14.12.07

«Saí do curso de Economia, porque lá ensinavam-me a ser má…» (Esperanza Pedreño, actriz)

«Saí do curso de Economia, porque lá ensinavam-me a ser má; o ponto de encontro entre a oferta e a procura nunca foi o sítio ideal para um economista» - declara desassombradamente a actriz castelhana Esperanza Pedreño, de 33 anos, natural de Albacete, acerca dos três anos do curso de Economia que frequentou na Universdidade em Madrid e que abandonou para abraçar a arte dramática.


Palavras retiradas de uma sua entrevista concedida ao El Pais. Ver
aqui o texto completo.

Saíram da clandestinidade os ecologistas que realizaram em 1996 uma acção de sabotagem contra a construção da barragem de Itoiz ( Navarra)


Graças a um Acordão do Supremo Tribunal do Estado espanhol de 5 de Dezembro que lhes foi favorável, os cinco ecologistas que tinham participado numa acção directa contra a construção da barragem de Itoiz em 6 de Abril de 1996 puderam sair da clandestinidade em que viviam, desde que foram condenados há alguns anos. A decisão beneficiou um sexto activista, detido entretanto, que estava a cumprir a pena a que tinha sido condenado, e que recuperou imediatamente a liberdade.


Recorde-se que a 6 de Abril de 1996 oito membros do colectivo Solidários con Itoiz executaram uma acção que teria uma dimensão muito para além do alcance local que pretendiam dar à sua acção. Nesse dia os oito activistas cortaram com serras radiais os cabos que serviam para transportar materiais para a construção da barragem. Para que a acção fosse realizada tiveram de reter durante 5 minutos um dos guardas que vigiava as obras. Após a sabotagem, que obrigou à paragem das obras por longos meses, os oito ecologistas entregaram-se à Guardia Civil.
Três anos depois, e no culminar de um julgamento que as autoridades queriam que fosse exemplar, foram todos condenados a 4 anos e 10 meses de prisão por danos e detenção ilegal (sequestro)


Começou então um autêntico calvário para os oito jovens que optaram por escapar ao seu ingresso da prisão e passar à clandestinidade. Em 2001 Iñaki García Koch foi detido num controle de estrada e três anos depois acontecia o mesmo com Ibai Guerra. Ambos tiveram de cumprir a pena a que tinham sido condenados. Em Agosto passado foi a vez de um terceiro jovem activista ser detido, quando se aprestava a renovar a sua carta de condução.


Desde há 2 anos que o colectivo Solidários con Itoiz pedia a prescrição das penas uma vez que estas tinham uma dignidade penal menor e que podiam prescrever passados 5 anos desde a data da condenação. O Tribunal de Navarra rejeitou o pedido alegando que a prescrição a aplicar seria sobre o delito e não sobre a pena, pelo que só 10 anos depois se poderia invocar a prescrição.


Apresentado o devido recurso judicial ao Supremo Tribunal dessa decisão iníqua, soube-se agora do teor do Acordão deste tribunal superior do Estado espanhol e que vai no sentido de confirmar a tese dos oito activistas ecologistas de que as penas se encontram prescritas, decisão que foi bem recebida e que permitiu que os participantes da acção detidos recobrassem a sua liberdade, e os outros que viviam na clandestinade pudessem agora voltar à sua vida normal.


Fonte: aqui

Ver ainda:
www.sindominio.net/sositoiz/
www.antimilitaristas.org/article.php3?id_article=2014




Cada ser humano tem direitos - a propósito dos 60 anos da Declaração Universal dos Direitos do Homem


Violação universal dos direitos do homem

( e não só na China e no Zimbabwe, mas também nos Estados Unidos da América, Espanha e Grã-Bretanha)


ou respeito universal pelos Direitos do Homem?



No próximo ano de 2008 comemoram-se os 60 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos. A esse propósito, e para além de muitas outras iniciativas que estão a ser preparadas, foi lançada uma campanha a nível mundial sob o lema Cada Humano Tem Direitos e que pretende recolher para cima de 1 bilião de assinaturas que sejam de apoio e adesão àquela Declaração de Direitos que, desgraçadamente, são diariamente violados um pouco por todo o lado.
Quem quiser assinar e aderir à Declaração Universal dos Direitos Humanos pode ir ao site
www.everyhumanhasrights.org