16.3.06

320.000 manifestantes desfilaram hoje contra a precaridade do trabalho.

Desenrolaram-se hoje manifestações estudantis em toda a França contra a precaridade laboral, de que as mais recentes medidas do governo francês sobre o contrato do primeiro emprego constituem o exemplo mais recente e que são o motivo de revolta junto dos estudantes e dos jovens em geral.
No próximo Sábado esperam-se mais de 1 milhão de manifestantes com a participação dos sindicatos e dos trabalhadores assalariados numa nova manifestação.
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Nuvens de gás lacrimogéneo contra os manifestantes



A praça da Sorbonne rebaptizada em Praça da precaridade...



Estudantes a ocupar estações de caminhos de ferro em Chebourg ( França)

Envia uma carta à Caterpillar para deixar de ser cúmplice das demolições de casas palestinianas

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Israel tem usado os bulldozers da Caterpillar para demolir mais de 12.000 casas palestinianas, e mais de 385.000 oliveiras pertencentes a palestinianos.
Foi também uma máquina caterpillar D9 bulldozer que assassinou a activista e pacifista norte-americana Rachel Corrie, faz hoje 3 anos, assim como é com os buldozzers da Caterpillar que o governo israelita anda a construir um monstruoso muro de apartheid entre os dois povos, confiscando cerca de 40% de terras palestinianas.
Por tudo isso é que foi lançado uma campanha visando a Caterpillar para que esta deixe de vender as suas viaturas e máquinas ao Estado e às empresas israelitas.

Envia uma carta de protesto aos administradores da Caterpillar. Mais info: aqui


Recorde-se que os pais de Rachel Corrie já avançaram com uma acção judicial nos tribunais contra a Caterpillar Inc..Para mais info: aqui

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Reproduzimos o texto que publicamos há um ano atrás:

À Memória de Rachel Corrie

( nunca esqueceremos a tua solidariedade)

Rachel Corrie era uma rapariga estudante norte-americana de 23 anos que, por solidariedade internacional, se deslocou a Rafah, na Palestina, quando os tanques e as tropas israelitas invadiram, ocuparam terras palestinianas, destruindo e matando pessoas e bens.Em 16 de Março de 2003 numa tentativa para travar essa onda de destruição e morte, Rachel colocou-se à frente de um bulldozer do exército israelita para evitar o derrube de mais uma casa de uma família palestiniana. Foi então que o potente bulldozer avançou, matando Rachel, o que constituiu um verdadeiro assassínio deliberado.

O veículo usado é da marca Caterpillar que continua a vendê-los a Israel, apesar de todos saberem que são usados para derrubar casas palestinianas e árvores, em especial oliveiras., causando prejuízos incalculáveis.Os amigos e companheiros de Rachel decidiram assim, em sua memória, escrever uma carta à Caterpillar a fim de lhe solicitar que deixe de vender aquele tipo de máquinas para Israel.

Reproduz-se o conteúdo da carta que tem sido enviada à empresa Caterpillar.

Todos que quiserem solidarizarem-se poderão igualmente , utilizando o mesmo modelo de carta, escrever uma carta a fim de prestar solidariedade à memória de Rachel, e de todos os palestinianos vitimas do arbítrio e da violência do Estado e do Exército israelita:

Caterpillar Financial Services Ltd,

2405 Stratford Road, Solihull B94 6NW

England

Dear Sir/Madam,

RE: Anniversary of Rachel Corrie's death three years ago, a 23-year-old American student named Rachel Corrie was crushed to death as she tried peacefully to prevent the destruction of a Palestinian family home in the Rafah refugee camp, Gaza. The bulldozer which killed her was made by your company. Unfortunately, despite international protests by human rights groups, your organisation continues to sell the D9 Armored Bulldozer to Israel, whose government has continued to use it to demolish homes and agricultural areas in the occupied territories, in contravention of numerous UN resolutions and international law. On behalf of the Palestine Solidarity Campaign we are therefore writing to let you know that a small group of us intend to lay a wreath at your offices on 16th March, the anniversary of Rachel Corrie's death. We would like an opportunity to meet with representatives of the management to talk to them about Rachel's life and death and to urge Caterpillar to stop doing business with Israel until it respects the human rights of the Palestinian people. Yours faithfully,