2.2.10

Caminhada pela Simplicidade Voluntária 2010 entre Viseu e Coimbra, de 21 de Março a 12 de Abril: por uma vida simples e solidária!









Por uma vida simples e solidária!

A ideia é criar um “espaço” de questionamento da vida moderna e do que realmente nos faz falta, e proporcionar a experiência de viver em harmonia com a natureza, ao seu ritmo, num ambiente de convivialidade.


Caminhar para deixar de correr!

Realizar-se á entre Viseu e Coimbra, com inicio a 21 de Março e termina a 12 de Abril .


Todos podem participar, é ABERTA e gratuita, passando por transportes públicos todos os dias, para que cada um caminhe o tempo que melhor se adapta a si.


Caminharemos com tudo o necessário á nossa sobrevivência, visitando quintas e projectos que partilham um espaço e um espirito connosco, por uma noite.

Por uma vida simples e solidária!

Construamos um novo presente.


http://caminhada2010.wordpress.com/

Apresentação do livro Mar das Especiarias de J. Magalhães de Castro em Lisboa (dia 4), Caldas S.Jorge(dia 6), Porto(dia7), Feira(dia 13), Gaia(dia 19)




Realizam-se durante o mês de Fevereiro várias sessões de apresentação do livro «Mar das Especiarias» de Joaquim Magalhães de Castro, viajante independente e escritor de narrativas de viagens.


Os locais e o calendário das apresentações:

Dia 4 de Fevereiro, Palácio da Independência, Lisboa, pelas 18:30.
Com apresentação do historiador Jorge dos Santos Alves, Universidade Católica.

Dia 6 de Fevereiro – Salão das Termas, Caldas de São Jorge, pelas 20:00.
Com apresentação do médico e escritor Miguel Miranda.

Dia 7 de Fevereiro – FNAC do Norte Shopping, Porto, pelas 17:00.
Com apresentação do historiador Jorge Fernandes Alves.


Dia 13 de Fevereiro – Biblioteca Municipal, Santa Maria da Feira, pelas 18:30.


Dia 19 de Fevereiro – Convento Corpus Christi, Gaia, pelas 18:30
Com apresentação do historiador Vítor Teixeira, da Universidade Católica do Porto.





MAR DAS ESPECIARIAS - INTRODUÇÃO

Quando, em 1511, Francisco Serrão e António Abreu aportaram nas ilhas a que dariam o nome de Molucas, ignoravam certamente o peso da herança que ali iriam deixar para as gerações vindouras. De mero entreposto comercial entre o Ocidente e o Oriente, porto de mar na Rota do Sândalo, as ilhas das Sundas Menores e do mar de Banda, na Indonésia, tornaram-se num dos mais fortes e singulares bastiões do legado deixado pelos portugueses na sua epopeia marítima. O resultado de apenas cento e cinquenta anos de convivência entre portugueses e indonésios traduz-se, hoje, na cumplicidade e no carinho demonstrados pelos habitantes destas outrora «Ilhas do Trato» na presença de um lusitano.
A língua, a música, a dança, os trajes, as lendas, a arquitectura, as manifestações culturais e religiosas, a patronímica e a toponímia são os testemunhos mais evidentes da herança aí deixada pelo povo português há mais de trezentos anos, a qual não só sobreviveu à posterior colonização e hegemonia marítima holandesa mas que, acima de tudo, resistiu ao tempo. As culturas locais de ilhas como Flores, Ternate, Amboíno,Timor, Solor e Adonara assimilaram de uma forma profunda e a níveis diversos a cultura portuguesa que ainda nos dias de hoje é respeitada e acarinhada como fazendo parte da sua identidade.
Ao longo das várias viagens que realizei pelo Sudeste asiático, um privilégio a que a minha residência em Macau permitiu, visitei alguns desses locais. Fi-lo, porém, numa perspectiva de viajante, sem qualquer preocupação que não a de simples observação e usufruto directo do que experienciava. Entre os meses de Junho e Setembro de 2005 desloquei-me, uma vez mais, à Indonésia, desta feita com um objectivo preciso.
Fora-me concedida uma bolsa de curta duração pela Fundação Oriente para investigar traços da presença portuguesa nos seus mais diversos aspectos. As expectativas que tinha dessa viagem foram largamente ultrapassadas, mas o visto indonésio, que era apenas válido por um mês, foi um factor limitativo. Vi-me obrigado a fazer duas deslocações a Timor para, em Díli, na Embaixada indonésia, renovar a autorização. Esse intervalo forçado, numa ilha com ligações geográficas e histórico-culturais à região anteriormente visitada, permitiu-me recolher novos dados que me levariam a locais na Indonésia que não estavam previstos na minha calendarização inicial.
E foi precisamente devido a essa interligação que decidi dedicar algumas páginas à parte ocidental de Timor, que apenas percorri de autocarro, e à sua capital, Kupang, onde permaneci alguns dias. Como material de apoio e, de certa forma, como guia de viagem utilizei o livro de António Pinto da França, Portuguese Influence in Indonesia, publicado em 1970, em inglês, pela editora Gunung Agung, Jacarta, e posteriormente reeditado, em 1985, pela Fundação Calouste Gulbenkian, em português. Outros dois livros, o Tratado dos Descobrimentos, da autoria de António Galvão, e o Tratado das Ilhas Malucas, de autor anónimo, orientaram e enriqueceram não só o meu percurso como também a observação e interpretação das realidades com que me fui confrontando.
Pode dizer-se que essas obras serviram de fio condutor a investigações que ultrapassaram o âmbito inicial a que me propunha. Em termos formais, optei pelo diário de viagem intercalado com reportagem jornalística de cariz histórico, precisamente para poder chegar junto de um público mais vasto. Registei depoimentos, fiz entrevistas. Fotografei. Filmei. Gravei canções, orações e discursos em português arcaico. Compilei listas de palavras portuguesas ainda hoje utilizadas nos dialectos locais e em bahasa, a língua oficial da Indonésia. Reuni documentos com tradições orais que remontam ao século XVI. Testemunhei cerimónias pascais. Enfim, contactei de perto com as comunidades de luso-descendentes e com todas as que a elas me conduziram. Fiquei surpreendido com a quantidade e diversidade de vestígios da passagem dos portugueses, sendo o mais notório a quantidade de apelidos e palavras cuja sonoridade me era muito familiar. Foi graças a elas que me acerquei do que mais me interessava nessa viagem: as pessoas. Estas receberam-me com a avidez de quem tem algo para mostrar e contar, melhor dizendo, algo para preservar, se bem que o fizessem de um modo quase inconsciente.
Houve, no entanto, quem demonstrasse ser guardião de uma memória ancestral e colectiva, naquilo que entendi ser uma questão de sobrevivência.
Por diversas razões, muitos locais ficaram por visitar, mormente nas Celebes e nas Molucas. Locais como as ilhas de Halamera, Morotai, Makian, Bachan, Seram, Banda, Tanimbar, bem como toda a região de Manado, a norte das Celebes, teriam revelado elementos para os quais iria preparado, e estou certo das muitas surpresas que me esperariam. A sua descoberta, porém, terá de ficar para uma nova deslocação àquele arquipélago, uma tarefa que dará, porventura, matéria para uma outra narrativa. Assim o espero. Quanto ao trabalho resultante dessa viagem, considero-o um exercício de resgate de um espólio, não material, mas temporal e espiritual, que nos pertence e do qual devemos estar conscientes. Compete-nos, pois, participar na preservação dessa memória da cultura lusa, que assume aqui uma das suas formas mais resistentes.


Lisboa, 31 de Julho de 2008
Joaquim Magalhães de Castro




PREFÁCIO

De 1965 a 1970 estive como Encarregado de Negócios na Indonésia. Era então muito jovem e daí a inesgotável vitalidade que me animava e a devastadora curiosidade que me roía. Foi nesse «estado de graça» que mergulhei na Indonésia, estabeleci contactos, fiz amigos, viajei tanto quanto pude até às mais remotas paragens do país. Cedo comecei a deparar-me com palavras de origem portuguesa, algumas de saboroso gosto arcaico, de nomes próprios e apelidos cujo número ia aumentando constantemente. Depois veio a descoberta de música de raiz portuguesa, de canções, de trajes, de ruínas, de canhões, de preciosos objectos de culto religioso, alguns ainda do século XVI, que nós deixámos espalhados por todo aquele imenso arquipélago. Mas ainda mais impressionante terá sido descobrir os imponderáveis. De como estava viva a memória, entre o povo indonésio, mesmo entre os mais simples, de Portugal e dos portugueses. Quando sabiam donde vínhamos, festejavam--nos como se acabassem de encontrar um amigo antigo que não viam há muito tempo e punham-se logo a falar de coisas que recordavam, de acontecimentos remotos, de recordações materiais que por lá haviam ficado. E este fenómeno revelava-se ainda mais extraordinário quando dávamos conta que os contactos estreitos entre portugueses e indonésios se haviam interrompido séculos atrás e que muito os holandeses se haviam esforçado, no passado, por apagar todos os vestígios portugueses quer de carácter material quer de carácter espiritual. Face à descoberta de todas essas coisas, que sabia inteiramente desconhecidas em Portugal e constituíam portanto material «virgem», fui caindo num maravilhamento e comecei a anotar e a fotografar sistematicamente quanto encontrava que tivesse a marca da nossa passagem pela Indonésia.

Falava tantas vezes destas minhas demandas a amigos indonésios que a certa altura me convidaram para fazer uma conferência sobre o tema, o que aceitei. Posteriormente, face ao texto que preparara e às fotografias de que dispunha, veio-me à ideia que poderia tentar a publicação de uma obra que registasse as descobertas que fizera. Falei com editores indonésios que logo se mostraram entusiasmados e conseguiu-se o mecenato da Fundação Calouste Gulbenkian para a publicação da obra e, em 1969, saiu assim a primeira edição da Influência Portuguesa na Indonésia em inglês. Seria mais tarde reeditada pela Fundação Gulbenkian também em inglês, depois, já em 2001, em nova edição indonésia e em língua indonésia e, finalmente, em 2004 em português na editora Prefácio.


Bem consciente de que a voragem do tempo tudo vai diluindo, tentei bem cedo que fosse enviado à Indonésia alguém mais preparado que eu para melhor investigar os vários aspectos da herança portuguesa que eu tinha assinalado. Baldados esforços. Mais tarde, só após encerrado com a Indonésia o conflito em torno de Timor e a partir de 2006, a recém-formada ALIAC (Associação Luso-Indonésia de Amizade e Cooperação) teve oportunidade de enviar àquele país quatro missões de peritos que foram estudar as seguintes áreas: Raízes portuguesas da música das Flores e de Tugu (Professor João Soeiro de Carvalho); Inventariação do património português subsistente em Sica e Larantuca na ilha das Flores (Senhora Dona M.ª Helena Mendes Pinto); Fortalezas e armaria portuguesas nas Molucas (Dr. Manuel Lobato); Comunidade de Tugu, nas imediações de Jacarta (Dr.ª M.ª de Jesus Espada).


Verificou-se, como já seria de esperar, que a erosão do tempo, agravada pela aceleração da História que a globalização acarretou, havia já tido efeito nocivo na herança e na influência cultural portuguesa que eu havia detectado na Indonésia quarenta anos atrás.

Face a este quadro, muito é de louvar a obra de Joaquim Magalhães de Castro, que agora se publica. Impulsionado por uma viva curiosidade, com um notável espírito de aventura, a minha obra acima referida a servir-lhe de guia, meteu-se a caminho através de longínquas regiões da Indonésia, onde ainda se viaja como em tempos remotos, na paixão de reencontrar os vestígios portugueses. Chegou mesmo a locais onde, para minha inveja, nunca consegui ir. O texto é construído de uma forma muito original, um misto de diário e entrevistas, que torna a obra muito viva e atraente. Com que prazer se navega neste mar das especiarias! Mas, acima de tudo, esta obra tem o grande mérito de mais uma vez chamar a atenção dos portugueses para um património precioso que lamentavelmente anda tão esquecido. Portugal ignora e menospreza o prestígio de que ainda goza na Ásia, difícil de explicar para país tão pequeno e séculos decorridos após a nossa presença naquele continente. Para além de nada fazermos para preservar laços milagrosamente prevalecentes, nós vimos perdendo também oportunidades e vantagens em termos económicos.

Lisboa, 16 de Dezembro de 2008
António Pinto da França



PREFÁCIO

O folhear das páginas do livro de Joaquim Magalhães de Castro Mar das Especiarias proporciona um impressivo relato das mil e uma aventuras deste português que, no despontar do Século XXI, se meteu intrepidamente pelo mar fora, seguindo as peugadas de muitos dos nossos antepassados, com o objectivo de encontrar vestígios por eles deixados no fabuloso arquipélago das especiarias que hoje constitui a República da Indonésia.


O autor confronta-se — e confronta-nos — ora com testemunhos vivos da nossa História ora com «estórias» que as brumas do tempo transformaram em quase realidade, permanecendo vivas no imaginário colectivo dos povos dessas longínquas paragens.

Partilhando as extraordinárias experiências do autor, o livro constitui um aliciante convite à aventura e à descoberta do que Portugal levou aos povos das ilhas indonésias — e do que também deles trouxe. Mas ainda nos interpela, como apelo à urgência de um trabalho técnico-científico de fundo, concertado entre especialistas indonésios e portugueses, que não deixe perder-se para sempre o que ainda resta dos traços daquelas decisivas passadas no processo de globalização económica e cultural de um mundo que, de repente, se tornara redondo...

Deliciam as conversas que espontaneamente suscitam comparações e conduzem à revelação de semelhanças em termos tão comuns como serdadu (soldado), almari (armário), kondi (conde), manina (menina), joget (joguete) ou tanjidor (aquele que tange um instrumento). Extasia o cuidado e empenho que Edmundus Pareira terá posto na redacção do discurso de boas-vindas ao Embaixador de Portugal em Jacarta!

Foi com indizível prazer, embora roída de saudades das paisagens e gentes da Indonésia, que devorei o relato do saltitar a que o autor se sujeitou, ao longo de quase sete mil quilómetros de mar e ilhas, transpondo inevitáveis e incontáveis dificuldades físicas e logísticas. Joaquim Magalhães de Castro foi muito além de anteriores cronistas, na insaciável curiosidade, na avidez de descobrir e na capacidade de registar. Ele faculta-nos hoje, quando estão prestes a completar-se 500 anos após a chegada dos primeiros portugueses àquelas paragens, um extensivo trabalho de recolha, não só dos testemunhos vivos do nosso ancestral destemor do desconhecido, como da nossa vocação para reconhecer o Outro e para estabelecer pontes de partilha de saberes, experiências e interesses.

Guardo como tesouro a recordação e as fotografias dos caminhos que percorri, das personagens com quem me cruzei, dos costumes e tradições que descobri ou reconheci, desde Lamno, na ponta do Aceh, em Samatra, a Atambua, em Timor Ocidental; passando por Java, Bali, Lombok, Sumbas, Celebes, Flores, Molucas e o Bornéu. Caminhos por onde Joaquim Magalhães de Castro se aventurou também, em deambulação que o levou muito mais longe e que explorou muito mais a fundo. A minha missão na Indonésia durou apenas quatro curtos anos, entre 1999 e 2003, com obrigações que me impediam o afastamento prolongado de Jacarta. O admirável relato das explorações de Joaquim Magalhães de Castro espicaça-me o desejo de um dia voltar, mais liberta e demoradamente, para desfrutar do prazer de me entranhar de novo no verde de palmeiras e arrozais, nos azuis de céus e mares, na altura fumegante dos vulcões e na planura das povoações acolhedoras, para saborear mais conversas com mulheres e homens de outras culturas e línguas que, contra ventos e marés, cuidam de preservar a memória que, sabem, lhes alargou os horizontes: a de Portugal e dos antigos portugueses.

Bruxelas, 29 de Janeiro de 2009
Ana Gomes
Eurodeputada e ex-Embaixadora de Portugal em Jacarta

Apresentação e debate sobre o projecto educativo da Escola da Ponte na Vila das Aves (dia 4 de Fev., às 21h30, na livraria-bar Gato Vadio)



Fazer a Ponte – projecto educativo da Escola da Ponte

Apresentação e debate com a presença de membros da Escola da Ponte

Quinta-feira, dia 4 de Fevereiro, 21h30

Gato Vadio


No passado domingo, a mais alta figura do Estado, ele próprio representante da democracia em que vivemos, reclamou da necessidade de plantarmos “a semente de um novo espírito de cidadania”. Falou também em “virtude da política democrática”. A 30 km do palco que serviu de base a mais um discurso de retórica, vivem e estudam 175 crianças, com idades entre os 5 e os 16 anos, que dariam uma lição sobre o que é a virtude real da democracia quando ela é realmente vivida e experimentada por todos num processo colectivo. Falamos das crianças que fazem a Escola da Ponte. Nenhum outro projecto escolar conhecido plantou tão duradouramente em Portugal “a semente de um novo espírito de cidadania” como a Escola de Vila das Aves. Onde estão as outras pontes pelas escolas do país? Por que razão não se plantam mais pontes na rede educativa?


A convite da Gato Vadio, a Escola da Ponte virá apresentar o seu projecto educativo e ajudar-nos a responder a algumas perguntas.

Um só exemplo deveria chegar para acabar com tanta retórica? Ou nós, sociedade, alunos e professores, temos medo da democracia e preferimos antes uma pálida representação dela?


A Escola da Ponte foi fundada em 1976. Encontra-se numa área aberta em Vila das Aves. Os alunos formam grupos heterogéneos, não estando classificados, agrupados ou distribuídos por turmas nem por anos de escolaridade que, na prática, não existem. Não há salas de aula mas sim espaços de trabalho, onde não existem lugares fixos. Essa subdivisão foi substituída, com vantagens, pelo trabalho em grupo heterogéneo de alunos. Do mesmo modo, não há um professor encarregado de uma turma ou orientador de um grupo; em vez disso, todos os alunos trabalham com todos os orientadores educativos.

Dos princípios fundadores que orientam a escola e todos aqueles que dela fazem parte, salientamos dois:

“A intencionalidade educativa que serve de referencial ao projecto Fazer a Ponte orienta-se no sentido da formação de pessoas e cidadãos cada vez mais cultos, autónomos, responsáveis e solidários e democraticamente comprometidos na construção de um destino colectivo e de um projecto de sociedade que potenciem a afirmação das mais nobres e elevadas qualidades de cada ser humano.”

“A Escola não é uma mera soma de parceiros hieraticamente justapostos, recursos quase sempre precários e actividades ritualizadas – é uma formação social em interacção com o meio envolvente e outras formações sociais, em que permanentemente convergem processos de mudança desejada e reflectida.”

Por sugestão da Escola da Ponte, pedimos às pessoas interessadas que enviem via email questões que gostassem de ver respondidas no dia da apresentação. Como o tempo não chegará para tudo, pensemos já em organizar uma visita à escola, visita, como habitualmente, guiada pelos alunos.


Sugestão de livros
Escola da Ponte– Formação e Transformação em Educação - Autor Prof.José Pacheco
A escola com que sempre sonhei sem imaginar que pudesse existir.- Autor Rubem Alves

Saber mais sobre a Escola da Ponte:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Escola_da_Ponte
http://www.eb1-ponte-n1.rcts.pt/html2/portug/local/local.htm
Projecto educativo da Escola da Ponte:
http://www.eb1-ponte-n1.rcts.pt/documen/projecto.pdf
http://amigosdaescoladaponte.blogspot.com/



Livraria-bar-Galeria Gato Vadio
http://gatovadiolivraria.blogspot.com/
Rua do rosário, 281 – Porto
telefone: 22 2026016
email: gatovadio.livraria@gmail.com

horário:
Tarde:
quinta a domingo das 15h - 19h30

Noite:
terça a domingo das 21h - 00h59

encerramos à segunda-feira

Jantar Popular e projecção do filme Jana Sanskriti, seguido da apresentação do grupo de teatro de intervenção no Centro Social do GAIA(dia 4, às 20h)



Quinta-feira, 4 de Fevereiro de 2010, no Centro Social do GAIA:


20h - Jantar Popular

O que é o Jantar Popular?

- Um Jantar comunitário vegano e LIVRE DE OGMs que se realiza todas as Quintas-feiras no Grupo Desportivo da Mouraria

- Uma iniciativa inteiramente auto-gerida por voluntários do Centro Social do Jantar. Para colaborar, cozinhar, montar a sala basta aparecer a uma Quinta-feira a partir das 16h30.

- Um projecto autónomo e auto-sustentável. As receitas do Jantar Popular representam o fundo de maneio do Centro Social do GAIA que mantém assim a sua autonomia.

- Um jantar onde ninguém fica sem comer por não ter moedas e onde quem ajuda não paga. O preço normal são 3 euros.

- Um exemplo de consumo responsável, com ingredientes que respeitam o ambiente, a economia local e os animais.

- Uma oportunidade para criar redes, trocar conhecimentos e pensar criticamente



22h - "JANA SANSKRITI - Um Teatro em Campanha"
Filme de Jeanne Dosse (52min)
Hoje, mais de mil camponeses indianos decidiram não tolerar mais os problemas da sociedade indiana: o patriarcado, a corrupção e, pior ainda, a indiferença. Para essa luta, eles escolheram um instrumento inesperado: o teatro.


23h - Apresentação do Grupo de Teatro de Intervenção do GAIA.

Localização do Centro Social do GAIA:
http://gaia.org.pt/node/14965

Exposição «Zeca Afonso, andarilho, poeta e cantor» na junta de freguesia de Vila das Aves (Sto Tirso) de 3 a 20 de Fevereiro



Clicar por cima da imagens para ler em detalhe


Café com Contos (todas as 6ªs feiras de cada mês) é já no próximo dia 5 de Fevereiro às 21h. em Campo de Ourique ( Lisboa)



O Café com Contos do Quarto da Lua passou a ser todas as primeiras 6ª feira de cada mês, e já não as 4ª. isso para dar a possibilidade a mais pessoas de vir, para não por a pressa de um dia da semana numa iniciativa que é contraria por estatuto a pressa e para começar todos bem o fim de semana, com histórias e partilhas.



Rua Almeida e Sousa, nº25 cave

1350-007 Lisboa





“A nossa casa é todo o mundo, falta só pôr o telhado.”




Convidam-se todos, e aos amigos de todos, a participar no próximo Café com Contos, o de Fevereiro, que será dia 5 as 21h00 no Quarto da Lua, em Campo d'Ourique (ver abaixo o mapa do local, a partir do Rato, para não vos perder).


Como de costume será uma noite de contos e de partilha, de palavras e de gargalhadas para graúdos, apesar de, provavelmente, haver contos também chamados infantis, mas que afinal podem ser para graúdos na mesma.




Vamos contar histórias, todos os da equipa do Quarto da Lua, os astronautas, e também todos os do público que irão aceitar o desafio de montar naquela cadeira alta. por isso se têm contos, histórias e palavras para partilhar, força, apareçam! ... se têm medo das alturas (como a da cadeira) apareçam para ouvir os outros contos e para a companhia (na Itália dizem que "para a companhia casou-se até um padre!"

Livraria Letra Livre abre espaço na Galeria Zé dos Bois (ZDB), em Lisboa








Livraria Letra Livre na Galeria Zé dos Bois


Instalada num edifício do século XVIII no Bairro Alto, na rua da Barroca, a Galeria Zé dos Bois desenvolve actividades multidisciplinares da pintura ao teatro e à música.

Nesta galeria a Livraria Letra Livre irá assumir um espaço livreiro nocturno dedicado à literatura, arte e ciências humanas, com especial destaque para as pequenas editoras independentes, mantendo os mesmos princípios de trabalho livreiro da Calçada do Combro.


Na Letra Livre - ZDB poderão os leitores encontrar as obras de referência e, ainda, os livros proibidos, esquecidos, esgotados e escondidos, os autores malditos e os clássicos, embora previsivelmente não encontrem lá as várias toneladas do lixo editorial actual, facilmente disponível em muitos outros lugares.


A Letra Livre - ZDB funcionará de 4ª a Sábado, das 18h às 24hPara abertura deste espaço no dia 4 de Fevereiro, às 21h, convidamos todos os nossos amigos e clientes.


http://www.letralivre.com/




Galeria Zé dos Bois
Rua da Barroca, 59
1200-049 Lisboa portugal

Ciclo de cinema sobre a expansão do betão ( 4, 11, 18 e 25 de Fevereiro, na Casa da Horta, com visita ao Vale do Coronado no dia 28)

A especulação imobiliária, a dificuldade para ter ou manter uma habitação digna, a necessidade dos vizinhos e vizinhas em associarem-se para poderem defender os seus direitos, o direito de defender o uso social e comunitário dos espaços da cidade… serão alguns dos temas abordados neste ciclo de cinema da Casa da Horta.

Apareçam e tragam um/a amigo/a!



Dia 4 de Fevereiro – quinta-feira – 21h45

Episódio “Não nos farão sair”, da série televisiva “Verão Azul”, de Antonio Mercero


60 min, original castelhano, legendado em português

“Verano Azul” é uma série da televisão espanhola, produzida no início dos anos 80 e que foi também transmitida em Portugal.

Uma série que narra as aventuras e desventuras de um grupo de jovens, Tito, Bea, Desi, Piraña, Pancho, Javi, Quique, Julia e Chanquete, que se conhecem durante as férias de Verão na cidade de Nerja, em Málaga. A adolescência, a ecologia, a velhice, a morte, os valores éticos, as relações familiares, etc., são alguns dos temas que fazem parte desta série. Na época, em Espanha a série rompeu com os padrões de televisão, falando abertamente questões delicadas como o divórcio e como a especulação imobiliária, por exemplo.

E é o episódio que retracta a especulação imobiliária que vamos projectar na Casa da Horta, abrindo o ciclo “A expansão do betão”. No episódio, a canção “Del barco de Chanquete no nos moverán…” teve tanto impacto que ainda hoje em manifestações espanholas se grita ao som dessa melodia!!!




Dia 11 de Fevereiro – quinta-feira – 21h45

A Tornallom, de Enric Peris e Miguel Castro, 2006

48 minutos, original valencià, legendado em português

“A Tornallom” é um documentário sobre a luta da horta de La Punta (Valencia, Espanha).

A cidade de Valencia continua a crescer de maneira irracional. A ampliação do porto marítimo pretende eliminar outra zona agrícola: “La Punta”, onde os moradores organizam-se e lutam por permanecerem na sua terra e preservarem o seu modo de vida. Depois de 3 anos de assédio e desgaste, decidem convidar jovens de diferentes colectivos da cidade a viver em “La Punta”, okupando casas que entretanto ficaram vazias.

“A Tornallom”, que na linguagem da agricultura significa intercâmbio de trabalho sem dinheiro, narra a luta que “novos moradores” e “moradores de toda a vida” empreendem em comum na defesa da “la huerta de La Punta”.



Dia 18 de Fevereiro – quinta-feira – 21h30

A estratégia do caracol, de Sergio Cabrera


107 minutos, original colombiano, legendado inglês

“La estrategia del caracol”, filme de 1993, dirigido e produzido pelo realizador colombiano Sergio Cabre, é uma comédia-dramática e um relato de ficção sobre a liberdade e a solidariedade, uma metáfora do mobbing imobiliário, inspirada num acontecimento real. O filme aborda o fosso entre ricos e pobres em Bogotá e as suas interacções num sistema social altamente estratificado. Muitas pessoas vivem numa casa okupada, e depois de vários anos de uma vida sossegada, o proprietário da casa quer desalojá-los. Os moradores tentam tudo o que podem para evitar o desalojo, mas sem sucesso. Mas um deles pensa numa maneira de salvar, pelo menos, a dignidade de cada um deles…

Info:
http://www.imdb.com/title/tt0109747

http://www.youtube.com/watch?v=kjXMCo-h2vo&feature=related




Dia 25 de Fevereiro – quinta-feira – 21h30

Visionamento de pequeno vídeo sobre o Vale do Coronado

Apresentação da APVC (Associação para a Protecção do Vale do Coronado)


A APVC é uma associação ambientalista, activa na Vila do Coronado (Trofa, Grande Porto), sem fins lucrativos, que promove acções de Educação e Sensibilização Ambiental.

O Vale do Coronado é um belo e fértil vale agrícola às portas do Porto, repartido entre os concelhos da Maia e, sobretudo, Trofa. No entanto, apesar desses terrenos estarem originariamente protegidos pela Reserva Agrícola Nacional, a administração central decidiu localizar aí uma plataforma logística de 160 hectares, que, a concretizar-se (incluindo as estradas de acesso), betonizaria o vale, destruiria diversas propriedades agrícolas em plena laboração e o modo de vida e de sustento de numerosos agricultores.

Venham conhecer a luta pela qual se debateu esta associação em torno da protecção do vale.




Dia 28 de Fevereiro – domingo – 10h30

Visita ao Vale do Coronado






Casa da Horta, Associação Cultural e restaurante vegetariano

Rua de São Francisco, 12A4050-548 Porto

(Perto da Igreja de São Francisco e Mercado Ferreira Borges)


Tel: 222024123 / 965545519


Horário:
Terça a Sexta das 16h ás 24h
Sábados das 12h ás 24h
Encerrado: segundas, domingos e feriados