30.7.09

Manifesto da Mulher Futurista seguido de Manifesto futurista da Luxúria, de Valentine de Saint-Point ( edição & ETC)



luxúria - s. f. 1. Viço dos vegetais. 2. Lascívia, sensualidade.

A luxúria é o desejo passional e egoísta por todo o prazer sensual e material.
Segundo a Doutrina Católica, é um dos sete pecados capitais e consiste no apego aos prazeres carnais, corrupção de costumes; sexualidade extrema, lascívia e sensualidade.

As religiões antigas não penalizavam as práticas de luxúria. Pelo contrário, certas religiões promoviam mesmo rituais e práticas luxuriosas como foi o caso dos Bacanais, cujos excessos levaram o Senado romano a interditá-los no ano de 186 antes da nossa era. Encontram-se ainda celebrações dionisíacas que realizavam colectivamente este tipo de práticas sob efeito de drogas e do álcool ( recorde-se o Templo de Dionísio em Baalbeck , assim como as chamadas prostituições sagradas). Na mitologia há também uma série de deuses/as da luxúria :

Anuket (deusa do Nilo, no Egipto antigo)
Vénus (Roma)
Afrodite (deusa do amor na Grécia)
Eros (deus primordial da mitologia grega, responsável pela atracção sexual, o amor, o acto sexual, e venerado também como deus da fertilidade)
Lilith (Babilónia ; considerada também a primeira mulher de Adão, antes de Eva, na tradição judaico-cristã)
Tlazolteotl ( antigas civilizações mexicanas)
Freya ( nórdicos)
Huitaca (deusa de origem lunar, extremamente formosa, motivo pelo qual predicava a desobediência, as bebedeiras e os prazeres carnais)
Kâma ( no Hinduísmo)
Pan (semideus dos pastores; deus da fertilidade e da desenfreada sexualidade masculina)




Valentine de Saint-Point, pseudónimo de Anna Jeanne Valentine Desglans de Cassiat-Vercell , nasceu em Lyon a 16 de Fevereiro de 1875 e faleceu no Cairo em 28 de Março de 1953. O seu Manifesto da Mulher Futurista foi publicado em França e Itália em 1912 – em resposta vigorosa às declarações de Marinetti. Foi a primeira mulher a escrever um manifesto, marcando posição numa época em que o universo artístico era dominado por homens. Publicou a seguir o Manifesto Futurista da Luxúria cujo alvo era a moral cristã.

«Acabe-se de vez de injuriar o Desejo, essa atração ao mesmo tempo subtil e brutal de duas carnes quaisquer que sejam os seus sexos, de duas carnes que se querem tendendo para a unidade. Basta de mascarar o Desejo com essas máscaras de imundíce e da miséria das velhas e estéreis sentimentalidades. Não é a luxúria que desagrega e dissolve e reduz nada, são as hipnóticas complicações da sentimentalidade, os ciúmes artificiais, as palavras que seduzem, e enganam, o patético das separações e das fidelidades eternas, as nostalgias literárias: tout le cabotinage de l’amour».
Valentine de Saint-Point

«A luxúria é uma força porque, finalmente, jamais conduz à sensaboria do definitivo e à segurança que dá o apaziguador sentimentalismo»
Valentine de Saint-Point

"A Humanidade é mediocre. A maioria das mulheres não é nem superior nem inferior à maioria dos homens. Ambos são iguais. Ambos merecem o mesmo desprezo.O conjunto da Humanidade nunca foi senão o terreno de cultura, do qual brotaram os génios e os heróis dos dois sexos. Mas, na humanidade, tal como na natureza, existem momentos mais propícios ao florescimento. Nos Verões da humanidade, quando a terra é abrasada pelo sol, abundam os génios e os heróis".
Valentine de Saint-Point

«O Feminismo é um erro político. O Feminismo é um erro cerebral da mulher, erro que o seu instinto reconhecerá»
Valentine de Saint-Point






Manifesto futurista da Luxúria / Manifesto da Mulher Futurista , de Valentine de Saint-Point, editado pela & ETC

Texto de Henrique Fialho sobre o livro e que fomos buscar
aqui
Henrique Fialho é também responsável do blogue
http://universosdesfeitos-insonia.blogspot.com/



Valentine de Saint-Point (n. 1875 – m. 1953), pseudónimo de Anna Jeanne Valentine Marianne Desglans de Cessiat-Vercell, foi literalmente uma mulher dos sete instrumentos. Poeta – a primeira colectânea, intitulada Poémes de la Mer et du Soleil, surgiu em 1905 –, romancista, ensaísta, dramaturga, pintora, coreógrafa, entre outras actividades que seria exaustivo enumerar, foi também uma voz inconformada do movimento futurista francês. Em 1912 lançou o Manifesto da mulher futurista, seguindo-se-lhe, um ano depois, o Manifesto futurista da Luxúria. Se o primeiro surge como resposta declarada à misoginia de Filippo Tommaso Marinetti (n. 1876 – m. 1944), militante fascista italiano que ficará para a história como papa do Futurismo, o segundo tem por alvo mais abrangente a moral cristã, à qual devemos, entre outras pesadas heranças, a ideia da mulher como representação bestial da luxúria, um dos sete pecados capitais, que urge domesticar. Com alvos destes, é fácil adivinhar o fim reservado à fundadora dos «dramas ideiistas».

Após três relações falhadas e uma dedicação total à escrita, refugia-se em Espanha, partindo posteriormente para os Estados Unidos. Já em Marrocos, converte-se ao Islamismo. Instala-se no Cairo, onde virá a falecer só e miseravelmente. Em 1947, um jornalista anónimo anunciava prematuramente a morte de Valentine. Fê-lo nestes termos: «Percorrendo o simples trajecto da sua vida sentimental, é muito pouco dizer-se que Valentine de Saint-Point foi uma mulher independente. (…) Numa altura em que as mulheres podiam quando muito aspirar à categoria de poetisas (de Louise Labé a Anna de Noailles, digamos, para resumir alguns séculos de história), Valentine não hesita em praticar todos os géneros literários (poesia, romance, crítica) e até em invadir o domínio artístico: teatro, pintura e gravura (expõe nomeadamente no Salão dos Independentes), e sobretudo a dança (…). Os seus maiores inimigos, embora nem sempre directamente nomeados – mas haveria necessidade? –, são a moral (ou a hipocrisia) burguesa e a moral cristã» (pp. 19-22).

Desenterrado pela musculatura sempre atenta da &etc, o Manifesto da Mulher Futurista (Abril de 2009) volta a aparecer, agora acompanhado de uma introdução de Fernando Cabral Martins e vários outros textos de interesse inquestionável, dos quais se destacam o Manifesto Futurista da Luxúria e alguns breves ensaios sobre as intenções da autora no domínio das artes performativas. Interroga-se o introdutor sobre como ler, hoje, estes textos. Mais dados ao amorfismo do que à virilidade, talvez os possíveis leitores deste pequeno grande livro venham a manifestar aquela ambivalência que caracteriza os actuais amantes de uma literatura erigida à margem das convenções. Refiro-me a um certo deslumbramento que experimenta todo aquele que tem a felicidade de encontrar no texto a força que não procura, ou da qual de desvia, em vida. No fundo, a hipocrisia que outrora se pretendia atingida não dista muito da mesma hipocrisia que hoje acaba ferida nos seus recalcamentos mais dolorosos. Educados para a servidão, muito poucos serão aqueles que estão dispostos a hipotecar o seu bem-estar (material e moral) em nome de uma liberdade, de uma autonomia, de uma independência das quais podemos esperar pouco mais do que o desconforto da solidão.

O primeiro parágrafo do Manifesto da Mulher Futurista é bastante claro: «A Humanidade é medíocre. A maioria das mulheres não é nem superior nem inferior à maioria dos homens. Ambos são iguais. Ambos merecem o mesmo desprezo» (p. 27). Alimentemos a esperança de, no final, escaparmos à mediocridade da maioria podendo as nossas acções certificar-nos a superioridade moral dessa minoria que ainda julgamos existir por, aqui e acolá, irmos encontrando focos de resistência que nos levam a tal. Nenhum manifesto escapa, obviamente, a contradições inerentes a toda e qualquer tomada de posição. Tomar posição, optar, é antes de mais assumir uma certa convergência na contradição, a qual não deve ser levada à letra de incoerência. Incoerente é o hipócrita, contraditório é o humano, demasiado humano. Super-homens são tão raros em morte quanto impossíveis em vida.

Os manifestos de Valentine, pretendendo libertar um género específico de amarras historicamente determinadas por modelos civilizacionais sempre erigidos sob a égide de uma suposta palavra divina, não se livram das suas próprias imposições. Impõem uma renovação que transcenda estereótipos políticos – «O Feminismo é um erro político. O Feminismo é um erro cerebral da mulher, erro que o seu instinto reconhecerá» (p. 31) –, impõem uma voz cruel, violenta, viril contra o Sentimentalismo, impõem a energia do Desejo contra os «sinistros trapos românticos»: «A luxúria é uma força porque, finalmente, jamais conduz à sensaboria do definitivo e à segurança que dá o apaziguador sentimentalismo» (p. 40). No fundo, desenterrar estes textos é mais um gesto de luta contra a hipocrisia que ainda hoje refreia quem por confessa ingenuidade tenderíamos a julgar mais livres e menos superficiais. Faz-se a história da humanidade também de excepções, ostracizadas e deixadas na penumbra até que alguém volte a torná-las apaixonadamente vivas, «pois haverá sempre espíritos insubmissos que preferirão às belas estradas os caminhos pitorescos e incertos» (pp. 56-57).


Henrique Fialho, 2009


Caminhada nocturna pela Rota da Cárcoda (1 de Agosto, às 22 horas) em S. Pedro do Sul

A Câmara Municipal de S. Pedro do Sul promove no próximo sábado, dia 1 de Agosto, a primeira caminhada nocturna pela Rota da Cárcoda (PR3), que atravessa a freguesia de Carvalhais.
O início do percurso pedestre está marcado para as 22 horas junto à Escola Profissional, no adro da Igreja de Carvalhais, local rodeado por um arvoredo constituído por carvalho alvarinho e negral.


Com uma distância de cerca de 8 quilómetros e uma dificuldade média, acessível a todos, os caminhantes vão ter a oportunidade de percorrer caminhos tradicionais, passando por locais magníficos como: a Capela de Nossa Senhora do Resgate, na povoação das Roçadas; as ruínas arqueológicas do Castro da Cárcoda; o Bioparque; o Caminho das Rãs; a Ribeira da Contença; entre outros.


Os interessados em participar podem ainda fazê-lo até às 17 horas da próxima quinta-feira, dia 30 de Julho, através dos telefones 232 728 330 ou 232 724 378 ou pelos e-mails
turismo@cm-spsul.pt ou desporto@cm-spsul.pt .

Universidade Vegetariana de Verão (introdução à alimentação vegetariana) na Casa da Horta (Porto)


Universidade Vegetariana de Verão 09
Casa da Horta – Porto
Introdução à Alimentação Vegetariana Natural


1ª Edição – 5, 6 e 7 de Agosto, às 18h30

2ª Edição – 12, 13 e 14 de Agosto, às 18h30

Contribuição: 55,00 €




Universidade Vegetariana de Verão

Somos aquilo que comemos. Sendo a alimentação tão preponderante naquilo que somos e fazemos porque é que, tantas vezes, praticamos uma alimentação tão insconciente e descuidada? Não acaba por ser inevitável o surgimento de tantos problemas de saúde associados ao nosso estilo de vida e alimentação insconciente? Este Verão a “Universidade Vegetariana de Verão” é uma óptima oportunidade para investir nalgo tão importante como a alimentação. Aprender a cozinhar e comer de forma consciente, equilibrada, eticamente e ecologicamente em harmonia, Aprender alguns dos fundamentos mais importantes na alimentação vegetariana natural. Com todo o gosto! Claro.

A alimentação vegetariana, em geral, é uma alimentação ecologicamente mais sustentável, eticamente mais correcta, nutricionalmente mais diversificada e rica e sem dúvida
deliciosa e atraente

Ao longo da história, e ao contrário do mito que vai prevalecendo de que o Homem é essencialmente omnívoro, diversas civilizações e algumas figuras particularmente proeminentes da história da humanidade praticavam e praticam, por diversas razões, uma alimentação essencialmente vegetariana (Leonardo da Vinci, Platão, Sócrates, Henry David Thoreau, entre outros).

Ainda que vivendo numa sociedade onde o consumo de carne é comum e predominante, o vegetarianismo por motivos de ordem ética, ecológica, religiosa e espiritual encontra-se cada vez mais difundido, estando também implícito em novos paradigmas de aproximação da humanidade à Natureza.

O ser vivo (o ser humano) é um ser constituído por uma dimensão biológica, psicológica e espiritual. A nutrição não é pois a mera satisfação de uma necessidade biológica elementar mas, muito mais do que isso, é um processo de transmissão energética e de profundo inter-relacionamento do ser vivo com o meio onde se insere. Logo, daí se depreende que um alimentação que tem por base o sacrifício e sofrimento de milhares de animais tem um enorme potencial de gerar profundas desarmonias desde logo ao nível da própria saúde de quem se alimenta principalmente de carne. O Vegetarianismo é uma opção cada vez mais válida, eticamente correcta e, em geral, ecologicamente mais sustentável. Conhecê-lo é entrar num fascinante mundo de sabores, paladares e alimentos.

"Conhecimento que não se transmite é conhecimento condenado à sua própria extinção."


Segredos da Horta

Segredos da Horta é um projecto que tem por finalidade a divulgação da "cozinha vegetariana" nas suas diversas vertentes: nutricional, psico-biológica e filosófica. Consiste, essencialmente, na realização de "oficinas" práticas de formação no decorrer das quais são transmitidos conhecimentos práticos de confecção e preparação de refeições vegetarianas segundo princípios básicos de uma alimentação natural e saudável.

Segredos da Horta é pois uma nova forma de olhar para a arte da nutrição. É uma nova forma de desmistificar ideias pré-concebidas e dar a conhecer esse mundo tão fascinante que é o da alimentação e nutrição vegetariana. Porque a alimentação vegetariana não é só "comer vegetais" mas sim, e muito mais, uma forma diferente e talvez melhor de estar na vida. Uma forma simples, consciente e deliciosa!


O Hortelão

Pedro Jorge Pereira, vegetariano há cerca de 9 anos, na maior parte deles de forma integral (Vegan) é cozinheiro vegetariano profissional desde 2002. Foi cozinheiro no Restaurante Nakité, no Porto, e Daterra, em Matosinhos, integrando neste momento a Associação Casa da Horta. É formador sobretudo no projecto Segredos da Horta. Tem simultaneamente vindo a colaborar e desenvolver vários outros projectos e iniciativas na área da alimentação vegetariana natural e de educação ecológica e social.

"A alimentação vegetariana, muito mais do que uma mera opção enquanto regime alimentar, representa uma forma de estar na vida e de encarar a saúde como um todo. Pratico um regime alimentar vegetariano desde há alguns anos e tenho vindo a descobrir no mundo da alimentação vegetariana todo um universo fascinante e repleto de conhecimento e sabores. Conhecimento esse que, ao contrário do que dizem diversos mitos pré estabelecidos em relação ao mesmo, é muito simples de desenvolver e colocar em prática no dia-a-dia."

Pedro Jorge Pereira

Oficinas

As oficinas a realizar serão compostas por uma introdução teórica, na qual serão abordados alguns dos conceitos principais relacionados com uma nutrição consicente e natural, sendo depois seguidas da componente prática nas quais são preparados e confeccionados diversos pratos vegetarianos.
Durante a parte prática são preparados Menus vegetarianos compostos de entradas, sopa, prato principal e sobremesa.
No final de cada oficina decorre uma refeição onde são saboreados os pratos confeccionados.

Sessão 1 – Introdução
Principais motivos para adoptar uma alimentação vegetariana
Diferentes tipos de vegetarianismo
Noções básicas de nutrição vegetariana
Ingredientes / Condimentos básicos numa alimentação vegetariana Natural
Alguns dos princípios mais importantes a seguir numa alimentação vegetariana

Menu leve
Paté de Pesto de Tofu
Salada de Quinoa com rebentos
Bolo de Especiarias

Sessão 2 – Menu
Entrada Pãezinhos de Ervas
Prato principal Tofu Assado no Forno com Molho de Gengibre
Acompanhamento Arroz Integral e Legumes no Vapor com Sementes
Sobremesa Mousse de Alfarroba

Sessão 3 – Menu
Sopa Caldo de Azuki
Prato principal Souflé de Grão com Alho Francês
Acompanhamento Cous-Cous Exótico com Legumes Estufados
Sobremesa Manjar Branco

O valor do curso incluí:
- Formação durante a oficina (3 dias) e acessoria em alimentação natural após;
- Refeições (dois jantares completos e refeição leve no primeiro dia);
- Oferta de livro;

- Materiais pedagógicos diversos


mais informações e incrições em:

Casa da Horta – Associação Cultural

222024123 / 93 726 75 41

casadahorta@pegada.net

http://casadahorta.pegada.net/




Segredos da Horta - Pedro Jorge Pereira

93 4476236

segredosdahorta@gmail.com
http://segredosdahorta.blogspot.com/

Número de inscrições limitado (por razões de ordem logística). Prioridade de acesso ao curso por ordem de inscrição.
Contribuição: (inclui curso completo, refeições e manual): 55 hortinhas

29.7.09

A insurreição operária antimilitarista, pacifista e anticlerical de 1909 em Barcelona

Completam-se agora cem anos da revolta de 1909 em Barcelona protagonizada pelos grupos sociais mais pobres daquela região metropolitana da Catalunha.

Durante a semana de 25 de Julho a 2 de Agosto de 1909 ocorreram uma série de acontecimentos que na história oficial ficaram conhecidos pela expressão «Semana Trágica» mas que só se compreendem na medida em que sejam vistos como uma resposta antimilitarista e pacifista das camadas sociais mais exploradas à requisição de homens para o exército espanhol ordenada pelo governo da altura a fim de combater nas colónias espanholas no Norte de África os ataques que o poder colonial espanhol estava a sofrer.

O protesto que visava impedir o embarque de reservistas do Exército espanhol a partir de Barcelona rapidamente alastrou por toda a cidade, constituindo o principal alvo da ira popular os edifícios, as escolas e as instituições pertencentes à Igreja que era especialmente odiada pelos revoltosos ( segundo dados historicamente comprovados, foram queimados 33 conventos, 33 escolas religiosas e 20 igrejas foram reduzidas a cinzas) por aquela instituição estar associada ao atraso crónico e ao obscurantismo cultural que atingia a população.

A responsabilidade por estes acontecimentos foi mais tarde imputada pelo Estado espanhol ao grande intelectual e pedagogo Francisco Ferrer y Guardiã, acusação que lhe custou a vida, apesar da sua inocência e ao clamor geral que por todo o mundo se levantou em sua defesa.

O fuzilamento de Francisco Ferrer – uma figura internacionalmente muito respeitada, que naquela altura poderia ser comparada com a que hoje é representada por Noam Chomsky - constituiu um dos maiores, injustos e atrozes crimes do Estado ao longo do século XX




Nos últimos dias os muros de aproximadamente vinte igrejas em Barcelona apareceram pintados com palavras a recordar a luta anti-clerical.



Exposição sobre a Semana Trágica de 1905 em Barcelona



Festival Altitudes (de 8 a 16 de Agosto) na aldeia de Campo Benfeito na Serra do Montemuro


Clicar por cima da imagem para ler em detalhe

O Teatro do Montemuro já apresentou a programação de mais uma edição do Festival Altitudes, uma festa para a qual convida todos aqueles que quiserem durante nove dias conhecer projectos de qualidade, projectos inovadores de companhias de teatro e grupos de música de todo o país.

Mais uma vez procuramos oferecer aos mais pequeninos workshops e espectáculos exigentes, mágicos e divertidos e por isso em algumas manhãs e nas tardes do Festival terão esta oportunidade.

Com o workshop de trabalhos manuais, orientado por Romana Lima, pretende -se que a aldeia de Campo Benfeito se transforme e dos mais recônditos espaços espreitem seres imaginários, coloridos e divertidos. Que em cada caminho, em cada eira, em cada fonte possamos imaginar e contar histórias em volta de personagens lá instalados.

Será também na abertura do Festival Altitudes, dia 8 de Agosto, que o público pode ver o novo espectáculo da companhia anfitriã. O Teatro Montemuro abre o Altitudes com o espectáculo “Presos por uma Corrente de Ar” que estreou a 9 de Junho na feira do Livro da Batalha e não parou de circular pelo país durante todo o Verão.Mas não faltam novidades e “miminhos”.

A programação vai agradar -vos (acreditamos!) e agora antes do espectáculo das 21h30 pode saborear chás de variados aromas, na mais recente surpresa do Festival - a Tenda do Chá.


http://lobosnofojo.blogspot.com/

http://teatromontemuro.com/

Contactos
Teatro Regional da Serra do Montemuro
Travessa Principal, N.º 1 Campo Benfeito3600 – 371 GosendePortugal
Tel: (+351) 254 689 352 (Escritório)Tel: (+351) 254 689 597 (Espaço Montemuro)Telem: 91 9518393Telem: 91 4507072
Fax: (+351) 254 689 488
t.montemuro@gmail.com

Infinita Folia - espectáculo comemorativo do II aniversário da cooperativa cultural Prima Folia ( dia 1 de Agosto, em Setúbal)




A Prima Folia – Cooperativa Cultural, sedeada em Setúbal, é uma Organização Não Governamental sem fins lucrativos, dedicada aos direitos humanos, aos direitos sociais e aos direitos culturais das pessoas. A sua acção tem sido extremamente diversificada e plural, tanto no âmbito da intervenção social como na promoção e produção cultural.

Este projecto/movimento de renovação cultural e mental irá comemorar o seu II Aniversário com um espectáculo cultural que vai ter lugar nos claustros do Convento de Jesus, chamado Infinita Folia, no dia 1 de Agosto 09.

A programação inicia-se às 17 horas, no Largo de Jesus, com uma demonstração de Skaters, pela Escola de Skaters do Largo, seguindo-se, às 18 horas, já nos claustros, a representação da peça infanto-juvenil A trupe do Elefante prova como o sal é tão valioso como o amor da princesa, pelo Teatro do Elefante. Às 21 horas retoma-se a programação com uma breve declamação de poesia, por António Galrinho, poeta e Graziela Dias, do Teatro Estúdio Fontenova.

Após os quais iniciam-se os concertos.
Pedro e Diana são um duo alfacinha que faz da cantiga uma arma lúdica que se contrapõe às muitas injustiças do quotidiano.
Azevedo Silva é um músico incontornável dos meios de vanguarda das urbanidades lusas, fiel depositário da cantiga de intervenção revitalizada pela perspectiva alterglobalista para o Século XXI.
Marco Alonso, guitarrista setubalense que acaba de lançar o seu primeiro álbum, é um exímio intérprete da guitarra e da renovação do próprio flamenco. O recente reconhecimento público é resultado de uma formação sólida e de um domínio magistral da técnica.
Os Bardoada são um grupo de percussionistas de Pinhal Novo que utiliza nos seus ritmos populares os bombos, os timbalões e caixas. Nasceu em 1997, após uma formação com Rui Júnior, fundador dos “Tocá Rufar”.
Raw Seed Jam é uma experiência Jam, constituída por vários músicos de créditos bem firmados, todos eles setubalenses, que, em improvisos, tentarão fundir os ritmos próprios numa linha melódica experimental e alquímica.

A entrada para todos os espectáculos é gratuita, sendo que o mesmo se destina a todos as pessoas, de todas as idades. Trata-se de uma partilha e uma forma de reconhecimento pelo apoio e carinho recebido pela população, sem a qual não teria granjeado a respeitabilidade e honorabilidade na cidade onde este projecto/movimento nasceu.

http://primafolia.blogspot.com/

Citemor, 31º festival de Montemor-O-Velho ( 24 de Julho a 15 de Agosto)


PROGRAMAÇÃO


24 Julho a 15 de Agosto, de Quarta a Domingo

16:00/22:00 Galeria Municipal, Praça da República
VIDEO 2001 - 2007, #1
José Maçãs de Carvalho


Sexta 24, Sábado 25 e Domingo 26 de Julho

22:30 Teatro Esther de Carvalho
TE HARÉ INVENCIBLE CON MI DERROTA
Angélica Liddell

Quartas 29 de Julho; 5 e 12 de Agosto

22:30 Castelo
Ciclo de Cinema ao Ar Livre
ZIDANE, Douglas Gordon
THE ORDER, Matthew Barney
FOME, Steve McQueen

Quinta 30 e Sexta 31 de Julho

22:30 Igreja da Misericórdia
PIGMEUS DO MONDEGO
Nilo Gallego

Performance no leito do Rio Mondego com base nos elementos sonoros do meio ambiente, é concebido por um colectivo de músicos/performers recorrendo a instrumentos de percursão, sopro e electroacusticos. Projecto site specific concebido para o Citemor que propõe um percurso que liga o centro da vila ao antigo leito do Rio Mondego e conta com a participação de músicos locais.
Direcção e espaço sonoro: Nilo Gallego Trombone e objectos flutuantes: Ana Cortés Saxofones e gaita de foles: Noemí Fidalgo Video, melódica: Raul Alaejos Percursão: Katsunori Nishimura Trompetes e trompas:Markus Breuss Homem invisível: Varis Fuertes Produção Executiva: María Ord Construção de jangadas: José Pedro de Sousa Produção: Citemor

Sábado 1 e Domingo 2 de Agosto

22:30 Sala B
TODOS OS CASADOS DO MUNDO SÃO MAL CASADOS
Diogo Dória

O tema do espectáculo é o amor, essa força que consome a alma e o corpo, que tudo corrói, que é cego, traidor, canalha, fadista, fogueira de corações, arrebatamentos, guerras e tragédias, doçuras e comédias.
De um lado Pessoa poeta português do século XX de sexualidade branca, equivoca, sonhadora, escondida, para quem “todo o prazer é do cérebro”. Do outro Ovídio, poeta latino do século I a.c. para quem o amor é uma técnica como qualquer outra, que pode ser ensinada e aprendida: “aprendei a curar-vos com quem vos ensinou a amar”.
Pôr estas duas almas em confronto, fazer-nos perder o pé, sem saber quem é quem (tal a ambiguidade e justeza das vozes), misturar a tragédia e a comédia por vezes na mesma fala, fazer-nos sentir que se o bicho homem mudou, não foi tanto assim…
Trazer a sabedoria do amor sobre rodas, qual vendedor ambulante, para sossego das gentes atormentadas e, conseguir evitar que outros caiam no engano e na esparrela, é o que me proponho fazer.
Encenação e interpretação: Diogo Dória Dramaturgia: Inês Pedrosa Cenografia: Elsa Bruxelas

Quinta 6 e Sexta 7 de Agosto

22:30 Teatro Esther de Carvalho
IMFrancisco
Camacho e Vera Mota

Sábado 8 e Domingo 9 de Agosto

22:30 Sala B
VELOCIDADE MÁXIMA
Colectivo 84

Quinta 13 de Agosto

22:30 Teatro Esther de Carvalho
CHINOISERIE
Mala Voadora

Sexta 14 de Agosto

22:30 Teatro Esther de Carvalho
REAL/SHOW
Mala Voadora

Sábado 15 de Agosto

22:30 Sala B
OFF, OFF, ON!!
Kotomi Nishiwaki

Sábado 15 de Agosto

23:30 Teatro Esther de Carvalho
1ª parte
WHILE MY GUITAR GENTLY WEEPS
Vera Mota
Este projecto parte de um particular fascínio pelo universo do Rock, nomeadamente pela figura do guitarrista, que ganha frequentemente um papel de destaque na banda. A guitarra eléctrica, com todas as suas possibilidades de modulação e efeitos de distorção do som, parece causar especial efeito sobre o músico, que se contorce e contrai para percorrer todas as notas, em escalas alucinantes.
Momento dramático, o solo da guitarra é uma parte privilegiada dentro da música, em que a melodia principal é tomada pela guitarra, que então extravasa emoção e sentimento. Abre-se espaço para que a guitarra “cante”.
Diferentes efeitos electrónicos permitem que o som da guitarra se transforme e adquira qualidades por vezes próximas da voz.
Aqui, o lugar da guitarra que por momentos quis “cantar”, é tomado pela voz, que ao tentar aproximar-se do som deste instrumento, procura de alguma forma recuperar o investimento emocional que caracteriza o solo.
Concepção e interpretação: Vera Mota
http://veraamotaa.blogspot.com/


2ª parte
SEPARADOS FRUTOS
Nuno Rebelo, Vera Mantero, Ulrich Mitzlaff e Manuel Guimarães


Composições de Nuno Rebelo sobre excertos de poemas de António Franco Alexandre e textos de Vera Mantero.
Originalmente, estas composições foram criadas em 2001 para a peça “Como rebolar alegremente sobre um vazio interior”, uma coreografia de Vera Mantero para o Ballet Gulbenkian. O convite de Jorge Pires a Nuno Rebelo, para apresentar um projecto na Feira do Livro de Lisboa (2004) levou à preparação destas composições para apresentação em concerto e deu origem a este quarteto.
Alternando partes de música escrita com partes de improvisação, rigorosamente estruturadas no contexto de cada composição, a música deste grupo apresenta uma poética própria que se estabelece em paralelo com os poemas de António Franco Alexandre e com os textos de Vera Mantero, podendo situar-se algures entre uma música contemporânea que nada deve ao Conservatório e uma Pop de câmara que nada tem de canção.
Direcção musical, guitarra eléctrica unplugged: Nuno Rebelo Voz: Vera Mantero Violoncelo: Ulrich Mitzlaff
Piano e sampler: Manuel Guimarães
http://www.myspace.com/separadosfrutos

Festival Andanças (3 a 9 de Agosto 2009) em Carvalhais, São Pedro do Sul


Dedicar um Festival de Música e Dança ao Silêncio? É esse o desafio Andanças 2009. Dedicado ao “silêncio” no sentido de parar para reparar no que se ouve, no que se faz, no que se vai dizer... Parar os excessos de ruído, de correria, de consumo... As pausas são essenciais na música, como na vida: interrompa a sua para vir ao Andanças! 3 a 9 de Agosto.

http://www.pedexumbo.com/



Tendo por base a cultura participativa, o Andanças é um festival de dança e música popular de todo o mundo, onde a aprendizagem cultural é ilimitada e transborda para outras áreas, em que quem toca e quem dança se junta para formar um colectivo que é muito mais que a mera soma das partes.
Os participantes têm oportunidade de, durante uma semana única de partilha, descoberta, convívio, relação com o outro, aprender ou experimentar a dançar, jogar, tocar, construir instrumentos e brinquedos tradicionais, passear pela serra, de se aventurar em novos espaços com pessoas diferentes (ou não) das que encontram todos os dias.
É também motivo para a realização de um (re) encontro anual entre músicos e bailadores vindos de toda a Europa, para que possam partilhar o seu trabalho uns com os outros e com um público alargado. A preocupação é, cada vez mais, incentivar a troca cultural: “do festival para fora e de fora para o festival”, à qual se alia uma preocupação ecológica, mas também social, e que fará deste espaço comum um local mais rico para todos.


PROGRAMAÇÃO

O Festival Andanças não tem uma maneira de ser vivida, mas imensas.
Temos, para isso, 8 espaços de programação, uma diversidade de actividades das 9h às 3h da madrugada, e outras dezenas de actividades como jam sessions, mergulhos nos poços e ribeiras e passeios na serra.
Começa-se o dia com oficinas de aquecimento; de seguida, as tendas acolhem as oficinas de dança até o fim da tarde e acaba-se com massagens. À noite, experimentam-se nos bailes as danças aprendidas ou assiste-se aos concertos.
Outro programa possível durante o dia é a participação em actividades paralelas e para crianças. Propomos uma programação exclusiva ao longo do dia (dança, contos, teatro e outras actividades artísticas).

No Carvalhal tem lugar a programação das Paralelas (oficinas para trabalhar o corpo - circo e expressão dramática - e actividades plásticas, criativas, escritas) e da Fogueira (contos). No Salão assiste-se à programação de filmes, debates, baile e teatro para pais e filhos; na Igreja a conversas sobre o ambiente, salão de música e concertos; no Telheiro a oficinas de instrumentos.
Mais programação: Percursos temáticos nos arredores, animações de rua, desfile de Domingo, e os já famosos Andamentos, Mini Andanças na serra…



MENU: Programação detalhada





BAILES E PALCO ALTO

Para este ano de 2009, haverá um grande número de grupos estreantes no festival quer portugueses, quer estrangeiros. Outros que já não vinham há dois anos regressam ao Andanças.
Estreantes estrangeiros:
Zlabya (fr);
Hot Griselda (bel);
Estreantes portugueses:
E os já conhecidos, entre os outros:
Zef (fr),
Inquedanzas (gal),
Tarentelle Abusive (it),
Mu,
Oco,
Teresa e Rodrigo Mauricio,


OFICINAS DE DANÇA

Eva Azevedo (Escola Sementinha), Paolo Herrera (Andinas), Mariyana Ilieva (Búlgaras), Zé Barbosa (Cabo Verdianas), Umoi Souza (Capoeira), Daniel Peces (Castelhanas), Oscar&Gladys (Chacarera), Carla Gomes (Chamarritas dos Açores), Roger Picken e Sue Wilding (Escocesas), Rita Duarte (Europeias), Erica e Pablo (Forró), Mayuka (Funk), Pétchu (Fusão de Raízes Tradicionais/Kizomba)Charlotte Bispo (Fusão de danças afro-brasileiras e Oriental), Sofia Franco (Havaianas), XL (Hip-hop), Mirjam Dekker (Holandesas), Ganga Grace (Indianas), Patrícia Vieira (Irlandesas), Monica Sava (Itália do Norte), Abeth Farag (Lindy Hop), Pétchu (Kizomba), Diana Azevedo (Leste), Ana Lage (Minhotas), Elsa Shams (Oriental 1), Crys Aysel (Oriental 2), Ricardo Faria (Salsa para Scottish), Polyanna Jazzmine (Sapateado Americano), Marta Chasqueira (Sevilhanas), Pacas (Street Dance), Oscar&Gladys (Tango Argentino), Juan&Graciana (Tango nuevo), Mirjam Dekker (Turcas & Armenas), Angel Terry (Latinas), Marina Vasquez (Finlandesas).



OFICINAS PARALELAS

A programação de Paralelas no Carvalhal tem a mesma lógica da última edição (2008), existem dois espaços que têm actividades associadas:
- ACTIVIDADES RELACIONADAS COM O MOVIMENTO E ARTES CIRCENSESCirco em Movimento, Malabarismo e equilibrio, Modelagem de balões, Magia, Lixo com Ritmo, Expressão dramática.
- ACTIVIDADES RELACIONADAS COM AS EXPRESSÕES PLÁSTICAS E CRIATIVASColares em tecido, Cintos com material reutilizado, Escrita Criativa, Construção de didgeridoo, Velas naturais, Artesanato Verde, Reduzir - Reutilizar - Recicl'art.
Nesta edição repensamos as oficinas nos palcos (relaxamento) e tendo em conta o tema "Silêncio" foram criados dois momentos distintos:
MEDITAÇÃO E RELAXAMENTO (Manhã)Tai Chi Chuan, Dança Circular Sagrada do Coração Único, Dança dos Afectos, Ondas de Respiração, Consciência Corporal e Auto-massagem, Meditação Sufi.
MASSAGEM E RELAXAMENTO (Tarde)Chi Kung, Massagem Tailandesa Tradicional, Massagem Ayurvédica, Tui Na (Massagem Chinesa), Abraço Terapia, Shiatsu, Segredos do Tantra, O Poder do Erotismo e do Amor, Universo Vibratório.


Fora do Carvalhal, encontra ainda muitas outras actividades:

OFICINAS ECO: Fornos Solares e Cosméticos naturais
FOGUEIRA: Contos com o Marco Luna, Tânia - Camaleão, Barreiro Fernandez, Joana Aguiar, Ana Lage, Encerrado para Obras.
APRESENTAÇÕES E ANIMAÇÃO: Circo em Movimento, Encerrado para Obras, Atropecias, Arte&manhã, Teatrus, Triopuliante.
PASSEIOS E OUTROS: Passeio das Borboletas, Danças Celestes, Visita às Termas, Reencontro da Fraguinha, Santa Cruz da Trapa.
EM DESTAQUE: Acção Sonora "Silêncio! Vamos Escutar Carvalhais": A Binaural propõe uma oficina de paisagens sonoras. Tem o objectivo de preparar uma acção sonora a apresentar ao público do Andanças 09 e consiste no registo de sons da zona de Carvalhais, sua edição, escolha e composição de uma peça sonora de 30 minutos. Será a seguir apresentada no maior número possível de sistemas de som.

IGREJA

Para se refrescar, a Igreja é o ideal! Alem das eco-conversas, logo após o almoço, poderá participar em oficinas de música, apresentações e concertos até as 22 horas.
- Oficina de Adufe, "O que é Harmonia", "Cântigos Sagrados" (Ana Júlia), Tangos, Taças Tibetanas, "Guitarra à Capela" (João Almeida", Pandereitas, Oficina com o Grupo de Trajes e Cantares de S. Cristovão de Lafões.
- Concerto "Dueto de Cordas" (Miguel Guelpi e Maria Corte), Concerto de Taças Tibetanas, Adufeiras de Paúl, InsesunS, Punto sem Nó, Teatro de Bonecos, Peixinho Rosa, Guitarra Portuguesa em Cravo, Winga Kan, Lunduns e Modinhas de Tliquitó, João Gentil, a Presença das Formigas.

ESPAÇO CRIANÇA

O Andanças cuida da curiosidade das crianças com uma programação particular ao longo do dia:
DANÇA: Ana Lage (Dança Minhotas), Grupo da Apelação (Danças Africanas, Samba e Italianas), Rita Bastos (Hip-Hop), Pacas (Street Dance), Rita Rato e Laura Boavida (Um balão também tem sensações), Inês Rego (Dançar com a Natureza e Movimentos do corpo e da alma), Umoi Souza (Capoeira), Mercedes Prieto (Zampadanças), Monica Sava (Danças do mundo).
TEATRO: Agora Teatro (Tamborilando), Triopulante (Sabemos Porque Lemos), Encerrado para obras (Palhaço Troca o Passo), Ana Cris - Raquel Cajão - Nuno Fernandes (Pausas Lendárias da Nossa Terra), O Titeretoscópio - Mini Teatro de Bonecos com Maíra Coelho e Patricia Preiss (O Encantador Encantado / A Equilibrista / Retirantes), Carla Ribeiro - Andreia Ribeiro - Damien Rigal (Teatro Waldorf de bonecos para crianças), Kelly Roberta de Souza Varella (Quixote: as peripécias de um cavaleiro doido), Manu (MANU – Ao Sabor do Vento), Mo de vida - Comercio justo (Teatro de Marioneta).
CONTADORES: Marisa João Tavares da Costa (O Silêncio da Noite), Isabel Silva (Histórias com Marionetas), Ana Manjua (Arte do Conto).
OUTRAS ACTIVIDADES MUSICAIS, PLÁSTICAS E EXPRESSIVAS:
Carla Cristina Pita Fernandes (Chiiiuu! - Jogos musicais e sonoros para crianças), Fábio Alexandre Alves fernandes (Sinfonia dos 3 R's - construção de instrumentos musicais), Sandra Carapau (Oficina de Teatro e Oficina de Construção de Instrumentos), Elsa Sofia Lima Ferreira (Expressão Dramatica), Joana Rita (Pimpidu – Expressão Plástica), Elisa Silveira (Origami, balões, instrumentos), Irene Martins (Macramé e Expressão Plástica), Raquel Oliveira (Música para Bebés), Rute Pinto (Historias para “ver” de olhos fechados: “A Cabra Azul”), Teatrus – Rolando Tavares (Malabarismo), Inês Duarte (Yoga) - e os Bailes para Crianças!

RANCHOS

Sempre presentes, os ranchos participam ao Festival, partilhando o seu conhecimento em Danças Portuguesas. Todos os dias, poderão aprender durante a oficina e bailar à noite.
Grupo de Danças e Cantares da Serra da Gravia (Beira Alta).
Grupo de Danças Raízes Latinas (Rio Gr. do Sul - Brasil).
Grupo Folclórico das Lavradeiras de Meadela (Minho).
Rancho Folclórico S. Tiago de Silvalde - adulto e infantil (Douro Litoral-Sul).
Grupo Folclórico de Portomar - Mira (Beira Litoral).
Rancho Folclórico Os Camponeses de Riachos (Ribatejo).
Rancho da União Cultural e Folclórica da Bobadela (Estremadura).
Grupo Folclórico KUD "IVAN GORAN KOVACIC" (Croácia).
Orquestra Típica e Rancho da S.F.A.A.Coimbra (Beira Litoral).

ANDAMENTOS

Sendo o Festival feito pelos participantes, neste momento o Andanças é o que é devido aos milhares que se reencontram em Carvalhais em cada Agosto. Contudo, estamos cientes de que quando se ganha em variedade e diversidade, algo se perde em proximidade. Os Andamentos vieram em parte repôr essa experiência de contacto mais íntimo com a Natureza e as gentes locais. Dada a experiência positiva das edições passadas, regressam este ano para dar a conhecer três aldeias serranas. Cada Andamento possui um formato semelhante ao Andanças, embora dimensionado à escala e integrando programação local, o que permite participar em diversas actividades e ao mesmo tempo conviver e saborear vivências do Maciço da Gralheira.

ECO-ANDANÇAS NOVIDADES 2009

Quem não sai do Andanças pode usufruir de um momento de mais calma e frescura a seguir ao almoço, debatendo calmamente diferentes perspectivas nas eco-conversas. Este ano, claro, todas dedicadas ao Silêncio: na música ou na poesia, na pessoa ou entre as pessoas. Aguentaremos uma conversa em silêncio? Se não conseguirem, demorem-se antes na relva, convivendo. O importante em todos os casos será viver o momento, é isso estar no Andanças. E não se preocupem se a bateria do telemóvel acabou: peguem numa caneta e escrevam uma carta para casa. Ou enviem um postal para deixar os que lá ficaram invejosos com as paisagens maravilhosas da Região. Este ano será possível comprar selos e enviar cartas dentro da própria aldeia Andanças: parem para escrever o que vos vai na alma! E se deixarem de encontrar préstimo para o telemóvel, temos um ponto de recolha selectiva para aparelhos eléctricos. Este ponto junta-se a um outro de recolha de rolhas, com o qual o Andanças se soma aos que procuram preservar os montados deste país. Porque o Andanças gosta de promover boas ideias. Como a produção caseira de detergentes amigos do ambiente: continua a ser tão difícil encontrar produtos em que confiemos, que o melhor mesmo é por as mãos à obra. Este ano venha experimentar produzir detergente para a linha de lavagem Andanças! Ou então envolva-se com o tema dos fornos solares e cozinhe o seu próprio almoço com a ajuda do rei-Sol. No Andanças, o tempo dança todo por sua conta.
Programação sujeita a alterações.

10º festival intercéltico de Sendim, em Terras de Miranda ( 31 de Julho a 1 de Agosto)

«Na demanda dos sons da terra, rumámos para onde a paisagem entra nos olhos e não sai mais (Miguel Torga) e as pessoas se tornam amigas e não mais se esquecem. Mirandeses d'las arribas, gente que se confunde com a própria natureza, numa simbiose tão profunda como impenetrável, da qual emerge uma cultura de seculares origens que é seiva intemporal de uma identidade resistente que a memória colectiva oralmente transmitiu ao longo dos tempos». – MÁRIO CORREIA (Raiç e tradiçon)


Este ano realiza-se a 10ª edição do festival intercéltico em Sendim, Terras de Miranda, em pleno planalto mirandês, Trás-Os-Montes.


http://www.intercelticosendim.com/

PROGRAMA COMPLETO ( incluindo concertos e actividades paralelas)

Clássicos na rua - música nos coretos,miradouros e jardins de Lisboa ao longo do Verão


Lisboa vai estar na rua até 30 Setembro. Cinema, música, clássicos, jazz, dança, bandas, em jardins, miradouros e outros locais da cidade, todos com entrada livre

PROGRAMA

31 JULHO SEXTA-FEIRA RUÍNAS DO CARMO 21H30

ORQUESTRA METROPOLITANA DE LISBOA
Teresa Gardner, soprano
Christian Scholl, direcção musical e violino
Orquestra Metropolitana de Lisboa

Música Vienense

Johann Strauss II
Rosas do Sul, valsa [Op. 388]
Sob Trovões e Relâmpagos, polca [Op. 324]
Meu Caro Marquês, ária da opereta O Morcego
Tritsch-Tratsch-Polka
Contos dos Bosques de Viena, valsa [Op. 325]
Franz Léhar
Canção de Vilja, ária opereta A Viúva Alegre
Johann

Strauss II
Tique-Taque, polca
Louvado sejas, ária da ópera Espírito Vienense
Danúbio Azul, valsa [Op. 314]

Johann Strauss I
Marcha de Radetzky


1 AGOSTO SÁBADO MIRADOURO DE SANTA CATARINA 19H00

GUITOLÃO E O QUARTETO IBERO-AMERICANO
António Eustáquio, guitolão
Ana Beatriz Manzanilla, violino
António José Miranda, violino
Pedro Saglimbeni Muñoz, viola d’arco
Jeremy Lake, violoncelo
Obras de António Eustáquio, J. S. Bach, Bach-Paredes e Carlos Paredes
Apoio: Casa da América Latina

2 AGOSTO DOMINGO MIRADOURO DE SANTA CATARINA 19H00
QUARTETO ARABESCO
Denys Stetsenko, violino
Raquel Cravino, violino
Lúcio Studer, viola d’arco
Ana Raquel Pinheiro, violoncelo
Obras de F. J. Haydn, W. A. Mozart e L. van Beethoven

7 AGOSTO SEXTA-FEIRA JARDIM DO MUSEU DE ARTE ANTIGA 19H00

QUARTETO DA CAMERATA DE LISBOA
Otto Pereira, violino
Cristiana Abreu, violino
Pedro Falcão, viola d’arco
Nelson Ferreira, violoncelo
Obras de L. van Beethoven, F. J. Haydn e W. A. Mozart

8 AGOSTO SÁBADO JARDIM DO MUSEU DE ARTE ANTIGA 19H00
RECITAL DE PIANO
Fernando Altube, piano
Obras de J. S. Bach, F. Chopin, C. Guastavino, J. J. Botelli, H. Uribe, F. Altube e F. Liszt
Apoio: Casa da América Latina

14 AGOSTO SEXTA-FEIRA PARQUE DOS MOINHOS DE SANTANA 19H00

DUO VIENALIS
Luís Morais, violino
Ana Cosme, piano
Obras de F. Schubert, C. Debussy, A. Dvorák, V. Monti, C. Gardel e F. Kreisler

15 AGOSTO SÁBADO PARQUE DOS MOINHOS DE SANTANA 19H00

RECITAL DE PIANO
Cathal Breslin, piano
Obras de J. Brahms, F. Chopin, S. Prokofieff, Schubert-Liszt e F. Liszt

21 AGOSTO SEXTA-FEIRA MIRADOURO DE SÃO PEDRO DE ALCÂNTARA 19H00

RECITAL DE FLAUTA E VIOLONCELO

Ana van Zeller, flauta transversal
Carlos Gomes, violoncelo

Obras de T. G. Febonio, J. S. Bach, F. Danzi, H. Villa-Lobos


22 AGOSTO SÁBADO MIRADOURO DE SÃO PEDRO DE ALCÂNTARA 19H00

SETSAX QUARTETO
Pedro Rego, saxofone-soprano
Ricardo Branco, saxofone-alto
Daniel Costa, saxofone-tenor
André Cabica, saxofone-barítono
Obras de A. Piazzolla, G. Pierné, G. Gershwin e L. Florenzo

28 AGOSTO SEXTA-FEIRA JARDIM BOTÂNICO 19H00

QUARTETO LIANDARA
Daniel Ferreira, violino
António José Pereira, viola d’arco
Raquel Andrade, violoncelo
Lígia Madeira, piano

Obras de J. Brahms e W. A. Mozart


29 AGOSTO SÁBADO JARDIM BOTÂNICO 19H00

RECITAL DE CANTO E PIANO

Ângela Silva, soprano
Francisco Sassetti, piano

Obras de F. de Lacerda, C. Carneyro, A. Rebello Neves, A. Santos, E. Carrapatoso, V. Pearce
de Azevedo e H. Moraes Graça


4 SETEMBRO SEXTA-FEIRA JARDIM DO TOREL 19H00

RECITAL DE PIANO A 4 MÃOS
Inês Mendes, piano
Francisco Sassetti,piano
Obras de W. A. Mozart, M. Clementi, R. Schumann, A. Dvorák, M. Ravel, F. Poulenc e A. Rey-
Colaço

5 SETEMBRO SÁBADO JARDIM DO TOREL 19H00

RECITAL DE ACORDEÃO

José Felipe Saglimbeni, acordeão
Obras de P. Pizzigon, Pietro Deiro, Marianito Mores, Carlos Gardel, G. H. Matos Rodríguez,
Antonio Carrillo, Henry Martínez, Luís Laguna, Aldemaro Romero, Pablo Camacaro e Luís
Fragachán
Apoio: Casa da América Latina

11 SETEMBRO SEXTA-FEIRA JARDIM DA ESTRELA 19H00

RECITAL DE ACORDEÃO
Gonçalo Pescada, acordeão
Obras de J. S. Bach, D. Scarlatti, W. A. Mozart, A. Piazzolla, A. Vivaldi, I. Albéniz e
G. Rossini

12 SETEMBRO SÁBADO JARDIM DA ESTRELA 21H30

MORENO GISTAÍN DUO, RECITAL DE PIANO A 4 MÃOS
Juan Fernando Moreno Gistaín, piano
José Enrique Moreno Gistaín, piano
Obras de M. Glinka, N. Rimski-Korsakoff, M. Moszkowski, M. Ravel e M. de Falla
Apoio: Governo de Aragão



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FITAS NA RUA

Outra animação de rua que vai acontecer em Lisboa é a exibição de filmes em espaços públicos. Para ver a sua programação: aqui

27.7.09

O movimento de defesa dos Jardins do Palácio de Cristal apresentou manifesto público contra a destruição daqueles espaços verdes



O Movimento em Defesa do Jardim do Palácio de Cristal está a ponderar a apresentação de um referendo local, que leve os portuenses a manifestar a sua opinião sobre a construção de um centro de congressos no jardim.
O projecto de reabilitação do Pavilhão Rosa Mota, no jardim do Palácio de Cristal, no Porto, promete converter-se em mais um dos polémicos planos municipais.
Com efeito, ontem de manhã, o novo Movimento em Defesa do Jardim do Palácio de Cristal - criado durante a passada semana com o apoio de 40 cidadãos, entre os quais estão Pedro Abrunhosa, Regina Guimarães, Pulido Valente e Valter Hugo Mãe - organizou uma conferência de imprensa para divulgar o seu objectivo: impedir o avanço do projecto municipal.
"O jardim é uma referência da cidade. Será que os cidadãos querem ver destruído um ex-libris do Porto? É preciso fazer uma discussão pública sobre este assunto. A transformação da cidade não pode ser feita nas costas dos cidadãos", defendeu Soares da Luz, um dos porta-vozes do movimento.
"Choca-me que espaços eminentemente públicos e redutos de uma memória colectiva possam ser mexidos sem qualquer consulta pública", realçou o escritor Valter Hugo Mãe, que ali recordou as suas memórias de infância ligadas aos jardins do Palácio.
Outro dos signatário, o arquitecto Célio Costa, chamou a atenção para o facto de que a construção, no local, de um pavilhão para 1200 pessoas, implica um congestionamento do trânsito naquela zona da cidade. Por isso, defendeu a elaboração de um estudo do impacto do trânsito.
O movimento critica o modelo económico envolvido - uma parceria público-privada - e o facto de a maior fatia do capital, 8 por cento, ser entregue a privados. "Há tantos espaços mortos, tantos barracões velhos que podem ser reconstruídos, por que motivo mexer em algo que tem uma função perfeitamente definida?", indagou Valter Mãe. O movimento pretende realizar uma concentração no local e enviar uma petição à Assembleia da República.

Texto da notícia retirada do Jornal de Notícias a propósito da criação do Movimento de Defesa dos Jardins do Palácio




Manifesto

Os jardins do palácio de cristal são alvo de mais uma investida autocrática da Câmara do Porto.

A construção de um centro de congressos e reuniões empresariais nos jardins do Palácio de Cristal, com a construção de novos edifícios para reuniões empresariais e restauração, no sítio do lago e arborização envolvente, com a colocação de maquinaria para o ar condicionado no jardim e a adaptação da alameda nascente para acesso de transportes pesados, constitui uma iniciativa claramente desqualificadora daquele importante espaço verde e do equipamento público desportivo e cultural da cidade.

A importância daquela parte do jardim e do lago é enorme do ponto de vista da flora e da fauna, com elementos arbóreos antigos e raros bem como peixes e aves, o que constituem uma realidade quase única na cidade em termos de espaço público.

A actividade de serviços de terciário superior, como os congressos e as reuniões empresariais não pode ser feita à custa da ocupação de espaços verdes e de equipamentos, exactamente para salvaguardar a qualidade e tranquilidade inerentes aqueles locais face aos impactos negativos que outras actividades forçosamente trariam.

Com a iniciativa camarária e sua aprovação em assembleia municipal, sem prévia consulta aos cidadãos através de inquéritos aos utentes e cidadãos em geral em que se poderia avaliar da correcção das políticas face aos interesses dos cidadãos, constitui mais uma decisão que menoriza a democracia, por ignorar que a partilha das decisões é fundamental quando se trata de transformar a cidade em termos estruturantes.

Também o modelo económico envolvido – o das famigeradas parcerias público-privadas – com a entrega a privados dos dinheiros do QREN, que bem melhor seriam utilizados em instituições sem fins lucrativos ligadas ao desporto e à cultura , em que a autarquia se desvincula durante dezenas de anos da responsabilidade de gerir o que é propriedade pública, desponibilizando para o efeito a maior fatia de capital (80% cerca de 14 milhões de euros) e ficando com uma participação de apenas 20% , constitui em si mesmo uma demonstração de irresponsabilidade, alheamento e desinteresse pelo bem público que se torna incompreensível.

A história de exemplos infelizes na gestão camarária em que a participação pública é ignorada e pura e simplesmente trocada pelos negócios, já vai longa: Coliseu, Palácio do Freixo, Mercado do Bolhão, Mercado Ferreira Borges, Mercado do Bom Sucesso e Avenida dos Aliados.

Basta. É tempo de uma nova luta contra o poder autárquico autocrático da cidade.

Acreditamos que a ganância e a irresponsabilidade podem ser vencidas.

Acreditamos que os jardins do palácio de cristal podem ser conservados e conquistados pelos cidadãos.

Organizemo-nos num movimento de cidadãos em defesa dos jardins do Palácio de Cristal e da democracia participativa na gestão da cidade

Os/as fundadores/as do Movimento em Defesa dos Jardins do Palácio:
Soares da Luz; Pedro Gonçalves; Sara Leão; José Oliveira; Manuel Magalhães; Joel Oliveira; Jorge Sousa; Artur Duarte; Cristina Moura; Sérgio Caetano; Hugo Soares; Ricardo Coelho; Marta Calejo; Luísa Bastos; Paula Sequeiros; Pedro Varela; Niama Morais; Tiago Braga; Isabel Martins; Bruno Garcia; Ana Moreira; Francisco Guimarães; Catarina Inês; Steven Dias; Sandra Martins; Manuel Antonio; Mariana Brandão; Graça Lucena; André Vieira; Jose Silva; Ana Lemos; Armando Alves; Luis Carvalho; Jorge Carlos; Tiago Vouga; João Ferreira; Nuno Sérgio; Diana Dias.

A chacina de Candelária (morte de 8 crianças por polícias) no Rio de Janeiro foi há 16 anos




A chacina da Candelária ocorreu na madrugada do dia 23 de julho de 1993 próximo da Igreja de mesmo nome localizada no centro da cidade do Rio de Janeiro. Nesta chacina, seis crianças e dois jovens de maior idade, que dormiam na rua por não terem casa nem abrigo, foram assassinados por policias militares





Muito se especulou sobre os reais motivos da chacina, mas até hoje não se sabe por certo o que levou à realização da mesma. Duas das hipóteses mais aceitas afirmam que a chacina foi realizada por vingança dos agentes policiais ligada a motivos fúteis.


Na madrugada do dia 23 de julho de 1993, aproximadamente à meia-noite, vários carros pararam em frente à Igreja da Candelária. Logo após, vários polícias abriram fogo contra mais de setenta crianças e adolescentes que estavam dormindo nas proximidades da Igreja. Como resultado deste acto, oito jovens ( entre os quais, seis crianças de menor idade) sucumbiram às balas.


Os nomes dos oito mortos no episódio encontram-se inscritos em uma cruz de madeira, erguida no jardim de frente da Igreja:
Paulo Roberto de Oliveira, 11 anos
Anderson de Oliveira Pereira, 13 anos
Marcelo Cândido de Jesus, 14 anos
Valdevino Miguel de Almeida, 14 anos
"Gambazinho", 17 anos
Leandro Santos da Conceição, 17 anos
Paulo José da Silva, 18 anos
Marcos Antônio Alves da Silva, 19 anos



O resultado desse episódio ficou conhecido, internacionalmente, como a Chacina da Candelária e entrou, em definitivo, para o calendário como um dos piores crimes cometidos contra os Direitos Humanos e o Estatuto da Criança e do Adolescente.



REDE CONTRA A VIOLÊNCIA DOS AGENTES AO SERVIÇO DO ESTADO


A Rede de Comunidades e Movimentos contra a Violência é um movimento social independente do Estado, de empresas, partidos políticos e igrejas, que reúne moradores de favelas e comunidades pobres em geral, sobreviventes e familiares de vítimas da violência policial ou militar, e militantes populares e de direitos humanos. A Rede se constrói pela soma, com preservação da autonomia, de grupos de comunidades, movimentos sociais e indivíduos, que lutam contra a violência do Estado e as violações de direitos humanos praticadas por agentes estatais nas comunidades pobres.

Os objectivos da sua acção são:
1) Estimular e promover movimentos permanentes nas comunidades, de prevenção e denúncia da violência estatal, propiciando seu relacionamento e apoio mútuo; 2) Reduzir o número e a frequência, até a total eliminação, dos casos de mortes e violações de direitos devidas à actividade policial/militar; 3) Exigir do Estado reparação às vítimas e sobreviventes de abusos e violações cometidos por agentes do Estado; 4) Construir na sociedade uma rede de apoio jurídico às comunidades contra a violência policial/militar; 5) Construir na sociedade uma rede de apoio médico, psicológico e social às vítimas e sobreviventes da violência estatal; 6) Construir na sociedade uma rede de denúncias, ao nível nacional e internacional, de casos de violência e violações de direitos pelo Estado nas comunidades; 7) Junto com outros sectores da sociedade, lutar contra as causas económicas, sociais, históricas e culturais, da violência contra as comunidades, da criminalização e preconceitos contra os pobres e da desigualdade social.



A Rede de Comunidades e Movimentos contra a Violência surgiu no ano de 2004 como fruto da luta mais organizada das comunidades e dos movimentos sociais contra a violência de Estado, a arbitrariedade policial e a impunidade.


Inspirada em mobilizações como as das comunidades do Borel, Acari, Caju e Manguinhos, bem como na resistência incansável de mães e outros familiares de vítimas da violência policial, a Rede (na época denominada Movimento Posso me Identificar) organizou em 16/04/2004 a manifestação, ao completar-se um ano da chacina que tirou a vida de quatro jovens no Borel em 2003. Na ocasião, foi apresentada uma série de propostas e reivindicações ao poder público, que acabaram sendo respaldadas pelas Conferências Estadual e Nacional de Direitos Humanos, realizadas naquele ano. Entretanto, até o momento isso não passou de formalidade, porque desde então as práticas e métodos da polícia face às comunidades e populações pobres não mudaram nada, e os policias envolvidos em matanças e grupos de extermínio continuam sentindo-se muito seguros e certos da impunidade, como o prova a chacina da Baixada de 31/03/2005, que tirou a vida de pelo menos 29 pessoas numa só noite.


http://www.redecontraviolencia.org


23.7.09

Decorre no Recife o 29º encontro de estudantes de pedagogia sobre a educação libertária(Educação e periferias:disciplinamento,controle e resistências)



29º Encontro Nacional (no Brasil) de Estudantes de Pedagogia
EDUCAÇÕES E PERIFERIAS: DISCIPLINAMENTO, CONTROLE E RESISTÊNCIAS


Se a pergunta - como se pode ser anarquista, hoje? - pode ser feita, a resposta parece imediata: instalando a ética e a política sobre o perpétuo terreno da resistência. Palavra-mestra, ambição cardinal do libertário. Resistir, a saber, nunca colaborar, nunca ceder, guardar em poder de si tudo que faz a força, a energia e a potência do indivíduo que diz não a tudo aquilo que visa a diminuição do seu império, se não o puro e simples desaparecimento de sua identidade. ( ONFRAY, 2001, p. 195, apud GALLO, 2007, p. 241).

De 19 a 25 de julho de 2009 realiza-se o 29º ENEPe, Encontro Nacional de Estudantes de Pedagogia, no estado de Pernambuco. O evento, organizado por estudantes de Pedagogia de todo o Brasil, terá como objectivo discutir o papel das diversas escolarizações e demais práticas educativas em regiões periféricas, procurando construir aproximações entre estas realidades a fim de identificar experiências e potenciais de disciplinamento, controle e resistências.

Na programação do 29º ENEPe está previsto a realização de palestras, mesas redondas, grupos de discussão, oficinas e actividades culturais, constituindo um processo formativo de vivência que o encontro pretende oportunizar


OBJECTIVOS

Objetivo Geral:
Discutir as contribuições dos fenómenos da escolarização em diálogo com outras práticas educativas em regiões periféricas, na perspectiva de visualizar espaços de disciplinamento, controle e resistências.
Objetivos Específicos:
· Confrontar distintas realidades educacionais vivenciadas em diversas periferias do cenário nacional.
· Identificar perspectivas de variadas práticas em educação formal e não-formal nestas localidades.
· Destacar as contribuições d@s educadoras/es e instituições indo de ou ao encontro da construção de espaços de liberdade.
· Pensar indicativos para construir trilhas de educações emancipatórias



O Movimento Estudantil de Pedagogia (MEPe) há muito defende ideias que já se tornaram lugares-comuns; tão absolutos que já não paramos para reflectir sobre eles. Exemplo: a sociedade que temos não nos serve, pois se sustenta na exploração e na desigualdade. Nos Encontros Nacionais, ponto alto de debates e discussões do MEPe brasileiro, observamos que isto é reafirmado, às vezes mais, outras menos, com algumas ênfases e ponderações próprias, mas o sentido em alguma medida parece comum. No entanto, quais nossos projectos de sociedades ou o que esperamos não mais cometer em possíveis novas relações sociais? E mais: o que estamos fazendo em nosso quotidiano, em nosso principal lócus de trabalho que ainda tem sido a escola, por mais que muit@s discordem, para construir essa nova sociedade, para fazer a revolução tão alardeada aos quatro ventos do mundo? A própria ideia de revolução precisa ser melhor compreendida, já que vivemos esperando o “dia D”. Quais nossos referenciais para outros mundos possíveis? E o que viriam mesmo a ser processos revolucionários?


A educação, o que tem a ver com isso?

Diante de tal complexa realidade, como podemos pensar o papel da educação na construção de outros mundos possíveis? Como construir processos educativos cujo principal referencial seja o cuidado com a vida e não a formação de subjectividades submissas e dóceis? Como se constitui uma educação que realize as transformações políticas, económicas, culturais e sociais necessárias? (MESZARÓS, 2005).

Muito se questiona a respeito da actuação, função ou papel da escola na sociedade. Cada vez mais se torna evidente que o processo de exclusão educacional não se dá apenas na questão do acesso à escola, mas também dentro dela. O que estamos colocando em xeque é a reprodução da estrutura de valores que contribui para perpetuar uma concepção de mundo a serviço das variadas e difusas formas de dominação, inclusive em nível macro via implementação política dos processos educacionais, que praticam e agravam o apartheid social, ou uma inclusão perversa com roupagem politicamente correcta, que mais contribuem para o que se tem chamado de governamentalidade de que para possibilitar condições de liberdade.


Brandão (1995) afirma que ninguém está livre da educação, pois esta se faz nas mais variadas formas e lugares, tendo se institucionalizado com o surgimento da escola. A partir de então, a escola se torna socialmente reconhecida e promotora oficial da educação. Mas por isso mesmo não podemos entendê-la como natural ou indispensável. Como ela surge? De onde? A serviço de que e contra o quê? (Beltrão, 2000; Corrêa, 2003; Sá, 2003). E a escola estatal, que podemos pensar e fazer dela?


A assunção da educação por parte do Estado pela necessidade da formação de quadros da/para burocracia. O Estado assume o controle efectivo sobre os métodos de ensino, materiais didácticos e selecção do corpo docente. Os republicanos foram outros grandes entusiastas da responsabilidade do Estado com a educação básica, influenciados pelo ideário positivista, que defendia a educação como um meio de formar cidadãos e pessoas civilizadas (GALLO, 2007).

Porém, esse movimento não se deu apenas por parte dos liberais; houve pressão popular por mais escolas, especialmente do movimento operário do início do século XX, em suas diversas vertentes. Os socialistas acabaram levando ao extremo a concepção liberal do Estado como guardião da igualdade de oportunidades para todos, e exigiram que o Estado oferecesse mais escolas para as crianças e adultos. Viam na educação uma forma de o povo tomar consciência da exploração sofrida e optar pela transformação social


Depois dos socialistas, os anarquistas predominaram durante duas décadas no movimento operário, e buscaram um afastamento táctico e metodológico do Estado, abrindo inclusive escolas próprias.


Percebemos que, embora com diferentes motivações e interesses, liberais, socialistas e comunistas concordaram com a necessidade de que a educação fosse gerida pelo Estado, ao contrário d@s anarquistas. Mas o que é o Estado?!

E a escola, o que é? Fora dos discursos hegemónicos, trata-se de uma máquina de disciplinamento e controle que tem sido o principal instrumento para propagar e reforçar os ideais elitistas, promover e acentuar as desigualdades sociais tão expressivas em nosso país (CORRÊA, 2003).

Com base nas reflexões levantadas, defendemos a nossa escolha deste tema levados pela inquietação de que o modelo escolar pouco evolui e pouco se afasta do processo massificador, alienador e da excludente prática desumanizante. As instituições escolares se apresentam no mais intenso declínio, principalmente aquelas que atendem à classe trabalhadora; propomos então que se faça o caminho inverso, onde possamos ir de encontro ao actual padrão de escolarização/educação, e possamos permitir que @s educand@s tornem-se sujeitos críticos, políticos e conscientes de suas possibilidades enquanto gente, de seus direitos enquanto seres humanos.


É hora de romper com actuais paradigmas da educação e escolarização. É hora de “deseducar”.(?) Sem contar que:

"Estamos tão acostumados a conviver com a instituição escolar, que nos parece difícil discutir o seu funcionamento, a sua organização. Na verdade, o que é preciso fazer, antes de gastarmos tantos esforços para aprimorar a escola, é discutirmos as premissas básicas do seu sistema organizacional" (SÁ, 2003, p. 45).

Então, precisamos ir além da inculcação que nos tem sido imposta com a redução da educação à escolarização e o silenciamento das várias possibilidades educativas ao longo da vida. Para possibilitar espaços de construção de liberdades libertárias e a libertação da educação sequestrada pela escola, precisamos tentar libertação do que nos têm inculcado de se apenas “pensar dentro do até então pensado, e agir nos limites do até então realizado” (PEY in BELTRÃO, 2000, p. 10). Por que pensar educação tem de ser pensar escola? A que esta instituição tem servido? O que tem sido produzido dentro da lógica escolarizante tão em vigor no pensamento social e educacional?


É momento propício para se experimentar a oficina, as conversações, as dúvidas e os transtornos, intempestividades, coisas ágeis, corriqueiras e contundentes com uma criança ou jovem; avançar sobre o que ficou obstruído pela educação centralizadora que vai do Estado às professorinhas, aos agentes comunitários, “ongueiros” e educadoras nacionais de cima pra baixo e de baixo pra cima, incluindo os professores e universitários, da graduação a pós-doc” (Passetti in Corrêa, 2006, p.10).


No geral assim estão organizadas as actividades do Encontro:

Plenária inicial
Momento de definição do Acordo de Convivência, repasses de informações gerais do Encontro, dar as boas-vindas...

Mesa de Abertura
Introdução ao tema geral do encontro, ampla contextualização do problema trazido pelo tema e levantamento de problematizações a serem desenvolvidas ao longo do encontro.

Mesas redondas
Possibilitar discussões acerca de problemáticas relacionadas ao tema geral do encontro em dialogo com seus eixos temáticos. Serão compostas por debatedores com falas de 15 ou 30 minutos (cada), seguidas de debate.

Rodas de diálogo
Rodas acontecendo simultaneamente com temáticas distintas. É uma prática comum nos movimentos sociais trabalhar em roda em dinâmica de diálogo.

Vivências
Trocas de relatos de experiências educacionais entre os estados, por meio de dinâmicas e processos os mais diversificados possíveis para maior interação dos sujeitos nos grupos.

Subver-Cine
A exemplo dos consagrados cine-debates, a proposta é instigar momentos de interação do filme com a realidade.

Dia Livre
Pensamos ainda em sugerir algumas atividades para o dia livre, que possibilitem uma visão do Recife e de Pernambuco que vá alem do mero turismo elitista. Temos o Barco - escola, proporcionado pela Prefeitura do Recife para conhecer a cidade pelo Rio Capibaribe, passando pelos principais trechos de mangue. Há ainda o Recife Antigo, a Ciranda de Lia na Ilha de Itamaracá, a Casa da Rabeca do Mestre Salustiano, Olinda e Sítio Histórico, entre outros lugares.

Plenária Final
Momento de definição dos planos de luta e de ação escolhidos pel@s estudantes de Pedagogia que participaram do encontro, a serem defendidos e cumpridos por eles até o ENEPe de 2010 e também momento de avaliação do 29º ENEPe.




REFERÊNCIAS
BELTRÃO, Ierecê Rego. Corpos dóceis, mentes vazias, corações frios. São Paulo: Imaginário, 2000.
BETTO, Frei. Desafios da Educação Popular. São Paulo: CEPIS, 2000.
BRANDÃO, Carlos Rodrigues. O que é educação? São Paulo: Brasiliense, 1995.
CORRÊA, Guilherme Carlos. Educação, comunicação, anarquia: procedências da sociedade de controle no Brasil. São Paulo: Cortez, 2006.
GALLO, Sílvio. Deleuze e a educação. 2ª Ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2008.
GALLO, Sílvio. Pedagogia Libertária: Anarquistas, Anarquismos e Educação. São Paulo: Imaginário: Editora da Universidade de Federal do Amazonas, 2007.
MESZARÓS, István. Educação para além do capital. São Paulo: Boitempo, 2005.
PEY, Maria Oly (org.) Recordando Paulo Freire: Experiências de Educação Libertadora na Escola. Rio de Janeiro: Achiamé, 2002.
SÁ, Raquel Stela de. Do corpo disciplinar ao corpo vibrátil - Uma abordagem libertária contemporânea. Rio de Janeiro: Achiamé, 2003.
SALES, Ivandro da Costa. Educação Popular – um perspectiva, um modo de atuar (Alimentando um debate). In: MELO NETO, José Francisco de; SCOCUGLIA, Afonso Celso. Educação Popular: Outros Caminhos. João Pessoa: Editora Universitária, 1999.




Relação dos trabalhos a serem apresentados:

ESTUDOS HISTÓRICOS (Comunicações orais)

1. CONSIDERAÇÕES ACERCA DA EDUCAÇÃO NATURAL DE ROUSSEAU: A CATEGORIA “HOMEM LIVRE” E SUA FORMAÇÃO

2 A EDUCAÇÃO DE CRIANÇAS COMO PRÁTICA LIBERTÁRIA

3. A contribuição da escola na fragmentação da identidade do negro brasileiro: uma analise histórica.

4. BIBLIOTECAS EM FAMÍLIAS DE MEIOS POPULARES: DESCRIÇÃO DO ESPAÇO FÍSICO DO ACERVO DE UMA “NOVA LEITORA” CONSTITUÍDO ENTRE AS DÉCADAS DE 60 E 90 DO SÉCULO XX.

5. TRABALHO NA CRIAÇÃO DO CENTRO DE MEMÓRIA DO CAP-UERJ

6. “DE PÉ NO CHÃO TAMBÉM SE APRENDE A LER, ESCREVER E PENSAR:
A história que a escola e os livros didáticos não contam

7 . POLÍTICAS EDUCACIONAIS DO REGIME MILITAR

8. ESCOLA NORMAL NO BRASIL: UMA LONGA TRAJETÓRIA

9. FORMAÇÃO DE PROFESSORES E PRODUÇÃO DE MATERIAIS DIDÁTICO-PEDAGÓGICOS EM HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA E AFRICANA EM PETROLINA-PE

10. A história do Movimento Estudantil da UERJ: espaçotempo de formação e produção de conhecimento

11. O ACERVO FOTOGRÁFICO DA UERJ: A TRAJETÓRIA DE UM PROFESSOR NEGRO NA UNIVERSIDADE

12. A literatura presente nas narrativas orais dos quilombolas de Quatis

13. O USO DO TURNO DA NOITE PARA A EXPANSÃO DA EDUCAÇÃO.

14. DO LADO BOM DA BARREIRA: TRAJETÓRIAS E ESTRATÉGIAS SOCIAIS E ESCOLARES DE RAYMUNDO AUGUSTO DA SILVA MAIA (1900-1990)

15. Um olhar Negro e Rural para a Educação Popular no Brasil

16. HISTÓRIA DAS EXPERIÊNCIAS ARTÍSTICAS E PEDAGÓGICAS DOS ANARQUISTAS: A EDUCAÇÃO E O TEATRO ANARQUISTAS

17. A FEMINIZAÇÃO DO MAGISTÉRIO NO MUNICÍPIO DE NOVA IGUAÇU, NA PRIMEIRA METADE DO SÉIVAÇÃO DE LIBERDADE: DIREITO A CIDADANIA EM MEIO A GRADESCULO XX.

18. LINHAS GERAIS SOBRE A FORMAÇÃO DOS ESPAÇOS ESCOLARES CARIOCAS NOS ANOS 20/30


GÉNEROS, DIVERSIDADE E ORIENTAÇÃO SEXUAL (comunicações orais)

1. O Negro no Espaço escolar: Considerações simbólicas do processo de exclusão

2. O PROBLEMA DA CONTRIBUIÇÃO ÉTICA E MORAL DO ENSINO RELIGIOSO PARA A FORMAÇÃO HUMANA

3. O RACISMO COMO INSTRUMENTO DA DESCONSTRUÇÃO DA IDENTIDADE NA POPULAÇÃO AFRO-DESCENDENTE

4. POLITICAS AFIRMATIVAS E A IMPLANTAÇÃO DE COTAS PARA NEGROS NAS UNIVERSIDADES PÚBLICAS FEDERAIS BRASILEIRAS.

5. Revendo os conceitos: Por uma educação não sexista

6. SEXUALIDADE, GÊNERO E EDUCAÇÃO EM UM CURSO DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES.

7. O INGRESSO DE ESTUDANTES INDÍGENAS NA UNIVERSIDADE: AÇÕES AFIRMATIVAS E REPRESENTATIVIDADE

8. TRABALHANDO HISTÓRIAS AFROBRASILEIRAS:Democratização dos espaços escolares

9 A IMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÃO ESPECIAL E INCLUSIVA NA FORMAÇÃO INICIAL DOS PROFESSORES

10. A NEGAÇÃO DA NEGRITUDE BRASILEIRA NO ESPAÇO ESCOLAR

11. ALGUNS CONCEITOS IMPORTANTES E PRESENTES NAS DISCUSSÕES SOBRE AS QUESTÕES ETNICO-RACIAIS EM EDUCAÇÃO

12.CULTURA POPULAR E ESCOLA: O CONFLITO DAS RELAÇÕES

13. DISCURSOS DOCENTES: PROBLEMATIZANDO OS CURSOS DE FORMAÇÃO DE PROFESSOR E A FORMAÇÃO DOCENTE EM RELAÇÃO À DIVERSIDADE SEXUAL

14. DISCUTINDO AS QUESTÕES DE GÊNERO NO CURSO DE PEDAGOGIA DA UFPB: entre o desejo e a realidade.

15. DIVERSIDADE CULTURAL E EDUCAÇÃO: PERSPECTIVAS DE TRANSFORMAÇÃO SOCIAL



ESPAÇOS ESCOLARES E NÃO-ESCOLARES (comunicações orais)

1. De um tempo-lugar para o mesmo lugar-tempo

2. A GESTÃO DEMOCRÁTICA COMO MECANISMO DE QUALIDADE NO CONTEXTO EDUCACIONAL

3. a criança e a cidade: A EScRITA DA CIDADE NOS ESPAçOS INFANTIS

4. EDUCAÇÃO NO TERREIRO E O TERREIRO NA EDUCAÇÃO: INTERFERÊNCIAS NA CONSTRUÇÃO SUBJETIVA

5. Práticas de Ensino na escola indígena Guarani

6. A Indústria Cultural para Adorno e Horkheimer - Cruzamentos com Foucault: algumas questões para escola hoje.

7. REFLETINDO SOBRE NOVAS PROPOSTAS DE EDUCAÇÃO NO AMBIENTE HOSPITALAR: O APOIO DE RECUROS TECNOLÓGICOS

8. PEDAGOGIA DO AFETO E VIVÊNCIAS CORPORAIS NOS ESPAÇOS ESCOLARES



EDUCAÇÃO E TECNOLOGIA (Comunicação oral)

1. A VIRTUALIZAÇÃO DO MUNDO: (RES) SIGNIFICANDO ESPAÇO E TEMPO (com. oral)

2. FUTURO: MEDIDAS POLÍTICO-SOCIAIS E A INFLUENCIA DAS NOVAS TECNOLOGIAS EDUCACIONAIS

3. PUBLICIDADE E EDUCAÇÃO: O PODER PEDAGOGIZADOR DOS ANÚNCIOS TELEVISIVOS E SEUS REFLEXOS EM SALA DE AULA

4. RÁDIOS INDEPENDENTES E A CONSTRUÇÃO DA COMUNICAÇÃO EM PROL DA EDUCAÇÃO



EDUCAÇÃO E TRABALHO (comunicação oral)

1. A DISCIPLINA TRABALHO E EDUCAÇÃO E A FORMAÇÃO DO/A PEDAGOGO/A

2. O NOVO CURRÍCULO DO CURSO DE PEDAGOGIA, UMA ANÁLISE MARXISTA SOBRE A PROBLEMÁTICA

3. O TRABALHO E SUAS IMPLICAÇÕES CAPITALISTA NA ESCOLA PÚBLICA DE GOIÂNIA

4. A NOVA INSTITUCIONALIDADE DA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL NO BRASIL: O PROJETO ESCOLA DE FÁBRICA

5. TRABALHO E EDUCAÇÃO – COMPREENDENDO ESTA RELAÇÃO ATRAVÉS DE VISITAS ÀS ESCOLAS TÉCNICAS DO RIO DE JANEIRO

6. A UTILIZAÇÃO DO TRABALHO E DA EDUCAÇÃO COMO INTRUMENTOS DE CONTROLE, DOMINAÇÃO E EXPLORAÇÃO

7. A RELAÇÃO TRABALHO EDUCAÇÃO

8.O PROGRAMA DE PROMOÇÃO DA REFORMA EDUCATIVA NA AMÉRICA LATINA E CARIBE E POLÍTICA NEOLIBERAL – ANÁLISE DOCUMENTAL BIBLIOOGRÁFICA


EDUCAÇÃO E ESTADO (comunicação oral)


1. QUANDO A EDUCAÇÃO FORMAL É INFORMAL:uma análise das escolas numa comunidade popular de Imperatriz.

2. SENTIMENTOS TRANSMITIDOS PELAS MÃOS – LIBRAS E O ESTADO

3. PRECONCEITOS VS IGUALDADES: A IMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÃO, POLÍTICAS PÚBLICAS E AÇÕES AFIRMATIVAS; PARA SUPERAÇÃO DAS MAZELAS HISTÓRICAS VIVIDAS PELAS ‘MINORIAS.

4. O DIREITO AO ENSINO FUNDAMENTAL E SUA EFETIVIDADE NO SISTEMA BRASILEIRO

5. RESPONSABILIDADE SOCIAL: ELEMENTOS PARA O DEBATE ACERCA DA NOVA PEDAGOGIA DA
HEGEMONIA NO ENFRENTAMENTO DA “QUESTÃO SOCIAL” NO BRASIL CONTEMPORÂNEO

6. A ATUAÇÃO DO ESTADO PARA O DELINEAMENTO DA EDUCAÇÃO SUPERIOR NO BRASIL E NO PARÁ VIA FINANCIAMENTO DA PESQUISA

7. A desconstrução contra a filosofia mercenária
(Uma crítica ao ensino da filosofia universitária)

8. A UTILIZAÇÃO DO TRABALHO E DA EDUCAÇÃO COMO INSTRUMENTOS DE CONTROLE, DOMINAÇÃO E EXPLORAÇÃO

9. Escolarização em conflito; um estudo sobre a relação

10. ESPAÇOS DE PRIVAÇÃO DE LIBERDADE: DIREITO A CIDADANIA EM MEIO A GRADES NO SÉCULO XX.

11. POLÍTICAS PÚBLICAS PARA A EDUCAÇÃO BÁSICA DAS CLASSES POPULARES E A REALIDADE DE EXPERIÊNCIAS DOS SUJEITOS DA EDUCAÇÃO DO CAMPO EM BASES DA ALTERNÂNCIA.



TEORIAS DA EDUCAÇÃO LIBERTÁRIA (Comunicação oral)


1. CONTROLE E DISCIPLINA ATRAVÉS DO DIALOGO: PERSPECTIVAS DE EMANCIPAÇÃO Á ADOLESCENTES EM CONFLITO COM A LEI

2. A PEDAGOGIA DE CELESTIN FREINET: UMA NOVA FORMA DE EDUCAR

3. AVALIAÇÃO NOS AMBIENTES DE APRENDIZAGEM: UMA PRÁTICA DE PUNIÇÃO E CONTROLE OU DE FORMAÇÃO E DESENVOLVIMENTO.

4. OS PROJETOS DE TRABALHO E A DINÂMICA DOS CONTEÚDOS: UM PROCESSO LIBERTÁRIO DE ELABORAÇÃO CONCEPTUAL

5. A DESCONSTRUÇÃO CONTRA A FILOSOFIA MERCENÁRIA (UMA CRÍTICA AO ENSINO DA FILOSOFIA UNIVERSITÁRIA)

6. EMANCIPAÇÃO FREIRIANA – ESBOÇO CRÍTICO PARCIAL DA PEDAGOGIA LIBERTÁRIA AOS ENGODOS DE PEDAGOGIAS SALVÍFICAS IDEOLÓGICAS

7. ESTRATÉGIAS ANARQUISTAS - POR UMA EDUCAÇÃO POR VIR (uma breve introdução)

8. A IGUALDADE E A LIBERDADE NA EDUCAÇÃO: POR UMA PEDAGOGIA LIBERTADORA

9. QUAL O PAPEL DO PROFESSOR DE GEOGRAFIA?

10. EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS NA EDUCAÇÃO CORPORATIVA EMANCIPAR OU INSTRUMENTALIZAR?


OFICINAS (geral)


1. O LÚDICO NO EMSINO DE MÚLTIPLOS E DIVISORES: GEOMETRIA PLANA COM QUEBRA-CABEÇAS

2. O RESGATE DE BRINCADEIRA POPULARES NA SALA DE AULA

3. ORIGAMI

4. Confecção de Fanzines

5. “CONSTRUINDO A NOSSA CIDADANIA”

6. CONTOS E LENDAS AFRODESCENDENTES

7. OFICINA DE FANZINE: UM REBULIÇO NO MOVIMENTO ESTUDANTIL DE

8. PEDAGOGIA ATRAVÉS DO FANZINE.

9. A LEITURA E A ESCRITA RESSIGNIFICANDO OS VALORES NA EDUCAÇÃO PRISIONAL.

10. Teatro de Meia

11. Contação de histórias: uma forma de expressão

12.Uso de Tecnologias Assistivas no processo educacional de pessoas com deficiência motora e/o intelectual.

13. MINHAS MEMÓRIAS CONTAM NOSSA HISTÓRIA

14. OFICINA PEDAGÓGICA: RESGATANDO OS VALORES AMBIENTAIS NA PERIFERIA

15. PREVENÇÃO DA HOMOFOBIA NA FORMAÇÃO DOCENTE

16. AS CARÊNCIAS SOCIAIS E A EDUCAÇÃO INFANTIL

17. A DIVERSIDADE QUE NOS CERCA

18. A LIBRAS COMO INSTRUMENTO DE SOCIALIZAÇÃO E COMO A SEGUNDA LÍNGUA BRASILEIRA: UMA CONTRIBUIÇÃO PARA SURDOS E OUVINTES

19. O PAPEL POLÍTICO DO PROFESSOR NA FORMAÇÃO DA IDENTIDADE DA CRIANÇA


RELATOS DE EXPERIÊNCIA (geral)


1. PLANO DE AULA: A NECESSIDADE DIÁRIA DO PROFISSIONAL DA EDUCAÇÃO.

2. A EDUCAÇÃO DO CAMPO EM MACAÍBA. UMA REALIDADE?

3. A EDUCAÇÃO DO MST COMO PRINCÍPIO FORMADOR DE NOVOS SUJEITOS

4. ADOLESCENTES INFRATORES OU INFÂNCIA A PERIGO: O descaso governamental para crianças e adolescentes em situação de rua

5. ANÁLISE DE UM CONTEXTO ESCOLAR E A ESFERA PÚBLICA DE ENSINO

6. Criando meu próprio livro - Uma Vivência em Classe Alfabetizadora.

7. RÁDIO-ESCOLA: UM NOVO AMBIENTE PEDAGÓGICO DE EDUCAÇÃO - A ONG Catavento comunicação e educação e o Projeto Segura Essa Onda.

8. HIP HOP, EDUCAÇÃO E PARTICIPAÇÃO POLÍTICA NA PERIFERIA DE SOBRAL-CE

9. “MENINA BONITA DO LAÇO DE FITA” – UM RELATO DE EXPERIÊNCIA COM A LITERARATURA AFRO-BRASILEIRA EM UMA ESCOLA MUNICIPAL DE PETROLINA- PE

10. Reflexão sobre a Pedagogia Hospitalar em alguns hospitais da cidade do Recife: em respeito ao direito à educação da criança e do adolescente

11. O ENSINO DE HISTÓRIA NA EDUCAÇÃO INFANTIL EM ALGUMAS ESCOLAS DA CIDADE DO RECIFE.

12. A EXPERIÊNCIA NO PROGRAMA DE VIVẼNCIA ESTUDANTIL CAMPONESA – PROCAMPO - EM COMUNIDADES TRADICIONAIS EM MUNICIPIOS DO PARÁ

13. RELAÇÕES INTERPESSOAIS NOS ESPAÇOS EDUCACIONAIS: INSTRUMENTO DE TRANSFORMAÇÃO SOCIAL

14. APOIO PEDAGÓGICO POPULAR

15.ACESSE SEU SITE INTERIOR ATRAVÉS DE UMA LINGUAGEM UNIVERSAL.

16.RÁDIOS INDEPENDENTES E A CONSTRUÇÃO DA COMUNICAÇÃO EM PROL DA EDUCAÇÃO

17. A PRÁTICA PEDAGÓGICA DA REDE DE ESCOLAS FAMILIAS AGRÍCOLAS INTEGRADAS DO SEMIARIDO: CONHECENDO A PEDAGOGIA DA ALTERNÂCIA.

18. Betty Boop e Pucca: as representações do corpo da criança na escola

19. EDUCAÇÃO PRISIONAL: ENTRE O PRESCRITO E O VIVIDO NO PSME II

20. Mobilização Social dos moradores da Horta Comunitária a respeito da construção de um viveiro de mudas nativas para reflorestamento

21. EDUCAÇÃO AMBIENTAL: EXPERIÊNCIAS EM ESCOLAS PÚBLICAS DE PERIFERIA

22. CULTURA POPULAR E ESCOLA: O CONFLITO DAS RELAÇÕES

23. NÃO TE APEGA! POSTURAS AFETIVAS DE ALUNAS CONTEMPORÂNEAS

24. VIDA RURAL, VIDA ORAL E VIDA AFRICANA: a luta fundiária das comunidades quilombolas.

25. FORMAÇÃO DE PROFESSORES E PRODUÇÃO DE MATERIAIS DIDÁTICO-PEDAGÓGICOS EM HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA E AFRICANA EM PETROLINA-PE

26. RÁDIO-ESCOLA: UM NOVO AMBIENTE PEDAGÓGICO DE EDUCAÇÃO



TOTAL DOS TRABALHOS A APRESENTAR:
Comunicações orais: 75
Relatos de experiências: 26
Oficinas: 18





PROGRAMAÇÃO


1º DIA – 19/07/09 (DOMINGO)


MANHÃ:
8:00h às 12:00h
Chegada das delegações e
Credenciamento
Das (os) participantes
………………………….
TARDE
14:00h às 16:00h
Credenciamento
16:00h às 18:00h
PLENÁRIA DE ABERTURA:
Aprovação do regimento do encontro, escolha do que será defendido e acertos para as intervenções públicas.
……………………
NOITE
18:00h às 19:20h
Jantar
19:30hs
MESA DE ABERTURA:
Educações e Periferias: disciplinamento, controle e resistências.
SUBVER-CINE
The Wall;
1984
Edukators
“Francisco Ferrer (100 anos)”
……………………………
CULTURAL
Atividade Cultural
22:00h
“Pernambuco dá as boas Vindas”.
(A proposta é que sejam só os ritmos da cultura pernambucana).



2º DIA – 20/07/09 (SEGUNDA-FEIRA)


MANHÃ
6:30h às 8:00h
CAFÉ DE MANHÃ
8:10h às 12:00h
MESA 2:
“Conjunturas, condicionamentos e resistências”
…………………………………..
TARDE
12:00h às 13h:30h
ALMOÇO
14:00h às 17:30h
Rodas de diálogo simultâneas:
1.“A escola – que bicho é esse?”
2.“Educações - o público, o estatal e o privado: teorias e experiências do problema”
3.”Mídias, novas tecnologias e educação à distância”;
4.“Visões hegemônicas na Pedagogia atual – a apropriação do construtivismo pelo Estado”;
5.“Educação para o trabalho no século XXI: caminho para transformação?”
6. “Conjuntura Política – ainda a definir o recorte”.
7. “Educação Inclusiva: desafios e conquistas”.
8. Abolicionismo Penal
9. Criminalização dos movimentos sociais
……………………………
NOITE
18:00h às 19:20h
Jantar
19:30h às 22:00h
MESA 3:
“Educação Libertária: Pressupostos, implicações, limitações, perspectivas”
MESA 4:
“Processos Educativos dos Movimentos Sociais”
SUBVER-CINE
A língua das mariposas;
A Revolução dos Bichos
V de Vingança
………………………………
CULTURAL
Atividade Cultural
22:00h
“Noite dos Estados”.
Cada estado participante ficará responsável pelos eventos artístico-culturais desta noite.


3º DIA - 21/07/09 (TERÇA-FEIRA)


MANHÃ
6:30h às 8:00hs
CAFÉ DE MANHÃ
8:10h às 11:30h
“Pedagogias”:
Espaços para conhecer novas e diferentes formas de intervir no mundo através da educação:
1. Ecopedagogia (Thomas Enlazador/ Cecília Costa);
2. Waldorf -
3. Hospitalar – (Cecília Soares, Milena Lopes e Priscila Amazonas)
4. Musical – (Maestro Forró).
5. Pedagogia da Terra – (Rubineuza).
6. Teatro - (Everson Melquíades/Kalina Aguiar/Francisco);
7. Empresarial –
(Ana Cristina Baptistela);
8. Contribuições Freirianas – (Tedesco).
9. Pedagogia Griô – pegar contatos com Gabriel Santana.
10. Escola Racionalista
11. Auto-gestão educativa
…………………………
TARDE
12:00h as 13:30h
ALMOÇO
14:00h às 16:00h
MESA 5:
“Educação e luta pela terra”
MESA 6:
“Educação e luta por moradia”
MESA 7:
“Educação e luta d@ trabalhador/a: para além do sindicalismo”
16:00h as 17h:40h
Rodas de vivência:
Divisão por estados.
Relatar experiências educativas que conhecem em seus estados; pensar o que há de semelhante e de distinto; elementos e de emancipação e dominação…
…………………..
NOITE
18:00h às 19:20h
JANTA
19:30h
APRESENTAÇÃO DE TRABALHOS I
Comunicação Oral (15)
Relatos de Experiências (15)
SUBVER-CINE
Um poquito de tanta verdade;
Quanto vale ou é por quilo?;
Pro dia nascer feliz;
CULTURAL
“NOITE DA CULTURA PERIFÉRICA LATINO - AMERICANA E AFRICANA”.


4º DIA – 22/07/09 (QUARTA-FEIRA)


MANHÃ
6:30H às 8:00h
CAFÉ DE MANHÃ
8:00h às 09:00h
Organização do Ato Público
8:00H às 11:30h
ATO PÚBLICO (OFICINAS)
Ida às escolas e/ou a outros espaços educativos para aplicação das oficinas e oferecimentos de oficinas também para @s participantes na sede do encontro.
ATO PÚBLICO (PASSEATA)
E em paralelo acontecerá a saída para o ato público para aquel@s que querem participar dele.
…………………..
TARDE
12:00h às 13:30h
ALMOÇO
14:00h às 15:40h
Sessão de curta-metragem e exposição fotográfica:
Propostas de curtas:
1. “A invenção da infância”;
2. “ Ilha das flores”;
3. Guerra de baixa Intensidade na Zona da Mata Norte de Pernambuco
16:00h às 17:40
Plenária de socialização sobre as vivências nas oficinas e na passeata.
…………………..
NOITE
18:00 às 19:20hs
JANTA
19:30h às 22:00h
MESA 8:
“Cultura, arte e educação: manifestações da periferia que resiste”.
SUBVER-CINE
Rompendo com as velhas idéias (Revolução Cultural Chinesa)
A máquina da guerra: a juventude hitlerista
A globalização vista pelo lado de cá
…………………..
CULTURAL
22:00h
“Noite das Periferias”. (A proposta é tocar só o que rola nas periferias do Brasil)


5º DIA – 23/07/09 (QUINTA-FEIRA)


MANHÃ
06:30h às 08:00h
CAFÉ DA MANHÃ
DIA LIVRE


6º DIA - 24/07/09 (SEXTA-FEIRA)


MANHÃ
6:30h às 8:00h
CAFÉ DE MANHÃ
8:00h às 11h30h
MESA 9:
“As políticas públicas para a educação básica: Brasil alfabetizado, Educação fundamental de 09 anos e FUNDEB”.
MESA 10:
“Políticas públicas para a educação Superior: Reforma Universitária, PROUNI, REUNI e sistemas de cotas”.
…………………..
TARDE
12:00h às 13:30h
ALMOÇO
14:00 às 16:00hs
MESA 11:
“Diversidade: e eu com isso?
MESA 12:
Políticas Educacionais na Educação: uma Perspectiva Libertária
16:00h às 18:00h
GDT’s (propostas):
Gênero, Etnia, ME, Nova Lei de Estágio, Regulamentação da Profissão d@ Pedagogo, Avaliação da aplicação das DCN’s. Reforma Universitária, Assistência Estudantil, Educação Inclusiva, etc;
…………………..
NOITE
18:00h às 19:20h
JANTA
19:30h às 22:00h
APRESENTAÇÃO DE TRABALHOS II
Comunicação Oral (15)
Relatos de Experiências (15)
SUBVER-CINE
Laranja Mecânica;
Nem um a menos;
Chove Sob Santiago
CULTURAL
22:00h:
“Noite da Diversidade”


7º DIA - 25/07/09 (SÁBADO)


MANHÃ
6:30h às 8:00h
CAFÉ DA MANHÃ
8:00h às 12:00h
PLENÁRIA FINAL
…………………………
TARDE
12:00h às 13:30h
ALMOÇO
14:00h às 18:00h
PLENÁRIA FINAL
…………………………..
NOITE
18:00h ÀS 19:30h
JANTA