4.9.08

Já saiu o nº 3 da Erva Daninha, a fanzine do GAIA (grupo de acção e intervenção ambiental)



Amamos e adoramos ervas daninhas!

São lindas, maravilhosas, de daninhas têm pouco ou nada, são muito desvalorizadas pela maioria, mas são mais que úteis e cheias de propriedades terapêuticas por descobrir.

Aparecem assim, aparentemente do nada, mas na verdade, vêm para alertar para o que está em desequilíbrio e colmatam falhas nutricionais do solo, alimentando-o no que lhe falta...

A Erva Daninha nº 3 é uma publicação do GAIA - Grupo de Acção e Intervenção Ambiental.

E acabou de sair com um novo formato, muitas páginas...muitos estranhas ligações críticas mas nada crípticas....

E, já agora, apoiem-na, para que a Erva Daninha resistir-resistir-resistir-resistir!

Para adquirir a Erva Daninha, desloca-te a uma banca do GAIA mais perto de Ti ou envia um mail para ervadaninha@gaia.org.pt

Consultar:


Para baixar o nº 3 da Erva Daninha:
http://gaia.org.pt/system/files/erva+daninha+3web.pdf
(pode demorar algum tempo)


Grupo de Acção e Intervenção Ambiental
http://gaia.org.pt/

Jantar popular no grupo desportivo da Mouraria (hoje, 5ªfeira, dia 4, às 20h.) em Lisboa

O Jantar Popular regressa depois do Verão.
Hoje, a partir das 20h, um menu que prepara também o regresso do Outono, com batatas assadas e Feijão de Fim de Verão.

A partir das 22h, um programa para começar em grande: um documentário chamado "Hortogonal", e foi filmado por Sara Correia e Daniel Melim, em várias hortas da nossa cidade.

Apareçam

Grupo Desportivo da Mouraria
Travessa da Nazaré, 21 - 1° 1100-368 Lisboa
Telef. 218 870 058
Fax. 218 870 058

Já saiu o nº 25 da Utopia – revista anarquista de cultura e intervenção


A Utopia- revista anarquista de cultura e intervenção atingiu o bonito número de 25 revistas publicadas com a saída do último e mais recente número, correspondente ao semestre de Janeiro-Junho de 2008, com um grafismo sóbrio e o formato de sempre.

São 96 páginas preenchidas com textos e material gráfico demonstrativos que é possível observarmos o mundo e analisarmos os fenómenos sociais com uma outra perspectiva daquela a que se está habituado, uma perspectiva libertária e emancipatória.

Esta última edição contém um dossier sobre o desporto, onde se destacam texto como «O Desporto como Miséria e Espectáculo na era da Globalização» de José Maria Carvalho Ferreira, e «A sociedade industrial dificulta a actividade física» de José Janela.
A revista recorda ainda os acontecimentos de Maio de 68 com um texto extremamente interessante de Henrique Garcia Pereira sobre «O Outono Quente no IST em 1968» , e um outro sobre os Provos, o movimento contra-cultural holandês surgido pela mesma época. Ainda é possível ler um curioso «Glossário básico do anarquismo» ( por José Tavares), notícias várias , crítica de livros, e notas sobre o desaparecimento de Albert Cossery, Francisco Gomez «Paço», e António Manuel Anica.

A revista é editada pela Associação Cultural A Vida e nos seus princípios editoriais pode-se ler:

«UTOPIA define-se como revista anarquista de cultura e intervenção, o que significa a reivindicação do património das ideias libertárias e do movimento anarquista, ainda que à luz de um pensamento próprio, activo e actual, e no respeito face a outras interpretações desse património.

Ao definir-se como de cultura e intervenção, UTOPIA pretende-se como um espaço de tolerância, diálogo e criação, procurando contribuir para o aperfeiçoamento dos homens e para o alargamento das suas possibilidades de expressão e de invenção.

Ao definir-se como de intervenção, UTOPIA pretende-se como um espaço de análise e debate dos fenómenos sociais e políticos das sociedades contemporâneas, procurando contribuir para a emancipação e a liberdade dos indivíduos e dos grupos sujeitos a quaisquer situações de opressão, repressão e intolerância, assim como procurará opor-se aos sistemas e mecanismos conducentes a manter situações de constrangimento e desvantagem social e económica de indivíduos e grupos em relação a outros, e ao Estado, entendido como um poder a que todos os homens devem obedecer mesmo que em desacordo com ele. Nesta intervenção, UTOPIA será a expressão de lucidez e de revolta, assumindo plenamente o carácter utópico das tarefas a que se propõe.»

O preço da revista é de 5 euros
e pode ser encontrada em livrarias como:

Em Lisboa:
Livraria Letra Livra – Calçada do Combro, 139, Lisboa
Livraria Ler Devagar (loja sedeada na galeria ZDB) – rua da rosa 145, Lisboa

No Porto:
Livraria Utopia - R. das Oliveiras,72,Porto

Contacto: CulturalAVida@sapo.pt

Eclipse Total : 5º Festival Artes do Palco( de 2 a 30 de Setembro no Teatro da Vilarinha, Porto)

Eclipse Total : 5º Festival Artes do Palco
Um produção da Eclipse Arte
Teatro da Vilarinha
Rua da Vilarinha, 1386 (junto ao Parque da cidade)
4100-513 Porto
tel. 226 108 924


O festival é qualificado pela organização como "um espaço de encontro de sensibilidades e de oportunidades de mudança, redefinição e estabilização de cursos de vida e uma oportunidade de vivência de uma arte alternativa que pela sua capacidade de integração de artistas e espectadores numa mesma plataforma contemporânea, busca a criação de veículos artísticos".


O Eclipse Total apresenta-se ainda como "um espaço intensivo de criação e mostra de trabalhos elaborados pela equipa de criadores e produtores que dão o seu entusiasmo a esta iniciativa da Eclipse Arte".

Este ano, o festival agrega-se em torno do nascimento do movimento World Art - uma plataforma de intercâmbio cultural e artístico que pretende rodear os agentes envolvidos de condições dignas de trabalho.

Estas condições envolvem, salientam, "uma série de requisitos pré-estabelecidos, nomeadamente residência, alimentação ovo-lacto-vegetariana, capacidade de mobilização de artistas e públicos, visibilidade de trabalhos e condições de criação de riqueza e valorização dos objectos artísticos que se apresentam".

Estes objectos têm necessariamente um carácter transdisciplinar e uma linguagem universal.

Além dos espectáculos programados o festival prevê ainda várias oficinas de trabalho relacionadas com as artes de palco, assim como exposições.



ECLIPSE ARTE
ASSOCIAÇÃO CULTURAL
contacts: 351 96 014 01 82

sede: Rua Santa Joana Princesa, 35 4150–667 Porto

Espaço Eclipse Lisboa
Hiato - Espaço de Auto-Descoberta e Bem Estar
Rua Tenente Ferreira Durão , nº 68 Campo de Ourique

«Edificante» episódio duma rusga do SEF ( serviço português de estrangeiros e fronteiras) no comboio Vigo-Porto,em pleno território do…Estado espanhol

«Queixe-se que é para o meu chefe saber que eu ando a trabalhar» - desabafo de um inspector do SEF depois de ter sido interpelado a identificar-se perante um cidadão que pretendia queixar-se pela sua actuação.


O Serviço de Estrangeiros e Fronteiras de Portugal identifica passageiros do comboio Vigo-Porto estacionado na estação de Tui.

Não são apenas os emigrantes que tem queixas do SEF (Serviço de Estrangeiros e Fronteiras), a policia portuguesa que se ocupa da vigilância das fronteiras. Eu que sou cidadão comunitário, português de gema, lisboeta e branco, não obstante ter um «bronze» invejável que ganhei ao sol da Caparica, também acabei incomodado e alvo da arrogância desses agentes policiais. E para mais quando me encontrava ainda fora de Portugal e em território do Estado Espanhol. Passo a contar.

Vinha no comboio internacional procedente de Vigo com destino ao Porto na tarde do dia 20 de Agosto. O comboio parou em Tui, a cidade galega onde efectua a ultima paragem antes de atravessar o Rio Minho e entrar em Portugal. Após alguns minutos de espera nesta estação irrompem pelas carruagens uns senhores de colete verde que desatam a pedir a identificação a todos os passageiros. Uma rusga.

«Passaporte ou Bilhete de Identidade» gritavam arrogantemente aos viajantes. Quando percebi que eram agentes de autoridade portugueses recusei identificar-me. Afinal estava dentro de um comboio internacional ainda em território do Estado Espanhol. A minha recusa provocou a ira do inspector que brandindo o crachá de agente do SEF me ameaçou de detenção.

Perguntei-lhe se pedia contra mim alguma acusação ou se estava a cometer algum delito ao que ele respondeu que não acrescentando que tinha a obrigação de me identificar. Recusei mais uma vez e disse-lhe que apenas me identificaria a autoridades espanholas visto estar em território espanhol. E acrescentei com alguma irritação que ele não tinha autoridade para me identificar ou sequer incomodar em território estrangeiro.

O inspector secamente respondeu: «Sai comigo em Valença detido. E se quiser queixe-se às autoridades espanholas do que eu lhe estou a fazer». O revisor português, que já se encontrava no comboio, percebendo que o caldo se tinha entornado voltou cobardemente as costas e mudou de carruagem.

Nisto o comboio arranca, atravessa a fronteira e eu desço normalmente em Valença, meu destino naquela viagem. Mal ponho os pés em terra o inspector tenta lançar-me a mão e pede-me de novo a identificação. Faço-lhe o mesmo. Fiquei a saber que se tratava do inspector do SEF Edson Pinheiro.

Identifiquei-me dizendo-lhe que o fazia por já me encontrar em território português e que iria fazer relato do caso às autoridades espanholas. Respondeu com a mesma arrogância: «Queixe-se que é para o meu chefe saber que eu ando a trabalhar».

Pelos vistos o inspector do SEF Edson Pinheiro é um agente calaceiro que resolveu mostrar serviço naquela tarde da pior maneira. Incomodando os passageiros de um comboio internacional ainda estacionado em território estrangeiro.