29.1.05

United States of Advertising: 3.600 mensagens publicitárias bombardeiam diariamente o cérebro do americano médio

United States of Advertising:
3.600 mensagens publicitárias bombardeiam diariamente o cérebro do americano médio



Segundo investigações recentes a publicidade está a atingir números record nos Estados Unidos, invadindo e ocupando tudo o que é espaço público e não parando no dia-a-dia de matraquear os cérebros dos norte-americanos.
O norte-americano médio é quotidianamente bombardeado com 3.600 anúncios publicitários sob as mais variadas formas. Estes números – cerca do dobro do que se regista actualmente em França – não pára de aumentar.
Para além dos meios clássicos ( TV, rádio, imprensa escrita,…) a publicidade está, actualmente, em todo o lado em doses maciças: nas ruas, estádios, toilettes, museus, no interior das escolas, nos bancos de jardim, nos filmes que se vai ver nas salas de cinema ( somas colossais são investidas pelos publicitários não só nos spots que precedem o visionamento dos filmes, mas também nas cassetes de empréstimo dos blockbuster,…).
Devido ao facto dos órgãos de comunicação do mainstream dependerem cada vez mais das receitas de publicidade, os conteúdos da imprensa são moldados segundo os critérios e os gostos dos publicitários e não tanto segundo critérios jornalísticos ou de interesse público.
Por reacção a esta avalanche várias associações estão a defender uma regulação mais apertada para a actividade publicitária, que inclua uma nova taxa semelhante às taxas que já foram aprovadas para as entidades responsáveis pela poluição.
E ao lado das associações anti-publicidade tão conhecidas como a Adbusters ou a Billboard Liberation Front, têm surgido novas associações a lutar contra a praga publicitária.

Mais informações consultar:
www.freepress.net/issues/pages.php?id=advertising

Leituras sobra a matéria:

Schiller, Herb - Information Inequality: the deepening social crisis in América, New York:Routledge, 1996

Schiller, Herb – Culture, Inc: The Corporate Takeover of public expression, New York: Oxford, 1989

Turow, Joseph – Breaking up América: Advertisers and the New Media World, 1997




Suécia estuda a hipótese de impôr a responsabilidade civil ilimitada às centrais nucleares

Actualmente todas as centrais nucleares funcionam segundo o sistema da responsabilidade civil limitada, o que reduz drasticamente os custos dos contratos de seguros a pagar pelos titulares dessas centrais nucleares. O governo sueco está presentemente a estudar a hipótese de eliminar esta limitação a fim de garantir o total pagamento dos riscos de um acidente nuclear por parte das empresas detentoras dessas centrais nucleares.

A aplicação da responsabilidade civil limitada nesta matéria foi indispensável para o desenvolvimento da produção da energia nuclear nos Estados Unidos através da lei Price_Andersen nos anos 50 e ao abrigo da qual foram construídas as primeiras centrais nucleares norte-americanas, uma vez que até à data nenhuma seguradora se atrevia a cobrir os riscos de uma tal actividade que se revelavam impossíveis de avaliar. Ora a referida lei limitava os custos dos potenciais prejuízos. Os riscos não cobertos pelo seguro seriam assumidos pelo Estado.
Presentemente todos os países que possuem centrais nucleares seguem uma orientação semelhante.
O estudo da alteração legislativa na Suécia poderia servir de precedente e constituiria uma sério revés para a indústria nuclear, que se veria confrontadas com despesas acrescidas para a manutenção em funcionamento do seu perigoso equipamento.

(informação transmitida pelo site dos ecologistas en accion)

Arquitectos Sem Fronteiras

Os Arquitectos Sem Fronteiras-Portugal pertencem a uma rede internacional éuma associação independente, sem fins lucrativos e de apoio voluntário, quevisa prestar colaboração técnica na melhoria dos assentamentos humanos nocontexto de pobreza, apoiando iniciativas que vão da supressão davulnerabilidade geográfica e redução de riscos até à colaboração emprogramas de desenvolvimento social e luta contra apobreza ( autoconstruçãoassistida, tecnologias apropriadas, bancos e oficinas de materiais, etc).

www.asfp.net