8.2.08

Violência policial sobre cidadãos e associados do Grémio Lisbonense, incluindo um fotógrafo da agência Lusa!


Pelas últimas notícias que nos chegam a realização hoje do despejo de uma colectividade centenária da cidade de Lisboa, mais propriamente o Grémio Lisbonense, só foi possível com o recurso à violência bruta da PSP sobre os sócios e amigos do Grémio que rapidamente se solidarizaram com aquela agremiação que se tornou num importante centro de animação socio-cultural.

As bastonadas da força policial não pouparam um fotógrado da agência Lusa que ali se encontrava no exercício das suas funções.



Numa época em que tanto se fala de mediação e de mediadores, em que já existe legislação a promover a mediação extra-judicial, parece que no caso pendente a força bruta prevaleceu sobre o bom senso e os interesses públicos da cidade...


Solidariedade para com os agredidos


Relato dos acontecimentos retirado daqui:

De cabeça ainda a latejar de duas bastonadas da polícia, escrevo ainda sem acreditar muito na futilidade do que vi. Por volta das 18:00 reuni-me com mais alguns habituais do Grémio Lisbonense em frente ao prédio. Queríamos mostrar a nossa indignação pelo despejo da sociedade. Eramos 80 a 100 pessoas, que viam desde a cadeira do barbeiro até às paletes de garrafas de água a serem carregadas para fora do prédio. A informação que circulava era de que negociações ainda seriam feitas até quarta-feira, e “aí veremos”. Após uma curta reunião nas escadas do prédio (e devo dizer, a mais eficaz reunião em que alguma vez estive) todos concordaram em subir as escadas para o Grémio, para ocupar as instalações em forma de protesto. No topo das escadas, fomos recebidos por cinco polícias e respectivos bastões.

Aparentemente, a defesa da ordem pública e a salvaguarda do bem estar dos cidadãos é algo que deve ser dado para o final do curso, e ao qual a maior parte dos graduandos de polícia faltam. As bastonadas deram origem a protestos, e o que até ao momento tinha sido uma acção ordeira tornou-se numa altercação com os agentes (nota: mas sempre pacífico, o único acto mais físico que presenciei, por parte dos manifestantes, foi uma rapariga que abraçou literalmente o braço de um polícia para evitar nova bastonada). Palavras de ordem, frase para aqui, frase para ali, tudo sem confronto físico. Até chegar nova remessa de agentes (cerca de 10, chegariam mais tarde a 20). Subiram a escada (com a permissividade dos manifestantes, que não os impediram), reuniram número no topo, e desataram à bastonada, como se pode observar no vídeo da TVNET. Uma acção nojenta. Muitas pessoas no fundo das escadas foram colhidas pelas pessoas que fugiam das bastonadas de cima. As agressões policiais foram absolutamente gratuitas, sem em algum momento se colocar em causa a integridade física dos agentes (como se pode ver pelas imagens, os manifestantes apelam à calma, recebem bastonadas em troca). Os agentes não deram qualquer pré-aviso. Para além disso, nem sequer foi tentado retirar-nos das escadas sem recurso a este tipo de força. A táctica policial não levou em qualquer conta a segurança dos manifestantes ou a índole do protesto.

Foi-nos recusada a identificação da maior parte dos agentes agressores (já os que de início se encontravam à porta). Violência gratuita e irresponsável sem nome. Fui agredido numa altura em que dei espaço para alguns colegas sairem pela porta, empurrado por agentes. Alguns dos manifestantes encontravam-se encurralados de braços sobre as cabeças, com bastonadas a choverem. Nenhum dos agentes parecia preocupado em retirá-los do local, a preocupação parecia ser enfardar o mais possível antes que eles saíssem. De braços esticados para libertar espaço, não pude proteger a cabeça de dois agentes que por trás dos colegas distribuiam um pouco de lei e ordem no átrio.

Vou dormir, espero que a pessoa detida esteja de boa saúde. Se não estiver, sei a quem agradecer,...

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Outro relato retirado daqui :

O alarme soou a meio da tarde de sexta-feira (dia 8): «Estão a despejar o Grémio!».
Uma multidão de amigos do Grémio começou a concentrar-se junto à entrada. Pelas 19 horas seríamos pelo menos uma centena de pessoas que olhavam impotentes para os trabalhadores de uma companhia de mudanças que iam retirando os bens do Grémio para uma Carrinha.

Nos últimos meses, o Grémio Lisbonense, associação com mais de 150 anos, situada em pleno Rossio, tornou-se um espaço querido para tod@s @s que o passaram a frequentar. Muit@s se fizeram sóci@s e outr@s mais amig@s do Grémio, que se transformou num centro de dinamismo cultural e num ponto de encontro nesta cidade abandonada aos caprichos da especulação capitalista.

Há já alguns meses que a ameaça de despejo pendia sobre esta associação. Algumas obras realizadas sem a autorização do proprietário foram o pretexto para uma acção de despejo. O espaço amplo com varandas e janelas sobre o Rossio é cobiçado pelo senhorio para a instalação de um hotel.

Enquanto nos concentrávamos em frente ao Grémio, muit@s queriam fazer algo. Houve uma assembleia na escadaria da entrada do Grémio. Um representante do vereador Sá Fernandes disse que iriam realizar uma reunião na quarta-feira para chegar a um acordo com o proprietário. A assembleia desmobilizou. Mas não as pessoas. Discute-se o que fazer.

Há uma nova assembleia. Pouco depois das 19.30 decidimos avançar com um protesto pacífico subindo tod@s - dezenas de pessoas - para ocupar a escadaria do Grémio como forma de protesto. A guardar a porta do Grémio estavam cinco mercenários de azul. Reparámos que tinham retirado as suas identificações do peito. Mal chegámos junto dos polícias, um deles perguntou “que fazem aqui?”. Uma companheira respondeu simplesmente “Estamos aqui” e os polícias começaram a empurrar e a agredir à bastonada as pessoas que ocupavam a escada, fazendo-os cair sobre os que estavam mais em baixo na escada.

Alguns apelam à calma. As agressões param. Aparece um membro da direcção do Grémio a dizer que haverá uma reunião na quarta-feira com um representante do proprietário para chegar a uma acordo que salve o Grémio com uma actualização da renda.

Os presentes, que foram agredidos, não desmobilizam, pedem os nomes dos polícias que os agrediram. Estes não respondem. Grita-se: “ O Grémio é nosso!” e “Repressão policial, terrorismo oficial”. Chegam reforços policiais que tentam abrir caminho pelas escadas para chegar aos colegas que estão em cima. Sentamo-nos no chão, tentando impedir a sua passagem.

Mal os reforços se juntaram aos polícias que já permaneciam na entrada do grémio, começaram a varrer à bastonada a escadaria do Grémio. Os manifestantes foram recuando firmemente a golpes de bastão, sem hipótese de se defenderem, até serem expulsos da entrada do edifício. Formou-se de seguida um cordão policial em frente à entrada do Grémio.

Temos conhecimento de que um manifestante foi detido. Foi apanhado no meio da razia da polícia, detido e só levado para a carrinha após os manifestantes desmobilizarem, de forma que não podessemos ver.

Diversas pessoas tiveram de receber tratamento hospitalar.

Aguardamos os resultados da anunciada reunião de quarta-feira… Não desmobilizaremos da luta pelo Grémio, um espaço de tod@s para tod@s. O Grémio é nosso!



Solidariedade para com os agredidos

Mais uma vez e de cada vez, de forma mais vergonhosa - embora nunca envergonhada - a polícia carregou sobre sócios e amigos do Grémio Lisbonense, quando estes tentavam impedir que o edifício fosse fechado.
Noticias como as que recebemos de estações de televisão e previsivelmente, tentam legitimar este tipo de intervenção policial, caso da SIC e Diário do Noticias. Deixemos, portanto, de pensar que algo de verdadeiro pode daí advir e começar a criar meios autónomos de divulgação da barbárie estatal e capitalista.
Desde já se faz o apelo para que os feridos peçam relatórios de médicos, guardem radiografias, etc, para que, se necessário, existirem provas das agressões.

Força Companheir@s!






Depois disto tudo é caso para dizer:

A polícia protege-nos, mas quem nos protege da polícia ?

Lançamento do Movimento «Escola Pública Pela Igualdade e Democracia» e o seu Manifesto (dia 9, às 16h na Ass. 25 de Abril)

LANÇAMENTO DO MOVIMENTO "ESCOLA PÚBLICA PELA IGUALDADE E DEMOCRACIA"COM DEBATE

"ESCOLA: PARTICIPAÇÃO E DEMOCRACIA"
E QUE DIZER DO MODELO DE GESTÃO DAS ESCOLAS PROPOSTO PELO GOVERNO?

SÁBADO, DIA 9 DE FEVEREIRO, 16H, ASSOCIAÇÃO 25 DE ABRIL

(Rua da Misericórdia, nº95, Bairro Alto-Lisboa)

ORADORES CONFIRMADOS:

ANA BENAVENTE (Investigadora em Educação)
SÉRGIO NIZA (Movimento Escola Moderna)
LUIZA CORTESÃO (Professora Catedrática jubilada da Universidade do Porto, Presidente da direcção do Instituto Paulo Freire)


O manifesto "Escola Pública pela Igualdade e democracia" já está online nesta morada:

http://www.PetitionOnline.com/mudar123/petition.html




Manifesto

Escola Pública pela Igualdade e Democracia



A Escola Pública é uma conquista de que a esquerda só se pode orgulhar. Mas esta conquista está hoje esvaziada de quaisquer valores emancipadores. Atacada por todos os lados pela Direita e pela agenda neoliberal, a escola pública está em crise. Falhou na sua promessa de corrigir as assimetrias e diferenças sociais que atravessam o país: hoje, 75% dos filhos de pobres são pobres, a taxa de abandono escolar é de 39% (contra 15% da União Europeia), metade dos alunos reprova no ensino secundário e os últimos dados das comparações internacionais colocam a escola portuguesa na dianteira da reprodução das fronteiras sociais e culturais de partida.

A reprodução das desigualdades de origem e a exclusão escolar acompanham, sem variações, as rotas do insucesso: o interior do país, os concelhos mais pobres das áreas metropolitanas, os nichos guetizados dentro das cidades e subúrbios, as classes sociais mais desfavorecidas.

As políticas educativas das duas últimas décadas muito contribuíram para a desfiguração da escola pública. Reformas sobre reformas, e nas costas dos parceiros, uma trovoada de medidas legislativas, tantas vezes contraditórias, e orçamentos estrangulados foram marcas de uma constante: a debilidade das políticas públicas para a Educação, demonstrada pela persistência do insucesso e do abandono.

Sobre esta debilidade instalou-se o autoritarismo e mantêm-se o laxismo e a irresponsabilidade. Investido na ideologia da rentabilização e da gestão por resultados, que branqueia os verdadeiros problemas e encavalita a urgência dos números do sucesso nas costas dos professores, o PS oferece mais Governo e menos serviço público à educação. E na escola-empresa, que vai triunfando contra a escola-democrática, crescem novas burocracias feitas por decreto, centraliza-se o poder em figuras unipessoais, desenvolve-se a cultura da subordinação e do sacrifício acrítico.

Nenhum outro governo foi tão longe na amputação de direitos aos professores e na degradação das suas condições de trabalho, abrindo caminho à desvalorização social da escola pública e do papel dos profissionais de educação, que são o seu rosto . A resposta não se pode ficar pelo protesto. Ela exige o projecto, e há nas escolas experiências e práticas que são património e potencial deste projecto.


É urgente relançar a escola pública pela igualdade e pela democracia, contra a privatização e a degradação mercantil do ensino, contra os processos de exclusão e discriminação. Uma escola exigente na valorização do conhecimento, e promotora da autonomia pessoal contra a qualificação profissionalizante subordinada.


Somos pela escola pública laica e gratuita e que não desiste de uma forte cultura de motivação e realização, que não pactua com a angústia onde os poderes respiram. Uma escola que não desiste é aquela que combate a fatalidade: pelas equipas multidisciplinares e redes sociais, determinantes na prevenção e intervenção perante dificuldades de aprendizagem; pela valorização das aprendizagens não formais; pelas turmas mais pequenas e heterogéneas como espaço de democracia, potenciador de sucesso; pela discriminação positiva das escolas com mais problemas; pela real aproximação à cultura e à língua dos filhos de imigrantes.

Somos pela escola pública que assume @s alun@s como primeiro compromisso, lugar de democracia, dentro e fora da sala de aula, de aprendizagem intensa, apostada no debate para reflectir e participar no mundo de hoje.
Somos por políticas públicas fortes, capazes de criar as condições para que a escolaridade obrigatória seja, de facto, universal e gratuita e de assumir que o direito ao sucesso de todos e de todas é um direito fundador de democracia e é o desafio que se impõe à esquerda.

Porque queremos fazer parte da resposta emancipatória, empenhamo-nos na construção de um Movimento que promova a escola pública pela igualdade e pela democracia. Ao subscrever este Manifesto queremos dar corpo a uma corrente que mobilize a cooperação contra a competição, a inclusão contra a exclusão e o preconceito, que dê visibilidade a práticas e projectos apostados numa escola como espaço democrático, de cidadania, de conhecimento e de felicidade, porque uma outra escola pública é possível.


Primeiros subscritores:

Arsélio Martins (Professor de Matemática, Aveiro); Ana Maria Pessoa (Escola Superior de Educação de Setúbal); Sérgio Niza (Movimento Escola Moderna); Ana Filgueiras Soares (Vice Presidente da Associação Cidadãos do Mundo); José Luis Peixoto (Escritor); Beatriz Dias (Professora de Biologia, Lisboa); Boaventura Sousa Santos (Sociólogo); Cecília Honório (Professora de História, Lisboa); João Curvelo (Associação de Estudantes da Escola Secundária Raínha Dona Leonor, Lisboa); Almerinda Bento (UMAR, Professora de Inglês do ensino básico, Seixal); João Paraskeva (Universidade do Minho); Catarina Alves (Associação de Estudantes da Escola Secundária de Gondomar); António Avelãs (Presidente do Sindicato dos Professores da Grande Lisboa); Teresa Cunha (Escola Superior de Educação de Coimbra); José Manuel Pureza (Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra, núcleo de estudos pela Paz); Helena Ralha simões (Escola Superior de Educação, Universidade do Algarve); Chullage (Músico, Associação Khapaz); Manuela Tavares (Professora do ensino secundário, Almada); António Sousa Ribeiro (Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra); Maria José Vitorino (Professora bibliotecária, Lisboa); Jonas Lopes Vilar (Presidente da Interculturalidade – Associação de Professores); Maria Helena Caldeira Martins (Universidade de Coimbra); Fernando Cruz (Presidente da AGIR- Associação para a Investigação e Desenvolvimento Sócio-Cultural, Porto); Luísa Sola (Escola Superior de Educação de Setúbal); João Antunes (Psicólogo, dirigente do SOS Racismo, Porto); Maria José Araújo (Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação do Porto); Paulo Peixoto (Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra); Heloísa Luz (Professora do ensino secundário, Pinhal Novo); Manuel Grilo (Sindicato dos Professores da Grande Lisboa); Deolinda Devesas (Professora do ensino secundário, Lagos); Fernando Rosas (Historiador); Marta Araújo (Universidade de Coimbra, doutorada em Sociologia da Educação pela Universidade de Londres); Joaquim Raminhos (Professor do ensino básico, Director Centro de Formação de Docentes do Concelho da Moita); Albertina Pena (Professora, Lisboa); Joaquim Sarmento (Movimento Escola Moderna); Berta Alves (Professora do ensino secundário, Lisboa); Rodrigo Rivera (Associação de Estudantes da Escola Secundária Jaime Cortesão, Coimbra); Paula Capelo (Professora, EB 2/3 D.João I, Baixa da Banheira); Manuel Portela (Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, director do Teatro Académico Gil Vicente); Alda Matos (Escola Superior de Educação de Coimbra); João Teixeira Lopes (Sociólogo); Anabela da Silva Moura (Escola Superior de Educação Instituto Politécnico de Viana do Castelo); Luís Farinha (Professor, Director adjunto da Revista História)
Sincerely,
The Undersigned

«Voz do Operário» comemora 125 anos

A Sociedade de Instrução e Beneficência A Voz do Operário faz 125 anos. O dia 13 de Fevereiro, dia oficial da sua constituição, marcará o arranque das comemorações que se vão prolongar durante um ano, com inúmeras iniciativas não só na sede de A Voz como em diferentes locais da... Na ocasião, vão ainda ser apresentadas as iniciativas a realizar durante este ano de 2008, na sede da «Voz do Operário» e em espaços culturais e sociais da cidade, como, por exemplo, a estreia de uma peça do «Novo Grupo/Teatro Aberto».

Vai ainda ser assinado um protocolo para a construção de um elevador na «Voz do Operário», uma aspiração há muito desejada.


Esta sociedade de instrução e beneficência, com uma história e património inigualáveis, tem, actualmente, uma população estudantil de 457 crianças e jovens, nas escolas do 1.º, 2.º e 3.º ciclos, creches e jardins de infância, com uma valiosa acção social, cultural, desportiva e associativa.


No dia 16 de Fevereiro irá realizar-se um jantar de «amizade e solidariedade» com aquela instituição, uma vez que o Ministério da Educação suspendeu o contrato, com o «Voz do Operário», de apoio às crianças e jovens com mais dificuldades financeiras.


A Arquitectura de Oscar Niemeyer – conferência na faculdade de arquitectura do Porto (15 de Fev)



Oscar Niemeyer fez 100 anos a 15 de Dezembro


A FAUP associa-se à celebração do centenário, convidando a Arqª. Fernanda Barbara (São Paulo, Brasil) e o Arq. Manuel Graça Dias, para apresentar


"A Arquitectura de Oscar Niemeyer",

no dia 15 de Fevereiro, às 14.30

no Auditório Fernando Távora


• Simultaneamente será aberto um Concurso de Ensaios sobre a obra de Oscar Niemeyer para estudantes de Escolas de Arquitectura portuguesas e brasileiras.

Poesia quase anónima - a poesia na blogosfera portuguesa


Poesia Quase Anónima
a poesia na blogosfera portuguesa


Combinando ilustração e poesia, "Poesia Quase Anónima" é uma pequena antologia possível de novos autores dispersos pela blogosfera portuguesa.

*Selecção de textos: Mercado Negro
*Design e ilustrações: Menina Limãomeninalimão@gmail.com


Textos de:


*c-asa (carolina rodrigues) em A Casa Imaginada



*nocturnidade (cláudia ferreira) em Agulha

*marta em Do Avesso

*martinha. (marta poiares) em Entre Linhas

*r. (rute mota) em Esta Distância Que Nos Une

*eyes shut em Eyes Shut

*gato legível em Gato Legível

*saturnine (raquel costa) em Little Black Spot


*happy and bleeding em Morrer de Improviso



*hugo em Solvstäg

*o peixe que queria ser um tira linhas (rita alberto) em Tampadecaneta

*ana (ana filipa gonçalves) em Tarte de Rabanete

*clAud (cláudia caetano) em Tempo Dual

*lebre do arrozal (maria sousa) em There’s Only 1 Alice

*tratado de botânica (joana serrado) em Tratado de Botânica

*papel químico (sónia oliveira) em Triplicado


Patente na Maria vai com as outras de 1 de fevereiro até 1 de março de 2008.


de segunda a sábado: 12h00-20h00/22h30-24h00
domingos e feriados: 15h00-20h00



maria vai com as outras
loja de livros, tabacos, chás, artesanato, mobiliário, vinhos, outras cores, outros cheiros, outros sabores
R. do Almada, 443, Porto
tel.220167379s

Grande concentração no Bolhão (Sábado, dia 9 de Fev. às 10 h.) de apoio aos comerciantes e contra a demolição de um símbolo histórico do Porto

ESTE SÁBADO, 9 FEVEREIRO - A partir das 10h.


Mais pessoas e associações estão a aderir à onda de críticas ao projecto da Cãmara do Porto de demolir o interior do tradicional mercado do Bolhão e construir aí mais um centro comercial/shopping, desfigurando e destruindo um dos símbolos da cidade, com o seu ambiente típico das vendedeiras e dos produtos frescos vindos da região.
É todo um património histórico-cultural que querem arrasar.

Será que vamos permitir esta barbaridade?

Aparece e traz mais um amigo

Temos de apoiar os comerciantes e o comércio tradicional

Grande concentração neste Sábado. Estamos todos com o NOSSO BOLHÃO.

Está a circular uma Petição que será entregue na Assembleia da República, por forma a "Impedir a demolição do Mercado do Bolhão".

Foi elaborada por vários cidadãos do Porto, que pretendem impedir que um dos maiores símbolos Arquitectónicos e Humanos da cidade, o Mercado do Bolhão, se perca, para dar lugar a mais um Shopping de mau gosto.


Encontra-se acessível para assinatura, nos seguintes locais:

- em todo as lojas e bancas dos Comerciantes do Mercado do Bolhão



Vejam o historial e os projectos que a empresa a quem vai ser entregue a destruição do Bolhão e digam se não são os tais caixotes urbanísticos que andam a plantar por aí fora, e a desfigurar o nosso património paisagístico e histórico:


The Shopping Centre (Guarda Mall)
DHL Express and Logistics
Aveiro Retail Park
Portimão Retail Park
EXPONOR XXI