31.3.06

A guerra é um massacre...


A guerra é um massacre entre pessoas que não se conhecem em benefício de outras que não se massacram, mas que se conhecem bem demais entre si.

Paul Valery

Na França, os estudantes bloquearam ontem estradas e comboios


Seguindo o apelo da coordenação estudantil nacional para o bloqueio no dia 30 de Março dos grandes eixos rodoviários e ferroviários, os estudantes universitários os alunos das escolas secundárias ( liceus) um pouco por toda a França realizaram diversas barragens à circulação ferroviária e rodoviária.
Em Nantes várias pontes sobre o rio Loire forma bloqueadas provocando grandes engarrafamentos do tráfego automóvel.
Em Rennes também se verificaram bloqueios nas principais entradas da cidade, havendo notícia de perturbações da circulação ferroviária.
A via periférica de Paris foi objecto de uma barragem que causou importantes engarrafamentos e que levou inclusivamente à detenção de muitos estudantes.
Noutras cidades o panorama repetiu-se com várias centenas de estudantes a realizarem acções de bloqueio ao tráfego automóvel e ferroviário.
Parece que o movimento anti-CPE está a ganhar uma outra dimensão
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30.3.06

Não Apaguem a Memória


Não apaguem a memória

Consultar:

http://maismemoria.org/

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Manifesto

No passado dia 5 de Outubro, um conjunto de cidadãos reuniu-se junto à antiga Sede da PIDE/DGS, reafirmando o protesto público contra a conversão daquele edifício em condomínio fechado e contra o apagamento da memória do fascismo e do sofrimento causado aos portugueses. No local, ficou então uma faixa com os nomes de muitos dos que foram assassinados pela ditadura que oprimiu Portugal durante quase 50 anos.

É finalidade desta iniciativa cívica continuar essa acção, convertendo-a no impulso simbólico dum vasto movimento de cidadãos, plural e aberto, de exigência da salvaguarda, investigação e divulgação da memória do fascismo e da resistência, como responsabilidade do Estado, do conjunto dos poderes públicos e da sociedade.

1. Reclamamos dos poderes públicos que, mais de 30 anos passados sobre o 25 de Abril, assumam a responsabilidade de constituir um espaço público nacional de preservação e divulgação pedagógica da memória colectiva sobre os crimes do chamado Estado Novo e a resistência à ditadura, que aproveite os espaços emblemáticos dessa realidade como são o Aljube, o Forte de Peniche, Caxias, a sala do plenário da Boa-Hora, a sede central da PIDE/DGS e a sua Delegação do Porto, e que coordene a sua acção com o valioso trabalho desenvolvido neste domínio por diversas instituições;

2. Condenamos a conversão do edifício da sede da PIDE/DGS em condomínio fechado e exigimos a criação de um espaço e de um elemento memorial naquela área, que assegurem a memória e a homenagem ao sofrimento de muitos portugueses e a condenação dos crimes cometidos pela polícia política do fascismo, que constituiu um dos principais pilares da ditadura;

3. Apelamos a todos os cidadãos e organizações que multipliquem, partilhem e tomem nas suas mãos, pelas formas e iniciativas que entenderem, a preservação duradoura da memória colectiva dos combates pela democracia e pela liberdade em Portugal, como elemento indispensável à construção de um futuro melhor.

Porque sem memória não há futuro.

Outubro de 2005.

Movimento Não apaguem a memória
Rua da Misericórdia 95 1200-271 Lisboa

Greves e Manifs na França, Grã-Bretanha e Alemanha






3 milhões de franceses em manifs de protesto no passado dia 28 de Março contra o CPE ( contrato do primeiro emprego), 1 milhão de ingleses em greve, e na Alemanha preparam-se greves para os próximos dias contra a política neoliberal do capital e do governo.
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Em França convocou-se, entretanto, nova greve geral e uma jornada nacional de protesto contra a precaridade laboral e o CPE para o próximo dia 4 de Abril.
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Cada vez mais se torna premente a questão:

Para quando uma greve geral em toda a União Europeia?

A gripe das aves e o rentável negócio de incutir medo e pânico


Não será muito difícil de concluir que muito do que se tem dito a propósito da chamada gripe das aves resulta de uma bem preparada ( e oleada) campanha de intoxicação mental que consiste no fundamental em incutir nas pessoas, incluindo responsáveis políticos, um síndroma de medo e pânico generalizado. Campanha à escala mundial e com garantidos lucros para a empresa detentora da milagrosa vacina anti-gripe. Os contorno concretos de mais esta mentira mundial não são ainda muito bem conhecido, mas para quem conheça o modus faciendi das indústrias farmacêuticas não custará adivinhar qual a sua estratégia mundial para jogar a seu proveito com a saúde e a boa fé das pessoas.
Até conhecermos mais em pormenor todo esse jogo sujo, remetemos para a leitura dos dados e informações recolhidos pelo
Ondas3 na sua posta de 29 de Março.

Aproveitamos, já agora, a ocasião para recordar o incansável trabalho informativo do autor do
Ondas3 ao recensear diariamente todo um conjunto valioso de informações acerca das questões ambientais e ecológicas, acção meritória que é, sem dúvida, digna de registo e reconhecimento.

28.3.06

O acidente nuclear de Three Mile Island foi há 27 anos



Ler o texto que aqui publicamos no ano passado.

E ainda o texto aqui da wikipedia

Energia Nuclear? Não, obrigado.

Quando uma galinha atravessa a rua, o que é que eles dizem...?


A cena é a seguinte: uma galinha, no passeio público, atravessa a rua.
Pergunta-se então: porque é que ela atravessou a rua?


Descartes: Para ir para o outro lado

Platão: Para o seu bem, porque o outro lado era a verdade

Aristóteles: É da natureza da galinha atravessar as ruas

Buda: Colocar essa questão recalca a vossa própria natureza de galinha

Karl Marx : Era historicamente inevitável

Capitão James T. Kirk : Para ir lá, onde nenhuma outra galinha tinha ido anteriormente

Hipócrates: Por causa de um excesso de secreções no pâncreas

Martin Luther King: Tenho a visão de um mundo em que todas as galinhas sejam livres de atravessar a rua sem ser preciso justificar o seu acto.

Moisés : E Deus desceu do céu e disse à galinha : «Tu deves atravessar a rua. E a galinha atravessou a rua, mostrando Deus assim quanto isso era bom»

Galileu: E, no entanto, ela atravessa

Maquiavel: O importante do acontecimento é que a galinha tenha atravessado a rua. E porquê ? Porque o fim em si mesmo de atravessar a rua justifica todo motivo, qualquer que ele seja

Freud: O facto de você se preocupar pelo facto da galinha atravessar a rua só revela o vosso profundo sentimento de insegurança sexual latente

Nixon ( presidente americano no tempo do Vietname): A galinha não atravessou a rua ; eu repito : a galinha nunca atravessou a rua

Bill Gates: Nós acabamos de lançar no mercado o novo «Galinha Office 2006» que não só é capaz de atravessar as ruas, mas poderá cobrir todos os ovos, classificar os vossos dossiers, etc

Ronaldo ( jogador de futebol). A galinha atravessou a rua para ir buscar a bola.

Ministro do interior : A galinha atravessou talvez a rua ; mas ainda não atravessou uma auto-estrada

Igreja do Reino de Deus: A força está em você. Pela módica quantia de 1500 euros por sessão, mais o aluguer de um detector de mentiras, uma análise à vossa fé permitirá descobri-la

Bill Clinton: Juro pela Constituição que não se passou nada entre mim e a galinha

Einstein: O facto de ser a galinha a atravessar a rua, ou ser a rua a mover-se sob a galinha depende unicamente do vosso referencial

Guru Zen: A galinha pode em vão atravessar a rua, mas só o Mestre conhece o ruído da sua sombra

José Sócrates ( 1º ministro português): A galinha não atravessou a rua, mas o governo continua a trabalhar

Mário Soares: Bem, devo dizer que ainda não
sei a resposta. O que disse o meu amigo Heny Kissinger sobre o assunto?

José Manuel Fernandes (director do jornal Público): Sem dúvida, que a atitude da galinha faz parte de um complot anti-americano. Foi o que li num livro que trouxe dos States.

Forest Gump : Corre galinha, corre

Staline: A galinha devia ser fuzilada de imediato, assim como todas as testemunhas da cena, mais outras 10 pessoas escolhidas ao acaso por não terem impedido um acto subversivo

George W. Bush: O facto da galinha ter atravessado esta rua com toda a impunidade, apesar das resoluções da ONU representa uma afronta à democracia, à liberdade, à justiça. Isso só prova indiscutivelmente que nós devíamos já ter bombardeado essa rua há bastante tempo. No sentido de garantir a paz na região, e para evitar que os valores que defendemos não sejam outra vez desrespeitados por mais um acto de terrorismo como esse, o governo dos Estados Unidos decidiu enviar 17 porta-aviões, 46 destroyers, 156 cruzadores, apoiados no solo por 243.000 G.I. e no ar por 846 bombardeiros que terão por missão, em nome da liberdade e da democracia, eliminar toda a raça de porcas galinhas e os seus galinheiros num raio d 5.000 Km à volta, depois dos tiros e do lançamento dos mísseis, julgados necessários para reduzir a pó e cinzas tudo o que seja galinheiro e galináceos, de forma a que as galinhas, com a sua conhecida arrogância, não mais desafiem a nossa valente nação. Decidimos ainda, por generosidade, que o nosso governo se encarregará de reconstruir os galinheiros seguindo todas as normas de segurança em vigor, e que os novos galinheiros terão na sua direcção um galo, democraticamente eleito pelo embaixador dos Estados Unidos. Para o financiamento dessa grande obra de reconstrução, nós apenas nos contentaremos com o controle absoluto de toda a produção cerealífera da região durante os próximos 30 anos, podendo os habitantes locais da região usufruir de um desconto especial no consumo desses cereais, em troca de uma leal cooperação. Nesse novo país de justiça, paz e liberdade, poderemos assegurar-vos que mais nenhuma galinha tentará atravessar uma rua pela simples razão que não haverá nunca mais ruas, e que as galinhas deixarão de ter patas. Que Deus abençoe a América.

Conto futurista sobre a mudança climática

…acidentes climáticos sempre terríveis. Começaram pelas tempestades, as inundações, as canículas nas primeiras décadas do século XXI. Em 100 anos a temperatura média do globo aumentou 6º C. Foi então que tudo se precipitou: as florestas foram devoradas pelo fogo, as inundações catastróficas devastaram o hemisfério Norte, provocando milhões de mortes. No auge da crise, em 2054, a Assembleia-Geral das Nações Unidas autoproclamou-se «governo planetário» e decidiu o lançamento de um imposto mundial de solidariedade ecológica destinado à luta contra o sobreaquecimento climático. Foram lançadas sucessivas campanhas de reflorestação intensiva, e o esgotamento das reservas petrolíferas levou à generalização do motor não poluente a hidrogénio. Mas nada resultou. O clima estava irremediavelmente desregulado, fazendo alternar inundações, secas, fomes. Foi necessário promover políticas drásticas de controlo da natalidade para impedir o crescimento da população mundial. Deixou-se de falar em liberalismo, em crescimento económico, em progresso. A Humanidade mobilizou-se por inteiro na luta pela sobrevivência, sob a égide de um governo planetário, pressionado a promover um programa ecológico tão global quanto ambicioso…mas tardio e, por consequência, .
E depois houve esta descoberta espantosa dos investigadores da Universidade de Copenhaga, especializados no estudo dos golfinhos. Em 2094, anunciaram que os golfinhos tinham descodificado a nossa linguagem, tal como nós conseguíamos compreender a deles. A comunicação tornou-se possível entre eles e nós. Descobriu-se com espanto que a inteligência desta espécie estava quase a igualar a nossa. Que se tinha passado? Uma mutação decisiva no seu património genético?
Ninguém sabia nada, mas as relações entre os humanos e os golfinhos deram uma tal reviravolta que estes nomeram um embaixador junto dos homens e vice-versa.
Tais eram precisamente as funções do pai de Théo. Naquele dia ele ia encontrar-secom embaixador dos golfinhos cujas atribuições englobavam a representação de todos os cetáceos. Deveriam assinar um protocolo com vista a uma estreita colaboração a fim de ambas as espécies partilharem um amplo banco de peixe proveniente do Ártico, cuja chegada tinha sido assinalada.
A gestão do planeta daí em diante era parcimoniosa e estritamente regulamentada. Geria-se a penúria procurando fazer face, o melhor possível às catástrofes climáticas que se sucediam. (…)
(…) O governo planetário tentava retomar a rédea das coisas. A prioridade passara da economia para a ecologia. Daí em diante a palavra de ordem passara a ser «solidariedade». Acabara-se a concorrência encarniçada entre indiíduos, entre empresas, entre nações. O imperativo de defender o ambiente, reconhecido como prioridade absoluta, tinha relegado para segundo plano a corrida ao «sempre mais e mais».
O mundo inteiro mobilizara-se para tentar limitar os danos. Face a uma natureza destroçada, o homem-demiurgo sentia-se muito pequeno…

Excerto retirado do livro «A solidariedade nas plantas, nos animais, nos humanos» de Jean-Marie Pelt, das edições Mareantes editores.

Depois das aves, a gripe dos cães?....


Estamos em 2120. O planeta está num estado lamentável. A grande crise ecológica começou no início do século XXI e desde então as catástrofes foram-se sucedendo numa cadência infernal. Em 2014, todos os cães sucumbiram. Foram necessários três anos para identificar a causa desta hecatombe. A comida estandardizada para cães, fabricada pela multinacional Montecano, despoletou uma extraordinária epidemia de paralisia fulgurante. Esta foi imputada a um novo agente patogénico até então desconhecido, ligado ao consumo pelos caninos da sua comida habitual – o «compacto micro-equilibrado geneticamente modificado». De imediato, todos os OGMs foram retirados do mercado, mas a raça canina, essa, não sobreviveu.

Excerto retirado do livro «A solidariedade nas plantas, nos animais, nos humanos» de Jean-Marie Pelt, das edições Mareantes editores.

27.3.06

Dia Mundial do Teatro de 2006


Mensagem do dramaturgo mexicano
Victor Hugo Rascón Banda

Um Raio de Esperança


Todos os dias devem ser dias mundiais de teatro, porque nestes 20 séculos a chama do teatro esteve sempre acesa em qualquer canto da terra.
Decretou-se sempre a morte do teatro, sobretudo com o aparecimento do cinema, da televisão e, agora, dos meios digitais. A tecnologia invadiu os cenários, e afastou a dimensão humana, ensaiando um teatro plástico, perto da pintura em movimento, que deslocou a palavra. Houve obras sem palavras, ou sem luz ou mesmo sem actores, só com manequins e bonecos numa instalação com múltiplos jogos de luzes.
A tecnologia tentou converter o teatro em fogo de artificio ou em espectáculo de feira.
Assistimos hoje ao regresso do actor em frente do espectador. E ao regresso da palavra sobre o o cenário.
O teatro renunciou à comunicação massiva e reconheceu os seus próprios limites, que impõem a presença de dois seres frente a frente, comunicando sentimentos, emoções, sonhos e esperanças. A arte cénica está deixando de contar histórias para debater ideias.
O teatro comove, ilumina, incomoda, perturba, exalta, revela, provoca, transgride. Trata-se de uma comunicação partilhada como a sociedade. O teatro é a primeira arte que se defronta com o nada, com as sombras e o silêncio a fim que surja a palavra, o movimento, as luzes e a vida.
O teatro é um facto vivo que se consome a si mesmo enquanto se produz, mas que renasce sempre das cinzas. É uma comunicação mágica em que cada pessoa dá e recebe algo que a transforma.
O teatro reflecte a angústia existencial do homem e desvenda a condição humana. Através do teatro, não falam os seus criadores, mas a sociedade da época.
O teatro tem inimigos visíveis, a ausência de educação artística na infância que impede a sua descoberta e a possibilidade de o usufruir; a pobreza que alastra no mundo, afastando os espectadores das salas e a indiferença e desprezo dos governos que deveriam promovê-lo.
Foi no teatro que os deuses falaram, mas agora é o homem que fala para os outros homens. Por isso, o teatro tem que ser melhor que a própria vida. O teatro é um acto de fé no valor da palavra sensata num mundo demente. É um acto de fé nos seres humanos que são responsáveis pelo seu destino.
Há que viver o teatro para entender o que se está passando, para transmitir a dor que paira no ar, mas também para vislumbrar um raio de esperança no caos e no pesadelo quotidiano.

Vivam os oficiantes do rito teatral.
Viva o teatro.


Mensagem de Victor Hugo Rascón Banda ( dramaturgo mexicano)

Mais info:
http://www.iti-worldwide.org

Breve glossário de teatro

Extraído de:
http://form.ccems.pt/drama/geral.htm


A

Agon- termo da Comédia antiga (Aristófanes)para designar o diálogo central de um conflito entre inimigos. Hoje o termo é mais lato referindo-se ao ponto central de uma história ,ao coração de um drama.


Antagonista- Personagem em oposição ou em conflito. O caracter antagonista do universo teatral é um dos princípios essenciais da forma dramática.


Anti-herói- Personagem principal que não corresponde ás caraxterísticas ou aos valores do herói tradicional.

Antiteatro- Termo geral que designa uma dramaturgia e um estilo de jogo dramático que nega todos os princípios da ilusão teatral. O termo aparece nos anos cinquenta , nos começos do teatro do absurdo.


Antonomasia- Figura de estilo que substitui o nome de um personagem por uma perífrase ou por um nome comum que o caracteriza.( O homem da coragem ao vento- D.Quixote)

Aparte- Palavra ou expressão que o actor diz á parte para si, mas de maneira a entender-se no público.


Aforismo- Fórmula resumida que define um saber científico ou moral.


Arquétipo- Personagem que se assume como modelo mítico do imaginário de um povo Que está acima de um modelo real.


Argumento- Resumo da história da peça que leva à cena. Pode-se falar igualmente de um argumento de ballet


Arlequinada – Peça com ou sem palavras que tem o Arlequim por personagem central.


Assonância- Repetição do mesmo som, especialmente da vogal acentuada no fim de cada verso (bela e tela)


Attente- Atitude de espectativa do público quando actua em antecipação à conclusão e há resolução final dos conflitos

Advertência- texto marginal do autor dramático quando se dirige ao leitor para o advertir das suas intenções, para precisar as circunstâncias do seu trabalho, analisar a sua obra .


B

Barroco- Diz-se de um estilo caracterizado pela liberdade de formas e a profusão de ornamentos

Burlesco- forma cómica exagerada e de paródia, empregando expressões triviais para travestir personagens e situações heróicas; a epopeia burlesca aparece em França no século XVIII. No seculo XX, o burlesco encontra a sua prefeita expressão em certos filmes cómicos (ex:Charlie Chaplin, Buster Keaton) e nos espectáculos de “music-hall”.



C

Canevas- Resumo ou “cenário” de uma peça para as improvisações de actores, em particular os da Comedia dell’arte.


Carácter- Traço próprio a uma pessoa que a permite distinguir dos outros. Conjunto de traços físicos, psicológicos e morais de um personagem. Pessoa ou personagem considerada na sua individualidade, originalidade, nas suas qualidades morais. Os caracteres constituem, segundo Ariosto, um dos seis elementos da tragédia, com o canto, elocução(estilo do discurso), a fábula, o pensamento e o espectáculo.

Carnavalisação- Transformação espectacular de um evento por um reverso total de situações habituais, do sério para o cómico.


Catastrofe- Da tragédia grega, última das quatro partes da obra, onde o herói recebe a sua punição, geralmente funesta.


Catharsis. Efeito de purgação das paixões produzido sobre os espectadores numa representação dramática não distanciada.


Canto- Do teatro grego, termo para designar o texto poético de coro. No teatro de Brecht aplicava-se também o canto embora com intenção parcialmente diferente.

Cena – Termo designando o espaço de actuação Parte ou divisão de um acto onde não está previsto nenhuma mudança de personagens.

Cenografia – Arte da organização do espaço teatral. Conjunto de elementos (tela pintadas, praticáveis, mobiliário...) que determinam este espaço.

Coreografia- termo, vindo do teatro grego que designava a arte de dirigir os coros, utilizada depois no começo do século XVIII , para designar a arte de compor as danças e de regular as figuras e os passos. Hoje em dia utiliza-se este termo para designar a encenação do teatro gestual e mesmo do ballet.


Coro- Grupo- ou grupos alternados- encarregados de intervir colectivamente, por meio do canto, da dança e o recitativo, dentro do “quadro” de um ritual ou de um espectáculo. No teatro grego, a intervenção dos coreutas, dirigido por um corifeu, dá-se o nome de “Choreia”.


Comédia- Acção cénica que provoca o riso pela situação das personagens ou pela utilização de trejeitos e dos caracteres, cujo desfecho é feliz.


Comédia musical- Comédia ou intriga, pouco restrita, que serve de pretexto a uma série de canções e de danças. Um bom exemplo é a comédia musical “Hair” composta em 1967.


Comédia dell’arte- Género de comédia na qual, o “scenário” ou “canevas” servia apenas de regra para a improvisação dos actores. Este género existiu entre os séculos XVI a XVIII ,iniciou-se em Veneza ,em Itália e estendeu-se por toda a Europa.


Conotação- Conjunto de valores subjectivos variáveis de uma palavra.

Consola- Aparelho de controle das luzes e do som

Contexto- Conjunto de circunstâncias que rodeiam a emissão do texto linguístico e/ ou da sua representação, circunstâncias que facilitam ou permitem a sua compreensão.

Contraponto- Série de linhas temáticas ou de intrigas paralelas que se correspondem num princípio de contraste.

Convenção teatral- Conjunto de pressupostos ideológicos e estéticos, explícitos ou não, que permitem ao publico receber correctamente a peça; por exemplo: a Quarta parede do palco, os apartes dos actores , o uso de um coro, o uso de objectos com outras funções; o próprio palco como espaço de ficção.

Corifeu- Chefe do coro, no teatro grego.


D

Diálogo – Conversa entre dois personagens. Encaixe de palavras trocadas pelas personagens de uma peça de teatro.

Dialogismo – caracter dialogado de um texto não teatral (ex: processo verbal de um interrogatório, troca de palavras numa récita, etc)Num sentido largo, o termo designa a estrutura de toda a ficção fundada sobre um conflito entre duas polaridades.

Didascal – Nome dado na Grécia àquele que ensinava uma arte, nomeadamente a arte dramática.

Didascália – Instrução do Didascal aos seus intérpretes. Diz-se das indicações cénicas dadas fora do texto, separadas das réplicas.

Diegese – Imitação de um evento em palavras, que contam uma história sem representação dos personagens.

Distanciação – Efeito teatral pelo qual o actor ou o encenador tentam evitar a identificação a um personagem ou a uma situação em particular. Efeito obtido por diversos processos de recuo, como “dirigir-se ao público”, a fabula épica, utilização de gestos sociais, as canções, técnicas de luz, etc.

Distribuição – Repartição dos papéis.

Dithyrambo – Cântico lírico à glória de Dionisios donde nasceu a tragédia.

Docudrama – (teatro documental) peça que utiliza por texto documentos autênticos sobre determinado evento.

Dramaticidade – Caracter do que é dramático; qualidade de um texto, de um espaço ou de um acontecimento que são susceptíveis de se porem em cena.

Dramatis personae – Personagens ou protagonistas cujos nomes figuram no genérico de uma peça

Dramaturgo – Autor de um texto dramático

Dramaturgia – Arte da composição de peças de teatro. Técnica ou poética da arte dramática que procura estabelecer os princípios da construção da obra.

Dramaturgista – Especialista de dramaturgia. Muitas vezes assistente do encenador, está encarregado de diversas questões relativas ao texto (reportório, adaptação de peças, redacção, documentação...)Dizemos geralmente que é um conselheiro dramaturgico.

Drama – Acção cénica representada por personagens.


E

Escrita dramática- Estrutura literária que se funda sobre alguns princípios dramaturgicos: separação de papéis, diálogos, tensão dramática, acção dos personagens.

Escrita cénica – Maneira de utilizar o aparelho teatral para pôr em cena os personagens, o lugar e a acção que se desenrolam.

Espectáculo – aquilo que se oferece ao olhar(performance ou representação). Um dos seis elementos da tragédia de Aristóteles.


Efeito de destaque- Pôr em primeiro plano um fenómeno fazendo realçar a estrutura artística da mensagem.

Encenação – Conjunto de meios de interpretação cénica (cenografia, musica, jogo, etc....);actividade que consiste em conjugar estes meios. Articulação entre o trabalho de criador e coordenador de uma equipa de artistas; transposição de uma escrita dramática numa escrita cénica.

Epílogo – Discurso recitativo no fim de uma peça.

Épico – Diz-se de uma fábula tirada da vida dos homens, é engrandecida e tratada de tal maneira, nomeadamente por ajustes ideológicos, que é impossível para o espectador de se identificar com o herói ou com a situação.

Episódios - Capítulos da tragédia grega entre o prólogo e o êxodo e entre as intervenções cantadas e dançadas do coro.

Espaço dramático – Construção imaginária, pelo leitor e espectador, da estrutura espacial de um drama.

Espaço cénico – Espaço proposto sobre a “cena” pelo cenógrafo e seus colaboradores.

Estética – Filosofia do belo. O seu objecto é o bom e a verdade. Estudo que se dedica a definir os critérios de julgamento em matéria de poesia e arte.

Êxodo – Canto coral de saída.

Exposição – Informações fornecidas nas primeiras cenas para permitir quea situação evolua e a acção desenvolva.


F

Fábula – Conjunto de factos que constituem o elemento narrativo de uma obra. Um dos seis elementos da tragédia ,segundo Aristóteles, com os caracteres, o canto, a elocução, o pensamento e o espectáculo.

Farsa – Comédia trivial muitas vezes caracterizada por uma série de enganos e que terminava muitas vezes com pancadaria.

Fatalidade – Força sobrenatural pela qual tudo o que acontece (sobretudo desagradável) é predestinado e determina todos os acontecimentos de uma maneira inevitável. A fatalidade é o motor da tragédia grega.

Ficção – Forma do discurso que faz referencia a um universo conhecido. Mas através de pessoas e eventos imaginários.


Focalização – Acção de pôr em evidência, de fazer convergir num determinado ponto.

Fora do texto – Termo para designar o contexto e intertexto.

Fresnelle – Projector cujo poder de iluminar é aumentado por uma lente graduada.


G

Grotesco – Cómico caricatural, de tipo bizarro, burlesco ou fantástico, por vezes absurdo ou irreal.


H

Happening – Espectáculo que exige a participação ou prevê uma reacção do público, e que procura provocar uma criação artística espontânea, eventualmente colectiva.

Herói – Tipo de personagem dotado de poderes fora de comum e que pode “levantar-se” a favor ou contra a Cidade (Grécia). Personagem principal de uma obra.



I

Ícon – Sinal visual que sugere um determinado objecto em virtude do carácter e qualidades que ele possui.

Identificação – Trabalho do actor e do espectador para adoptar as atitudes e os sentimentos de um personagem num dado contexto teatral.

Ilusão – Fenómeno que faz que tomemos a ficção por real e verdadeira.

Inspiração – Teoria platónica segundo a qual, no momento da criação, o pensamento de um poeta, é trocado por um estado perto da demência que faz o actor parecer um Deus.

Intertexto – Conjunto de fragmentos citados num dado corpus;
Relação de ordem textual resultante de estar em presença de dois ou mais discursos de arte ou de escrita.

Intertextualidade – Fenómeno segundo o qual um texto parece situar-se na junção de diversos discursos.

Intriga – Conjunto de acontecimentos que constituem o “motor” da peça. Série de entracelamento de conflitos ou de obstáculos postos numa obra com vista a serem ultrapassados..


J

Jogo – Em teatro, o termo designa tanto uma forma de representação medieval como unidade disciplinar no ensino das artes de cena( jogo dramático) , e ainda as modalidades de interpretação de um actor (jogo realista, jogo distanciado, etc.).


K

Kabuki – Forma tradicional do teatro japonês, exclusivamente masculino, caracterizado pela violência das intrigas e a sumptuosidade do guarda-roupa e maquilhagens. A gestualidade ,que exprime muitas vezes os sentimentos humanos pela dança, sobrepõem-se geralmente sobre o texto inaudível de histórias bem conhecidas.


L

Lazzi – Elemento mímico ou improvisação do actor que serve para caracterizar comicamente um personagem.

Leitura – No teatro: Decifração e interpretação dos diferentes sistemas cénicos que se oferecem à percepção do leitor(texto dramático) ou espectador (texto cénico). A leitura pode ser horizontal ou vertical. Ler um texto, é estabelecer os laços entre as variáveis produtoras de sentido e importar os elementos imperativos susceptíveis de tecer um texto dentro de um texto.

Literalidade – Caracter de um texto considerado como obra literária.


M

Melodrama – Drama popular, muitas vezes acompanhado por melodia, caracterizado pela inverosimilhança da intriga e das situações, a multiplicidade de episódios violentos é outra das características.

Mimica – Num primeiro sentido, imitação directa de uma acção, contando uma história por gestos. Hoje em dia a Mímica distingue-se da pantomima essencialmente por se libertar, como a dança, de grandes figurações e de referencias para se especializar na criação de formas novas, por vezes abstractas.

Mimodrama – Acção dramática representada em pantomima ou linguagem corporal.

Monodrama – Drama cujos personagens são apresentados do ponto de vista de um só.

Monólogo – Cena falada apenas por um personagem; discurso aparentemente dirigido a ele mesmo, ou a um auditório do qual não se espera resposta. Na análise do discurso teatral, é considerado como uma variedade do diálogo.

Montagem – Diz-se de uma colagem de textos e por vezes da encenação; ou realização material da encenação.

Motivo – Imagem visual ou sonora, modulada ou repetida, que faz parte de um tema. Unidade indissociável da intriga, que constitui uma unidade autónoma da acção.

Musica de cena - Contribuição musical de um texto cénico, que anuncia ou sublinha uma emoção, ou para acompanhar uma acção ou um texto, ou mesmo substituir completamente um texto dramático.

Mistério – Acção cénica de ordem religiosa- egípcia, grega, medieval – e principalmente dedicada à vida dos deuses na terra.


N

Naturalismo – Representação realista de Natureza ou do natural.

Nô – Drama lírico japonês(mimado, cantado e dançado, com coros e instrumentos), executado no teatro, com guarda-roupa e máscaras, sem cenário. Compreende secções de prosa (kotoba) e de poesia (utai). Inspira-se geralmente em lendas e contos antigos do Japão, onde os seus actores são o shité e o waki, o segundo é uma espécie de duplo do primeiro.


O

Objectivo e Superobjectivo – Motivações que, segundo C. Stanislavski, estruturam a estratégia global de um personagem.

Ópera – Drama lírico, inteiramente cantado, realizado num Teatro com cenários e guarda-roupa.

Ópereta – Comédia lírica, constituída de cantos e diálogos ou pantomimas alternadas com cenários e guarda-roupa.


P

Papel – Conjunto de indicações de acções de um personagem; é a vida de um personagem; Conjunto de réplicas de um personagem.

Parada – Forma de intervenção teatral que se faz à porta das salas de espectáculo, para angariar publico.

Parateatro – diz-se das formas paralelas do teatro.

Paródia – Peça ou fragmento dela do género burlesco que se transveste uma obra maior.

Patético – Modo de recepção de um espectáculo que provoca a compaixão

Pathos – Emoção ou paixão, amplificada ou simulada, susceptível, por técnicas específicas do teatro, de suscitar ou manipular no publico sentimentos naturais de piedade ou de terror, com vista a provocar a catharsis.

Performance – Expressão artística de unidade variável que consiste em produzir determinados eventos por meio de gestos e acções sem contar qualquer história .

Praxis – Acção dos personagens, acção que se manifesta na cadeia de acontecimentos ou fábula.

Prólogo – Parte da peça que nos gregos precede a entrada do coro.

Proscenium – Parte anterior do palco.

Psicodrama – Técnica de investigação psicológica que procura analisar os conflitos interiores em fazendo jogar um quadro improvisado a partir de quaisquer dados.


Q

Quadro – Divisão de um texto dramático ou cénico, fundado sobre uma mudança do espaço ou do espaço-tempo. Constitui uma alternativa à cena ou ao acto. Bertolt Brecht revalorizou es tipo de divisão.

Quarto muro – No teatro naturalista: muro imaginário que separa a cena da sala.

Quiproquo – Situação de engano que faz prender um personagem – ou uma coisa – a outra.


R

Realismo – Concepção da arte e da literatura, segundo a qual não se deve procurar idealizar o real ou mesmo depurá-lo.

Récita – Fábula. Discurso de um personagem narrando um acontecimento que se produz fora de cena.

Recitativo – Na Ópera ou na cantata, parte declamada – não cantada - cujo ritmo e métrica difere do canto ou da música que a precedem ou a seguem.

Repertório – Conjunto de peças realizadas por uma companhia teatral; conjunto de peças do mesmo estilo ou de uma mesma época; conjunto de papéis que um actor já interpretou e que fazem parte do seu curriculum.

Réplica – Resposta a um discurso; texto dito por um personagem no decurso de um diálogo.

Retórica –Termo empregado para designar a arte de persuadir, a lista de figuras de estilo e de juízos de escola num discurso artístico e literário.


S

Sátira – Género teatral de origem grega; Discurso que ataca alguém ou qualquer coisa, gozando isso.

Signo – A mais pequena unidade de sentido, proveniente da combinação de um significado e significante.

Situação dramática – Conjunto de dados textuais e cénicos cujo conhecimento é indispensável para a compreensão do texto e da acção.

Sociodrama – Técnica inspirada da criação colectiva teatral e empregada na terapia de grupo.

Solilóquio – Discurso de um pessoa que fala para si mesma; monólogo interior. Discurso de uma pessoa que, em companhia, está apenas a falar para si mesma.

Song – Intervenção coral, no teatro brechtiano.

Subtexto – Aquilo que não se diz explicitamente no texto dramático, mas que ressalta da interpretação do actor.


Sublime – Categoria estética que designa um sentimento que faz “sair” aquele que experimenta os limites habituais da sua percepção do belo, para o conduzir em direcção à grandiosidade ou ao horror.

Suspense – Momento ou passagem que faz nascer um grande sentimento de angústia ou de dúvida; caracter daquilo que é susceptível de provocar este sentimento.

Simbolismo – Movimento artístico e literário que, em reacção ao Naturalismo, se esforça de fundar a arte sobre uma visão espiritual do mundo, traduzida por meios de expressão metafóricos ou poéticos.


T

Texto dramático – Escrito onde a teatralidade é explicitamente inscrita.

Texto cénico – Produto da encenação, que foi produzido ou não por um texto dramático.

Teatralidade – Caracter do que é teatral; pela qual um escrito, um espaço ou um evento se definissem como configuração de elementos estilísticos e de valores diferenciados (guarda-roupa, personagens, adereços, etc...), regras, implicitamente ou explicitamente, por leis do sistema teatral. Pode-se falar da teatralidade de um evento judiciário, de um lugar sagrado, de uma máscara primitiva...

Tragédia – Acção cénica cujas peripécias são dirigidas por uma fatalidade e cujo desfecho é sempre funesto.


U

Unidade de acção – caracter de uma peça do qual a matéria narrativa se organiza á volta de uma fábula principal á qual as intrigas anexas são logicamente ligadas.

Unidade de lugar – Carácter de uma peça segundo a qual se organiza à volta de um e mesmo espaço.


Unidade de tempo - Carácter de uma peça cuja acção se organiza no mesmo tempo de acção.


V

Variedades – Espectáculo que apresenta diversas atracções (canções, danças ,etc...).

Verosimilhança - Carácter pela qual as acções, os personagens e os ligares representados são percepcionados pelo publico com uma imitação da realidade e não como uma realidade verdadeira ou sobrenatural.

Listagem de sítios web sobre os movimentos e manifs anti-CPE ( contrato do primeiro emprego)



Ecole-Université: aqui

Manifs-actions: aqui

Emploi-chômage: aqui

Magouilles police des manif du 23 ... faire suivre: aqui

Lycées attaqués: aqui

Plan de guerre et tactiques policieres :
aqui

Manipulation policiere et 630 arrestations: aqui

Insolente et orgueilleuse jeunesse, apprête-toi à
affronter ton destin ! : aqui

Photos, violences policières :
SUD PTT a décidé de déposer une plainte: ver aqui

Cyril Ferez : témoignages, photos et vidéos: ver aqui



As listas de info publicada em Infoblog

Ver aqui

Sélection vidéos sur l’Infoblog:
aqui

Sélection photos sur l’Infoblog:
aqui

Courtes considérations sur sur le mouvement présent
et son avenir( par Placo): aqui

Retrouver un avenir commun (par Jean Zin): aqui


O movimento na Web

Collectif Stop CPE (national)
http://www.stopcpe.net/cpe/

Stop CPE... en direct des régions
http://www.stopcpe.net/regions/

Stop CPE 92
http://stopcpe92.blogspot.com

Collectif Stop CPE Jura
http://grenobleanticpe.superforum.fr

Stop CPE 71(Saône-et-Loire)
http://www.stopcpe71.wb.st

CPE-Lannion : Le combat continue
http://www.cpe22.blogspot.com

La grève à Tolbiac, au jour le jour...
http://anticpe.blogspot.com

Saint-Charles en lutte (Paris I)
http://u-blog.net/touscontrelecpe

Mobilisation sur Nice contre le CPE
http://anticpenice.canalblog.com

Université Toulouse Le Mirail en lutte
http://mirailenlutte.hopto.org

Comité de grève de Censier
http://comitedegrevecensier.ifrance.com

Sciences-Po Paris contre le CPE
http://sciences-pocontrelecpe.over-blog.org

Collectif Première Embuche Nanterre
http://premiereembuche.blogspot.com

L’iUT de Paris 5 contre le CPE
http://iutp5contrelecpe.blogspot.com

Comité IUTiens en lutte anti-CPE (Bordeaux) http://iutienscontrecpe.canalblog.com

IUT Rennes contre le CPE
http://www.iut35contrelecpe.sup.fr

Le blog des manifestations lycéennes et étudiantes de Limoges: aqui

Forum de Coordination de la jeunesse Belleysanne contre le CPE !- ver aqui

Le CLAC (Collectif Lycéen de l’Agglomération Chambérienne): ver aqui

Le Collectif lycéen de Grenoble
http://ronan.m.free.fr/lyceens/

Le Collectif lycéen Lyonnais
http://contestationlyon.free.fr

Le forum de coordination des étudiants de Grenoble: aqui

Forum du Comité d’Action Lycéen - Rennes

http://www.cal-rennes.supersite.fr

LP en grève (Marseille)
http://lpengreve.free.fr



O mouvimento em imagens


Le blog 1d-photo Sélection thématique d’images de la coopérative de photographes indépendants 1d-photo: aqui

Niahaaa !! Le cri de guerre des étudiant-e-s de Nanterre contre le CNE et le CPE ! - ver aqui

Sous la matraque, la jeunesse:
ver aqui

Les Coteaux en grève (Nice): aqui

Gallerie libcom.org

www.libcom.org/gallery/v/news/france-cpe/

Perspikace sur Flickr
http://www.flickr.com/photos/perspi...

Gunthert sur Flickr: ver aqui


O mouvemento em vcast


Videobase (vidéos)
http://videobaseproject.net

Samizdat infoblog (sélection vidéos): ver aqui

Vcast du mouvement sur Daily Motion (vidéos) Un service commercial (gratuit) de partage de vidéos utilisé par le mouvement: ver aqui

Télé Sorbonne Une télévision étudiante... - ver aqui

Des stagiaires répondent à Dominique de Villepin: ver aqui

Stop CPE rubrique vidéos
http://www.stopcpe.net/cpe/Videos

TV Bruits
www.tv-bruits.abri.org/SPIP/

Début du mouvement contre le CPE/CNE (site perso) http://thibautcho.free.fr/videocpe.html

Indymedia Paris: aqui ; aqui ; aqui



Os média alternativos:

Grenoble Indymedia (Actualités locales sur la lutte anti CPE en page d’accueil): aqui

Nantes Indymedia (page actualisée en permanence sur la lutte anti CPE):
aqui

Nice Indymedia (page actualisée en permanence sur la lutte anti CPE):
aqui

Paris Indymedia (thème sur la lutte anti CPE):
aqui

Toulouse Indymedia (page actualisée en permanence sur la lutte anti CPE):
aqui

Marseille Indymedia (dossier sur le mouvement dans le sud-est : Marseille, Aix, Avignon, etc.): aqui

Salade niçoise:

http://www.salade-nicoise.net

Rebellyon
http://rebellyon.info

Mille babords
http://www.millebabords.org

libcom.org/blog (em inglês)
http://libcom.org/blog/

Justice pour Cyril
http://justicepourcyril.zeblog.com


As Organizações


Sud Etudiant

http://www.sud-etudiant.org

Confédération étudiante
http://www.confederation-etudiante.org

Fédération syndicale étudiante
http://www.luttes-etudiantes.com

26.3.06

Bruce Springsteen canta e homenageia Peter Seeger


O músico e cantor norte-americano que deu a cara na campanha anti-Bush, por alturas das últimas eleições presidenciais, acaba agora de anunciar que o seu novo disco, a ser lançado em Abril próximo, será dedicado a uma lenda ( felizmente, ainda viva) da canção de protesto e do activismo social: Peter Seeger.
O álbum, que terá como título «We Shall Overcome: The Seeger Sessions», será lançado a 24 de Abril, e incluirá 13 temas, todos eles inspirados e associados à música e às canções de Peter Seeger.


Tracklist For We Shall Overcome: The Seeger Sessions:
01. Old Dan Tucker
02. Jessie James
03. Mrs. McGrath
04. Oh, Mary, Don't You Weep
05. John Henry06. Erie Canal
07. Jacob's Ladder
08. My Oklahoma Home
09. Eyes On The Prize
10. Shenandoah
11. Pay Me My Money Down
12. We Shall Overcome
13. Froggie Went A-Courtin'

www.brucespringsteen.net

Saíram os últimos números das revistas Vértice ( nº 126) e Nada (nº8)


Saiu mais um número da Vértice, revista já com uma longa e conhecida história no panorama cultural e científico português, e conhecida pelo papel relevante na luta antifascista durante o regime salazarista.
Neste seu último número ( nº126) a Vértice trata de matérias tão variadas quanto interessantes: os 40 anos de Star Trek, a ética ambiental, e a importância das imagens na cultura actual, entre outras.

O seu sumário:

STAR TREKStar Trek: o caminho da liberdade é o das estrelas, por António A. da Costa
O (fim do) Caminho das Estrelas? , por Bárbara Vallera
Trekkies e Trekkers Quase 40 anos de devoção, por Margarida Caldeira
PERSPECTIVAS SOBRE IMAGENS (I) Imagem e cultura na inclusão sociocomunicacional, por Augusto Deodato Guerreiro
A percepção da idade - Representações de modelos masculinos jovens na publicidade de moda, por Francisco Serra Lopes
EM ESTUDO
A ética ambiental em Peter Singer. Breve abordagem do ambiente na tradição ocidental, por Maria da Graça M. Tendeiro
Cultura Científica, Tecnologia e Neoliberalismo, por João Ferreira
EM MOVIMENTOA força dos almanaquesAdelto Gonçalves
Esta tristeza tão enrolada na cal, por Luís-Cláudio Ribeiro
Status, o nosso incontornável reconhecimento no Mundo, por Beja Santos


Por seu turno, acabou de ser lançado o número 8 da revista Nada , publicação cultural com características vanguardistas. No seu cardápio pode-se encontrar:

A desesteticização do vivo: Decepção e improdutividade
Entrevista a ORON CATTS por João Urbano,
Marta de Menezes e Pedro Amaro Costa

Dois Falos & Dedo Grande do Pé
SHANNON BELL

Tecnologia, experiência e memória
AÉCIO AMARAL JR.

O filme
JOÃO URBANO

A verdade na ficção de efeitos incorporais e
a causalidade de acontecimentos desconexos
JOÃO MARIA GUSMÃO & PEDRO PAIVA

Gilbert Simondon na Amazónia: notas sobre o virtual
GERALDO ANDRELLO

As artes tecnológica

Mais info :

http://nada.com.pt/

25.3.06

O bed-in for peace de Lennon e Yoko Ono




O bed-in for peace de Lennon e Yoko Ono foi em 24 de Março de 1969

No dia 24 de Março de 1969 o músico John Lennon e a sua companheira, Yoko Ono, realizaram o primeiro bed-in pela paz: chamaram os jornalistas à suite presidencial do Hotel Hilton em Amsterdam, Holanda, e receberam-nos deitados na cama num gesto que pretendia ter impacto e ser a favor da paz. E durante 7 dias o casal assim se manteve na cama o que atraiu inúmeros jornalistas e foi uma forma original de fazer passar a mensagem a favor da paz a todo o mundo, inserindo-se na vasta campanha que então estava em curso contra a guerra do Vietname

"Todos falam de paz, mas ninguém faz nada por ela. A gente pode deixar crescer os cabelos ou renunciar a uma semana de férias pela paz. O importante é que ela só pode ser atingida com métodos pacíficos. Combater um sistema com as armas é errado. Eles são milhares e ganhariam sempre. Se quiserem neutralizar-te, matam-te. Mas com humor pacífico, eles não têm estratégia", foi a mensagem de Lennon.

Eles pretendiam repetir o bed-in for peace nos Estados Unidos mas as autoridades norte-americanas recusaram o visto de entrada. Resolveram então ir para Montreal, no Canadá, onde promoveram sua campanha pela paz durante dez dias num quarto do Hotel Rainha Elizabeth. Na ocasião – estávamos em Junho de 1969 –, gravaram o tema Give Peace a Chance (Dê uma oportunidade à Paz).
Esta campanha dos Lennon durou quase dez meses, entre Março e Dezembro de 1969. Apoiado por Yoko Ono, Lennon encontrou várias maneiras para promover a paz.
Uma delas foi devolver a medalha de honra de Membro da Ordem do Império Britânico ao Palácio de Buckingham, em protesto pela intromissão inglesa na Guerra de Biafra e pelo apoio da Grã-Bretanha aos Estados Unidos na Guerra do Vietname
.

Os primeiros livros da nova editora «Objecto Cardíaco»

A nova editora Objecto Cardíaco já lançou as suas primeiras edições. Tratam-se de pequenos livros, quase sempre de muita boa qualidade e com bastante interesse.
Temos assim, no campo da poesia os livros:

Os Animais Antigos, de João Habitualmente

Declaração de Amor ao Primeiro-Ministro, de A. Pedro Ribeiro;

A Longa Blasfémia, de Jorge Melícias

33 Poesias, de Vladimir Maiakovski, com tradução e prefácio de Adolfo Luxúria Canibal

Música de Câmara, de James Joyce, com tradução de Rui Costa

Livro de maldições, de valter hugo mãe..

Cabeças, de Pedro Marqués D’Armas


O Corvo, de Edgar Allan Poe


Na áreas da prosa, são editados os seguintes livros:


Maria! Não Me Mates Que Sou Tua Mãe!, de Camilo Castelo Branco

Cartas, de Isidore Ducasse, Conde de Lautréamont, com tradução de Jorge Melícias; pela primeira vez traduzido e editado entre nós

Conselhos Aos Jovens Literatos, de Charles Baudelaire, com tradução de Jorge Melícias

Dorme Cá Hoje, de João Gesta (um neo-surrealista, conhecido pela subversão constante)


O Crocodilo Que Voa – Entrevistas, de Luiz Pacheco, com org. e prefácio de João Pedro George ( colecção das maiores e importantes entrevistas de Pacheco concedidas na última dúzia de anos)


Bibliomania, de Gustave Flaubert, com tradução de valter hugo mãe


Main info:
http://www.objectocardiaco.pt/

24.3.06

Sublevação indígena no Equador contra o TLC (Tratado de Livre Comércio)







Desde há 15 dias atrás que as populações indígenas do Equador se rebelam contra o TLC, o Tratado de Livre Comércio, entre o seu país e os Estados Unidos. Contestam-no frontalmente e chamam-lhe depreciativamente de Tratado de Livre Colonização.
O governo dá mostras de bastante nervosismo e lançou já uma brutal repressão sobre os manifestantes indígenas que, de todas as partes do território, se dirigem para Quito, a capital, a fim de se reunirem com milhares de indígenas que se encontram há dias em frente ao edifício do Congresso Nacional.
O governo enviou milhares de militares para as ruas e impôs o recolher obrigatório, e declarou o estado de emergência mas sem efeitos práticos porque parece que tais medidas não pararam os protestos populares por todo o país.

El Pueblo Unido, nunca sera vencido!

Ler ainda o texto:
www.infoalternativa.org/amlatina/equador005.htm

Mais info:

Coca-Cola rouba água às populações



A Coca Cola é a empresa de bebidas maior do mundo e, segundo as suas próprias fontes, utilizou no ano de 2004 mais de 283.000 milhões de litros de água.
O problema tornou-se mais agudo em países como, por exemplo, a Índia, onde a população se tem manifestado contra a apropriação privada daquele recurso vital pela empresa multinacional norte-americana.

Conjunto mundial de campanhas , em vários países, contra a Coca –Cola.:

http://www.ciepac.org/otras%20temas/campanas/boicot-coca/links.htm



Notícia que nos chega do Brasil:

Hoje, no dia da Água, ao abrir o jornal Folha de S. Paulo pela manhã, me deparo com uma propaganda institucional de meia página da Coca-Cola Brasil, com o título “Água limpa. Este é o projecto de uma empresa que sabe que a água é a base da vida.” E o texto:

“A Coca-Cola Brasil utiliza biliões de litros de água por ano para fabricar seus produtos. E como a água é um bem comum, a Coca-Cola Brasil criou o Programa Água Limpa. Para ser ter uma ideia da dimensão deste programa, basta dizer que 1 bilião de litros de água são poupados a cada ano, o suficiente para abastecer, anualmente, uma cidade com 25 mil habitantes. Isto quer dizer que a média de consumo é de 2,4 litros de água por litro de bebida, uma das menores do mundo. E estamos nos tornando cada vez mais eficientes, graças à conscientização e aos modernos métodos de gerenciamento do uso da água. Mas a racionalização não é o único objetivo. O Programa Água Limpa também trata 14 biliões de litros de água utilizados em seu processo de produção, que por sua vez são devolvidos aos rios e lagos para preservar e melhorar a qualidade dos mesmos. A Coca-Cola Brasil apenas dá um exemplo do que é possível fazer, para que outras empresas-cidadãs façam o mesmo. O futuro agradece.”


Marketing Verde

Tudo isso não passa de falácia, de “marketing verde”, muito em voga na iniciativa privada e nos governos. O que acontece é que essa empresa, símbolo e modelo do império, da alienação e da violência, é uma instituição que desrespeita os direitos humanos e o meio ambiente em diversas partes do mundo, inclusive no Brasil. É uma empresa mentirosa, imoral e corrupta.

Água não é negócio

O Brasil é um dos países mais ricos em água doce do mundo, e a Coca-Cola, juntamente com Nestlé e Danone, já são proprietárias de imensas fontes de água mineral no Brasil. Especialistas dizem que essas empresas já detêm 90% das fontes de água mineral do mundo. Comenta-se que a Coca-Cola já ganha mais dinheiro com a venda da água do que com a venda de refrigerantes. Não é por acaso que a venda de água engarrafada cresce a cada ano em todo mundo.

Resistir e Atacar

Não consuma Coca-Cola, Pepsi-Cola... Recuperemos uma consciência alimentar! Sejamos consequentes no discurso e na prática! Expulsemos a Coca-Cola das escolas, universidades, centros culturais... Em algumas universidades dos EUA e centros de educação na Inglaterra, Irlanda e Canadá, já são proibidas a comercialização do refrigerante. Não deixemos que a Coca-Cola roube nossa água, polua nossos rios e lagos.

Campanha Internacional Contra a Coca-Cola

Visite, secção em castelhano,
http://www.killercoke.org/ O site da campanha irritou tanto a empresa, que ela criou seu próprio site em resposta, além de comprar diversos endereços cibernéticos parecidos como killercoke.com e outras variações que levam a outro site defendendo a Coca-Cola.

Não deixe de ler “Isso Sim É Real”, do ex-executivo da Coca-Cola, o brasileiro César Azambuja, o livro revela as práticas ilícitas, desmandos e crimes cometidos pela transnacional ao redor do mundo para manter o monopólio do mercado de refrigerantes. Azambuja também publica diariamente artigos e denúncias contra a Coca-Cola ao redor do mundo no seu blog.

moésio R., el pececito chuva de fogo

23.3.06

SOS - Islândia





Campanha e sessões nos dias 24 e 25 em Lisboa

Salvem a Islândia, o último recanto selvagem da Europa!
Tour Europeu:Encontro em Lisboa a 24 e 25 de Março.

«A Islândia está a ser vendida a uma multinacional de fábricas de alumínio.Se os planos do governo islandês e da multinacional americana Alcoa vãopara a frente, 25 % da terra será irreversivelmente alagada e oecossistema destruído para a fábrica de alumínio, pois o nível da ilhairia afundar-se de 10 centímetros devido ao peso, e seria a área maispoluída da Europa dentro de 20 anos.

Um tour de informação europeu está a ser organizado e deveria ajudar amobilizar tantas pessoas quanto for possível para se juntarem aoacampamento de protesto do Verão de 2006, na Islândia.
É necessário ajuda em toda a Europa e em especial em Portugal: estaremos no Porto a 23 de Março e em Lisboa a 24 e 25.

www.savingiceland.org

Dia 24 de Março 15:00h. - Escola S.João de Castro (Lisboa),Alto de St. Amaro (no fim da Rua Jau);
Dia 25 de Março 15:00h. - Rua Monte Olivete, 30A R/C Esq.(Princípe Real - Lisboa)


Ser vegetariano por um mundo melhor.


Apesar de algum atraso, mas porque julgamos importante, reproduzimos um texto retirado de http://fasesdalua2020.blogspot.com/



Iniciativa lançada nos EUA em 1985 pela FARM (Farm Animal Reform Movement), o Dia Mundial Sem Carne ( é actualmente uma das maiores campanhas de sensibilização à dieta vegetariana realizada a nível mundial.Neste dia, as pessoas são convidadas a fazer uma alimentação alternativa, à base de vegetais e frutas e sem a ingestão de qualquer tipo de carne ou peixe. Celebra a chegada da Primavera de uma forma diferente!Referências:


POR UM MUNDO MELHOR

Ser vegetariano não é fácil. Mas algumas pessoas decidem aderir à filosofia de vida após lerem algumas das razões abaixo. Vamos a elas

.1- Evitar carne é um dos caminhos para cortar a ingestão de gorduras. A gordura animal aumenta as chances de desenvolver problemas cardíacos câncer.
2- A cada minuto, milhares de animais são assassinados em abatedouros e alguns deles sangram vivos até morrer. Nos EUA, meio milhão de animais são mortos a cada hora.
3- Alguns casos de envenenamento por comida são atribuídos ao consumo de carne.
4- As proteínas, vitaminas ou minerais encontradas na carne também podem ser obtidos através de uma dieta vegetariana. Consulte seu médico.
5- Se comêssemos as plantas que cultivamos ao invés de alimentar animais para corte, o déficit mundial de alimentos desapareceria. Faça as contas: 100 acres de terra produzem carne para 20 pessoas ou grãos para 240 pessoas.
6- Pintos machos podem ser mortos apenas porque não podem botar ovos. Muitos são moídos vivos ou sufocados até a morte.
7- Os animais morrem sozinhos, em pânico, e em meio a grande dor.
8- Metade das florestas tropicais do mundo foi destruída para serem feitos pastos, extinguindo várias outras espécies que viviam nessas matas.
9- Cerca de 400 toneladas de grãos alimentam animais de corte. Estes grãos poderiam ser utilizados para alimentação humana;
10- A carne pode conter hormônios e drogas que foram administrados nos animais.
11- Uma pessoa pode, durante toda a sua vida, consumir 36 porcos, 36 ovelhas e 750 galinhas e perus.
12- A inclusão, à dieta, de frutas frescas, vegetais verdes, ervilhas e produtos integrais pode ser uma fonte alternativa de vitaminas, minerais e fibras.
www.infonet.com.br

22.3.06

A Água é um direito fundamental de todos os seres humanos

(foto extraída da BBC)
(uma imagem vale, por vezes, por mil palavras)

A Água não é um negócio.
.
.
.
A Água é um direito fundamental
de todos os seres humanos.

Uma mensagem de solidariedade para o imenso Brasil (e algumas informações)



Para o companheiro Moésio:

O autor do Pimenta Negra envia para o nosso amigo e companheiro Moésio, no Brasil, um abraço imenso de solidariedade.
Dentro das nossas possibilidades poderemos difundir, quer por via do Pimenta Negra, quer de outros canais de informação alternativa portugueses ou europeus, as informações enviadas do Brasil sobre o que lá está acontecendo.

Diga-se, de passagem, que esta disponibilidade é extensiva a todos os companheiros que queiram utilizar o Pimenta Negra para divulgar as iniciativas e as actividades em prol da emancipação social, aonde quer que elas aconteçam.
O nosso contacto é: Pimentanegra@hotmail.com

Queria, porém, dirigir-me especialmente ao Moésio e manifestar-lhe a minha disposição em ajudar no que for possível e dentro dos condicionalismos de tempo e de espaço. Reproduzo por isso as informações enviadas desde o Brasil

Um abraço

Informações enviadas do Brasil pelo nosso amigo e companheiro Moésio:




Triste Parque Ecológico Cotia-Pará

Quando se pensa em um Parque Ecológico, imagine-se um local que respeite o meio ambiente e garantia de vida para as espécies que nele vivem. Mas o que se passa no Parque Ecológico Cotia-Pará, em Cubatão, é totalmente diferente, na verdade deprimente.

Neste último domingo, dia 12 de março, tive a oportunidade de visitá-lo, e constatei uma série de irregularidades e degradação do parque, como: lixo espalhado a céu aberto ao longo do parque, banheiros fechados, falta de bebedouros e lixeiras, teleférico em situação avançada de corrosão, jaulas do zoológico em péssimo estado de conservação, limpeza e higiene, assim como o lago central do parque.

Para piorar, encontrei um macaco morto dentro de uma das jaulas. Também observei que dentro da área administrativa do parque existe um cativeiro com diversas espécies de aves presas em gaiolas minúsculas e amontoadas, como tucanos, araras, gaviões e pássaros, além de macacos. A tristeza dos animais era de partir o coração.

Como imaginar que nesse parque possuam em seu quadro biólogos e veterinários? Como imaginar que a Secretaria Municipal do Meio Ambiente está localizada dentro do parque? Como imaginar que esse parque faz parte do roteiro “eco-turístico” da Prefeitura Municipal de Cubatão? Mais uma vez a ganância, estupidez e ignorância das autoridades reinam em Cubatão, tendo como alvo a diversidade da Vida.

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A lista das 10 companhias que tiveram maior lucro líquido na américa latina em 2005


Saiu na Folha de S. Paulo, dia 20, a lista das 10 companhias que tiveram maior lucro líquido na américa latina em 2005, são elas:

1 > petrobras (brasil)
2 > vale do rio doce (brasil)
3 > américa móvil (méxico)
4 > bradesco (brasil)
5 > usiminas (brasil)
6 > caemi (brasil)
7 > telemar-tele nl part. (brasil)
8 > cemex s.a. (méxico)
9 > telefs de méxico (méxico)
10 > itaú holding (brasil)

Só pra refrescar a memória, a petrobras tem negócios em todo brasil, argentina, bolívia, venezuela... a petrobras é uma das empresas que mais agride o meio ambiente no brasil, uma das maiores poluidoras de água salgada e doce no brasil, uma das empresas que mais investe em "marketing verde"... não é à toa que ela patrocina o tal fórum social mundial, patrocinou o de porto alegre como o último em caracas... etc., etc., etc...

A vale do rio doce é outra empresa que agride o meio ambiente, invade terras indígenas... etc., etc., etc...

e os bancos? só rindo...


Bolsas da AL vêem reviravolta em 2005

Desde o ano passado, há uma reviravolta com os papéis mais negociados das Bolsas da América Latina. Após quatro anos de hegemonia, a Telemar deixou de ter, em 2005, a ação mais negociada na região.
As empresas brasileiras que se tornaram as vedetes do mercado são Petrobras, Vale do Rio Doce e Bradesco, exatamente as que tiveram lucros recordes em 2005. O estudo é da Economática.
Primeira no ranking no mercado de ações da América Latina, a Petrobras, com um lucro de R$ 23,7 bilhões em 2005, registrou o maior resultado da história das empresas de capital aberto da América Latina. Já a Vale teve um resultado de R$ 10,4 bilhões, o maior lucro das empresas privadas com capital aberto; e o Bradesco lucrou R$ 5,5 bilhões, o maior resultado da história dos bancos também na região.
O papel da Telemar caiu neste ano para sétimo entre os mais negociados, reflexo certamente das expectativas não muito otimistas para o setor de telefonia fixa no médio e longo prazos. Em 2005, as ações da Telemar movimentavam um volume equivalente a US$ 45,4 milhões ao dia, e, hoje, está em US$ 30,4 milhões.
Em compensação, as empresas no topo do ranking tiveram um salto impressionante. A Petrobrás hoje movimenta um total de US$ 124 milhões por dia, tornando-se a primeira empresa da América Latina a superar o volume de US$ 100 milhões. Em 2005, o volume negociado da ação somava US$ 54,7 milhões por dia.
Já a Vale, com a segunda ação mais negociada da AL, teve uma alta na comercialização diária de US$ 43,2 milhões em 2005 para US$ 74,6 milhões neste ano.
A alta mais surpreendente, no entanto, foi a do Bradesco. Até este ano, o banco nunca tinha ficado entre as ações mais negociadas das Bolsas da região. Agora, sua ação tornou-se a quarta mais comercializada, com um movimento diário de US$ 46 milhões -em 1999, estava em 17º lugar na América Latina, com US$ 5,4 milhões por dia. "Os bancos são sempre um bom negócio", diz Einar Riveiro, da Economática