19.5.10

Novas Poéticas de Resistência - colóquio internacional no CES em Coimbra (25 de Maio)


Colóquio Internacional
Novas Poéticas de Resistência

25 de Maio 2010, Sala de Seminários do CES, 2º Piso, Coimbra


Programa

08h30: Recepção dos/as participantes

09h: Abertura do Colóquio

Mesa Temática: Estudos Linguísticos e do Discurso (Sociolinguística)

09h15:"Letras e reciclagens: (dois) espaços em escrita" - Clara Keating e Olga Solovova


Mesa Temática: Estudos de Tradução

09h45: "Resistir à Linguagem: a Tradução"- Isabel Pedro

10h00: "Linguajar, ou a alteridade radical do poema" - Adriana Bebiano

10h15: Coffee-break


Mesa Temática: Estudos Literários I

10h30: "Semânticas de identidade na escrita de mulheres portuguesas emigrantes em França e no Canadá" - Clara Moura Lourenço

10h45: "A (Re)constituição do Feminino em dois exemplos - Poetas Irlandesas e Portuguesas Hoje" – Gisele Wolkoff

11h00: Debate

12h00-14h00: Almoço


Mesa Temática: Estudos Literários II

14h00: "Observatório da Poesia Electrónica Portuguesa" - Manuel Portela e Rita Grácio

14h30: "Movimentos e Revistas de Poesia em Portugal" - Jorge Fragoso e Cristina Néry


Apresentação dos Projectos em Rede

15h00: "Novas Poéticas de Resistência" – Graça Capinha

15h30: "PennSound: Hearing Voices in Poetry's Coming Digital Present" – Charles Bernstein

16h00: “Uma guerrilha chamada Sibila”- Regis Bonvicino

16h30: "Portuguesia" - Wilmar Silva

17h00: Coffee-break

17h15: Debate

18h15: Leitura de Poemas

18h45: Encerramento dos Trabalhos


http://www.ces.uc.pt/eventos/evento206.php

Inscrições
www.ces.uc.pt/eventos/evento206_inscricao.php


Novas Poéticas de Resistência:
o século XXI em Portugal

Este projecto usa a palavra “poética” a partir da sua raiz etimológica: o primeiro fazer da primeira forma – dar forma a partir da raiz do som. Como diz o poeta e principal teórico da L=A=N=G=U=A=G=E School, Charles Bernstein, a linguagem é “a primeira coisa forjada”, a primeira extensão da forma do corpo: uma cópia e uma ilusão.

A partir desse primeiro momento, aquilo a que chamamos o real não é mais do que um real humana e socialmente “forjado”: um artifício cuja artificialidade se transforma em “objectividade fantasma” (Michael Taussig).


Tendo como cerne estas “formas de forjar o mundo”, este projecto procura as formas contra-hegemónicas deste fazer na linguagem.

Isto significa que se centra em políticas de linguagem através da observação de alguns discursos que, das suas margens, produzem o centro, ao mesmo tempo que o desafiam e lhe resistem: “servindo o que não é” (Dante), re-inventando e investigando os violentos territórios do excesso (Jean-Jacques Lecercle) onde se encontram todas as formas da linguagem do desaprovado, do improvado e do ainda por provar (Susan Howe).

As “novas poéticas de resistência” residem nesse território fundador e nas suas infinitas possibilidades: em formas literárias experimentais e transformadas pelas novas tecnologias; em inevitáveis e impossíveis esforços da tradução; no conhecimento da incompletude de uma hermenêutica dia(multi)tópica (Sousa Santos) exigida pelo multiculturalismo, o bilinguismo e trajectórias migratórias e multi-étnicas; numa pesquisa epistemológica baseada na procura permanente de linhas de fuga (Deleuze e Guattari) que levam a práticas descentradas e nómadas de desterritorialização das palavras e das identidades por elas forjadas.

A memória biográfica surge aqui como evento da “escrita do corpo”, referência histórica e motor de identidades híbridas em que crenças multiculturais e a saudade acendem a imaginação e se transformam em elementos significativos de uma cultura portuguesa dinâmica que hoje enfrenta os novos desafios impostos pela globalização.

Tentaremos participar numa epistemologia de presenças e ausências (Sousa Santos) oferecida pela transversalidade dos diferentes saberes.

Este projecto interdisciplinar cruza 4 áreas (Estudos Literários, Sociologia, Estudos de Tradução, Linguística) em 9 sub-projectos: (a) “Poéticas para Novos Mundos”, (b) “Observatório da Poesia Electrónica Portuguesa”, (c) “Movimentos e Revistas de Poesia em Portugal”, (d) “Resistir à Linguagem: a Tradução”, (e) “Para uma Sociologia do Autor: o Áudio-Visual”, (f) “A Poesia e o Design de Fernando: política, exílio e imigração”, (g) “Semântica da Identidade na Palavra Migrante de Autoras Portuguesas em Paris e Montréal”, (h) “Poética de Resistência e Literatura Oral — Vozes de Mulheres Judias nas Comunidades de Belmonte (Portugal) e Bom Fim (Brasil)”, (i) “Letras, Identidades e Contextos: reciclagem discursiva, desenvolvimento e transformação identitária em dois contextos de escrita e leitura”.

A poesia constitui-se como núcleo principal (a resistência enquanto “erro” e “malformação” no experimentalismo com a voz, o corpo, a imagem e através das novas tecnologias), mas o campo analítico inclui uma perspectiva comparada com outras dimensões contextualizantes e problematizadoras (a resistência como “erro” e “malformação” no âmbito do exílio, da imigração, da etnicidade e da terapia anti-toxicodependência).

“Poéticas para Novos Mundos” funcionará em network com o projecto “pennsound”, http://writing.upenn.edu/pennsound/ (áudio e vídeo) e com o “Electronic Poetry Center”, http://epc.buffalo.edu/authors/bernstein/blog/ (texto e links), dirigidos por Charles Bernstein da Universidade da Pennsylvania, Philadelphia, e ainda com um grupo de S. Paulo, no Brasil, à volta do poeta Régis Bonvicino e a revista de poesia Sibila,
http://lgpessoa.web.br.com/sibila2

A popularização das tecnologias electrónicas na produção e circulação de imagens re-equacionou a importância da dimensão material dessas imagens nas práticas sociais a elas associadas. Será que a Internet cria práticas culturais mais democráticas? Olhando o poeta como actor social e a experiência da visualização como experiência situada pela materialidade das imagens e pelo seu poder, quais são os impactos sociais destas novas práticas culturais?
Tentaremos perceber de que forma a linguagem e a ideologia dominantes podem ser desterritorializadas através de novos fazeres poéticos que introduzem a malformação e o erro como possibilidade para uma cidadania em devir – em usos da palavra que procuram, não só referir, mas interferir na ordem do mundo.
48 anos de silêncio – e um poema visual era considerado subversivo – têm implicações nas práticas culturais portuguesas. Eles significaram a impossibilidade de desenvolver um debate, uma verdadeira troca democrática nos campos da cultura, da literatura e do pensamento sobre a língua portuguesa – uma língua cuja diversidade e potencial de transgressão permanecem por descobrir.


Mais info: aqui

Oficinas sobre desobediência civil, não-violência e sensibilização ambiental no Projecto270 para celebrar a biodiversidade (22 e 23/5)


Celebrar a Biodiversidade @ projecto270
Dias 22 e 23 de Maio, pelas 16h



Proteger uma semente tem o mesmo significado que proteger uma gota de água, um metro de terra. A dimensão deste acto é do tamanho de uma árvore com a imensidão dos oceanos, directamente dependente do sustento de milhões de formas de vida.
Partir do principio que "OS OUTROS" o farão, é negar a nossa existência futura.
Na noite escura, ao olharmos para o céu, repararemos nos muitos incógnitos, e conhecidos, que percorrem o mesmo caminho que nós.

Este ano foi considerado pelas Nações Unidas o ano da Biodiversidade.
Um pouco por toda a parte surgem iniciativas ligadas à temática.
Por todo o lado cometem-se actos que levam a que a mesma seja colocada em causa.
As contradicções nas várias formas adoptadas para a sua defesa ajudam que, a cada segundo, a Biodiversidade venha a ser reduzida.

No contexto em que reside, o projecto270 apresenta algumas actividades que podem contribuir para a Introdução de Conceitos para uma Natureza Biodiversa,
Protegendo a Paisagem Alterando Funcionamentos e Consciencializando para a Construcção de uma Ideia Criativa Natural e Biológica, Destruindo Estigmas e Garantindo Alternativas para a Sustentabilidade, Juntando Ferramentas para a Construcção de uma Consciência com Capacidade de Mudança Ambiental.

Sendo assim elaborámos um programa, sem contudo o fecharmos, de modo a que possa albergar tudo e todos aqueles que de certa maneira possam a vir a dar um contributo para evitar que o nosso mundo seja homogenizado.

22 de Maio, 16h:
Assembleia – Caracol:
Desobediência Civil, Acção Directa e Não-Violência

23 de Maio, 16h:
Oficinas Sensibilização Ambiental


Mais info: 91 408 23 18


PROJECTO270
Costa de Caparica, Portugal, 2826-901


No facebook: aqui
organic agriculturecontemporary artlive music, dj's, live actsenvironmental educationworkshops, coursestherapy, massagesdesign and maintenance of sustainable green spaces

Roda de Mulheres: encontros da Lua Nova no Recanto das Romãs ( dia 23/5 na Praia da Luz)



Encontros da Lua Nova no Recanto das Romãs

Dança, Partilha, Meditação, Riso, Contos e muito mais...
(Todos os meses no Recanto das Romãs - Praia da Luz)

Próximo encontro da Lua Nova é no domingo dia 23 de Maio às 15h
.

Comparece e traz uma amiga!


Neste encontro iremos debater sobre o feminino.
A nossa querida Gisela irá falar sobre o lar e o nosso espaço sagrado. Como criar um lar mais harmonioso e aprender a encontrar lugares que nos revitalizem e regenerem.
E também meditações, contos, histórias, dança, movimento e muito mais.

(Tragam algo para partilhar no lanche)

Doação para o espaço:5€

Por favor confirma a tua presença: 969979787



Os Círculos de mulheres agem em diversos níveis, são eles:

"Físico: É comprovadamente cientifico que quando duas ou mais mulheres permanecem juntas em um mesmo espaço físico seus ciclos menstruais se auto-regulam. E, segundo as medicinas tradicionais, a mulher se oportuniza do processo de menstruação quando este ocorre nas fases MINGUANTE/NOVA, pois assim temos maior influência do SOL na TERRA e, desta forma, eliminamos mais e melhor. E, além disso, quando diversas mulheres estão juntas, o corpo aciona a produção de um hormônio chamado OCITOSINA, que causa sensação de felicidade e bem-estar. Menstruação regulada cura e nos ensina a viver ciclicamente, entendo que morrer é necessário, tanto quanto renascer e viver plenamente.

Emocional: O CÍRCULO é um arquétipo igualitário, traz noção de pertencimento e de sacralidade à palavra, pois todas ao redor do centro estão à mesma distância, desta forma, não existe hierarquia. Cada palavra é ouvida. Cada batida de coração é sentida. Estar em Círculo CURA as feridas. Sana sem demora as mágoas e ressentimentos. Abre espaço no ventre e coração para a renovação e para realização plena.

Social: Pretende gerar um grupo, ou Círculo de Mulheres que ocupe o vazio comunitário criado pelo capitalismo/pa iarcado. Fazendo circular e estimular o conhecimento e a partilha. Estimulando as mulheres a ocupar e a se manifestar em espaços públicos levando os pontos de vistas femininos.

Espiritual: Em um local onde a mulher possa dar voz a sua essência, o espírito feminino se sente livre para se manifestar, proporcionando insigths, conexões com os arquétipos interiores e intuição mais apurada e visão de olhos de águia, além do alcance, dentro e fora da situação, mediando seus aspectos internos e a vivencia externa."

(extraido de: Êxtase das Deusas)


http://circulosacro.blogspot.com/
Um círculo em honra à Grande Mãe, Deusa do Universo e da Terra e ás mães e deusas dentro de nós.
Para honrar a nossa femininidade e também para nos compreendermos melhor e compreender os processos plos quais passamos. Assim queremos crear um espaço dentro de nós onde podemos crescer como mulheres bem equilibradas que são capazes de interagir em harmonia com o nosso entorno durante o nosso quotidiano. Aprender a utilizar a energia feminina creadora. Isto são só algumas das coisas que os círculos nos podem ajudar a alcançar.De netas a avós, todas bem-vindas, pois sempre aprendemos umas das outras independentemente das idades

Hoje, no Pátio das Letras ( Faro), há poesia de Mário Sá-Carneiro dita por Afonso Dias


Fim

Quando eu morrer batam em latas,
Rompam aos saltos e aos pinotes,
Façam estalar no ar chicotes,
Chamem palhaços e acrobatas!

Que o meu caixão vá sobre um burro
Ajaezado à andaluza...
A um morto nada se recusa,
Eu quero por força ir de burro.

Mário de Sá Carneiro


Biografia

Já está disponível o nº10 da revista online O Comuneiro


Com algum atraso, motivado por razões de ordem pessoal, efectuamos a publicação do nº 10 de O Comuneiro, com a qual completamos cinco anos de intervenção constante desta revista electrónica. Com ela procuramos abrir um espaço próprio e reconhecível, no mundo da língua portuguesa, onde se discutissem os temas e as ideias que pudessem ajudar a rasgar caminhos que tornem possível um outro mundo, no mundo babélico e em decomposição que é o nosso. Neste momento, a crise nas finanças privadas derrama-se numa crise das finanças públicas europeias, mas essa é apenas uma das muitas horrendas cabeças de dragão que a sobreprodução capitalista é capaz de exibir. Não faz sentido recriminar a cupidez infrene de alguns, quando se continua a considerar a busca do ganho individual como a virtude cívica cardial e o esteio fundamental de toda a vida em sociedade.

A primeira contribuição para este número cabe à palavra irrepetível do nosso companheiro Daniel Bensaïd, cujo desaparecimento recente nos deixou a todos, no campo da revolução anticapitalista, um pouco mais sós e inseguros. Sobre todas as questões cruciais do nosso tempo, das mais comezinhas análises de política social aos grandes debates filosóficos, habituáramo-nos a contar com o esteio da sua opinião, para a qual não vai ser fácil encontrar um substituto. De uma forma sempre generosa, audaz, informada e lúcida, ele desbravava hipóteses e revelava tensões, rumo ao futuro, como não se vê mais ninguém capaz de replicar. Podemos constatar isso mesmo, lendo aqui uma das suas últimas entrevistas.

Uma outra contribuição que prezamos muito é a de John Bellamy Foster, actual director da Monthly Review, que para além de ser um digno continuador dos inesquecíveis Paul Sweezy e Harry Magdoff – designadamente na economia política e na teoria do imperialismo -, é também, e sobretudo, um grande investigador e uma voz vigorosa e original no eco-socialismo contemporâneo, como o podemos constatar lendo o artigo de fundo que dele publicamos.

Do filósofo Alain Badiou publicamos um pequeno artigo que, mais que embrenhar-nos na senda complexa dos seus conceitos de evento e situação, nos concita a reflectir historicamente sobre o projecto comunista como convocatória e horizonte de legibilidade do nosso tempo.

Joseph Green, nosso companheiro de debates na internet, demonstra de uma forma bem acessível e despretensiosa, sem ponta de escolástica, como a crítica de economia política de Marx é ainda a melhor ferramenta disponível para analisar a crise contemporânea, desconstruindo pelo caminho os discursos apologéticos das diferentes facções de epígonos ideológicos do sistema.

Miguel d’Escoto e Leonardo Boff são dois vultos proeminentes da teologia da libertação latino-americana. Da sua autoria conjunta publicamos um documento de grande interesse que, para além de um apelo à radical reinvenção da Organização das Nações Unidas, contém sobretudo uma Declaração Universal do Bem Comum da Terra e da Humanidade. Numa altura em que se encerra na cidade lutadora de Cochabamba (Bolívia) a primeira Conferência Mundial dos Povos sobre as Mutações Climáticas, é oportuno escutar este apelo a um reencantamento e sacralização da nossa Mãe Terra, independentemente das convicções religiosas de cada um, que pela nossa parte se quedam por um prudente Espinozismo.

Do nosso editor Ronaldo Fonseca publicamos também uma nova reflexão estratégica sobre a transição ao socialismo, na articulação possível entre as suas várias frentes de luta, e no desenho assimétrico entre os diversos espaços onde se fazem sentir, presentemente, as tensões principais, as dores de parto e a ansiedade pelo futuro.

O projecto liberal, na sua nudez mais crua, continua a ser objecto da nossa atenção, no campo da pura história (ou arqueologia) das ideias políticas. Neste número de O Comuneiro, para além de um ensaio de Jean-Claude Michéa que prossegue e desenvolve outras intervenções suas já por nós publicadas, cabe-nos a grata tarefa de apresentar uma reflexão aguda, pertinaz e bem provocatória de Dany-Robert Dufour, que desvenda na floresta neónica destes tempos de consumismo desbragado e egocentrismo sem freio, o eco e o desenvolvimento lógico dos urros do velho marquês de Sade, às voltas na sua cela da Bastilha.

Por fim (last, but not the least), do nosso companheiro Ivonaldo Leite, publicamos uma reflexão sobre a posição de classe do professor, que fazemos nossa, inteiramente, e nos diz tudo quanto poderíamos desejar saber sobre nós próprios, enquanto intelectuais que persistimos neste gesto insensato de dar a compreender e lutar pela transformação do mundo em que vivemos.

Pela Redacção

Ângelo Novo
Ronaldo Fonseca
www.ocomuneiro.com

Foliada galego-portuguesa nesta sexta-feira à noite no Centro Social A Gentalha do Pichel em Compostela


Encerramento da exposição “Zés-P`reiras no Entre Douro e Minho” que esteve patente no Centro Social A Gentalha do Pichel, em Santiago de Compostela, na próxima sexta-feira ( 21/5) com a presença de Napoleão Gonçalves Ribeiro, membro da Associação Portuguesa para o estudo e divulgação da Gaita de Foles, realizando-se no final uma Foliada às 22h30


Napoleão Gonçalves Ribeiro é membro da APEDGF (Associação Portuguesa para o Estudo e Divulgação da Gaita de Foles) e desenvolve a sua actividade musical no Grupo de Gaiteiros da Ponte Velha, de Santo Tirso, do qual é membro fundador. Tem-se dedicado à investigação de vários instrumentos tradicionais do Entre-Douro-e-Minho, entre os quais a Gaita-de-fole, numa região que, apesar de possuir uma enorme tradição gaiteira, parece ainda não ter originado grandes atenções relativas ao seu estudo. Tem recolhido todo o tipo de histórias e músicas relacionadas com os "Zés-P'reiras" do Minho, assim como iconografia e documentação histórica relacionadas com a Gaita-de-fole. Desde 2000 que, juntamente com o luthier Carlos Carneiro e de uma forma amadora, tem construído vários instrumentos de arco medievais, Rabecas Chuleiras e Violas de Amor. Foi membro refundador da Tuna de Sequeirô, onde funciona uma escola de música tradicional. É antropólogo no gabinete do património cultural da Câmara Municipal da Trofa.

“Zés-P`reiras no Entre Douro e Minho” é uma exposição itinerante da Associação Portuguesa para o Estudo e Divulgação da Gaita-de-fole que descreve pormenorizadamente o fenómeno dos “zés-pereiras”, os gaiteiros desta região do litoral do Norte português, através dum conjunto de fontes iconográficas reunidas por vários amantes do instrumento em Portugal.

Desta fazem parte vários cartazes de tamanho que revelam ao público os principais contornos do fenómeno: distribuição geográfica, trajes, a história e o funcionamento dos instrumentos assim como as festividades onde os zés-pereiras costumam tocar, abordando a eterna dicotomia entre o sagrado e o profano.

Homossexuais no Estado Novo, o livro de São José Almeida, vai ser lançado amanhã (20/5) em Lisboa. Dia 8/6 será em Coimbra e 16/6 no Porto.




Lançamento do livro Homossexuais no Estado Novo, na quinta-feira 20 de Maio, às 18h30, no El Corte Inglés, em Lisboa. A Edição é Sextante/Porto Editora.

Apresentado por Teresa Pizarro Beleza (jurista, directora da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa) que faz o prefácio e por António Fernando Cascais (professor da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa e um dos mais antigos activista dos direitos LGBT).

Em Coimbra, o lançamento é a 8 de Junho, às 18h30, na Livraria Almedina (Estádio) com a Graça Abranches (professora da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra) e Paulo Jorge Vieira (activista de direitos LGBT).

No Porto, a apresentação será a 16 de Junho, às 18h30 no Clube Literário do Porto e será feita pela Ana Luísa Amaral (poetisa e professora de estudos queer na Faculdade de Letras da Universidade do Porto) e por Raquel Freire (cineasta, feminista radical e activista de direitos LGBT).

Feira do Livro Anarquista 2010 ( dias 21, 22 e 23 de Maio, na B.O.E.S.G., Lisboa)


Local: BOESG
Biblioteca dos Operários ou Biblioteca e Observatório dos Estragos da Sociedade Globalizada
Rua das Janelas Verdes, 13-1ºesq. ( Santos)
Lisboa

Programação da Feira do Livro Anarquista 2010

Dia 21 de Maio (Sexta-feira)
 
17h30m Apresentação do filme "Bombs, blood and Capital" (75m), seguido de debate

Um olhar geral e análise crítica sobre o movimento em Itália que irrompeu após as bombas na Piazza Fontana e o assassinato às mãos da polícia do companheiro Pinelli, em Milão, em Dezembro de 1969.

A repressão estatal daqueles anos ficou conhecida como estratégia de tensão, destinada a acalmar e despedaçar o ímpeto do movimento de trabalhadores, cuja resistência se expressava numa onda de greves selvagens que muitas vezes se transformavam em motins incontroláveis e imprevisíveis.

À parte de toda a recuperação que se fazia por sindicatos e partidos de esquerda, existiam outros grupos com uma total recusa do Estado e da democracia, que escolhiam formas de luta mais radicais, que incluíam críticas ao quotidiano e uma prática de luta armada.

20h Jantarada

21h30m Passagem do filme "Squat Wars", com a presença do autor
Seguido de debate sobre os movimentos de ocupação e o anarquismo

"Squat Wars é um pequeno documentário sobre a movimento okupa em Praga. O filme foca a história das duas okupações mais conhecidas na República Checa, a Landroka (despejada em 2000), a Milada (despejada no último Verão) e a Zenklovka, que antecedeu esta última. A história é desenhada através de entrevistas com antigos habitantes e material de arquivo (fotos e videos)."

Duração: 27 minutos
Linguagem: Checo, com legendas em Inglês

Trailer:
www.youtube.com/watch?v=fzbvWOD_nZQ

A passagem do filme servirá de mote para um debate sobre a forma como os movimentos de ocupação estão relacionados com o anarquismo e de como esses movimentos poderão ser relevantes enquanto táctica para a obtenção de espaços para actividades anarquistas nos dias de hoje.


Dia 22 de Maio (Sábado)

15h Apresentação do Livro "¿Qué hay de nuevo, viejo? Textos y declaraciones del Movimiento Surrealista de los Estados Unidos (1967-1999)" pelo Grupo Surrealista de Madrid e pelo Grupo Editorial Pepitas de Calabaza
Seguido de uma apresentação da actividade surrealista até aos dias de hoje.

A partir da apresentação do livro "¿Qué hay de nuevo, viejo? Textos y declaraciones del Movimiento Surrealista de los Estados Unidos (1967-1999)" do Grupo Surrealista de Madrid e ditado em Espanha pelo Grupo Editorial Pepitas de Calabaza, e da apresentação da revista Salamandra editada pelo Grupo Surrealista de Madrid, irá passar-se em revista aquela que tem sido a actividade surrealista dos anos 60 até aos dias de hoje, sempre com uma atitude crítica e de inconstestável rebeldia. A apresentação estará a cargo do Grupo Editorial Pepitas de Calabaza e do Grupo Surrealista de Madrid.

17h Do erótico e o anarquista
Conversa-colóquio

Desfrutar do prazer aprendendo do passado: análise das contribuições teórico-práticas apartir das posturas revolucionárias que foram influenciar as diferentes vivências sexuais e eróticas.

Pretendemos criar o hábito de falar destas questões, acostumarmo-nos a fazê-lo e, se for necessário, dedicar tempo e esforço a reuniões específicas que versem sobre o erótico e o sexual. Definitivamente, trata-se de romper com temas tabu nos nossos meios de convivência anárquica. Deste modo, pretendemos reflectir sobre questões que são frequentemente tomadas como dado adquirido sem que tenham ficado completamente claras.
Não procuramos a verdade, mas sim evitar o dogma e a injustiça. Pretendemos questionar as normativas existentes para poder criar um caminho próprio. Em última instância, o objectivo final será tentar promover uma atitude positiva em relação à sexualidade e ao erotismo, não mediada pelo medo e sim por todo o potencial que possuímos como animais sexuados, sensíveis e sensuais, que somos. Deixar de nos percebermos, nós próprios, associados ao perigo e construirmo-nos como autênticas fontes de prazer.

19h Apresentação dos livros "El Educador Mercenario" e "La Escuela y la Bala"
Seguido de debate com a presença do autor, Pedro Garcia Olivo

A partir da apresentação dos livros "El Educador Mercenario" e "La Escuela y la Bala", esboçar-se-ão duas modalidades de transmissão de saber que radicalmente se confrontam: de um lado, a escola de origem ocidental, instância de reprodução de uma sociedade fracturada e de uma ordem política opressiva; do outro, a educação comunitária indígena, forma socializadora e moralizadora que corresponde a uma organização igualitária, "comunalista" desde o ponto de vista económico e visceralmente democrática no político. O "El Educador Mercenario" centra-se na forma ocidental do Confinamento Educativo, enquanto que o "La Escuela y la Bala" aborda o horizonte socio-político e o conteúdo da educação "que se respira", sem encerramento, sem professores, sem exames...A opressão social e política exige a Escola para se suster, do mesmo modo que o igualitarismo indígena e as suas práticas de democracia directa expressam-se em modalidades informais de educação comunitária. Entre estas duas propostas trava-se hoje um confronto dramático, no qual a Escola leva vantagem, pois acompanha indefectivelmente a globalização capitalista e a universalização da democracia liberal.

20h30m Jantar "Gang do Avental"

21h30 Concerto acústico de Todo o Nada


Dia 23 de Maio (Domingo)


15h Conversa sobre A NATO nos tempos que correm e aquilo que temos a dizer

O que representa hoje a tropa do Império Ocidental? Que relação estratégica a liga ao capitalismo global e quais os conflitos latentes em cima da mesa? Que novos objectivos se propõe, que ameaças faz pesar sobre nós?

Que exigências se colocam a uma presença libertária que não amplifique a fundamentação mediática da escalada de morte?

17h Conversa sobre a Memória Anticapitalista
Os Grupos Autónomos e a luta anticapitalista no Estado Espanhol nos anos 70 e 80

"Nunca compreenderemos o passado se não somos capazes de sabotar todas a mistificações do presente."
Miguel Amorós

Considerando a autonomia, ou os grupos autónomos, como um tema importante para levar a debate, a apresentação do livro "Por la Memoria Anticapitalista" pretende recuperar, à margem do capital e da historiografia do poder, as bases originais históricas de tais grupos, assim como o seu desenvolvimento e acção, reflexionando também sobre as suas vantagens e limitações.

Tudo isto num contexto e tempo limitado. Tomando como ponto de partida a génese e o auge da autonomia operária do estado espanhol desde o ano de 1970 até 1976, este livro tenta trazer à luz alguns dos grupos autónomos de acção antifranquistas e, sobretudo, anticapitalistas que actuaram no estado espanhol e em França. Alguns desses grupos são:

MIL- GAC (Movimiento Iberico de Liberacion-Grupos autonomos de Combate)
GARI (Grupos de Accion Revolucionaria Internacionalista)
GRUPOS AUTONOMOS de Valencia
GRUPOS AUTONOMOS ANTICAPITALISTAS de Euskalerria
ACCTION DIRECTE
COPEL (Cordinadora de presos en lucha de Madrid)

Concluíndo, trata-se de um exercício de memória e reconstrução histórica que vai desde os inícios dos anos 70 (começa a actividades do MIL) até 87 (caída do grupo francês Action Directe). Uma história contada pelos seus verdadeiros protagonistas.


19h Conversa sobre "A. Bonanno, Christos Stratigopoulos e não só..."

Alfredo Bonanno e Christos Statigopoulos são dois anarquistas presos na Grécia acusados de um assalto a um banco. primeiramente detidos na prisão de Amfissa, foram posteriormente transferidos para a prisão de korydallos em Atenas.
Esta conversa pretende não só dar a conhecer a situação actual dos companheiros, principalmente a de A. Bonanno, cuja permanência na prisão é um acto de vingança clara do estado sobre um inimigo declarado e que está a provocar um perigoso agravamento do estado de saúde do companheiro; mas também a de outros companheiros aprisionados pelo estado grego e não só...

21h Comezaina


Convívio Eco-justo (20 de Maio, às 18h30 no bar ÁGORA, no Instituto Superior Técnico)




Convívio Eco-justo
20 de Maio (Quinta-feira)
18H30 - Bar "ÁGORA" do Instituto Superior Técnico

O GASIST (Grupo de Acção Social do Instituto Superior Técnico) convida-o a participar neste evento cujos objectivos são esclarecer e debater os conceitos de Desenvolvimento Sustentável, Justiça Social, Economia Solidária; reflectir a importância do indivíduo na construção de uma Sociedade Ecologicamente Sustentável; divulgar e esclarecer a importância do Comércio Justo; promover a participação activa do indivíduo através de modos de vida ecologicamente sustentáveis e divulgar exemplos de programas que promovem a educação, sensibilização e mobilização dos jovens neste âmbito.



Convívio Eco-justo

QUANDO: 20 de Maio às 18H30

ONDE: Debate no Bar "ÁGORA" Instituto Superior Técnico; Jantar e Concerto em espaço livre (junto à A.E).

CAPACIDADE: inscrições limitadas.

PREÇO: 5 EUR: debate+jantar+concerto
6 EUR: ACRESCE participação no Sorteio de Cabaz recheado de Produtos "Justos"

INSCRIÇÃO: mail para
gasist.convivioecojusto@gmail.com com o nome e contacto (electrónico e/ou e-mail).

Projecto:
Existe no ar uma crescente preocupação, uma acesa discussão sobre o rumo do mundo, sobre a insustentabilidade da sociedade, sobre o papel de cada um de nós, sobre o futuro.
Não é altura para ficar parado, é preciso agir, procurar saber e transmitir conhecimento, não ser indiferente ao mundo que cada vez mais rápido cresce, muda e atinge novos desafios.
É urgente reflectir. Olhar para os nossos actos diários. Para onde nos dirigimos? Para onde queremos ir?
Daqui surge este grito, sob a forma de um Convívio - Um espaço aberto ao diálogo, ao debate, à troca de ideias, à reflexão sobre Os Desafios para uma Sociedade Sustentável.

“Todos os dias somos confrontados com o apelo exaltante de combater a pobreza. E todos nós, de modo generoso e patriótico, queremos participar nessa batalha. Existem, no entanto, várias formas de pobreza. E há, entre todas, uma que escapa às estatísticas e aos indicadores numéricos: é a penúria da nossa reflexão sobre nós mesmos. Falo da dificuldade de nos pensarmos como sujeitos históricos, como lugar de partida e como destino de um sonho.”
Mia Couto


Objectivos

1. Esclarecer e debater os conceitos de Desenvolvimento Sustentável, Justiça Social, Economia Solidária;

2. Reflectir a importância do indivíduo na construção de uma Sociedade Ecologicamente Sustentável;

3. Divulgar e esclarecer a importância do Comércio Justo;

4. Promover a participação activa do indivíduo através de modos de vida ecologicamente sustentáveis;

5. Divulgar exemplos de Programas que promovem a educação, sensibilização e mobilização dos jovens neste âmbito.

Programa

18h30: DEBATE “Desafios para uma Sociedade Sustentável”

MODERADOR: CIDAC (ONGD) - Centro de Informação e Documentação Amílcar Cabral

CARTA DA TERRA 2000-2010 - Valores e Princípios para um Futuro Sustentável
Orador: ASPEA - Associação Portuguesa de Educação Ambiental

COMÉRCIO JUSTO – Uma Opção para um Consumo Responsável
Orador: Mó de Vida - Cooperativa de Consumidores

DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL - Projectos Comunitários
Orador: "Roots & Shoots PORTUGAL"

A CASA SUSTENTÁVEL - Poderá uma casa ser totalmente sustentável?
Orador: Duarte Paiva (ARQUITECTO)


20h30: JANTAR com ingredientes de comércio justo
Confeccionado pela Associação PRAMA, ESPAÇO DE EQUILÍBRIO

22h00: CONCERTO "Original Bandalheira e Fanfarra"



http://convivioecojusto.blogspot.com/
http://gasist.ist.utl.pt/site/


O GASIST -Grupo de Acção Social do Instituto Superior Técnico, é uma secção autónoma da Associação de Estudantes do Instituto Superior Técnico (AEIST), que visa a organização, coordenação e promoção de acções de voluntariado social por parte dos alunos, funcionários e professores do Instituto Superior Técnico (IST), encontrando-se ao serviço dos estudantes do IST e da população em geral.

Encontro sobre o Sahara Ocidental «Chá do Deserto no Graal» (dia 20/5 às 20h. no terraço do Graal)


Sahara Ocidental "Chá do Deserto no Graal"

Encontro com Haddu Ahmed Fadel, Deputada e Membro da Comissão Política do Parlamento da República Árabe Saharaui Democrática (RASD)
Sobre o papel da Mulher Saharaui na organização dos acampamentos de refugiados e na luta pela resistência e libertação nacional.


Por iniciativa da AJPaz - Acção para a Justiça e Paz, Associação de Amizade Portugal – Sahara Ocidental, Associação Lusofonia, Cultura e Cidadania, Associação Seres, Associação Solidariedade Imigrante, CIDAC, Engenho e Obra, GRAAL(*), Jornal Mudar de Vida, plataforma Marcha Mundial das Mulheres, SOS Racismo, Tribunal do Iraque, UMAR e UMAR - Açores [subscritoras iniciais, aberto a outras organizações], realiza-se no próximo dia 20 de Maio (Quinta-Feira), pelas 20h, no Terraço do GRAAL — Rua Luciano Cordeiro, 24, 6ºA – Lisboa — um encontro com Haddu Ahmed Fadel, Deputada e Membro da Comissão Política do Parlamento da República Árabe Saharaui Democrática (RASD).


O encontro pretende dar a conhecer a situação da mulher saharaui nos acampamentos de refugiados e nas zonas do Sahara Ocidental ocupadas por Marrocos, o seu importante papel na organização dos refugiados e na luta pela independência daquela que é a última colónia de África e que espera — e desespera —, que a Nações Unidas promovam a realização do referendo de autodeterminação, tal como foi estabelecido entre as partes em conflito – o Reino de Marrocos e a Frente POLISARIO — e a própria ONU em 30 de Agosto de 1988, através da aprovação do Plano de Paz para o território; e, posteriormente, com a criação e instalação da Missão das Nações Unidas para o Referendo no Sahara Ocidental, em 29 de Abril de 1991.

DIVULGA E APARECE!

Graal
Rua Luciano Cordeiro, 24, 6ºA - 1150/215 Lisboa Portugal
Tel. 213546831; Fax 213142514
terraço@graal.org.pt

Ou

Associação de Amizade Portugal-Sahara Ocidental
0145360801@netcabo.pt
Portugal.sahara@gmail.com

(*) O Graal é um movimento internacional de mulheres motivadas pela procura espiritual e empenhadas na transformação do mundo numa comunidade global de justiça e paz, conforme o sentido simbólico da lenda que deu origem ao nome do movimento.


Consultar ainda:
http://www.arso.org/index.htm

Seminário sobre violência e armas ligeiras: um retrato português ( dia 20/5 no Centro de Estudos Sociais de Lisboa)

Seminário de apresentação de resultados - Violência e armas ligeiras: um retrato português

20 de Maio de 2010, 9:30, CES-Lisboa, Picoas Plaza

Organização: Núcleo de Estudos para a Paz (NEP) e Observatório sobre Género e Violência Armada (OGiVA)

Entrada livre – Atribuição de certificado de participação


Apresentação
O Núcleo de Estudos para a Paz do Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra (NEP/CES) vai realizar no dia 20 de Maio de 2010, no Centro de Estudos Sociais-Lisboa (Picoas Plaza, Rua do Viriato, 13) o seminário “Violência e Armas Ligeiras: um retrato português”.

Neste seminário, inserido no âmbito do projecto de investigação homónimo, e que agora termina, pretende-se apresentar e debater os resultados do projecto, especificamente no que diz respeito às seguintes dimensões: a oferta de armas de pequeno porte em Portugal; a procura de armas de fogo, ou seja, a identificação dos proprietários e utilizadores de armas e as suas motivações; os impactos diferenciados da violência armada; e as respostas e estratégias de prevenção e combate à violência armada, protagonizadas pelo Estado e pela sociedade civil.


Programa Provisório

9:30/10:00 Apresentação dos objectivos do projecto
José Manuel Pureza (Núcleo de Estudos para a Paz/CES, Universidade de Coimbra)
Tatiana Moura (Núcleo de Estudos para a Paz e Observatório sobre Género e Violência Armada/CES, Universidade de Coimbra)


PAINEL 1 A OFERTA DE ARMAS DE PEQUENO PORTE EM PORTUGAL

10:00/10:20 Produção, fluxos, mercados legais e ilegais de armas de fogo em Portugal
Julio Purcena (Viva Rio, Brasil)
Rita Santos (Núcleo de Estudos para a Paz/CES, Universidade de Coimbra)

10:20/10:30 Comentário
Intendente Francisco Bagina (Departamento de Armas e Explosivo, Polícia de Segurança Pública)

10:30/11:00 Debate

11:00/11:15 Pausa para café


PAINEL 2 A PROCURA DE ARMAS DE PEQUENO PORTE EM PORTUGAL

11:15/11:35 Perfis, usos e motivações para a procura de armas de fogo
Tatiana Moura (Núcleo de Estudos para a Paz e Observatório sobre Género e Violência Armada/CES, Universidade de Coimbra)
Rita Santos (Núcleo de Estudos para a Paz/CES, Universidade de Coimbra)

11:35/11:45 Comentário
Pedro Krupenski (Amnistia Internacional, Portugal)

11:45/12:15 Debate

12:15/14:00 Pausa para almoço


PAINEL 3 IMPACTOS DIFERENCIADOS DA VIOLÊNCIA ARMADA

14:00/14:20 Os impactos directos da violência armada: mortos e feridos
Carla Afonso (Núcleo de Estudos para a Paz /CES, Universidade de Coimbra)

14:20/14:40 Violência doméstica e armas de fogo
Tatiana Moura (Núcleo de Estudos para a Paz e Observatório sobre Género e Violência Armada/CES, Universidade de Coimbra)

14:40/15:00 Os custos da violência armada em Portugal: análise dos custos hospitalares
Joana Dias (Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra)
Pedro Godinho (Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra)

15:00/15:20 Para uma análise dos custos do medo em Portugal
Eduardo Barata (Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra)
Luis Cruz (Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra)

15:20/15:30 Comentário
Manuel Lisboa* (SOCINOVA, Universidade Nova, Lisboa)
Maria José Magalhães* (União Mulheres Alternativa e Resposta - UMAR)

15:30/16:00 Debate

16:00/16:15 Pausa para café


PAINEL 4 ESTRATÉGIAS DE PREVENÇÃO E REDUÇÃO DA VIOLÊNCIA ARMADA

16:15/16:35 O regime jurídico das armas e munições em Portugal
Carla Afonso ((Núcleo de Estudos para a Paz/CES, Universidade de Coimbra)
Marta Peça (Núcleo de Estudos para a Paz/CES, Universidade de Coimbra)

16:35/16:55 Portugal, o Programa de Acção das Nações Unidas para Prevenir, Combater e Erradicar o Comércio Ilícito de Armas e dos Seus Componentes e o processo de elaboração do Tratado sobre Comércio de Armas
Rita Santos (Núcleo de Estudos para a Paz/CES, Universidade de Coimbra)

16:55/17:05 Comentário
Fernando Roque de Oliveira (Observatório Permanente sobre Produção, Comercialização e Proliferação de Armas Ligeiras, CNJP)

17:05/17:25 Exibição de curta-metragem documental

17:25/17:35 Comentário
António Guterres (Centro de Experimentação Artística, Vale da Amoreira)

17:35/18:00 Debate

18:00/18:30 Sessão de encerramento
José Manuel Pureza (Núcleo de Estudos para a Paz/CES, Universidade de Coimbra)
Tatiana Moura (Núcleo de Estudos para a Paz e Observatório sobre Género e Violência Armada/CES, Universidade de Coimbra)
José Conde Rodrigues (Secretário de Estado Adjunto e da Administração Interna)
Núcleo de Estudos para a Paz
Os estudos para a paz constituem actualmente uma área de pesquisa da maior importância no panorama da investigação-acção em ciências sociais. O seu pressuposto básico é o de que às várias facetas da violência (não só física e directa, mas também estrutural e cultural) correspondem diferentes patamares de paz (não só a ausência de guerra, mas equilíbrio ambiental, justiça económica e social, liberdade e participação política e tolerância e abertura multicultural). Cabe à investigação desvelar os mecanismos produtores das violências e identificar as correspondentes estratégias da construção da paz como dinâmicas de transformação social.
O Núcleo de Estudos para a Paz, do Centro de Estudos Sociais (NEP/CES), pretende ser um pólo de investigação-acção neste domínio da peace research.

Metro da Ciência (filosofia, matemática, astronomia, física, electrónica,informática, Natureza, geologia, genética, biologia, química,evolucionismo)


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