantes – Eros pós-Humano
Hugo Ferrão (FBAUL)

16h30 - Pequeno debate seguido de breve intervalo

17h45 - Modernidade, Transgressão Sexual e Percepções da Negritude na Recepção do Jazz em Portugal nas Décadas de 1920 e 1930
Pedro Roxo (IE-UNL)

17h15 - O amor que não ousa dizer o nome. Imagens de Proust e Oscar Wilde
Maria João Ortigão (FBAUL)

16h45 - Eros musical ou a metafísica da mulher sem sombra
Carlos Couto (FL-UL)

18h15 - Poesia ordinária (perfomance poética)
Ricardo Bargão (KCA)

Mediador: Fernando António Baptista Pereira


15 de Outubro de 2008

14h30 - Vénus, Majas e Olímpia: Metamorfoses do erotismo feminino
Fernando António Baptista Pereira (FBAUL)

15h00 - Entre Cristianismo e Erotismo: Reflexões em torno de um dos paradoxos da cultura artística do século XVI
Margarida Calado /FBAUL)

15h30 - Étant donnés: 1º la chute d’au 2º le gaz d’éclairage vs. L’Origine du monde
Catarina Patr’cio (Artista Plástica)

16h00 - Pequeno debate seguido de breve intervalo

16h15 - Com-tacto: a intimidade de Calle e a inquietação de Kaprow
Ana Pais (ESTC)

16h45 - O Surrealismo e a Linguagem do Desejo
Eurico Gonçalves

17h15 - Quentin Tarantino: Eros Cinemático
Edmundo Cordeiro (UL)

17h45 - Visionamento de excertos de vários filmes
de Quentin Tarantino

Mediadora: Cristina Tavares


22 de Outubro de 2008

14h30 - O Eros e a escultura portuguesa
Cristina Azevedo Tavares (FBAUL)

15h00 - O nu no romantismo e naturalismo
Eduardo Duarte (FBAUL)

15h30 - Imagens do erótico na nova-figuração portuguesa
Fernando Dias (FBAUL)

16h00 - Pequeno debate seguido de breve intervalo

16h15 - Eros e Design
Bárbara Coutinho (MUDE)

16h45 - Eros e a Dança Sagrada
António Cadima Mendonça (ESTAL)

17h15 - Lugares Sagrados: Corpo e Sensualidade no Cinema
Inês Gil (UL)

17h45 - Excertos do filme: O Odor da Papaia Verde (1993) de Tran Anh Hung

Mediador: José Quaresma


29 de Outubro de 2008

14h30 - De Afrodisias - a propósito de uma estatueta do Museu de Évora
Luís Jorge (FBAUL)

15h00 - Corpo: entre sensualidade e carnalidade
João Pais (FBAUL)

15h30 - Erotização da paisagem na pintura francesa do século XVIII
José Quaresma (FBAUL)

16h00 - Pequeno debate seguido de breve intervalo

16h15 - A criança imortal (o segredo do artista, 3)
Tomás Maia (FBAUL)

16h15 - A Libido Ostentatória de Domingos Mendes - ou os interiores do palacete na rua da Horta Seca
Joana Cunha Leal (FSCH-UN)

16h45 - Cinematografias da Dor
Susana Sousa Dias (FBAUL)

17h45 - Visionamento de excertos de filmes de Andrei Tarkovsky e Peter Greenway

Mediadora: Margarida Calado


Mais info: aqui

Infância e espaço público - ciclo de conferências de sociologia da infância na universidade do Minho, em Braga

Infância e Espaço Público - Ciclo de Conferências em Sociologia da Infância ( de 30 de Outubro de 2008 a 4 de Junho de 2009)
Local:
Auditório do Centro Multimédia da Universidade do Minho



O Ciclo de Conferências em Sociologia da Infância é uma iniciativa do Instituto de Estudos da Criança em colaboração com o Instituto de Ciências Sociais que se realizará durante o ano lectivo de 2008-2009, no Auditório do Centro Multimédia da Universidade do Minho.


Com este Ciclo de Conferências pretende-se prosseguir a tradição de apresentação, partilha e discussão de questões teóricas e metodológicas relativas à Investigação na área da Sociologia da Infância.

Programa


30 Outubro, 2008
Anália Torres
Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa
Departamento de Sociologia
"Protecção de Crianças e Políticas Públicas."


11 de Dezembro, 2008
João Teixeira Lopes
Universidade do Porto
Faculdade de Letras
"Espaço Público e Gerações."


15 de Janeiro, 2009
Virginia Morrow
Universidade de Londres - Inglaterra
Instituto de Educação
"Methods and ethics of research with children about their environments."

12 de Fevereiro, 2009
Rita Marchi
Universidade Regional de Blumenau
Santa Catarina, Brasil
"Radicalizaçao do processo histórico de individualização das crianças e a crise social da infância."


12 de Março, 2009
Ivan Pascual Rodríguez
Universidade de Huelva, Espanha
Departamento de Sociologia e Trabalho Social
"La mirada sociológica: una aproximación nueva al mundo de la infancia?"


2 de Abril, 2009
Allison James
Universidade de Sheffield, Inglaterra
Centro de Estudos da Infância e Juventude
"New challenges of Childhood Studies."

14 de Maio, 2009
Giangi Schibotto
Universidade Alma Mater de Bolonha, Itália
Faculdade de Ciências da Educação
"El complejo camino de construcción de un espacio público para la participación, la actoría social y el protagonismo de la infancia y adolescencia."


4 de Junho, 2009
Julie Delalande
Universidade da Baixa Normandia - Caen, França
Departamento de Ciências da Educaçao
"Les lieux des enfants."



contactos
________________________________________
Profª Natália Fernandes
email:
natfs@iec.uminho.pt

Para mais info: aqui

27.10.08

Durão Barroso (do bando dos quatro da cimeira dos Açores) é o mordomo de serviço de Bush e Sarkozy...

Vejam lá se uma imagem não vale às vezes por mil palavras!

O Mordomo de serviço na bagageira ...


(fotografia retirada do site da revista The Economist:

www.economist.com/displaystory.cfm?story_id=12470591&fsrc=nwl)

O Bando dos Quatro nos Açores
( responsáveis pela invasão e ocupação
do Iraque, ex-país soberano)

Segundo Chomsky os Estados Unidos da América têm um sistema de partido único: «The United States Has Essentially a One-Party System»

Numa entrevista concedida à conhecida revista alemã Der Spiegel , Noam Chomsky reconhece que o sistema político existente actualmente nos Estados Unidos da América é caracterizado por ser um sistema de partido único ( «The United States Has Essentially a One-Party System»).

Com efeito, a dado passo da entrevista questionam-no sobre a existência de diferenças entre republicanos e democratas, ao que ele respondeu nos seguintes termos:

«- Claro que há diferenças, mas não são fundamentais. Ninguém deve alimentar ilusões. Os Estados Unidos têm essencialmente um sistema político de partido único e o partido governamental é o partido empresarial.»

Mais adiante, acrescenta:

« - Num certo aspecto, McCain é mais honesto que Obama, pois diz explicitamente que nesta eleição não se trata de escolher temas e opções políticas, mas antes e sobretudo personalidades. Os democratas não são tão honestos.


Para ler o resto da entrevista: aqui