29.2.08

Nova concentração de Professores da região do Porto para Sábado, dia 1 de Março (mensagem por SMS a circular)

Encontra-se a circular por SMS uma nova mensagem a mobilizar os professores da região do Porto com o seguinte conteúdo:


Concentração de Professores por uma profissão com dignidade e respeitada.

Dia 1 de Março em frente à Câmara Municipal do Porto às 16h.

Comparece e reencaminha



Nota: no passado Sábado,dia 23 de Fev., realizou-se uma grande concentração no mesmo local, com uma larga adesão. Vamos aumentar o nosso protesto contra a política deste governo que anda a desmantelar os serviços públicos e a lançar o país para o último lugar dos indicadores sociais e económicos.

28.2.08

Queixas contra a PSP e a GNR aumentaram 32%



Segundo os dados acabados de serem revelados no último relatório da Inspecção-Geral da Administração Interna o número de queixas contra os agentes da PSP e os para-militares da GNR aumentou em 32% nos últimos cinco anos em relação aos anos anteriores.
Resta interrogarmo-nos sobre quantas queixas contra a polícia não foram apresentadas por muitos cidadãos que, apesar de terem sido vítimas de brutalidade ou violência policial, e até mesmo por incivilidades praticadas pelos agentes ao serviço do Estado, acabam por desistir de o fazerem por estarem desiludidos com a Justiça e conformarem-se com os atentados às liberdades públicas realizadas pelos profissionais contratados pelo Governo como garantia para a aplicação das suas ordens, por mais arbitrárias e injustas que possam ser.




A polícia protege-nos, mas quem nos protege da polícia ?




15 de Março – dia internacional contra a violência e a brutalidade policial



Directório mundial da copwatch:
http://mediafilter.org/cwdir/


Texto da wikipedia sobre a violência e a brutalidade policial: aqui




Notícia do jornal O Primeiro de Janeiro:

O número de queixas apresentadas contra efectivos da GNR e da PSP aumentou 32 por cento em cinco anos, passando de 480 em 2001 para 635 em 2005, à luz de dados da Inspecção-Geral da Administração Interna.

O último relatório, que foi disponibilizado na segunda-feira na página online da IGAI, especifica que, do total daquelas queixas, 530 chegaram à inspecção-geral, que fiscaliza a actuação das duas forças de segurança, através da Ministério Público, enquanto as outras 105 resultaram de iniciativa de particulares.

Em 2001, o ano anterior disponível naquela página, o Ministério Público remeteu 409 queixas e cidadãos particulares as outras 71.

Quanto ao desfecho das participações em 2005, só 11 não foram arquivadas, originando sete processos disciplinares, inquéritos ou averiguações. Em 2001, das 480 denúncias, pelo menos 353 foram arquivados, de acordo com o relatório desse ano, que utiliza critérios diferentes relativamente ao documento mais recente, pelo que a sua comparação nem sempre é possível.

Sobre as razões que originaram as queixas em 2005, cerca de 39 por cento ter-se-ão devido a alegadas ofensas à integridade física por parte dos agentes, 8,3 por cento a ameaças, 7,1 por cento a abusos de poder e 6,7 por cento a injúrias.


Cinco anos antes as alegadas ofensas à integridade física dos elementos das forças de segurança sobre cidadãos atingiram 49 por cento, o abuso de poder 26 por cento, as ameaças 17% e as injúrias 13,1%.

Em 2001 foram agentes da PSP o alvo de 291 queixas das 480 apresentadas, enquanto as restantes 189 referiram-se a elementos da GNR.

Em 2005, a PSP foi alvo de 203 queixas, enquanto a Guarda Nacional Republicana foi alvo de apenas 115.

Ciclo de Colóquios sobre “Museus e Património Imaterial”

Ciclo deMuseus e Património Imaterial - agentes, fronteiras, identidades (ciclo de colóquios) é o tema de um conjunto de conferências a realizar pelo Instituto Português de Museus e Conservação.

O Instituto dos Museus e da Conservação realiza em 2008 um Ciclo de Colóquios dedicado ao Património Cultural Imaterial, designadamente nos planos do seu estudo e divulgação enquanto testemunho da memória colectiva.

O Ciclo pretende divulgar boas-práticas, a nível nacional e internacional, no âmbito da documentação do património imaterial, em particular no contexto da actividade museológica.
Promove ainda a reflexão alargada sobre a multiplicidade de questões que o tema suscita, em particular na perspectiva dos variados agentes implicados no processo do seu estudo e inventário, com destaque para os museus, as universidades e outras unidades de investigação.

Máscaras Portuguesas: Autenticidade e Reinvenção
Museu Nacional de Soares dos Reis - 22 FEVEREIRO 2008

Inventário, Protecção, Representatividade
Museu Nacional do Teatro - 11 ABRIL 2008

Memória, Identidade e Projecto
Museu da Luz - 30 MAIO 2008

Saberes e Técnicas: entre o Registo e a Transmissão
Ecomuseu Municipal do Seixal - 27 JUNHO 2008

Terrenos Portugueses: O que Fazem os Antropólogos?
Faculdade de Ciências e Sociais e Humanas - OUTUBRO 2008

Museus Globais: Colecções Etnográficas e Multiculturalidade
Museu Nacional de Etnologia - 7 NOVEMBRO 2008

Inscrição Gratuita (No entanto, é necessário proceder à inscrição)

Organização Inscrições:
Instituto dos Museus e da Conservação
Departamento de Património Imaterial
Tel: 21-365 08 26 / Email:
dpi@imc-ip.pt / www.ipmuseus.pt


Consultar o excelente blogue:
http://nomundodosmuseus.wordpress.com/

Rituais de Inverno com Máscaras – exposição patente no Museu Soares dos Reis


Sobre a Exposição “Rituais de Inverno com Máscaras“

A Exposição rituais de inverno com máscaras concretiza um projecto acarinhado pelo Instituto dos Museus e da Conservação, visando a divulgação do Ciclo Festivo de Inverno no Nordeste Trasmontano, que é aqui marcado pela presença de personagens mascarados.

O complexo das celebrações do ciclo do Inverno assume-se como um dos mais expressivos documentos etnográficos acerca da festa popular e das dinâmicas no Portugal rural, simultaneamente nos planos do património material e imaterial.

O projecto foi coordenado cientificamente por Benjamim Pereira, que nas décadas de 1960/70 realizou pesquisas e recolhas de terreno sobre as festividades de Inverno em Trás-os-Montes,
trabalho de que veio a resultar Máscaras Portuguesas (MEU/JIU, 1973), obra de referência para o estudo desta tipologia da cultura material.

No âmbito da coordenação da Exposição, Benjamim Pereira procedeu a incursões ao terreno entre 1999 e 2001, visando a actualização do corpus documental recolhido três décadas antes, e promoveu a recolha no terreno dos exemplares de máscaras apresentados na Exposição.
Neste processo, organizou ainda a equipa de antropólogos que, sob prismas complementares, dirigiram o seu olhar para os rituais aqui abordados, tendo ainda colaborado no Documentário que é parte integrante da Exposição.

A exposição beneficiou assim de um levantamento sistemático que retrata a actualidade daquele complexo cerimonial sob o ponto de vista antropológico, traduzido no conjunto de investigações publicadas no Catálogo da Exposição, na realização do Documentário que é parte integrante desta, bem como na constituição em contexto de terreno, da respectiva colecção que integra o acervo do Museu do Abade de Baçal.

*A exposição está patente ao público no Museu Nacional de Soares dos Reis até 20 de Abril de 2008.

Dia 29 de Fev. - Acção contra os transgénicos em Lalín ( na Galiza)

Os Amigos da Terra, ADEGA e o SLG convocam todos para uma acção a desenvolver no dia 29 de Fevereiro em Lalín ( na Galiza) contra os transgénicos e que visa como último objectivo a declaração da Galiza como território livre de transgénicos.


De 11 a 14:30 e de 16 a 19h:
MESA INFORMATIVA na praza da Igrexa


Ás 20h: MESA REDONDA e DEBATE na Casa da Xuventude

Info Contacto:
Rebeca Prieto - Comunicación Amigos da Terra Tfno: 988.374.318

Manuel Fortes, correspondente de ADEGA en Pontevedra 676088486

Correo-e:
fortesbesada@hotmail.com

27.2.08

A Arte de Passear (livro do filósofo alemão Karl Gottlob Schelle )


Passeios de Verão ou de Inverno; na montanha, no campo ou na floresta ou acompanhado; todos eles têm características próprias, todos eles têm a sua arte... Saber adaptar os passeios ao nosso humor, às nossas necessidades e às nossas ideias, de modo a desfrutar plenamente da natureza, da solidão ou da companhia dos outros, é um prazer sempre renovado.

«A Arte de Passear», escrito em 1802, e agora editado em português pelas edições Europa-América, eleva o mero passeio ao estatuto de delicado exercício estético. Para o seu autor, o filósofo Karl Gottlob Schelle, amigo de Kant, viver continuamente em atmosferas confinadas torna o espírito débil, e o passeio, longe de ser uma actividade puramente física, constitui uma promessa de prazer renovado. Pela acção do corpo, o passeio põe em movimento os mecanismos do espírito, engendrando uma verdadeira necessidade intelectual.

“O movimento do corpo não é directamente uma das condições da vida”, escreve Schelle, “e a sua ausência não desencadeia irremediavelmente a morte… mas ele é, no entanto, uma condição indirecta. Ele é indispensável para a saúde do corpo e para o bom funcionamento do organismo”

A solução passa pela simplicidade voluntária. Basta caminhar regularmente ao ar livre e conviver com o ambiente natural para recuperar e manter a vitalidade. A antiga arte de passear pela natureza rompe os muros invisíveis da rotina e amplia os nossos horizontes pessoais. É verdade que essa arte meditativa nem sempre precisa ser praticada a pé.

Neste pequeno tratado, o passeio não é um meio mas um fim em si, uma actividade ímpar que coloca o ser em contacto com os outros e com a natureza.

Karl Gottlob Schelle nasceu em Altweilen, na Alemanha. Schelle defendia uma filosofia prática que se aproximasse das questões do quotidiano.

Palestra na Galiza sobre a pegada ecológica, seguida de uma visita nocturna aos petroglifos nas redondezas de Santiago de Compostela

Consultar: /www.agal-gz.org/blogues/index.php?blog=27

Palestra sobre a pegada ecológica, seguida de uma visita nocturna aos petroglifos nas redondezas de Santiago de Compostela ( com partida do Centro Social O Pichel, dia 29 de Fev. às 20h)


Esta sexta feira ( 29 de Fevereiro) às 20h00, no Centro Social O Pichel (Centro Social O Pichel, na Rua de Santa Clara, 21, em Santiago de Compostela, na Galiza) vai haver uma palestra sobre

DO GRANDE AO PEQUENO: A PEGADA ECOLÓGICA

a cargo de Tino Quintela, coordenador da FEG (Federaçom Ecologista Galega).

A pegada ecológica é uma medida do nosso impacto sobre o planeta Terra, que nos permite reflexionar sobre os nossos hábitos de vida e consumo e ver como podemos diminuir esse impacto. Quantas Terras "comemos"?
Vem descubri-lo e pensar junt@s um bocado sobre uma questão tão relevante a nível global!


Depois da Palestra realiza-se uma visita nocturna aos petroglifos de Conjo e Monte Pedroso



A comissão de memória historica organizou para sexta-feira, dia 29 de Fevereiro, uma visita noctura a dois dos mais importantes petroglifos de Santiago de Compostela: conjo e pedroso.




Saída do Pichel acompanhados de lanternas. Com elas poderemos observar desde uma nova óptica o aspecto mais chamativo da pré-história do país galego. Irão pessoas com conhecimentos no tema. É importante levar lanternas e calzado para caminhar um pouco a monte.









Os petróglifos galegos constituem o aspecto mais chamativo da pré-história do País. Manifestam-se como um conjunto coerente claramente particularizado. Som gravuras rupestres, ao ar livre, especialmente sobre granito e concentrados especialmente na área das Rias Baixas.



A técnica de confecçom é de dous tipos. Nalguns casos os sulcos apresentam umha secçom transversal em forma de V com os laterais mui angulosos e as paredes rectas e ásperas em que, a simples vista e ao tacto, se vem as marcas dos golpes feitos com um instrumento afiado e pontiagudo. O outro tipo de técnica apresenta sulcos de secçom transversal em U mui aberto, com os laterais enormemente desgastados e suaves ao tacto.
A quantidade e complexidade dos temas representados, sem perderem os traços que os particularizam, inserta-nos no contexto da Europa atlántica.
Constituem umha apreciável fonte de informaçom sobre as comunidades que os figérom, situadas desde o Calcolítico até a Idade de Ferro.



Petróglifos do Monte Pedroso:



Situam-se a 435m de altitude, na paróquia de Sta. Maria de Figueiras sobre umha rocha granítica de grano meio rodeada de tojeiras a 30 m do primeiro edifício da TVG antes de chegar ao cimo.
Estám constituídos por 16 covinhas; 6 de elas acompanhadas de círculos concêntricos com rádios de prolongaçom e umha acompanhada de umha espiral dextrógira.
A concavidade de secçom de U aberto apresenta umha erosom suficiente para termos que observá-los principalmente com luz rasante natural.



Petróglifos do Castrinho de Conjo:



Estám situados a 220m de altitude, na Volta do Castro, na paróquia de Sta. Maria de Conjo, sobre umha rocha de granito de grano meio. Trata-se de um petróglifo em que dominam de forma absoluta as representaçons de armas. Estám constituídos por 9 espadas, 4 lanças, 4 motivos triangulares, 2 punhais, e 1 figura humana, além de outros 3 motivos pouco definidos e traços soltos, que podem ser os restos de figuras apagadas pola erosom.
A técnica de confecçom dos petróglifos é definida pola secçom transversal de sulcos em forma de U. O seu grau de conservaçom é medíocre e desigual, sendo o sector NW o melhor conservado, e o SW o de máxima erosom; é por isto que para a completa observaçom nom é suficiente a luz rasante natural, sendo preciso de umha luz mui rasante artificial.
As gravuras disponhem-se sobre umha laje orientada para o poente, coincidindo com a linha da muralha (soterrada) do castro, de quem tomam nome.
Na parte inferior da laje pode-se ver um grande motivo de aparência triangular, que foi definido como um escutiforme, pola possível forma de escudo. Junto a ele, um grupo de quatro espadas ou punhais, um deles unido a um motivo escalariforme, que provavelmente seja a coroa de um motivo triangular como o anterior, mas em pior estado de conservaçom. Mais para cima vemos dous punhais enfrentados polo pomo, e um terceiro pior conservado. Entre estes dous grupos mais visíveis, aparece umha alabarda e um terceiro motivo triangular (escutiforme).
Na parte mais elevada da laje há aínda dous ou três pequenas lanças, um escalariforme e um novo motivo triangular diferente dos anteriores. O resto dos motivos, de menor tamanho, aparecem mui erosionados e indefinidos.
Alguns arqueólogos opinam que estas gravuras rupestres possuem um significado ideológico, como estandarte com que refrendar o estátus de certas elites sociais, e nom falta quem formule que estamos perante um lugar de ritos iniciáticos.



Mais informação sobre os petroglifos:


Lançamento do nº 4 da revista Húmus no Espaço Musas, no Porto ( 1 de Março às 17h30)


No próximo sábado, dia 1 de Março, no Espaço Musas (Rua do Bonjardim, 998, no Porto) vai ser lançado o nº 4 da revista Húmus, com a presença de alguns elementos da redacção da revista, seguido de um debate sobre alguns dos temas tratados nesta sua última edição.

No fim haverá um jantar vegetariano

Organização é do CALP • Círculo Anarquista Libertário do Porto

Para os interessados que não possam estar presentes, e mesmo assim estejam com vontade de consultar e ler a publicação, podem sempre descarregar as quatro edições da revista via internet:

Revista Húmus em pdf

nº 4 (Dezembro 2007)
nº 3 (Abril 2007)
nº 2 (Novembro 2006)
nº 1 (Julho 2006)

Petiscos & petições, fados & opiniões no bar «Maria vai com as outras»


performance musical interpretada por ZAIRA




Nascido em Maputo, Moçambique, Simonal é um etnomusicologista, especializado em instrumentos tradicionais moçambicanos. Para além deste género, colabora igualmente com vários músicos/produtores de outros estilos, tendo participado na criação de projectos como Tchkare Kanyembe, Maty, entre outros.
+ info: my space


maria vai com as outras
loja de livros, tabacos, chás, artesanato, mobiliário, vinhos, outras cores, outros cheiros, outros sabores


R. do Almada, 443, Porto
tel.220167379
segunda a sábado: 12h00-20h00/22h00-24h00
domingos e feriados: 15h00-20h00

http://maria-vai-com-as-outras.blogspot.com/

Galiza em trânsito (intervenção cultural galega no Porto, a 1 de Março)




A Gentalha do Pichel
são um grupo de compostelanas e compostelanos decididos a fazer activismo cultural na nossa cidade e comarca. A língua e cultura galegas, a diversom, a vontade de aprender, de difundir os nossos costumes, a nossa música, a nossa história... som os nossos eixos de trabalho.


Programação da Galiza em Trânsito...no Porto (dia 1 de Março)


Sábado 1 de Março
FNAC Sta. Catarina - apresentação do evento
17:00 h
Intervenção de Carlos Quiroga e Daniel Pires e showcase de Marful



Maus Hábitos - 1ª parte (gratuíta )
19:00
Lançamento livros de Raquel Miragaia e Marcos Lorenzo
Sala Nobre

19:40
Apresentação exposições de Luz Castro e Miguel Muñiz e do fanzine “1 folio” do Colectivo 1 folio
Sala Nobre


20:15
Cos pés na terra, dança de Fran Riveiro
Sala de espectáculos



Maus Hábitos - 2ª parte (bilhete: 5€)


22:00
Teatro d2 “Flores Migratórias”
Sala de espectáculos


23:30
Concerto de Marful
Sala de espectáculos


00:45
The Chemical Orange+dj
Sala de espectáculos



Que é a GALIZA EM TRÂNSITO
Galiza em trânsito é um projecto da Biblioteca Anna Politkovskaya, da Gentalha do Pichel. O projecto abrange uma série de actividades que serão desenvolvidas no Maus Hábitos do Porto, com o objectivo de conseguir financiamento para dotar a nossa biblioteca de fundos em galego-português.


PROJECTO
Baseia-se no conceito de intercâmbio cultural, tendo como espaços alvo a Galiza e Portugal pola sua identidade linguística. O colectivo que gerimos a biblioteca levaremos ao Maus Hábitos, no Porto, as seguintes actividades:
Exposições
- proposta do fotógrafo Miguel Muñiz sobre a ausência de luz.
- trabalho da artista Luz Castro em que ironiza sobre os esterótipos do masculino e a publicidade.


Lançamentos
- 1folio: fanzine do colectivo 1folio sob a máxima da simplicidade.
- Em trânsito: obra de relatos curtos da escritora Raquel Miragaia.
- Liquidación de existencias: obra de carácter aforístico de Marcos Lorenzo.


Espectáculos
- Dança: peça de dança contemporânea a cargo do Teatro D2.
- Teatro: representação da obra Flores migratorias por Teatro D2.
- Música: concerto do grupo Marful.
- Vj & dj: espectáculo de The chemical orange.


BIBLIOTECA
A biblioteca Anna Politkovskaya nasce dum encontro entre amigos e amigas com o mesmo desejo: ter acesso a livros de referência em matérias diversas aos quais poder chegar na nossa língua. Partindo também da intuição de que não é melhor a biblioteca que tem mais fundos mas aquela que tem os mais interessantes, proponhemo-nos um objectivo humilde na quantidade e ambicioso na qualidade. Para conseguir esses fundos, além de ter um grupo de assessoramento que nos ajude a escolher os livros fundamentais, precisamos financiamento. Dinheiro, enfim. A primeira grande acção nesta direcção é esta festa no Porto de nome Galiza em trânsito.

O espaço da Associação cultural A gentalha do Pichel, e o seu projecto, é o lugar apropriado para tentar esta iniciativa. Queremos criar um espaço de reflexão, intercâmbio e entretenimento. Procuraremos não oferecer apenas fundos, mas também actividades variadas e dinámicas. No caminho podem mudar várias das propostas iniciais, entretanto, convidamos-te a estar atenta a este projecto e participar.

Próximas mobilizações dos professores em Portalegre e Aveiro ( dia 28, às 21h.), Braga (dia 29, às 21h30), Setúbal (dia 1),Leiria (dia 3),Faro(dia 4)

Portalegre, 28 de Fevereiro
Concentração de professores, vestidos de preto
21h, Portalegre, junto ao Governo Civil
Promovido por SPZS/FENPROF


Aveiro, 28 de Fevereiro

Em Aveiro a concentração de professores é às 21h00,
junto ao Centro Comercial Oita


Braga, 29 de Fevereiro
Concentração de professores
Braga, 21h30, Avenida Central




Setúbal,1 de Março
Concentração de professoresàs 15h, na Praça do Bocage


Lisboa, 1 de Março

Concentração de professores às 16h00,
junto ao Instituto Português da Juventude (Rua da Polícia)




Leiria, 3 de Março

ENCONTRO” DE PROFESSORES às 17H00 na Praça Rodrigues Lobo



Faro, 4 de Março

Cordão humano de professores em Faro,às 18h ( a
concentração é em frente ao Fórum Algarve)




Portimão, 6 de Março

Concentração de professores em Portimão, às 17h30,
em frente à Câmara Municipal



Lisboa, 8 de Março
Marcha da Indignação - Manifestação nacional de Professores contra a política educativa do governo
Lisboa, concentração às 14h30 no M.Pombal.







Três mil professores manifestaram-se em Coimbra

"Professores de luto e em luta pela Educação" foi o mote que mobilizou cerca de duas mil pessoas para uma concentração de protesto contra a Ministra da Educação e a política deste governo para as escolas. Os professores concentraram-se na Praça da República e marcharam até à Direcção Regional de Educação do Centro, empunhando velas e tochas. Foi a maior manifestação do sector alguma vez realizada em Coimbra, que teve também a participação da Federação Nacional de Educação.
"Basta! Assim não se pode ser professor" era o que se lia na faixa que abria o desfile dos professores em Coimbra. Os docentes mobilizaram-se em defesa da escola pública, que consideram ameaçada pelo governo socialista. Em declarações à imprensa, Mário Nogueira, secretário-geral da Federação Nacional de Professores (FENPROF) assumiu essa defesa da escola pública portuguesa, porque "só se tiver qualidade é que esta escola pública pode dar ao nosso País, às nossas crianças e jovens, condições para o acesso à educação, ao ensino à formação e à qualificação".

Numa intervenção realizada antes da marcha, o sindicalista defendeu que "Temos uma equipa do Ministério da Educação que está fazer mal às escolas aos professores, à educação e tem os professores como inimigos. Portanto, é uma equipa que tendo estas posições deixa de ser parte da solução dos problemas para ser mais um problema". Mário Nogueira considerou esta mobilização de professores "uma grande lição de empenhamento na defesa" dos seus direitos e exigiu ao governo que deixe de "insultar e ofender os professores", profissionais que têm "de ser valorizados e dignificados".

Os participantes mostraram-se generalizadamente contra o processo de avaliação de professores que o Ministério quer implementar e para muitos deles foi a primeira vez que participaram numa manifestação

Começa hoje em Lisboa a 7ª Conferência Europeia da História das Ciências Sociais (European Social Science History Conference, ESSHC)

Organizada pelo Instituto Internacional de História Social de Amesterdão, pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa e pelo Centro de História da Universidade de Lisboa começa hoje em Lisboa a 7ª Conferência Europeia da História das Ciências Sociais (European Social Science History Conference, ESSHC) que decorre nas instalações da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa entre os dias 27 de Fevereiro a 1 de Março de 2008.

O 7º ESSHC é um Congresso interdisciplinar bianual que reúne os cientistas sociais que trabalham em temas históricos e os historiadores que usam teorias, métodos e técnicas das ciências sociais na sua pesquisa. Com participantes vindos de toda a Europa, Ásia, América Latina e África, é um verdadeiro encontro internacional. As suas cerca de 400 sessões com 1200 comunicações asseguram um programa interessante e diversificado. Barbara Weinstein, professora de História na Universidade de Nova Iorque e Presidente da Associação Histórica Americana é a oradora convidada da sessão solene a realizar na Aula Magna, dia 28 de Fevereiro às 17h00, com uma conferência intitulada “Orientalism in one Country? Race, Religion, and Nation in Twentieth Century Brazil”.

Esta iniciativa pretende reunir especialistas interessados na explicação dos fenómenos históricos recorrendo aos métodos das Ciências Sociais.

O anarquismo é um dos temas em debate nesta Conferência da História das Ciências Sociais
http://raforum.info/article.php3?id_article=4000&lang=en



ESSHC Conference Secretariat
c/o International Institute of Social History
Cruquiusweg 31
1019 AT Amsterdam
Netherlands

http://www.iisg.nl/index.php


Contacto da Comissão organizadora local: anarodrigues@fl.ul.pt



Principais Tópicos:
África; Antiguidade; Ásia; Justiça Criminal; Cultura; Economia; Educação e Infância; Elites; Etnicismos e Migrações; Família e Demografia; Geografia; Saúde; História e Computação; Trabalho, América Latina; Materiais e Cultura de Consumo; Idade Média; História Oral; Política; Cidadania e Nações; Religião; Rural; Sexualidade; Desigualdade Social; Tecnologia; Teoria; Urbano; Mulher e Género; História Mundial.

O Peixinho da Horta organiza hoje um jantar com legumes frescos do Bolhão!


O Peixinho da Horta vai fazer uma grande jantarada com os legumes fresquinhos que ainda podemos encontrar no Mercado do Bolhão!

Quarta-feira, dia 27 a partir das 20:00 aparece no JUP (Rua Miguel Bombarda, 187) que mais uma vez nos cedeu os seus aposentos.


Parte do lucro reverterá para despesas judiciais com o processo de defesa do Mercado.

Agradecemos inscrições!
(
imnezia@gmail.com , 916472466, 937267541)

http://www.peixinhodahortavgt.blogspot.com/

O Peixinho da Horta é um tasco vegan/vegetariano que aposta no consumo consciente, na comida góstózza e no consumo de binho com alguma moderação(se possivel). Quanto ao consumo consciente, o peixinho, opta pelas alternativas que contribuam para o bem estar humano, animal e ambiental. Para isso usa produtos de comércio justo, produtos de agricultura biológica (que por questões económicas aínda não são em maioria..), produtos artesanais, reutilização e reciclagem de materiais, tentando fugir a 7 pés das multinacionais e de grande parte dos produtores que não têm estas preocupações. Neste momento somos uma tasca ambulante, vamos cozinhando pelas tascas que nos acolhem! Juntem-se à caravana da Peixaria! Peixinho da Horta de porta em porta!

26.2.08

O «no sense» da contra-reforma da ministra da educação provoca a indignação dos professores

A actual ministra da educação, Maria de Lurdes Rodrigues, é socióloga por formação, tendo-se especializado na área da Sociologia das Organizações. Também é do conhecimento geral que Maria de Lurdes Rodrigues frequentou ao longo dos anos os meios e os ( poucos) espaços anarquistas da cidade de Lisboa, e inclusivamente, o seu nome pode ser encontrado no corpo redactorial da revista anarquista «A Ideia», publicada ao longo de décadas após o 25 de Abril, muito embora não se lhe conheça qualquer produtividade teórica digna de realce, a que não é certamente estranho os critérios anarquistas de João Freire, responsável daquela revista e um reputado investigador da história do anarquismo em Portugal, e também figura de proa na área dos estudos da Sociologia do Trabalho e das Organizações da Universidade Nova de Lisboa.

Estes dados são preciosos e úteis para aquilatarmos do alcance das decisões governamentais e das leis da contra-reforma educativa que estão a ser promovidas pela actual ministra da educação, algumas delas em vias de execução, e que têm merecido uma rejeição generalizada por parte dos professores e educadores.

A contra-reforma em curso plasma-se num conjunto fragmentário de medidas e de diplomas legais que enforma, apesar disso, de um mesmo princípio orientador e institucional e que se concretiza numa transmutação implícita dos tradicionais estabelecimentos de ensino em organizações tutelares das crianças e jovens, não obstante manterem o pomposo nome de escolas.

Na verdade, os objectivos gerais da política educativa nos últimos anos foram sofrendo uma profunda evolução por força do fenómeno da massificação das escolas ( nivelamento por baixo), travestida ( e deliberadamente confundida) com a democratização do ensino ( ou seja, o acesso da população em geral ao conhecimento mais elaborado existente á data, bem como aos mais valiosos bens culturais). Esta conversão perversa, e raramente assumida pelos responsáveis políticos, tem gerado não poucos equívocos e as mais variadas ilusões, para não dizer mistificações, junto de todos os interessados na educação que, sem os esclarecimentos e a clarividência analítica, ficam irremediavelmente desarmados face a uma realidade que escapa à sua inteligibilidade.

Ora esta transformação nos objectivos e nas funções das organizações escolares requer, para o bem ou para o mal, uma mudança a nível organizacional, capaz de oferecer as respostas necessárias aos desafios da massificação escolar. Mas o que se assiste hoje é, paradoxalmente, por via das recentes medidas legislativas sobre a gestão das escolas e da avaliação dos professores, a um regresso aos modelos organizacionais que fizeram escola nos idos tempos da «escola meritocrática», e que se mostram completamente desapropriados face às novas realidades contemporâneas da massificação nos actuais estabelecimentos tutelares em que se converteram as escolas oficiais.

Com efeito, nem a repescada figura central do Director-Reitor, nem a estrutura centralizada e linearmente hierárquica do estabelecimento, nem muito menos as propostas de hetero-avaliação por objectivos dos professores que agora são impostas, têm algo a ver com a nova fisionomia social das organizações «escolares» nas sociedades contemporâneas.

A massificação tutelar, o multiculturalismo, a socialização secundária, a inclusão social são realidades que exigem todo um outro modelo organizativo assente em equipas polivalentes e grupos de trabalho e nunca por nunca um regresso e uma repescagem dos esquemas organizativos de má memória e que são próprios de um modelo escolar ultrapassado que pretendia seleccionar os melhores e formas as elites sociais.

Ao optar por esquemas organizacionais verticais, e por avaliações de professores desfasadas das realidades presentes, por razões que relevam de pura ideologia passadista, a actual ministra da educação, Maria de Lurdes Rodrigues, não só mostra a sua inépcia para perceber a complexidade das transformações sociais, nomeadamente dentro daquilo que, por força dos hábitos, se designa por «escola», como dá mostras de um extraordinário «no sense» só comparável com a radical contradição de ser uma zelosa ministra de um governo, e ter protagonizado uma inconfessada história pessoal de anarco-academismo.

25.2.08

Próximas mobilizações dos professores em Coimbra ( dia 26, às 21h.), em Viseu e Castelo Branco (dia 27)

Coimbra:
Cordão Humano dos professores na Praça da República
26 de Fevereiro, às 21h.
Um cordão "em defesa da dignidade de ser professor".


Depois da concentração na Praça da República os docentes seguirão "até à DREC (delegação do ME em Coimbra) numa caminhada que simbolizará o protesto da unidade dos professores para mudar a actual política de educação.



Viseu:
Concentração de professores no Audit.º Mirita Casimiro
27 de Fevereiro, às 17 horas



Castelo Branco:
Vigília de professores em frente ao Governo Civil
27 de Fevereiro, às 21h.




“O protesto da unidade dos professores para mudar a Educação”,

PORQUE ASSIM NÃO SE PODE SER PROFESSOR.

A ESCOLA PÚBLICA NÃO AGUENTA MAIS A ACTUAL POLÍTICA

Protesta

INDIGNA-TE

http://sinistraministra.blogspot.com/


http://movimentoprofessoresrevoltados.blogspot.com/


http://emdefesadaescolapublica.blogspot.com/

Convocatória para a Marcha da Indignação dos Professores (dia 8 de Março em Lisboa)

O Ministério da Educação e o Governo acabam de demonstrar, pela segunda vez em pouco tempo, que a atitude de total inflexibilidade até hoje revelada começa a apresentar fragilidades.


Tal deve-se, essencialmente, à tremenda luta que os professores e educadores têm vindo a desenvolver e ao facto de não estarem isolados.

1º momento recente: a alteração de prazos para a avaliação do desempenho ser implementada nas escolas.

2º momento recente: hoje com algumas alterações ao seu projecto sobre a futura gestão das escolas.


MAS NÃO NOS ILUDAMOS: ESTAMOS PERANTE RECUOS TÁCTICOS, MANTENDO-SE A INTENÇÃO DE FAZER PASSAR O ESSENCIAL.

No 1º caso, mantém-se o regime de avaliação e pretende-se que, independentemente dos prazos, se aplique este ano e nos moldes previstos.

No 2º caso, mantém-se o essencial do projecto da gestão, senão vejamos as questões que ficam por alterar:

· imposição de um órgão unipessoal de gestão;

· grande concentração de poderes no director;

· percentagem reduzida de docentes no Conselho Geral;

· desvalorização do Conselho Pedagógico, subordinando o primado do pedagógico ao administrativo;

· fim de princípios fundamentais como os da colegialidade e elegibilidade.


Apesar disto, não desvalorizamos os pequenos recuos que começam a vislumbrar-se e, quando assim é, cresce a certeza de que agora, mais do que nunca, há que lutar e aproveitar estas fragilidades do ME.


É nesse contexto que a FENPROF afirma que:


ESTE É O MOMENTO PARA APROFUNDAR A LUTA DOS PROFESSORES E DAR-LHE EXPRESSÃO DE RUA, PELO QUE, A FENPROF PROMOVE A

"MARCHA DA INDIGNAÇÃO DOS PROFESSORES"




A FENPROF convoca todos os professores e educadores portugueses para uma Grande Manifestação Nacional a realizar no sábado, dia 8 de Março, em Lisboa.

Esta Manifestação designar-se-á MARCHA DA INDIGNAÇÃO DOS PROFESSORES e decorrerá sob a consigna:

ASSIM NÃO SE PODE SER PROFESSOR!

A ESCOLA PÚBLICA NÃO AGUENTA MAIS ESTA POLÍTICA!




ASSIM NÃO SE PODE SER PROFESSOR

– permanentemente desrespeitado e desconsiderado pelos responsáveis do ME, entre outros governantes!

– sujeito a horários de trabalho pedagogicamente desadequados e que retiram qualidade ao desempenho dos docentes.

– com um ECD que desvaloriza os profissionais e a função docente e que urge ser renegociado.

– com uma avaliação dos professores que é burocrática, injusta e ofensiva dos profissionais e que deve ser urgentemente alterada.

– com o tratamento dado a docentes que deram o melhor de si à Educação e agora serão remetidos para supranumerários, como se de trapos velhos se tratassem.

– com a tremenda instabilidade em que vivem milhares de professores contratados, muitos outros milhares no desemprego e a quem, o ME, pretende retirar a qualidade de "docente" com o designado "exame de ingresso" a que os sujeitará.

Também no Ensino Superior, o problema da precariedade e do desemprego atinge proporções inéditas e extremamente preocupantes.





A ESCOLA PÚBLICA NÃO AGUENTA MAIS ESTA POLÍTICA:

– que degrada as suas condições de trabalho e o seu funcionamento em resultado de uma cada vez maior desresponsabilização do Estado e de um crescente desinvestimento público.

– que aponta para a desvalorização do primado do pedagógico face ao administrativo, por via de um regime de direcção e gestão que reduz ao mínimo ou liquida espaços e princípios de participação democrática.

– que retira capacidade de resposta aos alunos com necessidades educativas especiais, ferindo de morte princípios essenciais da escola inclusiva.

– que prevê privatizar o parque escolar do Secundário e entregar aos municípios todas as responsabilidades em relação à Educação Pré-Escolar e Ensino Básico.

– que já encerrou mais de 2.000 escolas e prevê encerrar, ainda, outras tantas.

– que transforma o que deveria ser uma escola a tempo inteiro, num conjunto de ofertas [prolongamento de horário, AEC's] sem qualidade nem regulação.

– que se prepara, para, em nome da poupança degradar a qualidade do ensino no 2º Ciclo do Ensino Básico.

– que empurra as Instituições de Ensino Superior Público para a privatização.



E TAMBÉM NÃO SE PODE SER PROFESSOR

COM TANTA INCOMPETÊNCIA DA EQUIPA MINISTERIAL



No que meteu as mãos, o ME criou confusão e embrulhada, sendo responsável por centenas, eventualmente milhares de processos em Tribunal.

Ø Foi o concurso de professores: apesar de, este ano, abranger poucos docentes foi uma confusão [portarias em férias, docentes do grupo 210, a colocação na Educação Especial de docentes sem formação,…].

Ø Foi o acesso a titular: com todas as confusões, irregularidades e ilegalidades cometidas.

Ø É a avaliação dos professores: mergulhada num mar de confusões e com orientações do ME que contrariam decisões do Tribunal.



É CASO PARA DIZER QUE ESTA EQUIPA MINISTERIAL, NO QUE DEITA MÃO, ESTRAGA!

Uma equipa e um Governo que, além disso, preferem o insulto à negociação, preferem a mentira à assunção dos problemas, preferem a demagogia à verdade!

Esta Marcha da Indignação dos Professores surge como uma iniciativa da FENPROF. Contudo, a sua promoção não se encontra fechada. Por convocarmos todos os professores e educadores para 8 de Março, convidamos todas as organizações que os representam para se juntarem e serem promotores: organizações sindicais, associações, movimentos, …Todos!



A partir de hoje e até dia 8 de Março, a prioridade da FENPROF será mobilizar para a Marcha da Indignação dos Professores.

Entretanto, vai também ser posto a circular, em Março, um abaixo-assinado de exigência de horários de trabalho pedagogicamente adequados. Simultaneamente, na net, vai circular uma carta para, individualmente, os docentes contratados e desempregados protestarem contra o designado "exame de ingresso".



E, depois?
O que os professores farão no 3º período, sozinhos ou em convergência com outros sectores da Administração Pública ou mesmo do privado essas serão as decisões a tomar pelo Conselho Nacional da FENPROF que reúne em 10 e 11 de Março.
Ou o ME muda de atitude ou o 3º período, nas escolas, será tudo menos tranquilo.
Ou o Governo muda de política e de medidas ou os professores tornar-lhe-ão muito difícil a vida no período que resta da Legislatura, assumindo a FENPROF, nessa luta, as responsabilidades que se exigem à organização sindical que é mais representativa!

Conversa sobre Casa Viejas em Aljustrel ( no próximo Sábado)



No próximo Sábado voltam a Aljustrel para uma conversa, alguns companheiros do Centro Social Okupado e Autogestionado Casas Viejas, de Sevilha.


Uma conversa acerca desta experiência, enquanto durou, e o seu mediático despejo. Uma troca de ideias e o que vier mais a dar... é a partir das 17 .00 no Club para aqueles que não aparecem só para os concertos.


Depois, para os que ficam (pela janta vegetariana) e para os que sempre aparecem há concerto punk rock de volta com os ABANDALHADOS de Odemira, e pela primeira vez com os ENFRASCADOS.

Sobre Casas Viejas (desalojada em Dezembro último) ver
http://www.alasbarricadas.org/forums/viewtopic.php?t=24456


Debate sobre os novos desafios lançados pela globalização ao sindicalismo

O Le Monde diplomatique - edição portuguesa promove e organiza um debate em torno do dossiê «Sindicalismo e globalização: novos desafios» publicado no número de Fevereiro do jornal, actualmente nas bancas.


O debate conta com a participações de:

André Freire

Elísio Estanque

José Nuno Matos

António Avelãs


O debate realiza-se na quarta-feira 27 de Fevereiro, a partir das 21h30, no espaço da livraria Ler Devagar (Fábrica de Braço de Prata – Rua da Fábrica de Material de Guerra, Lisboa: frente aos CTT do Poço do Bispo).


Mais info:

Debate sobre a precariedade na Escola Superior de Comunicação Social (28 de Fev. às 16h30)


Vai ter lugar na próxima 5a feira, dia 28 de Fevereiro às 16h30m, um primeiro debate sobre precariedade no trabalho na Escola Superior de Comunicação Social.


@s Precári@s INflexíveis promovem, ou participam na promoção, de um ciclo de debates sobre precariedade.
Já estão na calha debates nas seguintes escolas:
• Faculdade de Medicina de Lisboa
• Faculdade de Letras
• Faculdade de Arquitectura
• ...outros se seguirão.

O primeiro, é já na ESCS e os oradores são:
- Jorge Veríssimo, Coordenador do Gabinete de Estágios da Escola Superior de Comunicação Social
- Jorge Wemans (a confirmar), Director da RTP2
- Diana Andringa, Jornalista
- Michelle Chan, da plataforma de Intermitentes do Espectáculo e Audiovisual
- Pedro Rodrigues, Jornalista e Precário INflexível

Hoje há encontro dos intermitentes (profissionais das artes do espectáculo e do audiovisual) no São Luiz ( às 18h.)

O governo prometeu avançar com um diploma específico para a segurança social, mas, com as limitações desta lei, dificilmente se poderá aplicar. Só será possível legislar positivamente se virmos a participar na feitura deste diploma, e se for entendida a realidade intermitente do nosso trabalho.

VEM AO PRÓXIMO ENCONTRO NO SÃO LUÍZ
2ªFEIRA, DIA 25/02, às 18h

Neste encontro vamos apresentar a nova lei, procurando esclarecer aqueles que não estão a par da situação, debater sobre a segurança social e sobre as injustiças dos recibos verdes, para programar acções a desenvolver e a apresentar brevemente.

A PRESENÇA DE TODOS É FUNDAMENTAL / PASSA A PALAVRA!

É importante recuperarmos visisbilidade, apenas com perseverança conseguiremos que nos escutem e que os nossos direitos voltem a fazer parte da agenda política.

Em defesa dos Intermitentes, para uma cultura permanente!
intermitentes@gmail.com


Informação recolhida em:

24.2.08

Hoje é o primeiro dia do resto das nossas vidas

«É terça feira» (de Sérgio Godinho), em memória da Teresa, que merecia estar entre nós, e que todas as manhãs cantava esta letra para começar mais um dia de alegria e de luta:


É terça feira
e a feira da ladra
abre hoje
às cinco da madrugada

E a rapariga
desce a escada quatro a quatro
vai vender mágoas
ao desbarato

vai vender juras falsas
amargura ilusões
trapos e cacos e contradições

É terça-feira
e das cinzas talvez
amanha que é quarta-feira
haja fogo outra vez

o coração é incapaz
de dizer 'tanto faz'
parte para a guerra
com os olhos na paz

É terça-feira
e a feira da ladra
quase transborda
de abarrotada

E a rapariga
vende tudo o que trazia
troca a tristeza
pela alegria

E todos querem
regateiam
amarguras
ilusões
trapos e cacos e contradições

É terça-feira
e a feira da ladra
fica enfim quieta
e abandonada

e a rapariga
deixou no chão um lamento
que se ergue e gira
e roda com o vento
e rodopia
e navega
e joga à cabra-cega
é de nós todos
e a ninguém se entrega


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O Primeiro dia (por Sérgio Godinho)




A princípio é simples anda-se sozinho
passa-se nas ruas bem devagarinho
está-se bem no silêncio e no borborinho
bebe-se as certezas num copo de vinho
e vem-nos à memória uma frase batida
hoje é o primeiro dia do resto da tua vida
hoje é o primeiro dia do resto da tua vida

Pouco a pouco o passo faz-se vagabundo
dá-se a volta ao medo e dá-se a volta ao mundo
diz-se do passado que está moribundo
bebe-se o alento num copo sem fundo
e vem-nos à memória uma frase batida
hoje é o primeiro dia do resto da tua vida
hoje é o primeiro dia do resto da tua vida

E é então que amigos nos oferecem leito
entra-se cansado e sai-se refeito
luta-se por tudo o que se leva a peito
bebe-se e come-se se alguém nos diz bom proveito
e vem-nos à memória uma frase batida
hoje é o primeiro dia do resto da tua vida
hoje é o primeiro dia do resto da tua vida

Depois vem cansaços e o corpo frequeja
molha-se para dentro e já pouco sobeja
pede-se o descanso por curto que seja
apagam-se duvidas num mar de cerveja
e vem-nos à memória uma frase batida
hoje é o primeiro dia do resto da tua vida
hoje é o primeiro dia do resto da tua vida

E enfim duma escolha faz-se um desafio
enfrenta-se a vida de fio a pavio
navega-se sem mar sem vela ou navio
bebe-se a coragem até dum copo vazio
e vem-nos à memória uma frase batida
hoje é o primeiro dia do resto da tua vida
hoje é o primeiro dia do resto da tua vida

Entretanto o tempo fez cinza da brasa
outra maré cheia virá da maré vaza
nasce um novo dia e no braço outra asa
brinda-se aos amores com o vinho da casa
e vem-nos à memória uma frase batida
hoje é o primeiro dia do resto da tua vida
hoje é o primeiro dia do resto da tua vida

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Avec le temps ( por Léo Ferre)





Avec le temps...
Avec le temps, va, tout s'en va
On oublie le visage et l'on oublie la voix
Le coeur, quand ça bat plus, c'est pas la peine d'aller
Chercher plus loin, faut laisser faire et c'est très bien

Avec le temps...
Avec le temps, va, tout s'en va
L'autre qu'on adorait, qu'on cherchait sous la pluie
L'autre qu'on devinait au détour d'un regard
Entre les mots, entre les lignes et sous le fard
D'un serment maquillé qui s'en va faire sa nuit
Avec le temps tout s'évanouit

Avec le temps...
Avec le temps, va, tout s'en va
Même les plus chouettes souvenirs, ça, t'as une de ces gueules
A la gallerie j'farfouille dans les rayons d'la mort
Le samedi soir quand la tendresse s'en va toute seule

Avec le temps...
Avec le temps, va, tout s'en va
L'autre à qui l'on croyait pour un rhume, pour un rien
L'autre à qui l'on donnait du vent et des bijoux
Pour qui l'on eût vendu son âme pour quelques sous
Devant quoi l'on s'traînait comme traînent les chiens
Avec le temps, va, tout va bien

Avec le temps...
Avec le temps, va, tout s'en va
On oublie les passions et l'on oublie les voix
Qui vous disaient tout bas les mots des pauvres gens
Ne rentre pas trop tard, surtout ne prends pas froid

Avec le temps...
Avec le temps, va, tout s'en va
Et l'on se sent blanchi comme un cheval fourbu
Et l'on se sent glacé dans un lit de hasard
Et l'on se sent tout seul peut-être mais peinard
Et l'on se sent floué par les années perdues, alors vraiment
Avec le temps on n'aime plus

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La solitude (por Léo Ferré)




La solitude

Je suis d'un autre pays que le votre, d'un autre quartier, d'une autre solitude.
Je m'invente aujourd'hui des chemins de traverse.
Je ne suis plus de chez vous, j'attends des mutants.
Biologiquement je m'arrange avec l'idée que je me fais de la biologie: je pisse, j'éjacule, je pleure.
Il est de toute première instance que nous faconnions nos idées comme s'il s'agissait d'objets manufacturés.
Je suis pret à vous procurer les moules.
Mais, la solitude.
Les moules sont d'une texture nouvelle, je vous avertis.
Ils ont été coulés demain matin.
Si vous n'avez pas dès ce jour, le sentiment relatif de votre durée,
il est inutile de regarder devant vous car devant c'est derrière, la nuit c'est le jour.
Et la solitude.
Il est de toute première instance que les laveries automatiques, au coin des rues,
soient aussi imperturbables que les feux d'arret ou de voie libre.
Les flics du détersif vous indiqueront la case où il vous sera loisible de laver ce que vous croyez etre votre conscience et qui n'est qu'une dépendance de l'ordinateur neurophile qui vous sert de cerveau.
Et pourtant la solitude.
Le désespoir est une forme supérieure de la critique.
Pour le moment, nous l'appellerons "bonheur",
les mots que vous employez n'étant plus "les mots" mais une sorte de conduit à travers lequels, les analphabètes se font bonne conscience.
Mais la solitude.
Le Code civil nous en parlerons plus tard.
Pour le moment, je voudrais codifier l'incodifiable.
Je voudrais mesurer vos danaides démocraties.
Je voudrais m'insérer dans le vide absolu et devenir le non-dit,
le non-avenu, le non-vierge par manque de lucidité.
La lucidité se tient dans mon froc...

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You’ve got a friend ( por James Taylor)





When youre down and troubled
And you need a helping hand
And nothing, whoa nothing is going right.
Close your eyes and think of me
And soon I will be there
To brighten up even your darkest nights.

You just call out my name,
And you know whereever I am
Ill come running, oh yeah baby
To see you again.
Winter, spring, summer, or fall,
All you have to do is call
And Ill be there, yeah, yeah, yeah.
Youve got a friend.

If the sky above you
Should turn dark and full of clouds
And that old north wind should begin to blow
Keep your head together and call my name out loud
And soon I will be knocking upon your door.
You just call out my name and you know where ever I am
Ill come running to see you again.
Winter, spring, summer or fall
All you got to do is call
And Ill be there, yeah, yeah, yeah.

Hey, aint it good to know that youve got a friend?
People can be so cold.
Theyll hurt you and desert you.
Well theyll take your soul if you let them.
Oh yeah, but dont you let them.

You just call out my name and you know wherever I am
Ill come running to see you again.
Oh babe, dont you know that,
Winter spring summer or fall,
Hey now, all youve got to do is call.
Lord, Ill be there, yes I will.
Youve got a friend.
Youve got a friend.
Aint it good to know youve got a friend.
Aint it good to know youve got a friend.
Youve got a friend.

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Suzanne ( por Leonard Cohen e Judy Collins)





Suzanne takes you down to
her place near the river
You can hear the boats go by
You can spend the night beside her
And you know that she's half crazy
But that's why you want to be there
And she feeds you tea and oranges
That come all the way from China
And just when you mean to tell her
That you have no love to give her
Then she gets you on her wavelength
And she lets the river answer
That you've always been her lover
And you want to travel with her
And you want to travel blind
And you know that she will trust you
For you've touched her perfect body
with your mind.

And Jesus was a sailor
When he walked upon the water
And he spent a long time watching
From his lonely wooden tower
And when he knew for certain
Only drowning men could see him
He said "All men will be sailors then
Until the sea shall free them"
But he himself was broken
Long before the sky would open
Forsaken, almost human
He sank beneath your wisdom like a stone
And you want to travel with him
And you want to travel blind
And you think maybe you'll trust him
For he's touched your perfect body
with his mind.

Now Suzanne takes your hand
And she leads you to the river
She is wearing rags and feathers
From Salvation Army counters
And the sun pours down like honey
On our lady of the harbour
And she shows you where to look
Among the garbage and the flowers
There are heroes in the seaweed
There are children in the morning
They are leaning out for love
And they will lean that way forever
While Suzanne holds the mirror
And you want to travel with her
And you want to travel blind
And you know that you can trust her
For she's touched your perfect body
with her mind.

23.2.08

Mais de dois mil Professores e Educadores mostram a sua indignação relativamente à política (des)educativa da Milú & Pinto de Sousa (vulgo, Sócrates)

Com lenços brancos, e ao som balanceado de «está na hora, está na hora, de te ires embora» centenas de professores ( mais de um milhar) estiveram reunidos na Avenida dos Aliados, em frente ao edifício da Câmara do Porto, a mostrar o seu descontentamento e indignação face à política (des)educativa de Maria de Lurdes Rodriges, a Milú para os mais próximos, e do governo xuxialista do sr. Pinto de Sousa, vulgarmente conhecido por Sócrates, e outras vezes, por «engenheiro».

A convocação foi feita por SMS e a reunião foi informal e extremamente participada.

No final alguns agentes da PSP tiveram a infeliz ideia de pedir a identificação aos professores que foram entrevistados pelos diversos canais de televisão, o que motivou uma rápida onda de solidariedade entre os presentes, que responderam ao mostrarem que quem estava a cometer alguma ilegalidade eram os próprios agentes policiais cuja atitude carece de cobertura legal.

Alguém lamentou também que a polícia não actuasse da mesma forma quando se realizam manifestações de apoio ao Governo, no dia das eleições à frente das sedes partidárias, ou durante os ajuntamentos ruidosos das praxes dos estudantes.


Segundo informações recolhidos vai haver mais manifestações como estas nos próximos tempos, pois está-se a criar um sentimento de desmotivação tão grande que os grupos de pessoas estão a organizar-se espontaneamente.


Em Leiria, entretanto, reuniram-se mais de 900 professores contra os modelos de gestão das escolas e as propostas do Governo para a avaliação.

Nas Caldas da Rainha cerca de 400 professores do ensino básico e secundário, oriundos na sua maioria das regiões Norte e Centro, reuniram-se durante a manhã num protesto idêntico na escola secundário Raul Proença, nas Caldas da Rainha.



21.2.08

Para recordar José Afonso: vieram de noite...e cantaram! (sessão no dia 23 de Fev. às 22h. no Porto)


Note-se que na cidade do Porto realiza-se no mesmo dia outra sessão de homenagem a José Afonso sob o lema «Canto de Intervenção» no clube literário. Ver a notícia aqui

Indyzine ( publicação em papel do Indymedia-Portugal) está de novo em circulação


Está novamente disponível, depois de um longo período de espera, o indyzine, a publicação em papel do Centro de Media Independente.


O projecto já tinha sido iniciado em 2004 e é agora retomado. O objectivo: passar a ter disponível nas ruas os editoriais publicados, para que desta forma possamos ultrapassar a dependência da internet.


Como é normal nestas coisas, as actualizações são necessárias, pois pode passar algum tempo entre a sua publicação no site e a saída do indyzine. Sendo assim, o novo indyzine conta com os editoriais já publicados sobre o Despejo do Grémio Lisbonense 2, o caso 4F em Barcelona 1, 2, a expulsão de 21 imigrantes marroquinos 2, o mercado do Bolhão no Porto e a construção de um novo empreendimento turístico na Comporta.


Esperamos assim que possa passar de mão em mão com a ambição de que a contrainformação se transforme numa arma de arremesso no nosso dia-a-dia. Descarrega, fotocopia, distribui.


Descarrega aqui as duas páginas em A3 INDYZINE1 INDYZINE2


http://pt.indymedia.org/

Jantar e oficina aberta pel@s KAMIQUASES no Centro de Cultura Libertária ( em Almada)


A companhia de teatro KAMIQUASES vai fazer um jantar benefit no próximo sábado, dia 23 de Fevereiro, no Centro de Cultura Libertária.


A nossa proposta é que participem numa oficina aberta que iremos realizar naquele ateneu (ou no exterior - consoante o número de participantes) pelas 16h, seguida de jantar vegetariano (às 20h, preço livre).

Apareçam!

http://kamiquases.blogspot.com



Centro de Cultura Libertária: Rua Cândido dos Reis, 121, 1º Dto. - Cacilhas

(a 3 minutos dos barcos) - Almada


Intervenção artística/musical de rua no mercado do bolhão em solidariedade com o património e os comerciantes


ANIMAÇÃO NO BOLHÃO!
SÁBADO 23 DE FEVEREIRO 10H- 13H


INTERVENÇÃO ARTISTICA/ MUSICAL DE RUA –NO MERCADO DO BOLHÃO


ACÇÃO DE SOLIDARIEDADE PARA COM PATRIMONIO E COMERCIANTES

Vamos recriar um espaço com diferentes formas de arte, cativando mais gente ao Mercado, alertando à sociedade em geral, que o Bolhão está Vivo e não necessita de ser tornado num shopping, semelhante a tantos outros na cidade!

Venha ouvir OS SONS NO BOLHÃO!

Concertos voluntários de jovens artistas do "Círculo do Fogo" e "Os Galegos" entre outros.





No dia 16 de Fevereiro no Bolhão a Fanfarra Recreativa Improvisada Colher de Sopa veio dar força à liberdade, ao pequeno comércio tradicional, ao valor da diversidade, do património e da vontade do povo do Porto

Fanfarra Recreativa e Improvisada Colher de Sopa (F.R.I.C.S.)

Num momento em que o Mercado do Bolhão, símbolo não apenas da Cidade do Porto, mas de toda uma forma de vida oposta à crescente homogeneidade e esterilização da actualidade, se encontra ameaçado, a F.R.I.C.S. tem a honra de contribuir para mais uma acção de protesto (e pudesse o seu som ser tão eficaz como o das trombetas que fizeram cair as muralhas de Jericó!).

Depois dos ataques e restrições à colher de pau, ao azeite caseiro, aos licores do tio-avô, às rolhas de cortiça e a toda uma quantidade de elementos que tornam o mundo um lugar mais variado e surpreendente, assistimos a uma manobra que visa apagar do mapa um bastião do comércio tradicional, personalizado e não-massificado, para o substituir por um centro mercantil estéril e falsamente popular.

A F.R.I.C.S., ela própria uma filha da caótica biodiversidade decorrente da junção de ex-membros dos Clã, Gangrena, Amigos da Salsa, Genocide, e colaboradores de Plácido Domingo numa mesma banda, coloca-se firmemente do lado da diversidade não-catalogável, contra o impulso destrutivo que se esconde por detrás da "segurança", da "higiene" e da "modernização".

www.myspace.com/fanfarraimprovisada

Putos do Bolhão

Texto escrito por Juvenal Pinheiro
em Fevereiro de 2008

Sou um jovem de 23 anos, que fo criado dentro do Mercado do Bolhão. Dentro deste mercado habituei-me a ouvir os famosos pregões, a sentir a mistura de aromas no ar, qual cocktail de sensações, a estar rodeado de cor das frutas e das flores. Grande parte daquilo que sou hoje deve-se ao que vivi dentro deste mercado. E por isso me considero o que em bom portuense se diz um "puto do bolhão". Ao contrário do que se possa pensar, não sou o único da minha geração, muitos da minha idade, cresceram e se fizeram homens e mulheres aqui dentro. Os comerciantes que lá trabalham dizem por graça: "esta é a minha faculdade", mas a verdade é que dentro daquelas quatro paredes se ensinou a viver, muito mais do que em certas faculdades.

As pessoas que aqui trabalham já há muito tempo se habituaram por altura de eleições, ver um vai e vem, de políticos de caras sorridentes a passear pelo mercado prometendo mundos e fundos, qual "caça furtiva de votos".

Estava eu a começar a aprender a escrever, quando foi falado no projecto de reabilitação do mercado. Presidente atrás de Presidente, foi prometendo uma nova vida para o Bolhão, até que um dia subiu ao cargo o Sr. Rui Rio que nada teve para dizer aos comerciantes do que: "O Mercado do Bolhão não é prioridade"
Comentário esse que abalou mais um pouco os já muito frágil mas muito receptivo e alegre moral dos comerciantes. Por essa altura, já se implorava por obras no Mercado, devido ao estado do edifício.

Agora pergunto Sr. Presidente, não tinham já o seu tempo? Se a sua habitação estivesse a mostrar sinais de desgaste só iria mandar arranjar quando se ouve o "perigo eminente" (que tanto se fala) de ela lhe cair em cima?

Eu muitas vezes o oiço a dizer que é necessário revitalizar a baixa portuense. Mas é importante saber que grande parte do carácter que é atribuido à baixa portuense, se deve ao Mercado do Bolhão. Citando o site da Câmara Municipal do Porto, (http://www.cm-porto.pt/) : "É vulgar dizer-se que no Mercado do Bolhão, mora a verdadeira alma, o profundo carácter, a singular mundividência das gentes dos Porto".
"O Mercado do Bolhão é um excelente exemplar da arquitectura civil comercial, apresentando fortes caracteristicas do estilo neoclássico tardio, sobressaindo a sua monumentalidade pelos torreões nas suas esquinas que contrastam com as suas linhas horizontais, marcadas nas superficies das fachadas." Mas o verdadeiro néctar do mercado é a sua gente e isso é que é muito importante não esquecer.

Espero que no futuro que se avizinha para este mercado, todos estes pontos sejam levados em conta.

Obrigado

Juvenal Pinheiro

Retirado de:
http://manifestobolhao.blogspot.com/

Exposição-encontro com músicas sob o tema da Fronteira (23 de Fev., ao longo de todo o dia, no espaço 555, Porto)

FRONTEIRA

“limite, extremo que separa dois países; linha de demarcação entre duas frentes; limite, fim, baliza;”


O encontro e exposição que aqui se propõem pretendem mostrar diferentes projectos que desenvolvem trabalho fomentando, entre outros, uma reflexão sobre a noção de “fronteira”.

As fronteiras podem assumir características diversas, visíveis ou invisíveis, e a maneira como o homem as compreende e se relaciona com elas é complexa. Os projectos envolvidos nesta iniciativa, “Cidade de Abrigo” dos ASFP e grupo M.I.R.A., “Frontiers” do grupo artístico Gold Extra, “Uma terra sem gente para gente sem terra” exposição de Nuno Coelho e “Pisar a Linha” análise comentada de Adam Kershaw visam a reflexão sobre esta problemática. É a partir da exposição dos seus trabalhos e pontos de vista que esperamos sensibilizar e envolver mais pessoas em torno desta e de outras questões relativas, para um papel social mais consciente e activo do indivíduo.


www.almada555.com


CIDADE DE ABRIGO


EXPOSIÇÃO DAS PROPOSTAS RECEBIDAS NO CONCURSO DE IDEIAS INTERNACIONAL
SÁBADO 23 FEVEREIRO 2008 15:30


A.S.F.P. - Arquitectos sem Fronteiras Portugal

M.I.R.A. - Migration Interface for Reflexion and Activism


O contexto de pós modernidade traz ao espaço urbano uma profunda crise de identificação. Os antigos paradigmas de análise e compreensão de sociedade e cidade tradicionais não mais servem ao estudo e investigação dos actuais fenómenos urbanos. Estes aumentam em dispersão, variedade e multiplicidade. Longe da rendição à impossibilidade de manejar tal complexidade, este projecto pretende ser uma plataforma de confluência do pensamento sobre espaço físico e social, concretamente no que respeita aos fenómenos associados à migração e exclusão social. Na primeira tentativa de aproximação abriu-se o caminho à reflexão, à observação dos fenómenos sociais e urbanos, através do estímulo à intervenção aberta em contextos reais formulados em quatro casos de estudo. Do concurso internacional de ideias Cidade de Abrigo/Hosting City resulta agora uma exposição pública, uma mostra das propostas de cada participante de onde salta a complexidade na abordagem geral de que cada um toma para si como ponto de partida. Diversas formulações do conceito de problema, metodologias e a variedade do conceito de solução convertem para uma mostra também ela múltipla e diversa.


www.mi-ra.in/hostingcity

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PISAR A LINHA


ANÁLISE DE ADAM KERSHAW


SÁBADO 23 FEVEREIRO 2008 18:00


Hoje poucas guerras são travadas por questões territoriais, mas o conflito entre Israel e os territórios Palestinianos parece conter todas as causas tradicionais de conflito: religiosas, económicas, culturais e um sentido de justificação histórica. Este tipo de luta habitualmente não tem um "meio termo", sem espaço para um compromisso quando as duas partes lutam por aquilo que julgam ser como o seu absoluto e inegável direito. Os posters gráficos realizados por Nuno Coelho para a sua exposição "Uma Terra Sem Gente para Gente Sem Terra" pretendem criar um discurso visual com o espectador, simplificando a história complexa da região para uma forma mais acessível, quase infantil. Através do uso de técnicas simples, como colorir mapas, podemos localizar a fonte e o trajecto do conflito. Acompanhando os gráficos criados por Nuno Coelho, Adam Kershaw tentará analisar o conflito do ponto de vista das fronteiras, tendo como referência a sua própria experiência na Cisjordânia em 2006, e discutir o actual conflito e a decisão tomada por Israel de construir uma "barreira de separação definitiva" em vez de uma fronteira legítima.

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SIMONAL BIÉ & CONVIDADOS


SÁBADO 23 FEVEREIRO 2008 22:00


Nascido em Maputo, Moçambique, Simonal é um etnomusicologista, especializado em instrumentos tradicionais moçambicanos. Para além deste género, colabora igualmente com vários músicos/produtores de outros estilos, tendo participado na criação de projectos como Tchkare Kanyembe, Maty, entre outros.


www.myspace.com/simonalbie

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ATHLETIC COCKTAIL (DJ/VJ SET)


SÁBADO 23 FEVEREIRO 2008 24:00


Alejandra Pinggera vem da Suíça, mas tem raízes mexicanas e argentinas. Mulher de negócios e designer de palco, estudou na Business School de Zurique, Schule fuer Gestaltung Basel, na Suíça, e na Academy for Scenekunst, na Noruega. Alejandra trabalhou igualmente para o Teatro Nacional de Oslo, no Festival Ibsen, com uma instalação audiovisual intitulada «INBETWEEN», em 2006. Também trabalhou com o Hotel Pro Forma como artista de vídeo para a performance «Sand child» , na Dinamarca, e para o filme «fra Sor» presente no Festival de Cinema Norueguês, sendo ainda responsável por instalações de vídeo e pelas festas de abertura e encerramento. Em complemento, trabalhou em diversos projectos de arte independentes.
Desde o encontro na Academy for Scenekunst, Alejandra Pinggera e Filipe Canha iniciaram juntos um trabalho em termos conceptuais traduzido em várias performances de palco, instalações e projectos: a performance «no meat to chew», em 2006 - Noruega; a instalação de vídeo «Umen» com Bernardo Vercelli, em 2006 - Noruega; a performance «Mr. EggMan», em 2007.
Filipe Canha é um artista de performance com estudos em ballett clássico, dança moderna, dança contemporânea e interpretação teatral. Completou o seu curso universitário na Academy for Scenekunst, na Noruega, e realizou um intercâmbio na Concordia University, em Montreal, Quebec, Canadá, em coreografia, no qual resultou uma profunda investigação para os seus estudos conceptuais. Enquanto criador, desenvolveu e coreografou as seguintes performances: «asphyxia», em 2006; «The words, the truthful words are mute.», em 2006; «...anonymously, women.», em 2007, «none metalayer», em 2007, Canadá.
Sónia Carvalho é oriunda de Portugal. Esta artista direccionou o seu estudo universitário para a ESAD, nas Caldas da Rainha. Paralelamente, ingressou no programa ERASMUS no departamento de Belas Artes de Madrid, Espanha. Sónia Carvalho realiza exposições desde 2000 e, em complemento, trabalha com a galeria de arte contemporânea Galeria Plumba, no Porto. O seu trabalho provém de uma mistura entre performance, pintura, vídeo-arte e instalação, sendo ainda que nem a música é esquecida. Há três anos atrás, Sónia Carvalho esteve envolvida num projecto de DJ/VJ chamado GIRLS ON GOMMA, realizado por um colectivo de seis raparigas, no Porto, cujo som se aproximava dos beats anos 80 e electroclash.
O propósito destes três artistas é criar uma pista de dança interdisciplinar, na qual se fundem efeitos visuais e arte performativa com beats africanos, grime e sons de hip hop. Explorando diferentes desportos, as personagens dos Athletic Cocktail são infuenciadas pela cultura street wear, vivendo com vibrações cómicas e positivas... mas a diversão tem que ser organizada!


www.myspace.com/athleticcocktail

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ANTÓNIO SERGINHO DIZ EI! BOM DIA!


SÁBADO 23 FEVEREIRO 2008 02:00


O aguardado regresso ao 555 de António Serginho, a afamada marimba dos inigualáveis Tchakare Kanyembe. Desta feita atrás dos decks, cabe a este artista de vulto encerrar esta nobre noite. A não perder!


www.myspace.com/antonioserginho