24.4.09

Só há liberdade a sério quando houver/ A paz, o pão, habitação, saúde, educação/ quando pertencer ao povo o que o povo produzir

Viemos com o peso do passado e da semente
Esperar tantos anos torna tudo mais urgente
e a sede de uma espera só se estanca na torrente
e a sede de uma espera só se estanca na torrente

Vivemos tantos anos a falar pela calada
Só se pode querer tudo quando não se teve nada
Só quer a vida cheia quem teve a vida parada
Só quer a vida cheia quem teve a vida parada

Só há liberdade a sério quando houver
A paz, o pão
habitação
saúde, educação
Só há liberdade a sério quando houver
Liberdade de mudar e decidir
quando pertencer ao povo o que o povo produzir


Letra e voz de Sérgio Godinho




Hoje, 35 anos depois do 25 de Abril, e 30 anos de governos sucessivos do Bipartido (PSD/PS) temos:

2 milhões de pobres em Portugal.

Portugal é o país com a maior desigualdade social da União Europeia.

Enquanto isso, 20 000 milhões de euros são concedidos aos Bancos que, entretanto, dificultam o crédito às pessoas e aumentam a taxa de juro ( quando os juros internacionais descem até níveis irrelevantes !!!

E mesmo no dia de hoje ( 25 de Abril de 2009), os virtuais filhos da PIDE, isto é, os herdeiros directos da polícia política anterior, temem – vejam lá, os mesmos tiques de antigamente – que se verifiquem distúrbios pelos grupos radicais de esquerda…


(ver o estado em que as coisas chegaram por via deste link)

Se calhar…

Se calhar é melhor fazer alguma coisa…

Protestar ou algo do género…

Junta-te a nós!

Trás um amigo! Faz barulho!

Faz qualquer coisa! Mas faz!

25 de Abril Sempre. Fascismo nunca mais (mesmo sob as vestes de «democracia»)



Nunca é demais relembrar ó povo cinzento, que um dia foste livre.









Manifestação da oposição democrática.