2.1.13

Comemoração dos 91 anos da AIT (Associação Internacional dos Trabalhadores), associação anarco-sindicalista


Comemoração dos 91 anos da AIT (Associação Internacional dos Trabalhadores), associação anarco-sindicalista
 
5 de Janeiro na Casa Viva , às 15h. - Perfomance Tecnorevolucionária
 
6 de Janeiro no Terra Viva, às 15h. - Palestra: AIT, história e actualidade
 
 
O que é o SOV (Sindicatos de Ofícios Vários)?
Actualmente somos um grupo Anarco-sindicalista constituido por trabalhadores/as, desempregados/as,reformados/as e precários/as em sectores diversos na zona do Grande Porto. Estamos filiados na Associação Internacional de Trabalhadores -Secção Portuguesa
 
 

Ciclo de Cinema de Filmes Proletários na Casa da Horta ao longo do mês de Janeiro 2013

 
 

http://casadahorta.pegada.net/entrada/

 
Ciclo de Cinema Filmes Proletários todas as Quintas do mês de  Janeiro 2013
na Casa da Horta, Rua  de São Francisco, 12A, Porto ( à Ribeira do Porto)
Sessões de cinema começam às 21h30


3 de Janeiro : A Greve (Stachka)
Sergei Michailowitsch Eisenstein, União Soviética 1925, 82 min,
*mudo, legendado em inglês e russo

13 de Janeiro : Kuhle Wampe or: who owns the world?
(Kuhle Wampe oder: Wem gehört die Welt?)
Slatan Dudow, Alemanha 1932, 74 min

17 de Janeiro: O Pão Nosso de Cada Dia (Our Daily Bread)
King Vidor, (US 1934, 80 min)
*inglês, legendado portugês

24 de Janeiro: Felicidade (Schastye)
(Aleksandr Medvedkin, União Soviética 1935, 95 min)
mudo,
* legendado francais e inglês

31 de Janeiro: Ladrões de Bicicletas (Ladri di Biciclette)
Vittorio De Sica, Itália 1948 italiano,
*legendado portugês


Aparece e divulga! 

 


A GREVE

Realização: Sergei Michailowitsch Eisenstein,
União Soviética 1925, 82 min,
mudo, legendado em inglês e russo
Em 1924, o jovem Serguei Eisenstein, então com 26 anos, dirigiu o filme que mudaria a estética e a linguagem do Cinema Soviético, A GREVE é uma visionária experimentação de manipulação de imagem, recriando brilhantemente a greve que ocorreu em 1912 na Tsarist Rússia, num conflito entre operários e policia. A acção do filme desenrola-se dentro de uma das maiores fábricas da Rússia czarista, quando os operários decidem entrar em greve e sofrem violenta repressão por parte da direcção da fábrica. O filme é todo desenvolvido em cima da ideia da montagem de atracções. O herói do filme é colectivo, e a acção é de massas, não individual, batendo de frente com toda a tradição psicologista tanto do cinema quanto do teatro, que era apontada como a expressão mais acabada da arte burguesa, onde o indivíduo se vê desligado da colectividade.

Programação de Janeiro 2013 na Casa da Achada

Clicar por cima da imagem para ler em detalhe

 
A Casa da Achada é a sede do Centro Mário Dionísio.
Fica na Rua da Achada, nºs 11 r/c e 11B, em Lisboa, na Mouraria, na freguesia de S. Cristóvão e S. Lourenço, perto da Praça da Figueira, da Rua da Madalena, do Martim Moniz e do Castelo.

Dinheiro para que te querem - ciclo de cinema na Casa da Achada


CICLO DE CINEMA - DINHEIRO PARA QUE TE QUEREM (Janeiro)

Segunda-feira, 7 de Janeiro, 21h30
O DINHEIRO (1983, 85 min.) de Robert Bresson quem apresenta é Gabriel Bonito

Segunda-feira, 14 de Janeiro, 21h30
CAPITALISMO - UMA HISTÓRIA DE AMOR (2009, 127 min.) de Michael Moore quem apresenta é António Loja Neves

Segunda-feira, 21 de Janeiro, 21h30
ESPLENDOR NA RELVA (1961, 124 min.) de Elia Kazan quem apresenta é João Pedro Bénard

Segunda-feira, 28 de Janeiro, 21h30 TRÁFICO (1998, 112 min.) de João Botelho apresentação a confirmar

Abre-se um jornal - quando ainda se faz esse gesto antigo - e parece que o centro do mundo é o dinheiro. A falta de dinheiro, o pouco dinheiro, o muito dinheiro, o demasiado dinheiro, o dinheiro guardado - a poupança até tem direito a dia mundial -, o dinheiro usado, o dinheiro roubado, o dinheiro emprestado, oferecido ou por oferecer, ou bem ou mal distribuído, e por aí fora. Créditos e débitos. Dívidas. Bolsas, subsídios, descontos, taxas, impostos.
Greves e manifestações até pertencem agora às páginas de «economia». O preço pelo qual se compra e vende o quadro mais ou menos célebre - ou então o seu roubo - pode ser manchete, assim como o vencedor da lotaria, do totobola, do totoloto, do euromilhões. Se todos tivéssemos dinheiro, não havia Banco Alimentar.
 Se todos tivéssemos dinheiro, não se morria à fome, nem havia misericórdias, nem ONGs de caridade, nem IPSSs, nem subsídios de desemprego e de reinserção (quando os há), etc., etc. Nem nasceriam zonas francas nem casinos. Nem quase seriam precisos tribunais que julgam assassinatos, roubos, heranças, partilhas, limites de propriedades... com o dinheiro ao centro.
Muitos - pobres e ricos - vivem para ter dinheiro, para o dividir ou multiplicar - e, os mesmos ou outros, para o gastar. Não se pode viver sem dinheiro. Pelo menos nesta nossa sociedade. O dinheiro é mesmo o centro do mundo. E, porque parece sê-lo cada vez mais, e sempre de outras maneiras, organizámos este ciclo de filmes, maior que os anteriores. E não veremos tudo o que valeria a pena ver. Alguns filmes que neste ciclo caberiam (por exemplo, A quimera do ouro, O quintero era de cordas, Stavisky) não os passamos agora porque entraram em ciclos anteriores.
Era impossível a 7.ª arte (a literatura, o teatro, antes dela...) não se ocupar do dinheiro. O dinheiro está no centro do mundo e no centro de muitas tragédias e de muitas comédias.
Este ciclo vai, assim, percorrer quase um século de cinema: Aves de rapina de Erich von Stroheim é de 1924, Capitalismo - uma história de amor de Michael Moore e Erro do banco a vosso favor de Gérard Bitton e Michel Munz (não passou nos cinemas em Portugal) são de 2009. Do mudo ao sonoro, do preto e branco à cor. São 24 filmes de 24 realizadores, produzidos em países vários: EUA, França, Itália, Alemanha, Espanha, Portugal... E que, aliás, preciaram de dinheiro para serem feitos, distribuídos, vistos, transformados em DVD - independentemente dos seus maiores ou menores orçamentos e das muitas ou poucas receitas de bilheteira.
Chamados à atenção para uma sessão difícil de que não podíamos prescindir: um filme mudo de mais de três hors - Dinheiro de Marcel L'Herbier. E para todos os outros filmes, evidetemente, que nos farão (re)descobrir cinematografias sempre a (re)descobrir e nos farão pensar sobre aquilo em que vale a pena pensar. Filmes que, ao longo de seis meses, nos farão rir e chorar.

ENTRADA LIVRE

Lutas Sociais em 2012 pelos Precários Inflexíveis

 

O melhor de 2012: a reocupação da Es.CoL.A da Fontinha no 25 de Abril

No dia 25 de Abril de 2012, milhares de pessoas reocuparam a antiga escola primária do Alto da Fontinha, no Porto, depois de o movimento que a dinamizava ter sido despejado.

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Merry capitalism  and Happy new debt