23.7.10

Precários presos por um fio


Os Precári@s Inflexíveis lançaram uma campanha contra as medidas de austeridade do Governo PS com o apoio do PSD.

A primeira acção foi mostrar que os 2 milhões de precári@s e desempregad@s estão por um fio e que a sua corda não estica mais. Não acreditam no "salve-se quem puder" que nos dizem inevitável e estão dispostos a ir para a rua para o dizer bem alto.
Nos principais pontos de acesso da cidade de Lisboa foram dependuradas faixas contra a austeridade. Simbolicamente, deixaram figuras precárias presas por um fio.
Recorde-se que a aprovação do primeiro Pacto de Estabilidade e Crescimento (PEC) se deu em Março passado. Diminuíram então os apoios sociais, que tornaram Portugal um dos países onde o tempo necessário para a obtenção do subsídio de desemprego é o mais longo, e foi imposto um garrote orçamental que degrada os serviços públicos e começou um plano de privatizações.
Em Julho a história repete-se com a entrada em vigor do PEC2. Desta vez foi o aumento, cego e injusto, de impostos sobre o rendimento e o consumo. Tudo isto acompanhado de medidas populistas para justificar a inevitabilidade das medidas injustas. O verdadeiro objectivo: baixar as expectativas e as condições de trabalho para o conjunto dos trabalhadores e da população. Com esta onda de austeridade selectiva acelera a destruição do contrato social que ainda existe hoje, enquanto a riqueza se concentra cada vez mais. Ou seja, estão a criar-se condições para uma nova era. A era do “Salve-se quem puder”.

Mais info em
http://www.precariosinflexiveis.org/


Visita Guiada ao complexo das Sete Fontes ( em Braga) neste Domingo, e petição para subscrição pública a favor da sua salvaguarda



No próximo Domingo, dia 25 de Julho, vamos organizar mais uma visita guiada ao Complexo das Setes Fontes, incluindo às galerias subterrâneas. No final faremos um piquenique nas inúmeras e frescas sombras. Aceitamos sugestões para a animação do encontro.

O ponto de encontro está marcado para as 10h45m, no largo de monte d'arcos (ao pé do cemitério), Se preferir, pode aparecer às 11:00 na entrada do Complexo pelo Areal de cima (perto do café Cantarinha II).
Tragam merenda, manta e, claro, muita boa disposição!

O Complexo das Sete Fontes na cidade de Braga é uma obra de engenharia hidráulica única, datada do século XVIII, com inestimável valor histórico, ambiental, cultural e arquitectónico


Petição pela salvaguarda do complexo das sete fontes


Destinatário: Presidente da Assembleia da República Grupos Parlamentares Ministério da Cultura Ministério das Obras Públicas Presidente da Câmara Municipal de Braga Presidente da Assembleia Municipal E.P.Estradas de Portugal, SA

O Complexo das Sete Fontes é uma obra de engenharia hidráulica única, datada do século XVIII, com inestimável valor histórico, ambiental, cultural e arquitectónico, classificado desde 2003 como Monumento Nacional e actualmente em fase final de classificação como Zona Especial de Protecção (ZEP).

Durante séculos o complexo manteve-se funcional e preservado, abastecendo de água grande parte da cidade de Braga, mas, nos últimos anos, tem sido sujeito a constantes agressões à sua integridade, conforme tem sido denunciado por várias associações de protecção do património e ambiente, várias forças políticas, comunicação social e população Bracarense em geral.

À elevada pressão urbanística já existente, junta-se agora, a ameaça da edificação de um ou mais viadutos de acesso ao novo Hospital Central de Braga, atravessando o Complexo das Sete Fontes. A construção do viaduto contraria as medidas de protecção que advêm da classificação como Monumento Nacional e futura Zona Especial de Protecção.

Esta é, talvez, a última oportunidade que temos para AGIR. Num futuro próximo pode não restar nada para proteger.

Nós cidadãos, abaixo assinados, exigimos:

1.Preservação, restauro e manutenção deste património único, incluindo todas as seis (outrora sete) Mães-d’Água, minas, galerias e condutas.

2.Proibição de construção nas imediações do Complexo das Sete Fontes, incluindo o(s) viaduto(s) previstos e realização de estudos de acessos alternativos ao futuro Hospital. A execução destes acessos deve conter a obrigação de contornar o Complexo, não o invadindo e respeitando assim a ZEP.

3.Aumento da área da ZEP e do nível de protecção, incluindo zona non edificandi, salvaguardando os veios de água, a vital exposição solar e a manutenção do tapete vegetal.

4.Exposição pública e detalhada do estudo de impacto ambiental dos acessos, com os respectivos estudos hidrogeológico e arqueológico da área circundante.

5.Devolução da fonte mais alta ao seu conjunto arquitectónico, excluindo-a dos terrenos do novo Hospital Central de Braga.

6.O reaproveitamento, já prometido pelo actual executivo camarário da água, com respectiva recondução para fins públicos (fontes e fontanários) e privados (mediante pagamento).

7.A concretização de uma promessa, há muito anunciada pela C.M. de Braga, de criação do futuro “Centro Interpretativo da História da Água” no Complexo.

Os Peticionários

Assinar
AQUI



Projecção de Legados de Zeca (Sábado, dia 24 de Julho, às 22h. na Casa Viva)

sábado, 24 julho

20h00 Estreia mundial de Zeca pirata na RaDIYo CasaViva, em audição colectiva e comentada na cozinha.
Uma surpresa da RaDIYo CasaViva... uma rádio sem barbies!
http://radiocasaviva.blogspot.com


22h00 Projecção de Legados de Zeca, um documentário de Marco Pereira, que gera a crítica que, presumidamente, José Afonso faria sobre a sociedade portuguesa pós-25 de Abril.
Entrada Livre

Local: Casa Viva
Praça marquês pombal 167
Porto


O 25 de Abril não foi feito para esta sociedade, para aquilo que estamos agora a viver, dizia Zeca Afonso à RTP2 em 1984, mal imaginava ele como podiam continuar certeiras as suas palavras 36 anos depois da Revolução dos Cravos. E 36 anos depois, quando se comemoram 80 anos do seu nascimento, é com Zeca a exortar os jovens à insubordinação, à subversão, que arranca este Zeca pirata.

Inevitavelmente pirata, porque o Zeca, para além da liberdade, cantava tudo aquilo que define uma humanidade fraterna e solidária, em tudo contrário a uma humanidade presa a conceitos de propriedade, material, intelectual e artística. O Zeca é património mundial, exemplo maior dos que lutam e acreditam num mundo mais justo, onde não têm lugar nem muros, nem ameias, e em cuja concepção não existe o outro, existe o nós!

E nós concretizamos Zeca pirata, um projecto consensual para o colectivo CasaViva assim que convidado a participar nos 80 Anos de Zeca: desafiar músicos/bandas que tocaram na casa a gravarem uma versão do cantautor. Saíram 15 versões de 13 músicas. Uma com pronúncia galega, de uma terra calcorreada por Zeca; outra com pronúncia austríaca, de um sítio onde Zeca chegou mesmo que nunca lá tenha ido. Umas mantendo o cariz popular, outras substituindo a guitarra acústica pela eléctrica, saboreando a intervenção com notas de rock, uns acordes de jazz, sons eléctricos, ruídos imprevistos e um ligeiro toque punk. O retoque final teve a cumplicidade de Blandino e a cronologia da edição dos álbuns a que as músicas pertencem é a única responsável pelo alinhamento, com o VídeoJogos, como excepção, a fechar.

Suspeitamos que o Zeca havia de gostar do resultado. Obviamente disponível para cópia pirata.

Há cinema hoje (Bil'in My Love, sobre a luta dos palestinianos) e amanhã (Blindness, de Fernando Meirelles) na Casa Viva


Hoje ( 6ª feira, dia 23 de Julho, às 22h.) e amanhã (Sábado, às 18h.) há cinema na Casa Viva, no Porto.
Hoje passa o filme-documentário Bil'in My Love de Shai Carmeli Pollak sobre a luta de ula aldeia palestiniana contra o exército israelita invasor das suas terras. A iniciativa é do Grupo de Acção pela Palestina.
Amanhã realiza-se a 2ª sessão de cinema dedicada a José Saramago, desta vez com o filme de Fernando Meireles, Blindness, baseado no livro Ensaio sobre a Cegueira, de José Saramago.


Local: Casa Viva
Praça marquês pombal 167



ENTRADA LIVRE

Bil'in My Love , de Shai Carmeli Pollak (85')
Documentário. 2003
Produção: Israel. (Legendas em Inglês)

Sinopse

Uma aldeia Palestiniana, Bil'in, decide lutar contra o Exército Israelita, recorrendo a meios pacíficos, quando o muro de separação ameaça a divisão da aldeia. O realizador, Shai Carmeli Pollak, chegou à aldeia de Bil'in como activista, pertencendo ao colectivo israelita Anarchists Against the Wall, mas acabou a documentar um acontecimento enorme quando Israelitas e Palestinianos, juntos, lutam para evitar a construção do muro de apartheid que o Estado Israelita procura impor na Cisjordânia, roubando terras às comunidades palestinianas.
O documentário foca-se essencialmente na luta do Comité Local de Moradores da aldeia e num agricultor que arrisca-se a perder a maior parte da sua terra com a construção do muro. O filme demonstra que é possível a comunicação e o esforço para que comunidades palestinianas trabalhem em conjunto com activistas e colectivos israelitas na luta pelo fim da ocupação.A Anarchists Against the Wall (AATW) é um grupo de acção directa, formado em 2003 como resposta à construção do muro israelita em terras Palestinianas na Cisjordânia ocupada. O grupo trabalha em cooperação com os Palestinianos numa luta conjunta contra a ocupação.






Sábado, 24 julho 18h00

Blindness, de Fernando Meirelles (120')
Baseado em Ensaio Sobre a Cegueira, livro de José Saramago

Uma inédita e inexplicável epidemia de cegueira atinge a humanidade, pondo à prova os seus mais básicos instintos, necessidades e sentimentos, numa infame luta pela sobrevivência.

CITEMOR - 32º Festival de Montemor-o-Velho começa hoje e prolonga-se até 14 de Agosto



http://www.citemor.blogspot.com/



PROGRAMAÇÃO

Sexta 23 Julho 22:30 Teatro Esther de Carvalho
Norberto Lobo
Norberto Lobo presenteia-nos com um concerto intimista, onde o dedilhar da guitarra acústica cria um ambiente familiar. A guitarra quase que fala para nós. Com influências do folk e do blues, de Carlos Paredes, John Fahey e Charley Patton, o guitarrista lisboeta faz uma abordagem simples e directa da interpretação, entrando em perfeita comunhão com o público. Norberto Lobo já nos havia prendido com “Mudar de Bina”, lançado em 2008, mas é com “Pata Lenta”, um disco centrado na sonoridade da guitarra acústica, que ele nos conquista. A técnica é simples, os elementos aparentemente contraditórios mas em completa harmonia. Há espaço para mostrar a ruralidade do Portugal profundo. E um “Unravel” de Björk despido de qualquer complexidade. Um auto-didacta, artista curioso, obcecado pela melodia, com música cheia de significado. Este é Norberto Lobo.

Sábado 24 e Domingo 25 Julho 22:30 Espaço Mota-Engil/Real Estate
SIMULACROS
SUSANA VIDAL
co-produção, residência de criação, estreia
Estamos a simular que trabalhamos, que amamos, que odiamos, que fodemos, que queremos, que criamos, que somos artistas, pais, modernos, pais modernos, inovadores e únicos. Estamos a simular que fazemos um espectáculo, estamos a simular que podemos mudar o mundo. Simulamos cada vez melhor que estamos aqui.
Estamos a simular...
Não pensas em ser puta quando fores grande, não pensas em ter um filho deficiente, não pensas em ter um acidente, não pensas em perder a quem amas. Não pensas em ser nem tímido nem fracassado. Não pensas em não ter ideias brilhantes e inovadoras. Nem te imaginas a não ser uma artista. Nem te imaginas a não viver em liberdade ou numa guerra. Não pensas em sentir-te infeliz. Mas ao mesmo tempo, por esquisito que pareça, passamos o tempo a evitar a infelicidade, a morte, a dor, o medo... ou pelo menos tentamos!
Há coisas que nunca queres ser, fazer ou converter. Há coisas que nunca queres que aconteçam, parece que sempre acontecem aos outros mas, de repente, um dia acontecem-te...

Criação, direcção e texto: Susana Vidal Intérpretes: Carla Ribeiro, Maria João Garcia Composição sonora e direcção artística: Alberto Lopes Espaço cénico, adereços e figurinos: Eric Costa Desenho de luz e imagem: Alexandre Coelho Direcção técnica: João Cáceres Alves Produção executiva: Mafalda Sebastião Co-produção: Sociedade Informal e Citemor


Quinta 29 e Sexta 30 Julho 22:30 Sala B
SINGLE
MALA VOADORA direcção de Jorge Andrade
co-produção, residência de criação, estreia
O Imperador Haile Selassie reina na Etiópia, soberano, entre 1930 e 1974.
Vive com a sua corte e estabelece rotinas. O protocolo, o guarda-roupa, os carros. Seguindo um horário rigoroso, audiências, nomeações, denúncias. O tempo dedicado aos animais de estimação: leões, leopardos, panteras, aves do paraíso, flamingos, um papa-formigas. O Imperador é único, como o Sol. Um cargo é uma honra. Ser Ministro da Pluma, Ministro das Finanças, Reverendo Tesoureiro. Ser responsável por abrir as portas pelas quais o Imperador passa, ou por colocar uma determinada almofada debaixo dos seus pés em função da altura de cada trono. Ser Chefe do Serviço Áulico de Espionagem, Imperial Body Guard, Grande Mordomo da Corte, Funcionário de Protocolo nos cortejos. Limpar o xixi do lulu dos sapatos dos dignitários para que eles possam continuar a agir imperturbáveis, não denunciando qualquer incómodo.
O povo passa fome. Tornam-se públicos os benefícios concedidos pelo Ministério do Alto Privilégio. Sabe-se da existência de avultadas contas bancárias do Imperador em bancos estrangeiros. Em 1969, há uma revolta estudantil. Dizendo agir “em nome do Imperador”, o exército junta-se ao movimento de renovação oposicionista. Entretanto, o regime avança nos planos de uma barragem no Nilo “em nome do progresso”. Os dignitários vão sendo detidos, desertificando-se a corte. Os que restam organizam-se em sessões de ginástica (pequenos grupos, para evitar detenções em massa) e iniciam-se os preparativos para a grande festa do 82º aniversário do Imperador. Nesse dia chove. Decorre o ano de 1974. A Comissão Militar Provisória destrona o Imperador, que se limita a afirmar: se a revolução for boa para o povo, concordo com ela.

Direcção: Jorge Andrade, a partir de “Cell Block, Egospheres, Self-Container: The Apartment as a Co-Isolated Existence” de Peter Sloterdijk e “The Emperor" de Ryszard Kapuściński com: Anabela Almeida, Bruno Huca, Flávia Gusmão, Jorge Andrade, Marco Paiva, Miguel Damião, Pedro Gil e Tânia Alves cenografia e figurinos: José Capela direcção de produção: Manuel Poças co-produção: Mala Voadora e Citemor
http://malavoadora.blogspot.com/


Sábado 31 Julho e Domingo 1 Agosto 22:30
Espaço Mota-Engil/Real Estate
MORRO COMO PAÍS
Colectivo 84 direcção de John Romão
co-produção, residência de criação, antestreia
Hoje, a morte e a noção de fim cruzam-se em permanência no quotidiano, sem ninguém parar ou reparar atentamente. A morte é como um gelado derretido no passeio, não se pode provar e quando passamos ao seu lado não queremos lambê-lo. "Morro como país" (1978), texto do dramaturgo grego contemporâneo Dimítris Dimitriádis, fala da morte de um território devastado pela guerra civil, pela corrupção política e pela subversão da moral, figuração trágica numa espécie de amálgama de todas as perversões e subversões. Foi a partir deste texto que começámos a escrever a nossa própria proposta, que junta o sabor doce da decadência absoluta e da negação para com o estado actual das sociedades europeias ao fim do mundo, que acontece lentamente à beira-mar, com a língua colada na areia, à procura do sorvete. É um espectáculo, assim, escatológico, por procurar perceber o que é o fim das coisas.
Texto: Dimítris Dimitriádis Direcção e espaço cénico: John Romão Dramaturgia: Mickael de Oliveira Interpretação: Cláudia Dias, Cláudio da Silva e João Folgado Música: Daniel Romero (.tape.) Esculturas: Pedro Mira Desenho de luz: Daniel Worm d'Assumpção Desenho de som: Jorge Pina Produção executiva: Colectivo 84 Assistência de produção: Lara Silveira Co-produção: Colectivo 84 / Penetrarte, Murmuriu e Citemor Apoios: Artistas Unidos, Bomba Suicida, Câmara Municipal de Almada, Fundação Calouste Gulbenkian e ZDB
O Colectivo 84 / Penetrarte - Associação Cultural é uma estrutura associada da Associação Zé dos Bois (ZDB) e da Casa das Caldeiras (Coimbra).
http://colectivo84.blogspot.com/


Quinta 5 Agosto 17:00 às 22:00 Galeria Municipal
(de quinta a domingo até 14 de Agosto)
MUSEOS DEL SILENCIO
Elena Córdoba e Sylvia Calle
co-produção, residência de criação, estreia
A partir de 2008 visitei com a realizadora Sylvia Calle vários museus anatómicos, realizando uma série de documentais que nos mostram distintas formas de representação do interior do corpo humano. Nestes museus assistimos a uma luta peculiar do homem por compreender e conservar o que é efémero e está sujeito à decomposição: o corpo sem vida.
O nosso olhar sobre estes objectos foi dando origem a uma série de peças que passeiam entre a realidade e a ficção. Uma resposta poética ao mistério que envolve os museus que visitámos. Os «Museos del Silencio» foram sendo construídos entre o olhar de Sylvia e o meu, que se uniram numa estranha harmonia, fruto da nossa longa amizade.

http://anatomia-poetica.blogspot.com/


Quinta 5 Agosto 22:30 Teatro Esther de Carvalho
LA MUJER DE LA LÁGRIMA
Elena Córdoba
estreia nacional

Sexta 6 e Sábado 7 Agosto 22:30 Sala B
EL LUGAR Y LA PALABRA. CONVERSACIÓN INTERFERIDA. BEIRUT (estreia nacional), seguido de IMPROMPTUS (co-produção, residência de criação, estreia)
e TIEMPOS COMO ESPACIOS (estreia nacional)
Fernando Renjifo


Domingo 8 Agosto 22:30 Teatro Esther de Carvalho
NOVA CRIAÇÃO 2010
Francisco Camacho
co-produção, antestreia


Quinta 12 e Sexta 13 Agosto 22:30 Espaço Mota-Engil/Real Estate
TODO LO QUE SE MUEVE ESTÁ VIVO (estreia nacional), seguido de EXPULSADAS DEL PARAÍSO (co-produção, residência de criação, estreia)
Elena Córdoba


Sábado 14 Agosto 22:30 Praça da República
ARROZ NEGRO remix
Tiago Pereira
co-produção


Sábado 14 Agosto 23:00 Praça da República
Diabo na Cruz